29 janeiro, 2011

A gente que nos governa

Pode ser uma boa notícia. O Parlamento aprovou uma recomendação para que o governo desista da integração do Teatro Nacional de S. João na Opart, naquilo que era mais um gesto centralista a que chamam, dando-se ares de grandes gestores, de "gestão em rede".

A ministra da Cultura, do alto da sua sabedoria, tinha tomado a decisão da integração,
mas vem agora ingloriamente tentar salvar a sua posição, que acabou por não ser defendida no Parlamento nem pelos deputados do próprio PS!

Este é mais um exemplo, no meio de tantos outros, da canalhada que nos governa e que ajudou a meter-nos no buraco ( não só financeiro) em que dramaticamente mergulhamos. Não uso a palavra "canalha" no sentido injurioso, mas na acepção de gente acriançada,ignorantes da vida real, estouvados que tomam decisões irrefletidas sem pensar nas consequências, impulsivos e totalmente carentes de uma coisa muito importante na vida, que se chama BOM SENSO.

E é esta gente que decide do nosso destino colectivo!

28 janeiro, 2011

482 assinaturas, é bom, ou nem por isso?

Petição Contra a discriminação ao Futebol Clube do Porto e pela demissão dos Directores de Informação da RTP


Nós subscrevemos a Petição Contra a discriminação ao Futebol Clube do Porto e pela demissão dos Directores de Informação da RTP, Para Assembleia da República

482 pessoas já subscreveram. [em 9 dias e 6 horas, + ou -, não é entusiasmante. O que é que se passa?]

Lê a Petição Contra a discriminação ao Futebol Clube do Porto e pela demissão dos Directores de Informação da RTP

Se ainda não assinaste clica no link em cima , à direita.

Obs.-São 09H45 de sábado e só há mais duas assinaturas(484)... Pergunto-me se os "portistas" estarão à espera de milagres ou se, quando a coisa der para o torto, vão culpar o Pinto da Costa. Passadas 3 h e meia, são [12h15], 484 assinaturas...

O Herói Improvável e o Parvos

O cenário é um estúdio de televisão igual a tantos outros. Um tipo de aspecto bonacheirão deixa-se maquilhar para uma entrevista que irá dar dentro de alguns minutos a um repórter desconhecido. Habituado a ser ele o entrevistador, a controlar, a escolher as perguntas que vai fazer, não consegue disfarçar alguma ansiedade. Tinha previamente combinado que a conversa seria informal, sem tema específico, e já estava arrependido.

O jornalista ocasional de seu nome Herói Improvável - nome apadrinhado pelo pai, um homem excêntrico com a mania da frontalidade -, dá início à entrevista:

- (HI) Sr. Parvos Daniel, o senhor é Director Adjunto da RTPM [Rádio Televisão de um  Portugal  de M....], responsável editorial pelo programa desportivo "Um ao ataque, dois à defesa", diga-me, porque é que deixou o programa se é você quem continua a dirigí-lo?

- (PD) Como deve calcular, a minha classe, as minhas competências, são demasiado elevadas para continuar a dar a cara naquele tipo de programas, daí  estar agora a desempenhar o papel de moderador num programa com convidados de outro nível...

- (HI) Com políticos, quer você dizer...

- (PD) Por aí, sim, políticos e não só.  Além de que, isso permite-me algum distanciamento dos energúmenos adeptos portistas.

- (HI) Portistas? Ora essa? Olhe que quem costuma queimar autocarros e armar ciladas em túneis, bancos e aeroportos são os benfiquistas. Esses, são mesmo arruaceiros, embora vocês branqueiem sempre essas ocorrências, como é sabido.

- (PD) Bem, bem, mudemos de assunto.

- (HI) Foi por isso que mandou para lá o Hugo Aberto, por ser portista? Mas olhe que  não parece. Não     tarda, ainda se confunde com o pseudo-cineasta vermelho...

- (PD) Sim, ele é um rapaz muito dócil e obediente, cumpre à regra as minhas instruções. Além disso é imparcial, como eu era.

- (HI) Imparcial, você Parvos? Na RTPM? Está a querer dar-me baile, não? Disse que o Hugo era um rapaz dócil e obediente, queria dizer, um pau mandado, não era seu malandreco?

- (PD) Sim sim, um pauzinho muito fiel, uma espécie de alma canídea. Um dia ainda vou propor-lhe a promoção, se ele não me deixar ficar mal, entretanto.

- (HI) Ah, percebo, em Portugal o crime compensa e promove...

- (PD) Crime, qual crime? Na RTPM só há gente  boa e séria, sabe? Há benfiquistas, mais benfiquistas, e uma multidão de pessoal de todas as simpatias clubísticas [amansado]... 

- (HI) Disse amansado, ou ouvi mal? Ah, assim se explica por que é que a RTPM procura paineleiros portistas politicamente correctos, como o Miguel Pédes...

- (PD) Eu queria dizer avençado, ouviu mal,  Herói.

- (HI) Diga-me Parvos, por que é que você diz que é adepto do Paredes, um clube de província, quando toda a gente sabe que você fica possesso com as derrotas do Benfica, um clube de bairro? Não tem vergonha?

- (PD) Porque se assumisse o meu benfiquismo o povo ia achar que era parcial. Um jornalista não pode dar-se a esses luxos...Porque havia de ter vergonha, a vida é assim.

- (HI) Que lindo argumento Parvos! Então, em que estavas tu a pensar quando escreveste aquela cândida crónica no JN sobre "O que vale a pena" ? No teu amigo Manuel Santos, que sentenciou o Q.I. dos portistas com a nobreza de um político? Nunca ouvíste dizer que o maior burro é aquele que desdenha a inteligência dos outros?

- (PD) Começo a ficar incomodado com a sua impertinência, Herói Improvável.

- (HI) Como não havias de ficar se detestas ouvir a verdade e passas a vida a forjar mentiras no "Um ao ataque, dois à defesa"?

- (PD) O programa chama-se Trio de Ataque, o que é que lhe chamou?

- (HI) Chamei-lhe o que ele é: o Vasconcelos sempre a atacar, com muito mais tempo de antena, e os outros dois a defenderem-se do sectarismo de um e da cumplicidade do outro. Não, é assim seu corrupto, seu filho de pai incógnito?

- (PD) Ei, ei, ei, ei, você agora está-me a insultar. E está-me a tratar por tu...

- (HI) Não estou a insultar, estou a factualizar. E não te armes em virgem ofendida por te tratar por tu porque vocês agora na televisão tratam-se todos assim. É uma confiança que até comove, néscio!

- (PD) Bem, dou por terminada a entrevista, isto já ultrapassou todos os limites. Faça o favor de se retirar.

- (HI) Okey, Parvinhos, vai lá buscar a máscara de santinho, o Telejornal está prestes a começar.


Obs. - Toda e qualquer semelhança com factos verídicos é pura coincidência 

27 janeiro, 2011

Bom Sucesso protegido como monumento


Classificação publicada no mesmo dia em que mercado foi cedido

No mesmo dia em que a Câmara Municipal do Porto assinou a escritura de cedência do Bom Sucesso à Eusébios foi publicada em Diário da República a classificação do mercado como monumento de interesse público, com direito a protecção especial.        

A Eusébios, através da sua subsidiária Mercado Urbano, garantiu o direito de superfície do mercado durante 50 anos (prorrogáveis por mais 20), ficando responsável pela empreitada de reabilitação do espaço, que inclui a construção de um hotel low-cost e de escritórios no interior do edifício. O contrato foi assinado, e anunciado publicamente, anteontem.

Precisamente no mesmo dia, foi publicada no Diário da República a portaria nº 250/2011, assinada pelo secretário de Estado, Elísio Costa Santos Summavielle, que classifica do Mercado do Bom Sucesso como monumento de interesse público. Uma classificação que se estende à casa e capela do Bom Sucesso.

O texto especifica que, além do "valor arquitectónico" de um "exemplar notável da arquitectura modernista dos anos 50", a classificação tem em conta o "valor urbanístico e sócio-cultural, enquanto edifício de referência da paisagem urbana da cidade do Porto e na vivência da sua população, constituindo um espaço privilegiado de encontro de geração e classes sociais".

Já em Julho de 2009 a Assembleia Municipal do Porto tinha aprovado a declaração de interesse municipal do imóvel, o que garantiu benefícios fiscais à Eusébios, designadamente isenções ao nível do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis).

"A classificação traz vantagens para a preservação do imóvel, mas também traz vantagens do ponto de vista fiscal para quem o explora", admitiu, na altura, o vereador das Actividades Económicas, Sampaio Pimentel. A oposição contestou, lembrando que já estava em curso a classificação do Igespar, e que a decisão municipal apenas visava beneficiar a empresa que vai explorar o Mercado do Bom Sucesso.

[Hugo Silva, JN]

Teleférico em Gaia abre até à Primavera - JN

Teleférico em Gaia abre até à Primavera - JN (clicar para aceder ao vídeo)

Há quem goste e quem não goste. Eu, não tenho nada contra, e não concordo com alguns puritanos que alegam que o teleférico "agride" a paisagem... Sejamos realistas e encare-se a questão pelo lado prático.

26 janeiro, 2011

O Carlinhos da RTP

O assunto é sobre futebol e já foi oportunamente abordado no Dragão até à Morte, no entanto, como tenho uma visceral aversão à hipocrisia não posso  deixar de o comentar.

Carlos Daniel, um dos responsáveis, senão mesmo o principal, pela execrável programação da RTP N,  escreveu ontem nas páginas do JN um artigo de opinião que poderá ser lido na íntegra no referido blogue portista do qual reproduzo o último parágrafo:

«Claro que em Portugal também há F.C. do Porto e Benfica. F.C.Porto sólido desde o primeiro dia e Benfica cada vez mais forte. O problema é que as vedetas maiores são sempre os Elmanos e os Paixões. Culpa nossa, dos jornalistas que exploram a polémica. Culpa deles, dos treinadores e dirigentes, que a alimentam. E com todo o respeito, caro leitor, culpa sua também, que deve atentar mais ao futebol tem de melhor. Esta crónica tenta ser um contributo.»

Efectivamente, há gente  que não se enxerga mesmo! Mas que raio de contributo pode dar uma crónica toda ela a tresandar a falso? Quererá você referir-se ao contributo da intriga? Da linhagem sectária,  persecutória, que os seus programas promomovem contra o FCPorto? Será isso?

Como é possível dar publicamente uma imagem tão deplorável de si próprio ? Respeito, Danielzinho? É você que nos vem falar de respeito? Está de novo a brincar connôsco, ou quê? Que raio de respeito pode ter o menino pelo público quando é o primeiro responsável pelas polémicas que, em total contradição com o que escreveu, reconhece estar a explorar ? Quem se julga este rapazote para se atrever a dar conselhos aos leitores, particularmente aos portistas? Culpa vossa? Culpa vossa sim, e culpa sua, Danizinho! 

Se as vedetas, como diz, são os árbitros e não os jogadores, é porque outras vedetas como o menino decidiram ajudar o clube do regime a fazer as coisas pelo outro lado, levando à letra as declarações do seu "respeitável" Presidente, minando e inventando polémica até com o ar que os portistas respiram. A quem quer o menino enganar?

Mas, "admitindo" por alguns segundos que o meu Q.I. de portista é como o Sr. Santos diz, abaixo de burro, e que me comovi com os seus angélicos conselhos, o que pensa então fazer o menino nos próximos programas? Demitir-se, ou passar a falar só do futebol jogado? Veja lá, pense bem. É que nós portistas não queremos obrigá-lo a fazer outra vez mea-culpa, o que equivaleria a dizer que o menino é mais cínico do que imaginávamos. E vomitar muitas vezes também faz mal.

25 janeiro, 2011

Petição Contra a discriminação ao Futebol Clube do Porto e pela demissão dos Directores de Informação da RTP

Petição Contra a discriminação ao Futebol Clube do Porto e pela demissão dos Directores de Informação da RTP


Para a petição ter o impacto pretendido, é necessário informar familiares, colegas e amigos, usando todos os recursos de comunicação ao nosso alcance.

Sem isso, levaremos muito mais tempo a fazer chegar à Assembleia da República o nosso descontentamento. Até ao momento, conseguimos reunir cerca de quatro centenas de assinaturas. Não é mau, mas podia ser melhor.

Vamos a isso.

O elevado Q.I. dos adeptos do clube do Sr. Santos





Declaração de um adepto benfiquista com elevado Q.I.: isto, é um verdadeiro pé(in)demónio*, !
*Pandemónio em português original

Uma besta do PS

Se o cavalheiro da foto, de mau aspecto, que tem responsabilidades civis acrescidas pela sua condição de deputado* do PS no Parlamento Europeu, se atreveu a afirmar, sem o mínimo de pudor, para uma rádio pública, que os adeptos portistas tinham um baixo Q.I.[quociente de inteligência], eu, que nem sequer sou político, nem nunca prometi aos portugueses que lhes ia resolver os problemas para resolver os meus, afirmo aqui, sem papas na língua, enojado, que este indivíduo é um anormal, um criminoso à solta que urge meter na prisão, antes que alguém faça justiça pelas próprias mãos.

Ps-Como alguns outros políticos, este deve ser daqueles que quando faz a barba pela manhã pergunta ao espelho: como é que um calhau como tu chegou a deputado?

*Soube agora que este malcriadão, afinal já não é deputado. Não interessa,  já foi. E mesmo que não o tivesse sido, devia ter mais cuidado a falar. Assim, dá-nos o direito de responder na mesma moeda, ou pior... 

TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE LISBOA ABSOLVE ARGUIDOS DO APITO DOURADO

Depois do recurso da Procuradoria, o Tribunal da Relação de Lisboa voltou a absolver todos aqueles que foram alvo da maior caça às bruxas levada a cabo neste anedótico país, pelo Benfica, pela Comunicação Social e pelas próprias instituições judiciais.

Fica muito muito mal na fotografia, toda esta canalhada, o senhor Procurador e a Dona Maria José, que de Morgado  não tem mesmo nada.

Nota:
Por casualidade, mera casualidade  [só pode ser...] , o Jornal de Notícias, um jornal sedeado no Porto desde  meados do século XIX [1888], que acompanhou à exaustão o Processo Apito Dourado quando toda a comunicação social centralista pedia a cabeça de Pinto da Costa por motivos óbvios e absolutamente perversos, não diz nada desta notícia, nem ontem, nem hoje. Por que será, meus senhores? Distracção, amnésia, cegueira ou simples sacanice? 

24 janeiro, 2011

Eleições dispendiosas para um cargo fútil


O que não falta em Portugal, são fabricantes de opiniões. Desde que lhes paguem [ e bem], produzem e distribuem as opiniões que o cliente quiser. As estações de rádio e de televisão constituem os principais clientes desses artistas da lábia. Normalmente, são figuras com "status",  ligadas à política ou à comunicação social. O seu papel consiste em "ordenar" o pensamento comum [vulgo, do povo], conduzí-lo para a direcção que antecipadamente o cliente determina, criando-lhe ao mesmo tempo uma enganadora ideia de segurança e de fiabilidade.

Foi isso que aconteceu nas eleições de ontem. Cavaco Silva, antes de ser reeleito, já era outra vez Presidente. Os fabricantes de opinião já o tinham prévia e categoricamente vaticinado. A estes métodos goebellsianos chamam-lhe discretamente previsões. Tais experts são incapazes de tentar influenciar alguém, limitam-se a dar-nos a mão, a afastar-nos do precipício. Nas suas mãos, estamos em segurança, como se constata...

São esses mercadores de ilusões, os mesmos  que elegem ou derrubam Presidentes da República [como em tempos se fartaram de gabar], que promovem ou tramam clubes de futebol, que dão pareceres jurídicos, que nos andam a tentar convencer que  estes jogos de genuína  corrupção são simples exercício da Democracia. São estes vigaristas que costumam chamar populista a quem fala verdade. A verdade é verdade sim, se for a deles, quando a verdade é mesmo a verdade, relativizam-na ou dão-lhe o nome de populismo. Foi talvez por isso, que Cavaco ganhou as eleições,  por "não ser" populista, por ter discordado de uma série de coisas e contudo as ter promulgado mais adiante.

Foi  por não me deixar cair neste engôdo que me orgulho de pertencer ao honorável grupo de 52,4% de abstencionistas e, como em post anterior referi, por alinhar na convicção de inutilidade das eleições presidenciais, antes mesmo da qualidade dos candidatos, sendo certo que se tivesse de votar,   Cavaco seria o último da lista.

Parafraseando outra vez o Carlos Abreu Amorim, diria: "Querer fazer análise política enjeitando ou mesmo aperaltando este facto notório [a abstenção*], constitui um erro absurdo. Do mesmo modo, insistir no reforço da "pedagogia democrática" visando alumiar o pretenso negrume obtuso das consciências dos abstencionistas, como ontem se ouviu em quase toda a comunicação social [ou, os mercadores de opinião*], é de um paternalismo insuportavelmente inepto".

Completamente de acordo. Além disso, cabe-nos a nós cidadãos, decidir quando, como e se, devemos ir ou não votar. Já é tempo de os vendores de promessas se deixarem de nos dar conselhos.

Ps. -
* entre parentísis, observações da minha responsabilidade

23 janeiro, 2011

Declarações de Luis Alberto sobre incidente com Jorge Jesus



Topem a "doçura" do entrevistador... E liguem estas cenas à expulsão de 3 [leram bem, três!] jogadores e o treinador do Rio Ave, no jogo Rio Ave-Guimarães. Rio Ave esse, que "por acaso" [sempre e só por acaso], vai jogar para a semana com o glorioso Benfica!

Misturem bem todos estes ingredientes com a oportuníssima contratação de Jardel pelo Benfica na véspera, sim [na véspera!] do jogo entre a equipa deste jogador com o Benfica, e terão um prato sublime de transparências e de verdades desportivas...

A RTP podia empolar isto? Podia,mas [como não é o FCPorto], não é mesma coisa!

Eu também não vou votar

Usando as palavras de Carlos Abreu Amorim na revista Notícias de Sábado, hoje, também eu não vou votar, e pelas mesmas razões:

"porque é inútil, porque é ser cumplíce numa eleição inócua, porque não quero colaborar na simulação despudorada de eleger alguém que só serve para assistir calado e apagado, a todos os desmandos, surgindo depois, impávido, a garantir que nenhuma das desgraças em que estamos é sua responsabilidade. Porque os candidatos são muito maus - apesar de Fernando Nobre ter um percurso pessoal notável e ser um homem de bem. Porque a abstenção é a única forma de os políticos que temos perceberem que estamos prestes a dobrar o ponto de não retorno"

Da opinião de CAA, só coloco algumas reservas na frase sublinhada. Os políticos que temos, só vão perceber o ponto de não retorno quando forem corridos à força do Poder. Ao contrário de CAA que ainda deposita uns restos de esperança neste modelo de Democracia e no bom senso dos políticos, eu não acredito neles. O meu prazo de tolerância esgotou-se e não foi hoje.

Os políticos que temos resultam do povo que somos:  subserviente e péssimo observador. O povo que temos é tão superficial e influenciável que absorve o mesmo tipo de argumentação de quem o desgoverna e mal trata. É um povo burro, e continua alegremente a pagar uma factura muito alta por essa burrice. Habituaram-no a valorizar o fútil e a relativizar o que é importante e, o que é mais grave, sem disso parecer dar-se conta. E como é um Povo burro, vamos ter de aguentar com este, e muitos outros Cavacos ainda durante muitos anos. Mas, confesso, adorava estar enganado.