02 abril, 2011

Waka Waka (Esto es Africa)




BOM FIM DE SEMANA!

Obs. de RoP
Oxalá me engane, mas cheira-me que amanhã, no jogo do FCPorto com o clube do regime, poderá acontecer algo de grave. As autoridades têm dado rédea solta a todos os actos de selvajaria perpretados por adeptos do Benfica.

Se tal vier a consumar-se a responsabilidade recairá direitinha sobre o Estado, Governo e Presidente da República. Repito: oxalá me engane e corra tudo pelo melhor, e que o melhor seja a victória do Futebol Clube Portucalense.

Não beba cerveja Sagres!


Agora, que o país que sempre andou de tanga, que está de cócoras e de mão estendida para o Mundo, toda a gente, de manhã à noite, quer dissertar sobre economia, inclusivé, muitos dos "especialistas" responsáveis por outra(s) crise(s).

Até há bem pouco tempo, acusavam-nos do alto da soberba, de termos um discurso pessimista. Agora, é vê-los por todo o lado, carpirem mágoas, repetindo-se e maçando-nos com saberes pífios, impotentes para vislumbrarem uma única solução. Quando esta fase passar, ou abrandar [porque em Portugal as crises nunca são superadas], podem ter a certeza que a soberba voltará depressa à normalidade, com as facas afiadas para censurar quem os censura.

Tenho-me esgotado a defender a convicção que o problema básico de Portugal, e até do Mundo, está na quase total degradação de valores, e principalmente, na fuga permanente ao cumprimento dos deveres. Os primeiros a abusar destes vícios são os representantes do Estado, o resto, vem naturalmente por acréscimo. Com estes exemplos, com a escala da hierarquia contaminada pelo topo, não podemos surpreender-nos por o fenómeno atingir proporções incontroláveis nos demais sectores da sociedade. Era expectável.

Ao contrário do que alguns ingénuos pensam, é no futebol que esses fenómenos são mais visíveis, não querendo com isso significar que o mal esteja no futebol em si mesmo, mas antes que também passa por ele e o atinge . A diferença, é que o futebol, pela paixão que move, e o mediatismo que tem, está mais exposto. De resto, é talvez nas instituições do Estado, precisamente naquelas que deviam manter um certa distância face ao futebol e a fenómenos semelhantes, onde a ética e o rigor, são menos respeitados. 

Por estas razões, é inaceitável que um organismo como a Liga Portuguesa de Futebol, de cujas funções, se espera que regule e dignifique o futebol, patrocine a mesma marca de cerveja [a Sagres] que um clube [o Benfica] que disputa um campeonato com os demais adversários. Nestas condições, para todos os efeitos, com a Liga a colar o seu nome ao da marca e a projectá-la em benefício próprio, e o Benfica a fazer o mesmo, cria-se aqui uma parceria comercial entre instituições hierarquicamente distintas, eticamente inaceitável.  Liga e Benfica, beneficiam reciprocamente das receitas do mesmo patrocinador, que por sua vez, tem todo o interesse em ver ambos beneficiados, em prejuízo dos clubes concorrentes. Quem investe, espera o retorno, não paga ingenuamente. Afinal, a Liga P. de Futebol e o Benfica, agem consoante o regime lhes permite, dando razão àqueles que, como eu, consideram o Benfica o clube do regime.Mas, está mal. Neste caso, nem Liga nem Benfica, podem dar-se ao "luxo" de falar sobre ética ou moral, porque nessa matéria, mais do que promíscuos, são cumplíces.

Espanta-me é que, das figuras públicas conhecidas, só Pedro Baptista se tenha mostrado verdadeiramente indignado com esta situação. A cabeça das pessoas está de tal modo adaptada a estes atentados à ética, que já nem repara. Não fora assim, num país democrático, governado por gente séria, seria impensável a pressão que o clube do regime tem exercido sobre o próprio Governo. Podíamos até, eventualmente, superar estes e outros abusos, com um Presidente da República à altura, mas também esse não tem a dimensão bastante para fazer a diferença e pôr o país na ordem. 

01 abril, 2011

CTT's - Chico-espertismo resulta em ineficiência


Como já vos relatei aqui, e em post anterior, tive experiências muito desagradáveis com os CTT's.

Nos últimos tempos, talvez por efeito do despedimento de pessoal, os problemas com o atendimento ao público têm sido frequentes, notando-se claramente que a ideia da administração de correr à vassourada o pessoal para "reduzir os custos" não resultou, pelo menos, em benefícios dos utentes.

Pois estes grandes gestores, não brincam em serviço. Não só colocam gente no desemprego como vigarizam que se fartam. 

Por falar em vigarices, não foi o Guterres que um dia considerou Portugal um oásis? Agora, entendo por quê... Ele devia querer dizer que Portugal era um oásis para os políticos. Deve ter sido por isso e para isto, que privatizaram os CTT's...

Notícias do Grande Porto

Porto Canal vai custar cinco milhões por ano
Cinco milhões de euros por ano serão os custos estimados do novo Porto Canal gerido pelo FC Porto. E é essencialmente junto das distribuidoras de sinal por cabo – Zon, Meo, Optimus ou Cabovisão – que esta receita está a ser negociada. No início de Julho, quando a nova gestão assumir o canal, deverão estar garantidos os 15 milhões necessários para a primeira etapa de funcionamento, os três anos seguintes.

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(Entrevista)
FC Porto: "Há cada vez mais portistas em Lisboa"
Álvaro Monteiro é dragão mas habituou-se a viver longe da sede do FC Porto, algo que o faz sentir o clube “com mais intensidade”. Tem 64 anos e há 14 anos que é o presidente da Casa dos Dragões de Lisboa, que ajudou a fundar.


Como é ser portista em Lisboa?
Neste momento é uma agradável sensação. Aliás, há mais tempo que já o é, pois conversamos com amigos e adversários e eles percebem que o FC Porto tem de ser respeitado pois é um clube campeão.

Há muitas diferenças entre a actualidade e há 30, 40 anos atrás?
Há quarenta e tal anos, quando vim para Lisboa, éramos muito menos, basta analisar as propostas de sócio e verificamos que há muitas pessoas de Lisboa que querem ser sócias do FC Porto. Na juventude nota-se ainda mais. Muitos jovens vêm à nossa delegação, acompanhados dos pais porque querem um póster do Hulk ou do Falcao.

É gratificante ver cada vez mais jovens a escolherem o FC Porto?
Deixa-me muito satisfeito. Quando vão à nossa delegação com os pais, derreto-me todo para lhes dar a máxima atenção. Mostramos-lhe os quadros com os momentos históricos e as grandes figuras do clube.

E já lhe fizeram algum pedido caricato?
Por acaso esta tarde tive um episódio engraçado. Costumo almoçar às quartas-feiras com um grupo de amigos e o capitão Mário Wilson é um dos convidados. Estava lá uma criança e ele perguntou-lhe ‘és do Benfica?’. O miúdo respondeu ‘não, sou do FC Porto’ e o capitão disse para ele vir falar comigo. ‘Cada vez são mais!’, desabafou logo o Mário Wilson. Não tenho dúvidas nenhumas que esse miúdo, que deve ter entre oito e 12 anos, vai aparecer aqui um dia destes.

Depois de tantos títulos conquistados, os adeptos de outros clubes já vos olham com mais respeito?
Quando vim para cá era novo e na altura os adeptos dos outros clubes gozavam muito connosco e não tínhamos muitas alternativas para nos defendermos. Agora já não é tanto o chamar tripeiro, noto mais é o azedume e a agressividade em relação a nós.

Em 40 anos nos Dragões de Lisboa, quais são as melhores recordações que guarda?
Uma foi a conquista da Taça dos Campeões Europeus, em 1987. Recordo-me de ver um mar de gente no Marquês de Pombal, Rossio, Saldanha, Avenida da República, com muitas pessoas também de outros clubes. A vitória na Taça UEFA também foi uma noite memorável aqui. A PSP ficou surpreendida por ter aparecido tanta gente para festejar!

Como se vivem, na casa dos Dragões de Lisboa, as noites de grandes jogos do FC Porto?
Chegamos a estar 400 pessoas. Sabe que quanto mais longe do coração, mais sentimos o clube e vivemos tudo com muita intensidade mesmo.

31 março, 2011

E viva o capital!

Governo infame e criminoso!


O que vou dizer a seguir pode levar o leitor a incomodar-se com a rudeza do texto e atribuí-la a um estado de espírito alterado pelo ambiente irrespirável que se vive no país, que, afinal, é comum à maioria dos portugueses. Não nego, é impossível negá-lo, que a causa é basicamente essa, mas há coisas que nos fazem sair do sério e nos colocam perante a incredibilidade mais extrema. Por isso, à falta de melhor escape para nos livrarmos do lixo político que nos sufoca, só nos resta o recurso à gramática. Portanto repito e reforço aquilo que venho sutentando ao longo do tempo de vida deste blogue: a classe política é a maior responsável pelo vergonhoso estado a que chegámos. Não há mas, nem meios mas. É assim, e ponto.

Como se não bastasse a total falta de respeito recorrentemente exibida relativamente ao Norte [a região mais pobre do país ], com critérios injustos, discriminatórios e absolutamente desafiadores, como foi o caso da introdução de portagens das Scuts exclusivamente a Norte, o Governo está agora a pensar suspender a cobrança de portagens em quatro Scuts [Via do Infante, Norte Interior, Beira Alta/Litoral e Beira Interior], violando o disposto no PEC [Plano de Estabilidade e Crescimento] e o próprio Orçamento de Estado! O Governo diz estar a "avaliar" a situação, com o argumento de se encontrar em gestão! Ou seja, impinge-nos mais uma vigarice típica de quem pretende afinal ganhar votos para as eleições que se avizinham, suspendendo as portagens, para compensar a previsível perda de votos em todo o litoral Norte, que já paga as Scuts! Isto é demais! Já não é política, é vigarice pura e dura, enraízada no Poder!

Não quero estender-me mais, porque a minha  vontade era  insultar do pior esta canalhada toda. A única coisa que me ocorre dizer, é isto:  comigo, se para tal tivesse poderes, esta gente estava toda na cadeia, sem apelo nem agravo. E sem direito a defesa. Nem mais.  P.Q.P. [não é sigla de partido]!
  

30 março, 2011

Economia - Juros da dívida pública portuguesa ultrapassam os 7,5 por cento - RTP Noticias, Vídeo

Economia - Juros da dívida pública portuguesa ultrapassam os 7,5 por cento - RTP Noticias, Vídeo

Promiscuidades, ou no pása nada?


João Correia
Não sei, se é indecoroso, legal, passível de acção promíscua, ou eticamente reprovável, que um ex-secretário de Estado da Justiça, tenha mantido ligações profissionais como  advogado do Benfica, como é [ou foi] o caso do senhor Dr. João Correia. Não sei, mas tenho a minha opinião.

Não sei, se é indecoroso, legal,  passível de acção promíscua, ou eticamente reprovável, que um ex-secretário de Estado da Justiça, o senhor Dr. João Correia tenha autorizado o pagamento de 72.000 € por acumulações de serviço à mulher do Ministro da Justiça depois de a conclusão de um inquérito levantado pelo próprio Ministro considerar a decisão "formalmente inválida". Não sei, mas tenho a minha opinião.

O que sei, é que mesmo no tempo da ditatura, as questões de ética eram mais levadas a sério, e que, como diz o bastonário dos Advogados,  Marinho Pinto, o Ministério Público parece dar-se bem no seio deste clima de prepotência institucional.

O que sei ainda, é que o senhor Ministro da Justiça não fez mais do que o seu dever, ao revogar a decisão de João Correia, o que, só lhe fica bem. O que sei também, é que em todas estes imbróglios, o Benfica  e os seus míticos 6 milhões de adeptos [e eleitores], está sempre presente, parecendo funcionar à perfeição, como um deplorável escudo de inimputabilidade .

Sei, finalmente, que por cá, o Dr. Rui Rio, o homem da verticalidade, continua firme e hirto, no seu trono estrondoso de silêncio, alheio a tudo isto... Descubram por quê.

29 março, 2011

A crise e os iPad's

Numa sociedade mais justa e humanizada, tirar aos muito ricos para distribuir pelos mais pobres, parece a atitude mais sensata a seguir. Contudo, não é esse o rumo que as coisas costumam levar quando se assumem os tempos de crise, ou quando sendo esta menos severa, se faz de conta que ela não existe. A teoria que premeia o mérito podia até ser aceitável caso o prémio fosse proporcional à importância daquilo que o justifica. Todos discordarão - excepto, naturalmente os visados -,  que sejam os banqueiros, ou ex-políticos gestores de grandes empresas, os melhores paradigmas da meritocracia.

Falando em termos governativos,  a meritocracia  só será credível depois de devidamente confirmada no fim de cada mandato através de escrutínio público dos respectivos resultados globais. Mas não é essa a ordem natural de avaliação. Os méritos, são atribuídos aos respectivos beneficiários pelos aparelhos partidários, desprezando a opinião dos eleitores, e as compensações são-lhes conferidas independentemente dos resultados finais. Ou seja, o que os fazedores de opinião do regime defendem é a inversão total dessa teoria. Para acentuar tamanha aberração, a maioria dos "politólogos" critica ferozmente quem lhes contraria teses tão absurdas. Senão, veja-se a quem é que invariavelmente os media solicitam pareceres sobre todo o tipo de temas: a políticos ou ex-políticos. Ou seja,  a todos aqueles que pelos seus maus desempenhos governativos provaram não estar à altura dos cargos. É por essa razão que, pessoalmente, só dou o benefício da dúvida a quem opina sem ter passado pelo poder. Os outros, já tiveram a sua oportunidade para pôr em prática os seus conhecimentos e falharam. E, e nalguns casos, mais do que uma vez. Portanto, deviam ser remetidos a um sóbrio silêncio por honra à decência. Mas, os media, não pensam assim. Procuram-nos, obedecendo aos mais retrógrados princípios da cumplicidade interesseira. Os media colam-se ao poder político para reforçarem os próprios. Não será por aí que despontará a rotura do sistema.

Mas, esta coisa de distribuir a riqueza de forma mais justa, é assunto muito desconfortável para alguns que, parecendo querer mudar as regras do jogo, no fundo querem mantê-las como estão, ou até agravá-las. Atiram-se, sem ideias, aos beneficiários de rendimentos sociais, como se o mal do país estivesse exclusivamente aí concentrado, revelando uma pobreza intelectual confrangedora e uma clara ignorância [ou hipocrisia] relativamente aos grandes responsáveis pela deterioração da economia nacional, que vão passando incólumes sob as malhas da justiça e enriquecendo à tripa-forra.

Hoje mesmo, o jornal "i" revela e prova que a crise não é para todos, e que ainda há quem possa contribuir para a pagar, sem ter de passar por grandes sacrifícios. Segundo o mesmo diário, em menos de 3 dias foram vendidos 4.000 iPad 2 correspondentes a cerca de 2, 5 milhões de euros! Para a próxima semana prevê-se um novo stock e um novo record de vendas.

Vamos lá ver: a crise é mesmo para todos, ou   brincámos com a maioria dos portugueses? Estes crónicos e snobs consumistas é quem a deviam pagar, e bem! E quem diz os iPad's, diz os carros topo de gama, as 2ªs e 3ªs casas! Será populismo, isto? Não, meus senhores, V. Exas. sabem muito bem que não é! O egoísmo social é que é uma coisa muito feia, e fica mal a quem o pratica. É verdade, mas assumam-no sem atirar areia para os olhos de quem não tem culpa nenhuma das crises. Porque, se como gostam de dizer, a culpa é de todos nós,  o dinheiro também tem de ser. Ou, aqui chegados,  já não convirá partilhar as responsabilidades? Por favor, chegou a hora de acabar com a demagogia, ou de se  calarem.

  

28 março, 2011

Souto Moura vence o prémio Pritzker 2011, o Nobel da arquitectura

O atelier do arquitecto Eduardo Souto de Moura confirmou ao PÚBLICO a atribuição do prémio Pritzker 2011, o maior galardão mundial na área da arquitectura.



Nota de ROP:
Mais um "provinciano" portuense a ver reconhecido, lá fora, méritos que cá dentro só são enfatizados aos meninos de Lisboa. Meninos esses que ainda por cima lá fora ninguém sequer conhece ... O centralismo é mesmo assim.

Regionalização em debate

MPN-Debate sobre indústria, transportes e regiões

O Norte e o TGV

O General Loureiro dos Santos, o advogado Garcia Pereira e o Clube Via Norte escreveram artigos de opinião onde desmontam o argumento da prioridade e importância da projectada ligação TGV Lisboa–Madrid por Badajoz. Cada vez mais gente idónea e preocupada com o futuro do país denuncia o logro que nos têm tentado vender.

A esparrela que o centralismo estendeu a algumas personalidades e instituições do Norte foi a famosa disposição da rede em Pi deitado que continha, entre outras, a Linha Aveiro-Salamanca. Sendo esta rapidamente esquecida, o fantástico Pi viu-se reduzido a um pobre L de Lisboa. Hoje já nem o L sobrevive. Tudo se resume a uma ligação directa de Lisboa a Badajoz. Apesar do partido único (PS+PSD) nos dizer que à luz das dificuldades actuais tudo está em “avaliação”, ela continua a ser construída à socapa mobilizando verbas monstruosas com o silêncio cúmplice do centrão que nos desgoverna. O governo já tentou vergonhosamente por duas vezes desviar os fundos da Linha Porto-Vigo para a Linha Lisboa-Badajoz.

Neste momento de penúria financeira impõe-se reequacionar estrategicamente toda a questão da nova rede ferroviária e estabelecer definitivamente aquelas que devem ser as nossas prioridades: a estruturação do eixo estratégico para Portugal que vai da Corunha à cidade de Setúbal – o Eixo Atlântico do qual faz parte a ligação Porto-Braga-Vigo; e o escoamento de mercadorias para a Europa via eixo Irun–Salamanca. Para as mercadorias, num país com as nossas limitações financeiras, a melhor opção será recuperar, reformular e modernizar as ligações já existentes: Linha da Beira Baixa, Linha da Beira Alta (com um novo ramal Aveiro-Viseu) e Linha do Douro (que liga Leixões a Salamanca). Urge criar um plano estratégico para a mudança da bitola ibérica para a bitola padrão das linhas europeias.

Os TGV, que só transportam passageiros, não nos ligam à Europa: com o traçado proposto, ligam apenas Lisboa a Madrid e deixam mais de metade dos portugueses e da economia nacional de fora. Pior, esta ligação ignora a região mais exportadora (Norte) e a que mais tem contribuído nos últimos tempos para o equilíbrio da balança de transacções. Ninguém de Braga percorrerá 350 km de comboio em direcção a Lisboa, para depois efectuar mais 600 km até Madrid, quando se encontra a escassos 500 km da capital espanhola. A norte do Mondego vivem 5 milhões de portugueses e Madrid está à latitude de Aveiro, não de Lisboa. Estamos perante mais uma megalomania cara e provinciana tal como o sempre tão incensado Porto de Sines, que há 40 anos não cumpre as enormes promessas sobre as quais foi construído apesar dos rios de dinheiro que já consumiu.

António Alves [no Grande Porto] 
Membro da Comissão Coordenadora do Movimento Partido do Norte