13 agosto, 2015

Caro Lopetegui...


Resultado de imagem para Lopetegui


... por que será que depreciei estas suas recentes declarações?

  1. Rivais mudaram menos, e reforçaram-se bem...
  2. Metade dos titulares saíram...
  3. A pressão é a mesma desde o primeiro dia...

porque:
  1. quis dizer [involuntariamente] que o FCPorto se reforçou muito em quantidade, e mal em qualidade?
  2. se está a desculpar para uma eventual escorregadela no primeiro jogo?
  3. lida bem com derrotas?

Não quero chegar ao fim da noite de sábado com a convicção que as suas palavras pressagiavam algo de pouco brilhante, porque se assim fôr, é porque nos estava a dizer (sem o dizer) que ainda não acredita no plantel que tem, o que não é bom sinal. 

Caro Lopetegui: contrarie-me por favor. Diga aos seus pupilos que o jogo de abertura é para ganhar. Que é o jogo da vida deles, que têm de deixar a pele em campo, e que a victória é o único resultado possível no Dragão. Os portistas odeiam empates em casa e não admitem uma única derrota. Diga-me apenas que estava mal disposto quando falou. Não havia necessidade...


Saudade de uma Democracia que ainda não existe


Recordo, com saudade e simultaneamente tristeza, o ano de 1995 e a manifestação de repúdio promovida por várias figuras públicas da cidade do Porto (Câmara, actores e gente ligada à cultura) contra a venda do Coliseu do Porto à IURD (Igreja Universal do Reino de Deus) cuja determinação e sentido cívico evitou a concretização do negócio e que um ícone cultural da cidade fosse parar às mãos de oportunistas sem escrúpulos.

Passaram-se 20 anos, e quando muitos pensavam que a ousadia de açambarcar património aos portuenses jamais se repetiria, foi exactamente o contrário que sucedeu. Desde então, o Porto perdeu emissoras de rádio, o jornal Comércio do Porto, o jornal Público, e mais recentemente, tudo aponta para que perca o Jornal de Notícias, na forma e no conteúdo... O Primeiro de Janeiro ainda existe, mas é como se não existisse, tal a irrelevância da sua popularidade, pelo que, constitui um verdadeiro caso de estudo saber o que explica tão estranha sobrevivência... Podia também falar do longínquo Norte Desportivo, dos Bancos, das Companhias de Seguros que entretanto se extinguiram, ou que passaram para a capital, enquanto isto a que ainda chamam democracia percorre o seu lento percurso de abstracção até à autofagia final.     

Já não é novidade para ninguém que a principal responsabilidade para tal colapso se deve às políticas centralizadoras de sucessivos governos, consentidas pela inexistente resistência de cidadãos, políticos, jornalistas e empresários da região, a essas mesmas políticas. O poder político sabemos, está na capital, é um facto. Mas nem todos que governaram o país desde o 25 de Abril são de Lisboa, é preciso dizê-lo (alguns são do Porto e do Norte), o que não isenta os lisboetas das suas responsabilidades em matéria de centralismo, que para quem ainda conhece mal o significado, quer dizer: discriminação! Discriminação política, económica, social e também desportiva.

Bem, aqui chegado, que posso eu dizer que já não tenha dito antes? Que relevância tem a opinião de um cidadão como eu por mais razoável que ela seja numa democracia postiça? Nenhuma, excepto usar a palavra como purga, já que não posso defecar políticos regularmente, ou dar-lhes voz de prisão justamente, como gostaria (além de Sócrates, há muitos, e de outros partidos a dever-lhe companhia na prisão).

Dizia ontem a filha de Marcelo Caetano, Ana Maria Caetano, em entrevista à RTP, que não acreditava na Democracia. Vindas da sua boca estas palavras, até me podiam chocar. Mas não. Para falar verdade, descobri nela uma franqueza e uma dignidade que não vejo nos que passam o tempo a bater no peito tecendo encómios à Democracia, mas que não se coibiram de a abastardar todos estes anos [41!] com esquemas, homicídios e jogos de corrupção. Quase lhe dei razão, e digo quase porque no fundo da minha boa fé, me recuso a aceitar como utópica uma Democracia edificada por cidadãos e políticos de carácter. Essa Democracia é possível, é tolerante, é legal, mas não permissiva nem idealista. Utópica, e socialmente corrosiva, é a que os políticos que tivemos e temos ainda defendem. Uma democracia protectora para eles (ditadura liberal) e tremendamente dura e ineficiente para a população.

Receio bem que os nortenhos, e em particular os portuenses, continuem a priorizar o clube de futebol como fonte de energia reivindicativa, porque pode consolar mas não resolve os seus (nossos) problemas. Continuamos a lamentar-nos da discriminação (eu incluído), mas nada conseguiremos mudar se não formos mais interventivos e corajosos na quota parte que nos cabe. Há demasiada gente acomodada ao desconforto, à liberdade condicionada pela ameaça de desemprego. Mas, é por aí que as coisas têm de começar. Há que aprender a dizer não.

  

12 agosto, 2015

Anonimato (repetição)

Foi em 03 de Julho do ano passado que publiquei este post. Hoje, decidi voltar a publicá-lo para refrescar a memória dessa espécie abjecta de gente que se identifica como "Anónimo", mas que gosta de ser tratado como gente, na esperança que compreenda de uma vez que o insulto furtivo é o auto-reconhecimento da própria cobardia. E, não vale a pena, porque vão directamente para o lixo. 

11 agosto, 2015

Seis dias, €762 euros: como um turista experimenta o Porto e o Norte

O turista que chegou por via aérea e visitou o Porto e o Norte de Portugal entre abril e junho fica uma média de seis dias, prefere hotéis no Grande Porto, experimenta a gastronomia e gasta uma média global de 762 euros.
Um estudo a que a Lusa teve acesso sobre o "Perfil dos Turistas do Porto e Norte de Portugal - 2.º trimestre" indica que a maioria dos turistas que visitou a região é casada, vive em agregados familiares com duas a três pessoas, tem idades entre os 26 e os 50 anos, pertence às classes média e média-alta, tem rendimentos familiares mensais entre mil a três mil euros e formação ao nível do ensino secundário ou do ensino superior.
Os turistas que ficam a pernoitar no grande Porto preferem alojar-se em hotéis (40%), pensões (21,1%) e casa de familiares e amigos (28%).
O turista fica em média de seis noites na região e gasta uma média global de 762 euros, sendo que pela estadia gastou uma média de 389 euros, um valor inferior ao alcançado no trimestre homólogo, em 2014, que se situava nos 487 euros. Aquele decréscimo reflete a diminuição dos tempos de estada média na região.
Os turistas brasileiros são os que gastam mais no Porto e Norte de Portugal - com um consumo médio de 98 euros por pessoa e noite - e são também os que permanecem mais tempo na região. Já os luxemburgueses, belgas, suíços e franceses são os gastam menos, variando entre 33 e 51 euros.
A maioria dos turistas dormiu na cidade Porto (45,2%), Gaia (19,6%) ou Maia (13,1%), principalmente os que viagem de férias ou em negócios, embora os que vêm visitar familiares e amigos pernoitaram em Matosinhos (9,8%), Valongo (6,5%) ou Gondomar (5,3%).
Depois do Grande Porto, os turistas elegem Braga como a cidade onde preferem pernoitar. Guimarães, Póvoa de Varzim, Viana do Castelo, Chaves e Espinho são as outras localidades com mais incidência de pernoita.
Experimentar a gastronomia é a principal atividade praticada por 96% dos turistas que visita a região, revela o estudo mais recente sobre o perfil do turista que veio ao Porto e Norte de Portugal. Passeios de carro (67%), observar a paisagem (57%), gozar a animação noturna (53,1%), fazer compras de artesanato (44,0%), visitar o Vale do Douro (34,6%) e visitar monumentos, como as Caves do Vinho do Porto (27,3%), são outras das atividades mais praticadas na região.
O principal atrativo que os turistas destacam na região é a "hospitalidade", logo depois os "voos de baixo custo" das companhias aéreas, o "alojamento", a "gastronomia", "os vinhos e as paisagens". Um dado do estudo a destacar é que a maioria dos turistas inquiridos (71%) já tinha visitado a região norte de Portugal, com exceção dos turistas em negócios (56%), que nunca tinha visitado a zona.
O principal motivo para os turistas estrangeiros visitarem o Porto e Norte de Portugal é o facto de estarem de férias e a principal razão que os traz à região é sem dúvida a "beleza natural", seguida do "Vale do Douro" e "gastronomia", lê-se no estudo, que refere que as outras motivações são a "visita a familiares/amigos e os negócios", designadamente para "reuniões de trabalho" ou "vendas de serviços".
Os principais mercados emissores de turistas estrangeiros ao Porto e Norte de Portugal continuam a ser a França, Espanha, Suíça, Alemanha e Reino Unido. As companhias aéreas mais utilizadas para a viagem destes turistas são TAP (31,6%) e a Ryanair (29,2%), seguida pela Easyjet (13,3%) e depois Transavia (5,5%) e Lufthansa (5,0%).
O estudo foi realizado pelo Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) no segundo trimestre deste ano - abril, maio e junho -, em parceria com a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal e o Aeroporto Sá Carneiro. Os inquiridos selecionados para a amostra foram 418 turistas, que se encontravam na sala de embarque do aeroporto a aguardar pelo voo.
(fonte:Lusa)

10 agosto, 2015

Eu, treinador de bancada, penso de que...



...nada me impede - como diria o saudoso professor Hernani Gonçalves que tive o prazer de conhecer pessoalmente no final dos anos oitenta - de dar uns "bitaites" sobre o que penso acerca das tarefas de um treinador de futebol, sem que isso me torne numa espécie de José Mourinho frustrado.

Vem isto a propósito das prestações da equipa do FCPorto na pré-temporada e dos jogos que pudemos observar durante o respectivo estágio e que, pelo que vou lendo na blogosfera portista, anda a preocupar muitos adeptos. Do meu ponto de vista, e pelo que li, não me parece que essas preocupações sejam exageradas, apesar de ainda agora estar a começar o campeonato. Há limites para tudo, até para a paciência e  dar tempo ao tempo.

Como muitos desses adeptos, essa inquietação prende-se com o modo (ainda) algo instável de jogar da equipa do FCPorto e com alguns vícios verificados na época passada, que parecem manter-se, e que trouxeram alguns amargos de boca ao nosso clube, não obstante a boa prestação na Champions League, o mais grave dos quais foi a impossibilidade de conquistar qualquer troféu.

De positivo para a nova temporada, além da contratação de alguns bons jogadores, é não vermos tanta contenção de bola na rectaguarda, nem tantos passes lateralizados ou atrasados, apesar de, aqui e ali, se notar uma certa tendência para emperrar o jogo nas laterais. Dado, mais uma vez, termos contratado cerca de 8 novos jogadores, excluindo os que transitaram da equipa B, receio que para o treinador isso possa significar uma tarefa acrescida em termos de adaptação ao seu estilo de jogo, facto que tive oportunidade de enunciar pouco antes da época terminar como um eventual problema.

Acho muito interessante os comentários portistas que vou lendo sobre esta matéria (alguns dos quais subscrevo), para ultrapassar a questão relacionada com a (ainda) baixa profundidade do jogo portista e que explica a falta de golos. Uns, reclamam um ponta de lança de créditos firmados, outros, bons extremos, que saibam subir e cruzar com qualidade para a área, e outros um médio ofensivo para desbloquear as defesas contrárias e com isso criar desequilíbrios. Para mim, acho que algumas destas opiniões são aceitáveis e se justificam. O mistério para mim, é desconhecer o que pensa Lopetegui e a estrutura directiva sobre este assunto, já que a este nível, não sei até que ponto o treinador pode "burilar" tecnicamente os jogadores que tem para as tarefas, em que o plantel, chamemos-lhes assim, está mais "manco".

Já no que concerne a equipa B, constituída por jovens com grande margem para evoluir, não penso o mesmo. O treinador tem outro tipo de responsabilidades, é mais um corrector de hábitos, e movimentos. O treinador dos B tem naturalmente menos pressão, dispõe de mais tempo, e porventura de mais liberdade para "educar" os seus pupilos, para lhes corrigir os defeitos e as tendências para fazerem as coisas à sua maneira, para o individualismo exagerado, para jogarem sem levantar a cabeça, para recearem rematar de primeira, etc., etc., etc. Tudo isto, repito, até prova em contrário, é um dos trabalhos básicos mas fundamentais de qualquer treinador do escalão  júnior. Ora, não é essa conclusão que retiro quando vejo as equipas de Luís Castro a jogar. Sigo amiúde os jogos da B, e noto pouca ou nenhuma evolução de ano para ano no modo de jogar de alguns jogadores, com demasiados toques, pouca objectividade e uma parcimónia irritante para atacar a bola na hora H. O ano passado, estive desde o início à espera de ver esses vícios corrigidos com o avançar da época, e fiquei completamente defraudado. 

Não conheço o Luís Castro, por isso, não tenho nada contra e até tenho uma óptima impressão dele enquanto pessoa, mas sinceramente, não posso deixar de apontar-lhe o dedo acusatório pela lenta evolução de muitos jogadores da cantera portista com talento para dar e vender, mas que precisam urgentemente de alguém que lhes diga o que devem e não devem fazer, e que os saiba disciplinar como mandam os livros, caso não lhe obedeçam...

Se porventura estiver enganado, se a um treinador de júniores não é exigido o trabalho que atrás enunciei, espero que alguém mo comunique, porque nesse caso, até eu sirvo para treinador.  


09 agosto, 2015

Sara Carbonero cita Almeida Garrett: “Saudade é o delicioso pungir de acerbo espinho”

SARA CARBONERO a bela musa da inveja lisbonária


Mesmo antes de saber que iria viver em Portugal, já a palavra "saudade" a tinha conquistado, escreve Sara Carbonero no seu blogue na revista "Elle". "Trata-se de um estado de ânimo e descreve emoções difíceis de expressar, sendo usada para expressar uma certa nostalgia, embora seja mais do que isso", explica Carbonero.
E para que dúvidas não restem do seu conhecimento e interesse pela literatura portuguesa (e também pela brasileira, já que num texto anterior citara Paulo Coelho) cita Almeida Garrett: "saudade é o delicioso pungir de acerbo espinho", é a "presença da ausência".
Passaram apenas cerca de 15 dias desde que chegou ao Porto, mas Carbonero parece ter já cedido à aura "boémia" e "beleza inquestionável" da cidade, que descreve como um lugar de "caminhantes", "onde se pode observar entardeceres e tomar um café", lê-se também no texto.
A mulher de Casillas diz estar ansiosa por poder percorrer as ruas da cidade, visitar as suas igrejas e passear "relaxadamente" entre as "casas coloridas da Ribeira". Compara ainda a Ponte de D. Luís à Torre Eiffel, em Paris, dizendo que ao caminhar sobre a primeira se tem a sensação de estar sobre a "emblemática torre francesa".Mas o percurso que mais deseja fazer é aquele que a levará à Livraria Lello. "É uma das livrarias mais bonitas do mundo", escreve Carbonero, e nem o facto de não se poder tirar fotografias no seu interior a parece desencorajar. "É um desses lugares que ficam gravados para sempre na nossa memória e na nossa retina", seja pela sua escadaria de madeira, seja pelas estantes altas cheias de livros e a "mistura de estilos neogótico e art nouveau".

Ah! Parece que temos outra vez Presidente. Será para valer?

Pinto da Costa

Retomo o trabalho no Renovar o Porto apresentando aos leitores e amigos os melhores cumprimentos, esperando que tenham passado umas boas férias, e desejando aos que ainda não as gozaram que as aproveitem da melhor maneira possível (que se lixe a austeridade).

Para começar, nada melhor que falar do FCPorto, que esta tarde mesmo se apresentou aos adeptos no magnífico estádio do Dragão repleto de gente.

Numa primeira análise, parece-me que vamos ter um conjunto de jogadores suficientemente bons para formar uma grande equipa, embora me pareça persistir ainda alguma falta de profundidade atacante no último terço do campo, principalmente no aspecto da concretização. Quer Aboubakar, quer Dani Osvaldo raramente foram bem servidos pelos extremos para poderem chutar à baliza nas melhores condições, não sendo por isso de espantar a falta de golos. 

Ainda é cedo, é verdade, mas de hoje a oito, já é a sério, e as ocasiões de golo têm de ser muito mais frequentes para podermos amealhar os três primeiros pontos do campeonato. O sector defensivo pareceu-me consistente, os médios versáteis e talentosos, embora algo presos a desmarcarem-se e com os movimentos ainda mal definidos. Temos uma semana para afinar a máquina, uma semana para desligar de vez o complicómetro para chutar à baliza e para ensinar os rapazes que a melhor maneira para o conseguir quando a bola teima em não entrar, é atacar, atacar, atacar, e... rematar. A posse da bola pela posse da bola, porque sim, não chega para fazer golos. Continuo a achar que a equipa ainda sente algum desconforto quando pressionada e parece-me que continuamos a pressionar com pouca consistência, apesar da tal posse de bola...

Vamos confiar que no próximo sábado tudo isto não passe de recordações próprias de princípio de temporada, que o Guimarães saia do Dragão sem causar qualquer tipo de problemas e que os árbitros comecem a ganhar vergonha na cara, que é coisa que parecem ter perdido. Por incrível que pareça, os cartões amarelos mostrados exclusivamente a dois jogadores do FCPorto num jogo amigável, podem indiciar a manutenção do colinho com os clubes da capital, e a continuidade da discriminação para com o nosso clube.

Finalmente, e por falar em vergonha e de árbitros, fiquei contente por observar que finalmente Pinto da Costa já percebeu que o Jornal de Notícias  já não é fiável... Finalmente reconheceu que é um jornal pouco interessado no Norte e ainda menos no FCPorto. Modéstia à parte, senhor Pinto da Costa, eu já tinha chegado a essa conclusão praticamente desde que a actual Direcção/Administração do JN tomou posse, sendo a primeira causa do meu divórcio enquanto leitor assíduo desde uns anos a esta parte. 

Hoje, no Porto Canal, Pinto da Costa foi admitindo que agora o JN anda pouco interessado em focar o que de positivo se passa no FCPorto e mostra-se mais propício a explorar tudo o que possa afectar a imagem do clube... Talvez seja o momento, caro Presidente, de pedir para riscarem o seu nome do Conselho Editorial do jornal para que pelo menos as pessoas percebam a coerência das suas declarações, digo eu.

Mas, seja como fôr, é bom tê-lo de volta, caro Presidente. É bom que continue atento ao que se passa também fora das 4 linhas, "onde se fazem as coisas pelo outro lado" e se ganham campeonatos.