30 janeiro, 2016

O clube do regime deve andar distraído...

Segundo apurou também o JN, o presumível traficante contava com o apoio de um agente da PSP para tentar escapar à vigilância dos inspetores da Polícia Judiciária (PJ).
O despacho de acusação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Ministério Público de Sintra tinha de ser - e foi - proferido até ao dia 23 deste mês, para evitar a libertação de Carriço e de outro arguido, também em prisão preventiva. É que ambos tinham sido detidos a 23 de julho de 2015 e o prazo máximo desta investigação era de seis meses.

O Ministério Público acaba de acusar José Carriço, o indivíduo que era diretor do Benfica quando foi apanhado com nove quilos de cocaína num automóvel do clube, de tráfico de estupefacientes na forma agravada.
Não é possível! Estes gajos são todos uns anjinhos.
A culpa deve ser do Pinto da Costa

29 janeiro, 2016

Inquietações e convenções

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Tenho alguma dificuldade em lidar com o lado convencional das palavras. Há quem goste de usar determinado tipo de linguagem, talvez para dar de si uma imagem vanguardista, de pessoa convictamente virada para o porvir, para a frentex, como diz o povo. Amiúde, falam do futuro com grande entusiasmo e com indisfarçavel desprezo pelo passado, por vezes até com vergonha. É como se descessem de um pedestal de contemporaneidade do qual temem cair. Talvez influenciados por outrém, [figuras públicas, políticos ou intelectuais duvidosos], sentem-se confortáveis nesse registo, aparentemente convictos que tal lhes garante a credibilidade. Pura fantasia. Ao invés do que possamos imaginar, pensar para a frente, se vacinados pela experiência do tempo, não nos converte em melhores pessoas, mais assertivas e optimistas. Convencionar como coisa boa o futuro, sem aprender com os erros do passado, só  porque nos confere uma imagem positiva, pode sim, transformar-nos em gente imprudente e porventura irresponsável.

Em primeiro lugar, creio que devíamos procurar saber se o que está convencionado tem o valor que lhe atribuímos. Por exemplo: o termo progresso. Que significado concreto terá para muita gente?
Ou, futuro, tecnologia, globalização, prosperidade?

Em princípio, todos estes nomes comportam uma áurea de benignidade. Mas, se pensarmos bem, depois de assimilados os aspectos positivos, veremos que afinal de contas todos trazem consigo um preço muito alto que, mais tarde ou mais cedo teremos de pagar. É um facto que não há vantagem que não traga inconvenientes. A questão que se impõem, é saber se estamos dispostos a pagar os custos dessas desvantagens.

Hoje, podemos ligar para qualquer parte do mundo em poucos segundos, controlamos aparelhos à distância, dispomos de grandes centros comerciais e hipermercados. Somos pacificamente domados pela língua inglesa, e a 'cultura' americana segue a sua marcha de influência pelo mundo. Habituamo-nos à discriminação, à violência, à barbárie Jhiadista, à migração, à indiferença, à morte de inocentes. Temos Internet, blogues, redes sociais, e no entanto, estamos cada vez mais sós. Somos convivas da virtualidade.

A ideia de grandeza, iludiu os povos com a indevida colagem à ideia de prosperidade. Sabemos hoje, que não é nos supermercados que podemos encontrar os alimentos mais saudáveis, e os anunciados postos de trabalho daí decorrentes são ocupados pelo tecnologia (progresso) dos computadores. Dizem-nos - e nós até compreendemos -, que se assim não fosse a miséria humana seria muito maior. Mas, duvidamos...

Oceanos e rios, estão cada vez mais poluídos, contagiando a nossa cadeia alimentar. Na Terra acontece o mesmo. O clima do planeta está, mais e mais adulterado pela mão do homem, em nome dessa bendita palavra chamada progresso. Os animais, são criados na escala proporcional dos hipermercados, em condições cruéis de desenvolvimento, com hormonas de crescimento, sem mesmo terem tempo para viver em ambiente natural, ou conhecerem a luz do dia. Em nossas casas, temos dezenas, centenas de canais de tv, onde impera a cultura cinematográfica da violência e do sexo, quase toda de origem americana, onde a linguagem ordinária faz escola e influencia os nossos jovens. Enfim, tudo isto, dentro daquele conjunto de expressões convencionalmente optimistas  de que vos falei mais acima.

Aqui chegado, sem poder negar as vantagens que hoje foram o futuro de ontem, o futuro da humanidade não me entusiasma. As gerações vindouras dirão de sua justiça. Acho, ainda assim, que podíamos progredir mais lentamente, mas melhor, se ponderássemos bem nos efeitos secundários. Há quem seja contra esta opinião, quem a considere até anti-progressista. Pois bem, há sempre quem se contente com a importância convencional das coisas.

Por mim, prefiro sempre a realidade. As convenções são também um preconceito.


27 janeiro, 2016

Sr. Pinto da Costa, demita-se!


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Senhor Pinto da Costa, obrigado pelo que fez no passado, mas agora, perdi-lhe o respeito. 

Perdi-lhe o respeito, porque nem você, nem ninguém à sua volta,   percebem, ou fazem  que não  percebem, o mal que estão a fazer ao FCPorto. E se não percebem, é porque estão a mais.    

E   não  confunda  as coisas.   Não é apenas por ter contratado um treinador sem saber bem o que fazia, sem ter a menor ideia das suas qualidades e experiência para treinar um clube com as ambições do FCPorto. É também porque, quando todos percebiam que o treinador estava a destruir a equipa, técnica e animicamente, e perdia (na própria casa) com uma equipa qualquer, o senhor decidiu reforçar-lhe a confiança, só o despedindo no limite dos limites, ou seja, quando já não podia mais esticar a corda. Esteve mal, muito mal mesmo. Foi incompetente.

Mas, o mais grave, aquilo que mais me envergonha  - e devia envergonhá-lo a si e aos seus colegas da SAD -, é que o vosso silêncio sirva como carta-branca, como uma descarada autorização para os árbitros o desrespeitarem, e  (o pior de tudo), desrespeitarem todos os portistas do Mundo, que são a alma do FUTEBOL CLUBE DO PORTO. 

Foi o seu silêncio contínuo, medroso, que tornou o FCPorto o clube mais humilhado, mais vulnerável do país (que o diga Lopetegui). E não admira, você nunca o defendeu. Quando o líder se faz de morto, quando não tem voz de comando e só fala por falar, pensando que está vivo, as tropas não lhe obedecem.

Lamento dizê-lo, espero que não ganhe as próximas eleições, e que os sócios saibam escolher um novo líder que não receie defender o FCPorto (se ele aparecer). Agradeço-lhe o passado, dispenso-lhe o futuro.

E que viva o FCPorto! Esse, está acima de tudo.

26 janeiro, 2016

Um sonho que mais parece realidade


Esta noite, sonhei que um jogador que o FCPorto pretendia contratar para o seu plantel tinha recusado o convite. Estranhando tal decisão, por contrastar com a realidade, que é precisamente antagónica (ainda agora tivemos prova disso com a contratação de 2 jogadores dados como certos no Sporting), procurei saber junto do jogador das razões que o levaram a declinar o convite. 


Perguntei-lhe: oiça lá, então por que razão o amigo se dá ao luxo de recusar jogar num clube com o prestígio nacional e internacional do FCPorto, quando alguns dos seus colegas até recusam melhores propostas dos clubes rivais para jogar no Porto?


O homem, fixou-me nos olhos, assim como quem se sente ofendido e responde:

- é que os colegas a que o senhor se refere devem andar distraídos!

Respondi-lhe:  então, diga lá por quê, explique-se, por favor. 

O craque retorquiu:

- muito gostaria de aceitar o convite do FCPorto, até porque, modéstia à parte, me considero um     jogador à Porto. Sou raçudo, nunca desisto de uma jogada, e não sou sarrafeiro.

- óptimo! É mesmo de jogadores desse tipo que o FCPorto anda a precisar. Com uma resposta dessas   você ainda me deixa mais baralhado, amigo  (repliquei).

- pois é, mas acho que só ia prejudicar o FCPorto...

- continuo sem perceber... Você acha-se um jogador à Porto e depois afirma que ia prejudicar o             clube? (insisti)

- eu explico. Mas não tinha necessidade, porque você, como portista que é já devia saber a resposta.

- Humm... Deixe lá ver. Não t'ou a ver.

- pronto, eu faço-lhe o desenho: que tal a imagem do Maxi Pereira, diz-lhe aguma coisa?

- Maxi? Ah, sim, diz, diz. Já estou a ver: é um jogador raçudo, à Porto, não é? E daí?

- Ó amigo, das duas uma, ou é burro, ou não gosta do FCPorto!

- Bem, também não precisa de ser grosseiro, mas se me explicar melhor...

-  Maxi, é um jogador raçudo, não é? Mas sempre que toca na bola, ou é falta, ou leva cartão. É para      isso que querem um jogador como eu? Para ser constantemente punido pelos árbitros e não                  marcarem os penalties cometidos sobre mim?

- Bem, mas para isso, está lá o Líder, o senhor Pinto da Costa, não é...

- está? estará mesmo lá? Ó amigo, das duas, uma: ou você ainda acredita no pai natal, ou tem andado   a     dormir. Esse Pinto da Costa já não existe, é passado. E eu, quero jogar num clube que tenha         quem o   defenda, não num orfanato... 

   

25 janeiro, 2016

FCPorto / Peseiro

Uma victória tirada a ferros, com as dificuldades de uma equipa completamente descaracterizada, é melhor que nada, e o possível para um treinador que nem tempo teve para conhecer os jogadores, um a um. É apenas isto que me apráz comentar sobre o jogo jogado. De resto, só o tempo - que já não é muito - poderá decidir.

Agora, há outro aspecto que me preocupa, e o jogo de ontem foi paradigmático quanto à dualidade de critérios das arbitragens com o FCPorto. Para além de faltas nítidas, claras como a água, que o árbitro perdoou ao Marítimo, houve 3 penaltis evidentes, escandalosos mesmo, que esse cão de fila dos clubes da capital teve a desfaçatez de não assinalar. 

Estes casos, que como já disse várias vezes se vão acentuar, não será a News Letter do FCPorto que os poderá resolver, é o líder, ou aquele que outrora carregou com mérito essa responsabilidade , quem tem que dar a cara.

A avaliar pelas declarações de Pinto da Costa ao Porto Canal, está tudo bem na arbitragem, portanto, o mais certo, é que o silêncio seja para continuar, o que traduz uma leviana declaração de abdicação, e incompetência, que não deixará decerto descansado o mais tranquilo dos adeptos. 

24 janeiro, 2016

ELEIÇÕES

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Hoje, mais uma vez, não vou votar.

Provavelmente, morrerei antes de voltar a votar. Não vejo sinais para que as coisas mudem nos próximos anos. Os políticos queixam-se da abstenção, mas sabem muito bem o que eu - e outros que me acompanham -, pretendem deles. Chama-se confiança. Como não a têm, desde há muitos anos, agora exigem-lhes garantias, e é isso que nenhum se propõe dar-lhes.

A excepção a esta regra (Legislativas e Presidenciais), talvez me decida a abrí-la nas autárquicas. Por uma razão muito simples: o poder local é mais facilmente escrutinável que os outros dois poderes. E isto é tão evidente, como a resposta às dúvidas dos inimigos da regionalização. Os anti-regionalistas, não têm (nunca tiveram) argumentos sérios para negar essa realidade, e se não querem a regionalização é porque algo de estranho e inconfessável têm para quererem manter o status-quo.

Até a comunicação social ajuda os que se querem manter distraídos a abrir os olhos. Hoje mesmo, à hora do almoço a RTP e quase todos os outros canais promovia a candidatura de Marcelo sem mostrar o menor respeito pelos outros candidatos. Basta ver, e pensar um bocadinho.