Tão amigos que eles eram... |
Enquanto a comunicação social se entretém a brincar com os portugueses, tentando convencê-los que laboram fieis ao seu brilhante código deontológico, a opinião pública civilizada vai desacreditando paulatinamente a classe.
Como venho escrevendo, o próprio Jornal de Notícias, que é o único jornal que ainda leio, um histórico matutino do Porto, continua a apostar no populismo centralista da capital e, pouco a pouco, a privilegiar o que por lá acontece, como qualquer outro pasquim daquelas bandas. Era previsível que isto acontecesse. Eu avisei aqui mesmo que corríamos esse risco. Nem o facto de terem nomeado como Director Geral Domingos Andrade (ex-Porto Canal) me convenceu.
Esta decisão serviu também para "anestesiar" os tripeiros atentos de uma simples armadilha, que era ocuparem o poder, e centralizarem o critério editorial do jornal. E conseguiram. Foi fácil, os portuenses de agora (ainda) andam mansos... Na falta de massa crítica, a cidade do Porto não tugiu nem mugiu (eu, fui excepção, devo dizê-lo). Nem o Porto Canal se pronunciou sob o assunto... Para o FCPorto (seu proprietário), parece tudo continuar dentro da normalidade, bem ao estilo subserviente de Júlio Magalhães, e de outros.
Aliás, para que Domingos Andrade subisse a Director (no jornal, nem sequer consta Director Geral), foi preciso promover o Director que o antecedeu, Afonso Camões, albicastrense (e benfiquista) a membro do Conselho de Administração. É este orgão específico quem de facto detém o poder, nele se incluindo o advogado lisboeta, Daniel Proença de Carvalho, como Presidente do Conselho de administração, acompanhado de *Rolando Oliveira, Jorge Carreira, José Pedro Soeiro, Guilherme Pinheiro, Paulo Rego, Philipe Yip.
Se atentarmos bem, estes cavalheiros usaram exactamente a mesma estratégia (manha) que os gajos do Governo usaram com algumas instituições estatais, como o IAPMEI, por exemplo. Deixaram as Sedes no Porto, mas implantaram o poder em Lisboa...
O que a mim me decepciona sobremaneira, é não aparecer nenhuma figura pública do Porto, a contestar estes roubos manhosos, esta usurpação de património do Porto pela Sacro Santa capital da corrupção.
Se atentarmos bem, estes cavalheiros usaram exactamente a mesma estratégia (manha) que os gajos do Governo usaram com algumas instituições estatais, como o IAPMEI, por exemplo. Deixaram as Sedes no Porto, mas implantaram o poder em Lisboa...
O que a mim me decepciona sobremaneira, é não aparecer nenhuma figura pública do Porto, a contestar estes roubos manhosos, esta usurpação de património do Porto pela Sacro Santa capital da corrupção.
De tudo isto, o curioso, é sabermos que o Sr. Pinto da Costa, na qualidade de presidente do FCPorto, e de "assumido" regionalista, nunca se tenha pronunciado sobre o tema (refiro-me ao JN).
Nas páginas côr de rosa, e desportivas, as figuras públicas prioritárias com mais enfoque, passaram a ser uma grande maioria de Lisboa. Tudo isto começou lentamente, com uma certa timidez (para ver no que dava), e como ninguém abriu a boca, agora já o fazem à descarada, como se tratasse de um jornal de Lisboa! Rapam tudo, como ratos esfomeados!
Qualquer dia ainda vamos ouví-los dizer que o JN foi sempre um jornal de Lisboa. Esta gente é tão ordinária, tão repugnante, como capaz de negar o ar que respira. Os fundadores do jornal morreriam outra vez de desgosto se soubessem que isto estava a acontecer, sobretudo agora, num país cujo regime se apregoa como democrático. Só que, já não morrem, porque felizmente para eles, já não estão entre nós...
Nas páginas côr de rosa, e desportivas, as figuras públicas prioritárias com mais enfoque, passaram a ser uma grande maioria de Lisboa. Tudo isto começou lentamente, com uma certa timidez (para ver no que dava), e como ninguém abriu a boca, agora já o fazem à descarada, como se tratasse de um jornal de Lisboa! Rapam tudo, como ratos esfomeados!
Qualquer dia ainda vamos ouví-los dizer que o JN foi sempre um jornal de Lisboa. Esta gente é tão ordinária, tão repugnante, como capaz de negar o ar que respira. Os fundadores do jornal morreriam outra vez de desgosto se soubessem que isto estava a acontecer, sobretudo agora, num país cujo regime se apregoa como democrático. Só que, já não morrem, porque felizmente para eles, já não estão entre nós...
A propósito, mesmo preso, Rui Pinto vai tendo a coragem que falta a muitos. Diz-se preso político, e vítima de terrorismo. E tem toda a razão. O Estado português, ou quem o representa, são dejectos nauseabundos, comparados com o rapaz.
Portugal é um país fértil a produzir escândalos! Os governos trabalham muito essa área de actividade! Tivemos o escândalo do BES, de Sócrates, de Duartes Limas, a promiscuidade criminosa e miserável de Tancos, mais um Governo protector descarado de um clube de corruptos. Temos gente ligada à polícia, e à justiça, a dar-lhes uma mãozinha... Apesar disso, ainda nos querem convencer que têm moral, ou autoridade cívica para condenar o rapaz? A mim, meus senhores, não me convencem. Os piratas, são «V. Exas»., porque para agirem com tanta incoerência e injustiça, é porque muito temem, muita coisa querem encobrir, e não é com certeza a vida privada do vizinho do lado.
*Devo lembrar os leitores que Rolando Oliveira, é filho de Joaquim Oliveira (da Olivedesportos) e sobrinho do putativo candidato ao lugar de Pinto da Costa, António Oliveira, candidatura essa que não aprovo, de todo.
*Devo lembrar os leitores que Rolando Oliveira, é filho de Joaquim Oliveira (da Olivedesportos) e sobrinho do putativo candidato ao lugar de Pinto da Costa, António Oliveira, candidatura essa que não aprovo, de todo.