08 novembro, 2014

Porto Canal renova a Direcção de Informação e Programação

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Não sei se o anunciado neste clipping do JN será, uma boa, ou uma má notícia . 

Antes de mais, porque não sei se Ana Guedes terá perfil para a cargo de directora de informação. Sei que enquanto jornalista Ana Guedes tem uma excelente presença e experiência q.b. para desempenhar sem dificuldade o novo cargo, mas isto é tão só uma opinião impressionista. 

Quando a Paulo Ferreira, vou esperar para ver, dado também não poder extrapolar uma opinião cabal sobre os seus dotes de programador e director, apenas baseado no conhecimento dos seus artigos no Jornal de Notícias. 

Mais preocupante para mim é a anunciada dispersão do capital ainda que até aos 45%...É que, se por um lado a busca de accionistas no capital do Porto Canal em empresas nortenhas parece uma ideia interessante e uma maneira de reduzir os custos do investimento, por outro, poderá condicionar a liberdade editorial. Basta perceber o que acontece com o JN, que apesar de ser o único jornal nortenho ainda "vivo", não deixa de obedecer ao que os administradores ditam. 

Por último, gostava de acreditar nas competências de Júlio Magalhães, enquanto Director Geral. Mesmo sabendo que não terá tido as melhores condições para fazer do Porto Canal aquilo que todos esperávamos e de fazer algumas cedências ao centralismo, acho que podia e devia ter feito muito mais. Até porque, alguns dos erros da sua gestão foram demasiado básicos para merecerem atenuantes. 


  

05 novembro, 2014

Da porca da política, mais do mesmo

Não dispondo de momento de tempo para mais, relevo apenas essa coisa "inusitada" nos políticos, neste caso António Costa do PS, mas que podia ser de qualquer outro partido, que é falar da regionalização ou de qualquer coisa parecida com isso (o que é preciso é sugerir), com a aproximação das eleições parlamentares. O oportunismo é tão previsível quanto descarado, mas eles, como políticos de pocilga que gostam de ser, não se importam, porque nas suas cabecinhas geniais, já interiorizaram que é assim que é, o que equivale a dizer que olham para os eleitores como quem olha para um grande rebalho de cordeiros. Mesmo que tenham razão, porque de facto os portugueses levam muito tempo a encarar a realidade, não deixa de ser uma sacanice, um sinal claro de falta de respeito pelo povo.

Os portugueses continuam sem perceber que o problema da nossa democracia (e volto a dizer-vos que sempre que exprimo esta palavra me soa a falso) não se resolve com a criação de novos partidos, mas sim com uma maior responsabilização pessoal e política de quem os representa, principalmente quando estão no poder. Senão, tirem as dúvidas na próxima campanha eleitoral e vejam se há algum partido a propor algo semelhante de forma verdadeiramente comprometida.

Off topic:
Quero ver logo à noite no S. Mamés, um FCPorto pressionante de início, começando logo na linha da frente e a terminar no guarda-redes. Tenho algumas dúvidas que isso venha a acontecer, porque me parece não ser muito do gosto de Lopetegui. Para mim, ao contrário da rotatividade e das quaresmices lisbonárias, o problema do FCPorto desta época reside só aí.