Rui Pinto o bode expiatório da corrupção portuguesa |
Magistrada Patrícia Barão não pretende continuar no departamento do Ministério Público.
Patrícia Barão, procuradora do caso Rui Pinto, vai abandonar o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), avança esta sexta-feira a revista Sábado.
Na origem da decisão estão três fatores: desmotivação, cansaço e processos disciplinares, os mesmos motivos que levam 15 procuradores a deixar o departamento do Ministério Público (MP).
Patrícia Barão, escreve a publicação, integrava a equipa especial de investigação à corrupção no futebol e que foi responsável pelo processo do denunciante do Football Leaks Rui Pinto, acusando-o, entre outros crimes, de tentativa de extorsão.
Nota de RoP: Por mais que juízes, e procuradores, tentem encobrir o sentimento de cumplicidade contra Rui Pinto, não conseguem. Os cidadãos já não se intimidam tanto com o estatuto das pessoas. Esses, os arrogantes de estatuto, têm de se convencer que para serem respeitados têm de parecer sérios. E têm de o ser, também o parecendo. É sempre um dever em todas as profissões, e obrigatório quando essas profissões estão directa ou indirectamente ligadas à justiça, e à saúde humana.