27 agosto, 2011

Falta tão pouco ao FCPorto para ser o Barcelona do futuro


Como qualquer portista que se preza, não fiquei a dar pinchos de alegria pela derrota do FCPorto com o Barcelona; fiquei chateado, sim. Mas, longe de mim pretender voltar por isso ao revivalismo fadista das victórias morais, ou de querer justificar a derrota com o choradinho  dos clubes da capital do império com os erros [que aconteceram de facto] dos árbitros.

A verdade, é que este troféu disputado, não [com alguns dizem], com uma das melhores equipas da Europa, mas sem exagero, e de facto, com a melhor equipa do Mundo de sempre, o FCPorto soube estar à altura do estatuto que com toda a justiça já conquistou, literalmente, contra tudo e contra todos, como um dos melhores clubes de futebol do Mundo da actualidade.

Considerando as condicionantes impostas por um mercado de transferências com prazos estupidamente largos e desajustados, lesivos para clubes como o FCPorto, que não têm capital bastante para manter os seus melhores atletas a salvo dos grandes predadores, Victor Pereira soube gizar uma estratégia quase perfeita para, durante meia-hora neutralizar completamente o tricotado futebol catalão, mantendo abertas as expectativas dos  portistas. Só aquele erro infantil de Guarín conseguiu reduzí-las, e apenas as expulsões de Rolando e depois Guarín, acabaram com elas de vez. 

Erros e resultados à parte, não pude deixar de pensar até onde poderia chegar este FCPorto, soberbamente pilotado pelo Comandante Pinto da Costa e respectiva tripulação, se dispusesse dos petrodólares do Chelsea, ou do Manchester City, para, com tempo e dinheiro, poder criar e maturar uma equipa de futebol como só alguns clubes ingleses e espanhóis [e agora também alguns russos] se podem dar ao luxo de fazer.

Curiosamente, são também estas colossais assimetrias de recursos que tornam hoje Pinto da Costa o dirigente de clubes mais astuto e prestigiado do futebol mundial. Tenho sérias razões para duvidar que outros dirigentes desses tais clubes bilionários soubessem fazer desportivamente melhor que PdC, se vivessem num pobre país como Portugal, e com os mesmos meios.

Por isso, pus-me a pensar se - depois de arrumada a "casa", ou seja, depois de sabermos quem são os jogadores que ficam no plantel e os que vão sair -, no que Victor Pereira poderá fazer de jogadores com as capacidades de James Rodriguez, Iturbe, Danilo, Alex Sandro, Defour, Mangala e Kelvin, só para falar nos mais promissores. Conjuntamente com os mais antigos, e o tal ponta de lança maduro que falta, e com tempo suficiente, não será possível criar uma equipa tecnicamente mais próxima do Barcelona? Estrategicamente, nada temos a recear, mas em termos técnicos, não será possível extrair destes jovens jogadores com tanto potencial a mesma perfeição dos jogadores do Barcelona? 

Apetece-me adiantar a resposta: ser possível, é, mas sem dinheiro [e muito] para conservar os melhores jogadores e lhes saciar a conta bancária, não! A "perfeição" do Barcelona, consegue-se com muito trabalho, talento, e principalmente com muito tempo! E tempo sem dinheiro, no futebol, não faz milagres. E é pena, porque o FCPorto tinha tudo, para ultrapassar o Barcelona e muitos outros grandes clubes europeus de top. Mesmo assim, com a bolsa mais pobre, conseguimos pela segunda vez, ser considerados o 3º. melhor clube do Mundo pela IFFHS [Federação Internacional de História e Estatística de Futebol].

É por estas e por outras, que me custa aceitar, sobretudo num país onde abundam mais oportunistas do que líderes ou grandes governantes, apareçam por aí certos vaidosos a criticar as decisões do Presidente PdC extemporaneamente e por dá cá aquela palha. Raramente acertam no prognóstico, mas não desistem. A vaidade é superior ao realismo e à capacidade de análise. Mas, que havemos de fazer? Os pavões, serão sempre pavões.  


26 agosto, 2011

FCPorto, mais que um clube

Não há como fugir à factualidade, desvalorizando a argumentação de quem é contra... "porque sim": o futebol está na primeira linha das raras áreas nas quais Portugal dispõe de reconhecimento no plano internacional.

José Mourinho, Cristiano Ronaldo, Figo e Eusébio são ícones incontornáveis da identificação portuguesa no Mundo. E outro tanto se passa por via do Benfica nos anos 60 do século passado ou do F.C. Porto nas décadas mais recentes. O futebol não é apenas área através da qual se satisfazem egos; obtém mesmo sucessos, sejam eles decorrentes das astronómicas transferências que é capaz de produzir e que o confirmam como um "cluster", seja pelos resultados puramente desportivos.

O mérito deve, pois, dar-se a quem efectivamente o tem. E o futebol português regista êxitos assinaláveis, não obstante as guerras de alecrim e manjerona em que paroquialmente se envolve.

Tanto quanto as participações asseguradas na Liga Europa e na Liga milionária desta época, o calendário é marcado hoje por mais um cenário de mediatização: a Supertaça Europeia.

A disparidade de receitas (e despesas) entre F.C. Porto e Barcelona são um excelente indicador de como um emblema português teve (uma vez mais) a arte e o engenho para dar cartas junto da elite, furando a malha da vivência do dia-a-dia num inexorável segundo mercado do futebol europeu - a escala do país em todos os índices para a rentabilização económica é o que é.

Se ninguém de boa-fé pode descartar o mérito, o F.C. Porto-Barcelona da Supertaça europeia não se confina a essa vertente de disparidade de meios para atingir um fim.

Há, na verdade, um factor identitário comum, muito bem expresso, aliás, no lema subjacente aos catalães. Como o Barcelona, também o F.C. Porto é "mais do que um clube".

Ambos os emblemas são, de facto, expoentes de afirmação de regiões e os seus dirigentes não abdicam dessa posição de porta-bandeira contra a tendência centralista de Lisboa ou Madrid. Só que, também aqui, há diferenças.

Enquanto a imagem do Barcelona é alavancada pelo efectivo poder autonómico da Catalunha, a do F.C. Porto reflecte-se na base de uma orfandade de intérpretes com influência e capacidade de afirmação do Norte de Portugal no todo nacional. E esse é mais um ponto a seu favor. Afinal o F.C. Porto dá prestígio ao país e simultaneamente mantém-se, quase solitário, como marca de água de uma Região. É o que se pode considerar um perfeito dois em um.

[Fernando Santos/JN]

25 agosto, 2011

Os Grupos de Trabalho para a TV

Segundo os jornais, parece estar em marcha um estudo para avaliar o serviço público dos órgãos de comunicação social do Estado. Para o efeito, foi criado um novo Grupo de Trabalho que terá a tarefa de apreciar o que se faz noutros países nessa matéria. Essa equipa, será liderada por João Duque*, e contará com a colaboração de: Ribeiro Cristóvão, E. Cintra Torres, Felisbela Lopes, F. Sarsfield Cabral, João do Amaral, José Manuel Fernandes, Manuel J. Damásio, M. Villaverde Cabral e Manuela Franco.

Cito estes nomes, porque quase todos eles são gente ligada ao jornalismo, conhecida pela maioria das pessoas, sobre as quais seguramente alguns de nós já teremos a nossa opinião formada, enquanto profissionais. Este grupo, terá assim dois mêses para tirar conclusões e apresentar o respectivo relatório ao Governo.

A curiosidade desta notícia, consiste no facto de não o ser. Ou seja, obriga-nos a pensar se valerá a pena avançar com ela. Isto, porque no passado recente [em 2002], outros Grupos de Trabalho foram criados para o mesmo fim e com alguns dos actuais elementos, sem grandes resultados. Podemos dizer, sem exagero, que daí para cá, o serviço público de televisão piorou. E muito. Até porque, Miguel Sousa Tavares, um dos analistas do Grupo de 2002, assegura que o trabalho sobre serviço público já foi feito, apenas não foi levado a sério pelo Governo de então... Então, para quê repetir a receita se o "cozinheiro" Governo não a garantir? Estarão desta vez asseguradas as responsabilidades governativas, se as conclusões do estudo não forem colocadas em prática, como em 2002? E se estiverem, quais são? Teremos alguma vez conhecimento delas?

Espanta-me [ou se calhar, nem por isso], que tratando-se de uma discussão de interesse público, que neste Grupo de Trabalho não conste um, ou mais cidadãos, desvínculados do jornalismo, o que, desde logo, abona muito pouco em favor da seriedade do objectivo, e lhe compromete o sucesso. Como diz o outro, as ovelhas não se tosquiam a si mesmas...Isto, já para não falar da credibildade de alguns membros da equipa, para não dizer mesmo, de todos eles.

Até hoje, não me parece ter ouvido uma única palavra crítica da parte de qualquer destes jornalistas em relação à qualidade do serviço público, de determinados programas desportivos, da RTP e RTPN [e também dos dois canais privados], que mais parecem autênticos silos de pólvora, de sectarismo e provocação apontados manifestamente ao FCPorto e aos seus adeptos.

Se estas pessoas fossem verdadeiramente idóneas, já há muito se teriam demarcado destes critérios "jornalísticos", não só para os rejeitar, como para condenar os colegas que os seguem,  desonrando-lhes o nome, e o da própria classe. Não o tendo feito, é porque corroboram com essas práticas.

Está pois, bem à vista de todos, aquilo que podemos esperar deste Grupo de Trabalho:  zero!

*João Duque é economista e líder desta equipa. Não é jornalista, mas tal como Villaverde Cabral, está bem relacionado no meio...

24 agosto, 2011

Para Lisboa, com carinho... Oiçam e digiram. Esta é a realidade do FCPorto






NO FCPORTO, NÃO É COSTUME DEIXAR CAIR NA PRAÇA PÚBLICA A "ALMA" DO NEGÓCIO, MAS A SER VERDADE O QUE AQUI DIZ FRANCESCO AO MINUTO 6':16", O JOGADOR NORUEGUÊS MARKUS HENRIKSEN FOI SONDADO PELO NOSSO CLUBE A QUEM FOI FEITA UMA PROPOSTA DE 7 MILHÕES DE EUROS!

PELA AMOSTRA, PARECE TER CATEGORIA, MAS CONVIRÁ NÃO LEVAR MUITO A SÉRIO ESTA NOTÍCIA. AINDA FALTA UMA SEMANA PARA FECHAR O MERCADO...

PS-Quem diria, que passados 36 anos de "Democracia", fosse preciso ligar para um canal da televisão espanhola para ouvirmos alguém elogiar, com toda a justiça,diga-se, o FCPorto e o seu Presidente.

Por cá,em Lisboa mais concretamente, continua a respirar-se a inveja e a falta de carácter. Definitavemte, não me revejo nesta cloaca de país, e neste tipo de gente.

23 agosto, 2011

Um Porto Canal, à FCPorto, é tudo o que queremos


Um tanto farto de lamuriar, em vão, o estado deste pedaço de terra baldia a que alguns "neo-colonialistas" eufemisticamente chamam país - apesar de continuarem a confiná-lo geograficamente à zona da grande Lisboa -, hoje, decidi falar sobre coisas práticas que podem, se assim os respectivos responsáveis o quiserem, mudar radicalmente o rumo da comunicação social.  Trata-se do Porto Canal.

Aqueles que acompanham o Renovar o Porto há mais tempo, sabem que o tema da comunicação social é talvez aquele a que tenho dedicado mais atenção, considerando o peso e a capacidade de influência que continua a ter na sociedade [apesar da relevância das redes sociais].

Não faço ideia se o FCPorto, actual proprietário do canal da Senhora da Hora, terá já gizada uma estratégia, de modo a diferenciar-se da política programática seguidista dos canais centralistas, mas é importante que o faça, sem demoras. 

A tacanhez do espírito centralista patente nas televisões lisboetas, abre um precioso "nicho" de oportunidade para o negócio televisão que não pode [nem deve] ser desperdiçado pelo Porto Canal. Urge aproveitar tudo o que tem sido desaproveitado, em termos de cobertura regional, pelos canais tradicionais que só começarão verdadeiramente a perceber o erro que cometeram por terem desprezado o Norte, quando toda a sua população se sentir bem representada pelo Porto Canal. Começam,aliás, já a notar-se alguns indícios de manifesta satisfação nas populações nortenhas pela presença desta estação que, reconheça-se, tem vindo a fazer um trabalho ainda incipiente, mas notável, tanto a nível da etnologia, como da cultura e da lavoura.

Muito mais e melhor, haverá para fazer, mas nunca como agora foi possível ouvir a voz dos durienses, dos minhotos e dos transmontanos. Mas, cuidado. Apesar dos centralistas pautarem a sua conduta pela fossilidade e pela discriminação, não desprezam o dinheiro, e por dinheiro estarão disponíveis para se converterem ao "regionalismo" se tiverem tempo e oportunidade para tal. Aliás, se estivermos atentos, verificaremos que tanto a RTP, a SIC como a TVI, andam, inusitadamente, há uns meses a esta parte a cirandar por terras do Norte, a descobrir os seus encantos. Não será por acaso...

Cabe pois, ao FCPorto, e sobretudo à Direcção de Programas do Porto Canal, "barrar-lhes" o caminho no sentido de aproveitar o que de bom já foi feito em termos de descentralização, e não permitir, através de um apoio empenhado [e sempre inovador], às regiões, que o seu mercado possa ser ocupado por quem nunca delas quis verdadeiramente saber e, pelo contrário, por quem politicamente a elas se opôs.

No entanto, todo esse esforço será inútil e dispendioso se a Direcção  do Porto Canal cair no disparate muito portuga de copiar o lixo que já se faz e supostamente vende. Criar aquele tipo de programação básica, os reality-Shows que ficcionam e pervertem a realidade em vez de a retratar e instruir, será um déjà vu requentado sem qualquer futuro.

A propósito, aproveito para dizer que considero dispensáveis programas como o "À conversa com Ricardo" [creio chamar-se assim], onde o moderador Ricardo Couto, que estabelece conversa com figuras públicas da esfera artística e desportiva, em pouco tempo esgotou o portefólio regional, e logo elegeu quase em regime de exclusividade, gente de Lisboa para convidar para o programa. Estes resquícios centralistas não devem ter lugar no futuro Porto Canal, nem muito menos perturbar a sua linha programática. Foi por cedências pseudo-cosmopolitas como estas que abortaram a NTV e que o Norte perdeu alguma da sua identidade. Isto, é tudo aquilo que não se deve fazer num canal regional. Pelo menos, até que nos provem não existirem no Norte litoral e profundo [que é grande e populoso], pessoas suficientemente interessantes e ainda mal conhecidas para entrevistar. Chamar de Lisboa, pessoas que já toda a gente conhece, quando há tanta gente ilustre e bizarra por cá, mais do que um manifesto sinal de inferioridade, é uma inutilidade, um atestado de carência criativa.

Há que perceber uma coisa, de uma vez por todas: os nortenhos não passarão a ser mais "civilizados" por afagarem o ego aos lisboetas, nem deixarão de o ser por darem preferência aos da região. Afinal de contas, reside na indiferença dos lisboetas [e não me venham com o fado do costume, que os lisboetas não têm culpa nenhuma, porque são os cidadãos que fazem as cidades], a importância de uma estação de âmbito regional.  Só falámos hoje na Regionalização porque o país, ao contrário das promessas de sucessivos governos com veia para a vigarice, foi sendo cada vez mais centralizado na capital, com toda a carga de facciosismo e injustiça que isso comporta, inclusivé no seio da própria comunicação social.

Portanto, já chega de politicamente correcto, é tempo de atalhar caminho e tentar recuperar aquele que nos foi roubado. Lisboa pode esperar.

22 agosto, 2011

Je t'aime, moi non plus...


Merkel & Sarkozy, ou os rostos da decadencia da UE?
                           

E assim vai Portugal

De regresso ao mundo real, aqui me têm de novo.

Não fora a Academic Rankin of Word Universities [ARWU], da Universidade de Jiaotong, em Xangai, ou a Times Higher Education World Universitiy Ranking [THEWUR], do Reino Unido, e a Universidade do Porto dificilmente veria reconhecido pelos meios de comunicação centralistas, o prestígio de estar entre as 400 melhores universidades do Mundo. Já o ano passado, a Universidade do Porto foi considerada pela THEWUR, como a 106ª melhor Universidade da Europa, e das 250ª melhores universidades do Mundo. 

Por mais que custe admití-lo, o excesso de centralismo praticado pelos governos dos últimos 30 anos, tornaram a cidade de Lisboa no símbolo do centralismo, e os lisboetas [pelo menos a sua grande maioria], nos seus mais ferozes simpatizantes. Nem sequer seriam necessárias grandes investigações para o provar, é suficiente ligar a rádio, ou a televisão, ou ler o grosso da imprensa [que está praticamente toda lá sediada], e as dúvidas dissipam-se. Na profusão de debates políticos, realizados ao longo destes anos, não há um só digno desse nome, sobre o tema da Regionalização, para servir de amostra. Para os media centralistas, este tema, é inconfessadamente tabu, e quando parece que vão finalmente abordá-lo, é sem a  seriedade devida, e apenas para o diabolizar.

Os governos, alternam-se, sem alternar as más práticas políticas, preferindo  imitarem-se na incompetência e  [o que é para nós mais dramático], até competir por ela. É quase surrealista! No espaço de poucos dias, sem honra nem pudor, os partidos renunciam completamente ao cumprimento das promessas que os guindaram ao poder. Passos Coelho, em pouco tempo de Governo, não foi capaz de deixar uma imagem de marca muito diferente de Sócrates. O desrespeito pelos eleitores é total. Tornou-se moda! Em particular, com os eleitores do Norte do país. Temerosos e falsos, sentindo a consciência residual que ainda conseguiram reservar, a começar a pesar-lhes, suplicam ao povo para não seguir os exemplos da Grécia e de Inglaterra, e recursar a via da violência. Ensaiam sobre a população a violência social, económica e financeira, e a seguir pedem-lhe cândidamente para não ripostar. Singular estratégia... O povo amansado "governa-se" melhor, claro.

Como terá sido educada esta gente e dentro de que princípios? Que valores lhe terão incutido os pais, para não esboçarem qualquer ideia de seriedade e a mais ínfima noção do que é o progresso, a justiça, ou a estabilidade social?

Num Norte órfão de lideres, ouvem-se algumas vozes de inconformismo, frágeis e dispersas, mas sem qualquer efeito prático. É o TGV,  são as SCUTS,  os desvios sucessivos dos fundos europeus para a capital, a gestão centralista da ANA do Aeroporto Sá Carneiro, a indiferença pelo bem gerido porto de Leixões, a inveja paranóica pela ascensão desportiva e financeira do FCPorto, a obsessão persecutória a Pinto da Costa, o proteccionismo/publicidade  dos media ao Benfica... Tudo isto, é o centralismo, no seu pior. Nem Salazar, esse ditador tão censurado por comunistas, socialistas, e sociais democratas, foi capaz de o elevar a padrões tão extremos. O que serão então eles, estes políticos do pós 25 de Abril?  

E contudo, parece que "temos" um Chefe de Estado. Teremos? Para que servirá?