Para muitos a novela do BCP conheceu o seu epílogo esta semana com a eleição por larga maioria dos seus novos corpos gerentes encabeçados pelo ex presidente da Caixa Geral de Depósitos.
Lamento informar que a estória está muito longe de acabar.
O BCP começou no Norte e foi com o dinheiro dos industriais e gente de dinheiro e coragem desta região que o BCP nasceu , contra ventos e marés e contra a banca nacionalizada de então que dava pouca segurança aos investidores nacionais e estrangeiros.
Como sempre acontece em Portugal e a nossa História está repleta de exemplos destes, quando é preciso tocar a rebate e reunir gente ou recursos para salvar a Pátria, é à porta do Norte que vêm bater.
O que se passou nos últimos dias no bcp é a negação de tudo o que foi acordado entre pessoas de bem. A maior instituição bancária privada nacional foi nacionalizada sob um pretexto ridículo de irregularidades que já se percebeu que radicam em práticas seguidas pelos grandes bancos europeus.
Mas mesmo que assim não fosse , uma coisa é obrigar os gestores a assumirem as suas responsabilidades e outra bem diferente é usar esse pretexto para montar uma estratégia ofensiva sem precedentes, para colocar sob a alçada do Estado e dos seus amigos da capital , o banco que com todos os seus defeitos ousou pôr em risco a liderança da CGD.
Não sou desde há muitos anos cliente do bcp ou seu accionista. Entendi que o banco se desvirtuou com a voragem do crescimento orgânico e deixou de me servir.Mas nem por isso deixo de me incomodar quando o vejo a ser assaltado desta maneira ignóbil.
A fuga dos grandes capitais para a capital é um filme da série B que ainda está para contar pq os nossos cineastas andam mais preocupados com as meninas do alterne do que com a alternância do dinheiro no período que se seguiu ao 25 Abril até aos nossos dias.
Perdida a guerra do bcp , a minha sugestão para os nortenhos é que cerrem fileiras no bpi para ver se adiamos por uns anos a repetição do processo de compra hostil ou negociada
que já deve fazer parte das congeminações desta cambada que quer que todo o poder tenha sede em Lisboa.
18 janeiro, 2008
Entidades (des)Reguladoras e AdC's
TV Cabo pretende adquirir operadora TVTEL do Porto
Ainda o "bébé" TVTel dá os primeiros passos e já a "pedofilia" do centralismo se prepara para abocanhar a criança? Mas, que apetite!
Mas, em que é que os capitalistas do Norte querem transformar a Região, com toda esta passividade e total falta de ambição com a economia regional?
Já agora, será que também vão reforçar o capital da TV Cabo para Lisboa? É lá que vale a pena investir. Já sabemos, que correr riscos e investir no Norte, está fora de questão, na mentalidade da nouvelle vague do empresariado regional. Continuem assim e depois peçam à Fátima Campos Ferreira para vos arranjar uma vaga no Prós e Contras, na Lavandaria Pública dos oportunistas, públicos e privados.
E para que serve afinal a ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação) ? Para andar a reboque da AdC (Autoridade da Concorrência) e inviabilizar negócios, apenas quando a concorrência ameaça as empresas sediadas na capital?
Afinal, é certo e seguro, que o deserto de Alcochete de que Mário Lino falava era mais a Norte, no Porto.
Ainda o "bébé" TVTel dá os primeiros passos e já a "pedofilia" do centralismo se prepara para abocanhar a criança? Mas, que apetite!
Mas, em que é que os capitalistas do Norte querem transformar a Região, com toda esta passividade e total falta de ambição com a economia regional?
Já agora, será que também vão reforçar o capital da TV Cabo para Lisboa? É lá que vale a pena investir. Já sabemos, que correr riscos e investir no Norte, está fora de questão, na mentalidade da nouvelle vague do empresariado regional. Continuem assim e depois peçam à Fátima Campos Ferreira para vos arranjar uma vaga no Prós e Contras, na Lavandaria Pública dos oportunistas, públicos e privados.
E para que serve afinal a ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação) ? Para andar a reboque da AdC (Autoridade da Concorrência) e inviabilizar negócios, apenas quando a concorrência ameaça as empresas sediadas na capital?
Afinal, é certo e seguro, que o deserto de Alcochete de que Mário Lino falava era mais a Norte, no Porto.
Também tu, Ó. Marques?
Será, que já não se pode mesmo elogiar ninguém, nos tempos que correm? O que escrevi sete posts antes, será para retirar?
Francamente, se Oliveira Marques estiver envolvido nestas negociatas será uma enorme decepção, tendo em conta o bom serviço que prestou à nossa cidade na frente do executivo da Metro do Porto.
Esperemos que não passe de um equívoco.
Francamente, se Oliveira Marques estiver envolvido nestas negociatas será uma enorme decepção, tendo em conta o bom serviço que prestou à nossa cidade na frente do executivo da Metro do Porto.
Esperemos que não passe de um equívoco.
17 janeiro, 2008
A fé sem prazo de validade dos "descentralizadores"
Por uma vez, Viseu foi palco do programa "Quadratura do Círculo" produzido pela SIC Notícias, com a presença dos habituais participantes, mais o convidado especial, Fernando Ruas, Presidente da Câmara local, para debater a Regionalização. Vá lá, já não foi mau de todo, este assomo de boa vontade descentralizadora da parte de uma televisão privada lisboeta. Soube a pouco, muito pouco mesmo, mas a verdade é que o Estado não faz melhor.
Pacheco Pereira, foi igual a si próprio. Voltou a mostrar jeito para tudo (vulgo, lábia), excepto para perceber o óbvio e substancial, que é a realidade da crise por que passam as gentes do Porto e de todo o Norte de Portugal. As suas prioridades são outras, passam mais pela vontade de brilhar, de provar que é diferente mesmo que essa diferença o faça defender o indefensável e fazer figura de parvo.
Numa época malfazeja e já longa para o Porto e Norte do país, gerada por práticas centralistas sem paralelo, antes e pós 25 de Abril, Pacheco Pereira continua a tremer como varas verdes com o fantasma da Regionalização e a confiar com segurança e paciência dúbias na descentralização. De vez em quando, dá muito jeito inventar fantasmas, e quando a verosimilhança dos argumentos falha, é como um pronto-socorro.
Só ele, e alguns avulsos "portuenses" como ele, que já perderam o olfacto às ruas do Porto, que deixaram envenenar as suas raízes de origem - quiça por efeito de um deslumbramento pacóvio
com as longas estadas na capital -, é que não conseguem ver e sobretudo sentir, o que qualquer tripeiro sente: o tratamento abaixo de cão, consagrado ao Porto. Nem será preciso ouvi-lo para adivinhar a sua resposta a estas declarações. A culpa é toda nossa (minha, também)! Muito provavelmente a única excepção será ele mesmo, que foi para a política para se governar com a suprema elevação dos seus debates mediáticos. Deve ser deste modo que pensa contribuir para o desenvolvimento do país como político, podemos presumir.
A ele, como a todos os anti-regionalistas locais, recomenda-se um período de jejum, um prudente retiro de reflexão. Não especificamente para tirarem dúvidas sobre as suas convicções anti-regionalistas, mas para perceberem ao certo se sabem o que é a Democracia.
Uma outra questão que deviam esclarecer, era tornar público o prazo de validade que estão dispostos a conceder aos Govêrnos para descentralizar o país.
Ao que parece, tudo aponta para que seja vitalício, mas seria bom que o dissessem.
Pacheco Pereira, foi igual a si próprio. Voltou a mostrar jeito para tudo (vulgo, lábia), excepto para perceber o óbvio e substancial, que é a realidade da crise por que passam as gentes do Porto e de todo o Norte de Portugal. As suas prioridades são outras, passam mais pela vontade de brilhar, de provar que é diferente mesmo que essa diferença o faça defender o indefensável e fazer figura de parvo.
Numa época malfazeja e já longa para o Porto e Norte do país, gerada por práticas centralistas sem paralelo, antes e pós 25 de Abril, Pacheco Pereira continua a tremer como varas verdes com o fantasma da Regionalização e a confiar com segurança e paciência dúbias na descentralização. De vez em quando, dá muito jeito inventar fantasmas, e quando a verosimilhança dos argumentos falha, é como um pronto-socorro.
Só ele, e alguns avulsos "portuenses" como ele, que já perderam o olfacto às ruas do Porto, que deixaram envenenar as suas raízes de origem - quiça por efeito de um deslumbramento pacóvio
com as longas estadas na capital -, é que não conseguem ver e sobretudo sentir, o que qualquer tripeiro sente: o tratamento abaixo de cão, consagrado ao Porto. Nem será preciso ouvi-lo para adivinhar a sua resposta a estas declarações. A culpa é toda nossa (minha, também)! Muito provavelmente a única excepção será ele mesmo, que foi para a política para se governar com a suprema elevação dos seus debates mediáticos. Deve ser deste modo que pensa contribuir para o desenvolvimento do país como político, podemos presumir.
A ele, como a todos os anti-regionalistas locais, recomenda-se um período de jejum, um prudente retiro de reflexão. Não especificamente para tirarem dúvidas sobre as suas convicções anti-regionalistas, mas para perceberem ao certo se sabem o que é a Democracia.
Uma outra questão que deviam esclarecer, era tornar público o prazo de validade que estão dispostos a conceder aos Govêrnos para descentralizar o país.
Ao que parece, tudo aponta para que seja vitalício, mas seria bom que o dissessem.
16 janeiro, 2008
Lavandaria, precisa-se com urgência!
A ganância, a barriga cheia de gordura acumulada, sabemos, enfraquece as artérias e, por tabela, conduz ao desmazelo com a saúde e com a qualidade de vida. O açambarcamento, tende pois, a desprezar o rigôr e, tarde ou cedo, acabam por manifestar-se os efeitos secundários.
É exactamente isso que acontece com a imprensa centralista de Lisboa. A profusão da oferta, não corresponde nunca à qualidade de informação, antes estimulando a germinação de pasquins onde a linha editorial assenta invariavelmente no boato e no sensacionalismo.
Apesar disso, vamos tendo algumas excepções e, sem renunciarmos (como convém), ao espírito crítico sobre tudo o que lemos, ainda podemos ir confiando no produto opinativo e informativo de alguns jornais, como é o caso do Jornal de Notícias e do Público, curiosamente ambos sediados no Porto.
À falta destas fontes e descontando uma ou outra lacuna, em quem, afinal, podemos nós confiar?
Hiper-centralistas como estão, será prudente confiarmos nas televisões e nas estações de rádio?
E, nos nossos representantes políticos, teremos honestamente razões para confiar?
Nunca como agora, se viram tão maus exemplos pela parte da classe política - alguns deles praticados por figuras de governos anteriores - em que é manifesta a promiscuidade entre interesses públicos e particulares. As suspeitas não param de crescer em todas as áreas. Foi o escândalo da Moderna e da Independente, foi agora o da CGD e do BCP, o da Lusopontes (ainda para durar), para já não falar do processo Casa Pia cujos contornos e envolvimentos nos parecem ainda muito pouco claros.
Factos são factos, e a prova destes, não pode continuar à mercê de legalidades espúrias nem de processos prescritos por causa da disfuncionalidade da Justiça. Tudo isto está errado e é pouco compreensível, tudo isto descredibiliza a respeitabilidade das instituições do Estado e quem as corporiza.
O sentimento de impunidade que para o cidadão comum daqui decorre vai-lhe criando o hábito de interiorizar a indignação apesar de (ainda) lhe ser permitido protestar em jornais e blogues, mas a consciência da inocuidade prática dessas acções começa a crescer. As pessoas sabem bem que não é nas eleições que podem alterar as coisas, porque só servem para render as moscas...
Até quando, estaremos dispostos a permitir que o nosso voto sirva para eternizar este teatro indecoroso onde os nossos representantes - sempre que são criticados - teimam a exibir-se, lançando-nos areia para os olhos e imputando-nos défices de cidadania, cozinhados com a demagogia da qual foram sempre os principais artífices?
A única excepção à sagacidade popular, é a da tolerância excessiva para com quem não está à altura de o representar.
É exactamente isso que acontece com a imprensa centralista de Lisboa. A profusão da oferta, não corresponde nunca à qualidade de informação, antes estimulando a germinação de pasquins onde a linha editorial assenta invariavelmente no boato e no sensacionalismo.
Apesar disso, vamos tendo algumas excepções e, sem renunciarmos (como convém), ao espírito crítico sobre tudo o que lemos, ainda podemos ir confiando no produto opinativo e informativo de alguns jornais, como é o caso do Jornal de Notícias e do Público, curiosamente ambos sediados no Porto.
À falta destas fontes e descontando uma ou outra lacuna, em quem, afinal, podemos nós confiar?
Hiper-centralistas como estão, será prudente confiarmos nas televisões e nas estações de rádio?
E, nos nossos representantes políticos, teremos honestamente razões para confiar?
Nunca como agora, se viram tão maus exemplos pela parte da classe política - alguns deles praticados por figuras de governos anteriores - em que é manifesta a promiscuidade entre interesses públicos e particulares. As suspeitas não param de crescer em todas as áreas. Foi o escândalo da Moderna e da Independente, foi agora o da CGD e do BCP, o da Lusopontes (ainda para durar), para já não falar do processo Casa Pia cujos contornos e envolvimentos nos parecem ainda muito pouco claros.
Factos são factos, e a prova destes, não pode continuar à mercê de legalidades espúrias nem de processos prescritos por causa da disfuncionalidade da Justiça. Tudo isto está errado e é pouco compreensível, tudo isto descredibiliza a respeitabilidade das instituições do Estado e quem as corporiza.
O sentimento de impunidade que para o cidadão comum daqui decorre vai-lhe criando o hábito de interiorizar a indignação apesar de (ainda) lhe ser permitido protestar em jornais e blogues, mas a consciência da inocuidade prática dessas acções começa a crescer. As pessoas sabem bem que não é nas eleições que podem alterar as coisas, porque só servem para render as moscas...
Até quando, estaremos dispostos a permitir que o nosso voto sirva para eternizar este teatro indecoroso onde os nossos representantes - sempre que são criticados - teimam a exibir-se, lançando-nos areia para os olhos e imputando-nos défices de cidadania, cozinhados com a demagogia da qual foram sempre os principais artífices?
A única excepção à sagacidade popular, é a da tolerância excessiva para com quem não está à altura de o representar.
15 janeiro, 2008
Madeira já quer a Independência?
Mas, por que será que cada vez acho mais piada ao Alberto João Jardim?
Agora, até já fala claramente na "hipótese" de submeter à apreciação dos madeirenses a questão da independência para a Madeira...
Por este caminho, a única atitude que se espera de Alberto João é que agradeça a embalagem dada pelo governo central de Lisboa e já agora também por todos os governos que o antecederam.
Por outro lado, para nós nortenhos, a missão regionalista configura-se muito mais complicada, levando em consideração o absoluto desprezo com toques de verdadeira provocação que o actual govêrno tem votado ao Norte em geral e ao Porto em particular.
Temo mesmo, que só à paulada é que lá chegaremos.
Há uma única "virtude" que reconheço a este Govêrno: sabe desmembrar o País com a irresponsabilidade dos alienados.
Arquive-se!
A coisa está a tornar-se complicada para a máquina conspirativa dos clubes da capital do império.
Vasculham, vasculham, mas vêem-se em palpos-de-aranha para encontrar uma prova credível para incriminar Pinto da Costa e por analogia o Futebol Clube do Porto. É chato. Assim, como é que os clubes do centralismo podem continuar a brilhar?
O melhor é chamar o FBI e a Interpol, ou então, encomendar ao ministro Teixeira dos Santos uma nova inspecção ao Estádio do Dragão. Pode ser que tenha mais sorte que o Catroga e sempre possa penhorar umas sanitas mais modernas.
14 janeiro, 2008
LISBOA-DAKAR
O Lisboa-Dakar (que não chegou a ser), mais do que qualquer outro acontecimento desportivo, constituiu uma perda terrível para a economia nacional.
Por isso, de norte a sul, devemos ser todos solidários para com os nossos amiguinhos de Lisboa, que tanto se preocupam com o desenvolvimento do resto do país, como o prova a anunciada intenção da organização do evento de mudá-lo para a cidade do Porto (ou de Braga) na edição do próximo ano.
Os postos de trabalho perdidos resultantes do cancelamento da prova (sobretudo a Norte, onde o desemprego é maior) a par dos patrocínios previamente contratualizados, constituem sem dúvida, um dos mais sérios revezes para o nossos país uno, coeso e indivisível... A rádio, imprensa e em especial, a televisão retrataram com patriótico empenho esta enorme perda para o país.
Protestemos pois, sem mais demoras. Todos para a rua, em força. Já!
Por isso, de norte a sul, devemos ser todos solidários para com os nossos amiguinhos de Lisboa, que tanto se preocupam com o desenvolvimento do resto do país, como o prova a anunciada intenção da organização do evento de mudá-lo para a cidade do Porto (ou de Braga) na edição do próximo ano.
Os postos de trabalho perdidos resultantes do cancelamento da prova (sobretudo a Norte, onde o desemprego é maior) a par dos patrocínios previamente contratualizados, constituem sem dúvida, um dos mais sérios revezes para o nossos país uno, coeso e indivisível... A rádio, imprensa e em especial, a televisão retrataram com patriótico empenho esta enorme perda para o país.
Protestemos pois, sem mais demoras. Todos para a rua, em força. Já!
Um exemplo brasileiro (JN)
Outro exemplo interessantíssimo (agora relacionado com a Justiça) veículado pelo JN neste artigo de Jorge Vilas que podia muito bem ser aplicado no nosso país.
O mais estranho desta decisão inédita, nem sequer está na sua originalidade, mas sim na falta de vontade do nosso sistema judicial em aplicá-lo correntemente.
Transformar bens e actos criminosos em nobres benefícios sociais é o modo mais simples de repôr a Justiça e de transmitir aos seus autores que a respectiva "compensação" tem destinos bem diferentes aos por si esperados.
O mais estranho desta decisão inédita, nem sequer está na sua originalidade, mas sim na falta de vontade do nosso sistema judicial em aplicá-lo correntemente.
Transformar bens e actos criminosos em nobres benefícios sociais é o modo mais simples de repôr a Justiça e de transmitir aos seus autores que a respectiva "compensação" tem destinos bem diferentes aos por si esperados.
Sr.Ministro: veja se aprende!
Custa-me dizer isto, mas cada vez que quero elogiar alguém, tenho receio que depressa me arrependa. Tão contraditórias e pouco fiáveis costumam ser as intervenções das nossas mais destacadas figuras públicas que, o recomendável é moderarmos o entusiasmo.
Como quer que seja, por uma questão de justiça (mesmo que eventualmente efémera), faço de novo questão de realçar a figura de Oliveira Marques, Presidente da Comissão Executiva do Metro do Porto.
No sentido inverso ao de algumas figuras políticas - como é paradigma a não imitar - o do Ministro das Obras Públicas, Mário Lino, a postura de Oliveira Marques, além de competente, mostra-nos não estar interessado a agarrar-se (como lapa) ao cargo que continua a desempenhar na Metro do Porto e que com toda a legitimidade podia querer prolongar.
"Já chega. Entendo que chegou a hora, estou na Empresa há 8 anos. Há um momento para entrar outro para sair. Isto é uma lição que nos deve ficar para a vida, as organizações não devem ficar presas a pessoas".
Acrescentaria eu: "e as pessoas às organizações, também".
13 janeiro, 2008
TAP - uma maravilhosa companhia lisboeta
Referir o mau serviço prestado pela TAP, especialmente para os passageiros que usam o ASC, é chover no molhado. No entanto acho que convém insistir na denúncia dos casos, não vá haver quem pense que isso são coisas do passado que hoje não ocorrem mais.
Assim seja-me permitido referir, de modo sumário, uma recente experiência pessoal numa ida ao Brasil.
Os aborrecimentos começaram logo à partida do Porto. Um atraso de mais de duas horas fez-nos perder a ligação, em São Paulo, de um vôo para o sul, com os habituais incómodos associados à situações dessa natureza. Felizmente que o pessoal brasileiro da TAP é mais simpático e colaborante que os colegas de Portugal, e a sua intervenção ajudou a resolver o problema, arranjando-nos um vôo de substituição embora muitas horas depois.
Depois de seis vôos entre cidades brasileiras, todos efectuados na empresa brasileira TAM, sem o mínimo atraso, chegou o momento de regresso, a partir do Rio de Janeiro.
No quadro de partidas do Galeão o destino do vôo estava marcado como OPORTO. Cheguei a pensar que seria um vôo directo. Não era. Partimos com uma hora de atraso e o comandante desejou aos passageiros "um agradável vôo para Lisboa". Do Porto, nem menção.
À chegada a Lisboa foi o caos. Os passageiros para o Porto foram despejados no terminal 2, e aqui tiveram de se desenrascar sozinhos, pois havia dúvidas em qual vôo devíamos seguir. Finalmente após esclarecimento do problema, fomos enfiados num autocarro de acesso ao avião. Seguiu-se uma espera de mais de meia hora no interior do autocarro e posteriormente um convite para regressar à aerogare. Informações? Não havia, seriam dadas mais tarde! Nova longa espera até que, mais de três horas depois da chegada a Lisboa, lá fomos metidos num avião para o Porto. Mas a aventura não terminara. Uma longa espera no interior do aparelho sem que fosse dada a mais pequena explicação. Perguntei a uma hospedeira de que estávamos à espera. Foi-me respondido que esperávamos pelas bagagens. Quer dizer, quase quatro horas depois da chegada a Lisboa, as bagagens respectivas ainda andavam perdidas algures na Portela!
Claro que com um serviço destes, quem se sentirá entusiasmado a visitar o Porto?
Há quem diga que além de querer dizer "Take Another Plane", TAP significa "Temos Atrasos Permanentes". Têm razão.
TAP, é a última vez. A Ibéria tem um bom serviço do Porto para São Paulo, via Madrid, e a própria TAM faz vôos directos entre Madrid e São Paulo. São opções mais que válidas.
Assim seja-me permitido referir, de modo sumário, uma recente experiência pessoal numa ida ao Brasil.
Os aborrecimentos começaram logo à partida do Porto. Um atraso de mais de duas horas fez-nos perder a ligação, em São Paulo, de um vôo para o sul, com os habituais incómodos associados à situações dessa natureza. Felizmente que o pessoal brasileiro da TAP é mais simpático e colaborante que os colegas de Portugal, e a sua intervenção ajudou a resolver o problema, arranjando-nos um vôo de substituição embora muitas horas depois.
Depois de seis vôos entre cidades brasileiras, todos efectuados na empresa brasileira TAM, sem o mínimo atraso, chegou o momento de regresso, a partir do Rio de Janeiro.
No quadro de partidas do Galeão o destino do vôo estava marcado como OPORTO. Cheguei a pensar que seria um vôo directo. Não era. Partimos com uma hora de atraso e o comandante desejou aos passageiros "um agradável vôo para Lisboa". Do Porto, nem menção.
À chegada a Lisboa foi o caos. Os passageiros para o Porto foram despejados no terminal 2, e aqui tiveram de se desenrascar sozinhos, pois havia dúvidas em qual vôo devíamos seguir. Finalmente após esclarecimento do problema, fomos enfiados num autocarro de acesso ao avião. Seguiu-se uma espera de mais de meia hora no interior do autocarro e posteriormente um convite para regressar à aerogare. Informações? Não havia, seriam dadas mais tarde! Nova longa espera até que, mais de três horas depois da chegada a Lisboa, lá fomos metidos num avião para o Porto. Mas a aventura não terminara. Uma longa espera no interior do aparelho sem que fosse dada a mais pequena explicação. Perguntei a uma hospedeira de que estávamos à espera. Foi-me respondido que esperávamos pelas bagagens. Quer dizer, quase quatro horas depois da chegada a Lisboa, as bagagens respectivas ainda andavam perdidas algures na Portela!
Claro que com um serviço destes, quem se sentirá entusiasmado a visitar o Porto?
Há quem diga que além de querer dizer "Take Another Plane", TAP significa "Temos Atrasos Permanentes". Têm razão.
TAP, é a última vez. A Ibéria tem um bom serviço do Porto para São Paulo, via Madrid, e a própria TAM faz vôos directos entre Madrid e São Paulo. São opções mais que válidas.
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