11 outubro, 2018

O FCPorto não pode fiar-se muito na Justiça. Aqui, tudo é possível


Será a ligação c/ Fernando Gomes (ex-político)
que trava a liberdade a Pinto da Costa? 
Espero  que os  adeptos do FCPorto, incluindo as claques legalizadas, consigam  manter  a serenidade  e não reagirem  às provocações do gangue Benfica. Se não têm capacidade para distinguir um jardim florido de uma sanita suja,  que podemos fazer? As revistas dos "seguranças" do Benfica  feitas  aos   nossos  adeptos  e  adeptas,  foram execráveis.   Atitudes   próprias de  crápulas.  Um dia isto ainda vai acabar mal. 

O Governo pensa que estas coisas não lhe dizem respeito. É sinal que não sabem minimamente o que é governar. Se o A.Costa, tem habilidade, não é para governar um  país como o nosso, deve ser para outras coisas que não imagino. Talvez faltar à palavra, não? 

Voltando à bagunça Benfica, vamos tendo uma certeza: é um clube pouco vocacionado para a decência. Para aquela gente a seriedade é qualquer coisa inexistente. Não sabem o que é, nem para o que serve, a baixeza está-lhes na massa do sangue. Como ninguém pode dar-lhes o que não têm, (como o bom senso ou a dignidade), temos de os combater com inteligência, evitando cair nas ratoeiras torpes que só eles sabem armar.

Portanto dragões. não desistam da calma, porque alguma coisa terá de acontecer a esses facínoras, apesar das atitudes proteccionistas que a comunicação social insiste em dar-lhes, sem qualquer respeito pela ética. Não desistam pois da postura civilizada que têm exteriorizado dentro e fora do Dragão, mas que ao mesmo tempo se disponibilizem para o pior, se os abusos desses crápulas não forem atempadamente reprimidos pela Justiça. Importa que eles percebem a diferença entre o civismo e o medo...

Certos portistas, antes de tirarem conclusões precipitadas do que escrevo, apenas porque não gostam, deviam ter o cuidado de voltar atrás para fazerem uma ideia mais correcta das minhas opiniões. Só aqueles que aqui comentam há muito tempo sabem como sou e como penso. Esses sabem muito bem como defendi Pinto da Costa quando estava a ser atacado por toda a comunicação social, dos jornais à rádio e desta à televisão.

Por essa altura, viveram à custa de uma cumplicidade secreta com os Mídia (a Jihad) armando a mal afamada ratoeira conhecida por Apito Dourado, para tentar destruir Pinto da Costa e com ele o FCPorto. Tudo fizeram para o conseguir! Livros e até filmes, vejam lá! Aí, os mídia, quando se referiam ao assunto, já não usavam o "alegadamente" como agora. Não, nesses tempos não tinham escrúpulos, e ainda hoje ousam falar de Pinto da Costa como se tivesse sido condenado! É o preço a pagar  por quem defende a liberdade absolutista.

Antes do julgamento, valia tudo. Pinto da Costa, era o que eles entendiam que devia ser.  E a lixeira de programas que inventaram não parou! Lembram-se? Eu não me esqueço. Essa escumalha de gente, era exactamente a mesma que agora anda calada como ratos apoiando descaradamente Luís Filipe Vieira! Um ex-presidiário, gatuno!

Pois nessa época, estive sempre com Pinto da Costa. E ainda estou. Só que agora não posso concordar que se mantenha como Presidente, porque tal como os membros da SAD não está a defender o FCPorto ao nível dos danos que o Benfica nos tem causado. Podia dar-vos outros motivos, mas não é o momento agora, até porque respeito a idade de Pinto da Costa e o que fez no passado. Acontece, que o FCPorto não devia estar a ser gerido sob este frágil clima de indefinição, nem devia respeitar representantes das instituições do futebol, porque já não o merecem. O respeito é devido a todos, menos aos que sabemos não o merecer. É o caso.

Só de olhar para a cara de pau de Fernando Gomes, para o sorriso amarelo-hipócrita de Proença de Carvalho sentados ao lado de Pinto da Costa na gala do Dragão, deixou-me desapontado. Para quê tais presenças?  Por obrigação? Por consideração? Por respeito? Com que objectivo, afinal? O Pinto da Costa que conheci, nunca teria convidado esta gente nesta fase tão grave e imunda do futebol português. Terá sido aconselhado pelos homens da SAD? 

Enfim, disse e insisto: não confiemos demais na Justiça. Em Portugal tudo é falível. Podemos ter despoletado uma bomba com a denúncia das habilidades do Benfica. Rui Rangel, pode não ser o único videirinho dos meandros da Justiça. Se o polvo é gigante, então também nós devíamos ampliar os nossos pontos de defesa.

Por exemplo: por que nunca nos lembramos de interpor uma acção contra o Estado, com tantas e tantas razões para o fazer?  O governo delegou nas associações do desporto poderes disciplinares e outros, mas não depende deles. O Governo é o maior responsável pelo que eles fazem.

Hoje temos câmaras, computadores, telemóveis, e gravadores que podem muito bem ser utilizados para sustentar elementos de prova. Por que não os usamos? Por que preferimos então entrar neste jogo de batoteiros quando nós reclamamos seriedade? Não dá para perceber.

A propósito, o Hospital de Gaia, através da Administração, acabou de tomar exactamente essa decisão: apresentou uma queixa contra o Estado por incumprimento do Governo. Fizeram muito bem. O FCPorto devia ter feito o mesmo há muito. O que teme este FCPorto?

PS - Custa-me muito, mas quando não há coerência, não sou capaz de concordar com quem a pratica, por mais consideração que lhe tenha. Então, não é que Pinto da Costa, e Fernando Gomes (da SAD) não deram hoje uma Conferência de Imprensa à RTP (pasme-se!) para a apresentação de contas e falar do caso "Herrera", e  o Porto Canal propriedade do FCPorto nem sequer transmite o jornal da tarde? Há mesma hora em que a RTP dava a notícia, o Porto Canal passava a enésima repetição de um programa.

Estarão ainda de férias? Como é, também preferem a RTP para dizer o que se passa no canal do clube?   Não dá mesmo para entender. De comunicação o FCPorto não percebe nada. Palpita-me que há falta de money no Porto Canal, o que não é para surpreender. Palpita-me também que muita gente foi despedida... São meros palpites. 

10 outubro, 2018

Significado de Lei em português = rabiscar num papel, para concluir nada!

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Marcelo Rebelo de Sousa
O PR das causas doces


Ó Sr. Presidente da República! Ó Excelência! Cuida V. Senhoria que todos os portugueses são, de facto, genética e intelectualmente iguais?  Olhe que não Sr. Presidente, olhe que não! Nem todos usam a testa para chupar gelados, saberá?

Acreditará mesmo V. Exa. que é o Ronaldo,  a verborreia dos políticos, ou as míticas "glórias" do Benfica que alimentam o nosso orgulho pátrio? Um clube tão vocacionado para a ilegalidade? Não, acho!

Esperto como é V. Exa., suponho que não acredita nessa treta, embora sinceramente às vezes pareça
que acredita. E é pena, porque tendo conseguido o afecto de uma grande parte dos portugueses, podia bem começar a variar um pouco de estilo para passar a olhar para o país como ele é, com mais pragmatismo e menos imaginação. As grandes frases que invocam a vaidade lusa, surtem melhor efeito se ditas sem demasiada fantasia. Concorda?

Talvez não tenha conhecimento da pouca vergonha que paira à volta do Benfica, esse tão idolatrado clube, pobre em práticas e hábitos legítimos, com cerca de 10 milhões, novecentos e noventa e nove mil aficionados (o resto, é pó). Nem saberá também que aquela multidão de parasitas paga pelo Estado (de todos nós), que "trabalha" na Secretaria de Estado e Desporto, na Federação e na Liga, se limitam a ver passar os dias,  camuflando o melhor que pode, toda a trapaça praticada pelo Benfica (que é muita, diga-se). Dá muito trabalho, é verdade, mas o problema é que esses organismos deviam trabalhar mais e com isenção para todos os clubes, mas pelo contrário, ignora-os. Sabia? E prejudicam-nos também.  Aceita isso, ou também prefere ignorar Sr. Presidente?

É por toda esta pouca vergonha que a mim não me interessa nada que, depois de o Secretário de Estado do Desporto ter despertado da longa hibernação em que esteve mergulhado, venha agora armar em gente grande e santinho, procurando injectar-nos uma nova proposta de lei de combate à violência no desporto, como se alguém acreditasse na seriedade dos proponentes, que  é menos fiável que a pomada santa de jibóia usada pelos mais reles vigaristas de feira. 

No país a que preside sr. Presidente, escrever decretos lei vale bem menos que um rolo de papel higiénico, porque se tornou ridículo levá-los a sério. Os organismos que atrás referi existem, mas não servem para nada. Todos temos consciência que o problema nunca esteve na lei. Esteve e estará em quem as devia fazer cumprir, e não faz. Não terá V. Exa. conhecimento disto, Sr. Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República?

Finalmente, acredita V. Exa. que o novo código de conduta vai integrar os mesmos salafrários? Repito, os mesmos salafrários! É verdade. Por isso lhe peço, sr. Presidente que não me leve a mal por não ter pintinha de orgulho em ser português.

Tudo isto é demasiado asqueroso, parece aquilo que corre  pelos tubos de esgotos, pastosa e fétidamente.

Só os porcos convivem bem nas pocilgas.

09 outubro, 2018

Os democratas estão a matar a Democracia


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Nota de RoP:

Este, é sem margem para dúvidas, o melhor artigo que li nos últimos tempos sobre a situação da democracia portuguesa. Pena é, que os jornalistas tenham contemporizado demais com a classe política, de lhe terem permitido (e até incentivado), a pretexto da liberdade de expressão, o exercício  de outras funções, antagónicas com o estatuto de funcionários públicos de alta responsabilidade. Estou-me a referir aos políticos comentadores de futebol clubista na comunicação social.

Esse, foi um dos primeiros pontos de rutura dos políticos com a ética. A partir daí, prevaleceu a bandalhice e a tendência para a pior das vulgaridades. Foi sempre a subir, regredindo, e agora poucos se aproveitam e a situação agravou-se, até hoje. Alguns desses políticos comentadores  de futebol prestam-se a fazer das piores figuras (fanáticas e tresloucadas) que nem os adeptos comuns ousam fazer.

Este, foi apenas um dos muitos passos à rectaguarda contra a democracia e contra uma liberdade sadia. Os opinion makers e os media ainda não compreenderam que há máximas muito românticas que podem tornar-se diabólicas. O velho axioma "É proibido proibir" é encantador, mas podem ter a certeza que os seus maiores fãs são os que não respeitam a legalidade. Há muitas formas de educar uma sociedade sem ser  proibir. Basta optar pela regeneração dos valores.


07 outubro, 2018

A mentira de Tancos

Domingos de Andrade
Director Executivo
(JN)


Durante um ano e quatro meses, pelo menos três militares, dois GNR, as suas chefias e um ministro a assobiar para o ar andaram a fazer dos portugueses tontos, a ignorar os apelos sucessivos do presidente da República e comandante supremo das Forças Armadas, e a destruir sem remédio uma instituição que é um dos pilares de uma sociedade democrática.
De permeio, houve falsas suspensões, readmissões, promoções escondidas e verdades ocultas por grandes mentiras. Porque a única certeza que, neste momento, temos sobre o assalto ao paiol de Tancos no ano passado é a de que alguém mente e a de que no limite mentem todos.
No limite, como tentava ironizar o ministro Azeredo Lopes, não houve assalto nenhum. No limite, esse não acontecimento já deveria ter levado à demissão de um ministro acusado de saber do encobrimento da recuperação das armas por quem ele chefia. Seja verdade, ou seja mentira.
As dúvidas, as perguntas, a falta de clareza, o conluio descarado entre alguns ou entre todos, em alegado nome do interesse nacional, estão todos a apontar para a recuperação das armas, num milagre dos pães, sem ofensa bíblica, que fez com que se contassem mais do que as que desapareceram. Mas falta ainda recuar ao assalto propriamente dito, onde abundam mais perguntas ainda sem resposta. Quem estava mais no assalto além do ex-militar, como, com ajuda ou a mando de quem, encoberto por quem, com que finalidade?
Há uma investigação criminal em curso, que se espera traga mais luz ao caso. Haverá uma comissão parlamentar de inquérito. Há um ano de campanha eleitoral pela frente a começar assombrado por um caso que não pode, politicamente, ser tratado com a displicência de um assalto ao galinheiro.
E voltamos ao limite. Se não atua o ministro em nome do interesse nacional e das Forças Armadas que ministra, que atue o primeiro-ministro em nome dos ministros e do país que governa.
* DIRETOR

Nota de RoP:
Em que sector da governabilidade nacional é que será possível encontrar a competência? Cá por mim, já me contentava com a decência