Francisco J. Marques |
Ignoro o que agora terão a dizer aqueles (poucos) que censuravam os vários artigos que aqui postei a lamentar o proveito que o FCPorto não estava a saber retirar do Porto Canal para se defender das diatribes dos clubes centralistas. Seria imodéstia minha, não reconhecer quão justificadas eram essas críticas, e quão assertivas foram as sugestões que as acompanhavam. Voilá! O FCPorto despertou de um jejum displicente a que não estávamos habituados, e decidiu finalmente seguir os nossos conselhos, mesmo que por iniciativa própria.
Costuma dizer-se, que vale melhor tarde que nunca, mas talvez os danos colaterais tivessem sido menores se o despertar do Dragão fosse mais madrugador... Não foi com o renascer do líder Pinto da Costa (a idade pesa), foi com um programa televisivo, encabeçado por Francisco J. Marques e a cooperação de Bernardino Barros e José Cruz. Também serve (desde que os protagonistas possam contar com o apoio incondicional do presidente, e do departamento jurídico do FCP, se necessário)...
O reconhecimento e as justificações de que acima falava, nada têm a ver com ganhar, ou deixar de ganhar este campeonato, até porque ainda é cedo, e não se ganham campeonatos por querermos defender a nossa dignidade e o nosso negócio (o futebol, hoje, também é isso). Tem a ver, sim, com respeito, ética e justiça. A verdade, é que lá para aquelas bandas mouriscas, nos estúdios das têvês já começam a «reconhecer» que a nossa política de comunicação mudou, que é (cito) mais agressiva, embora não devamos encarar isto como um elogio...
A circunstância de começarmos a enervá-los com denúncias sustentadas em factos e imagens legais, está a fazê-los descer à terra, a perceberem que o polvo pode muito bem ter os dias contados, saiba o FCPorto levar esta cruzada até ao fim. E o fim, é dizer às entidades políticas e judiciais do país que chegou a hora de acabar com a impunidade de um clube, que a pretexto de as chantagear com o destino dos votos de (seis?vinte?) milhões de eleitores vermelhos para obter dividendos, não pode continuar a sobrepôr-se a um Estado de Direito íntegro.
A circunstância de começarmos a enervá-los com denúncias sustentadas em factos e imagens legais, está a fazê-los descer à terra, a perceberem que o polvo pode muito bem ter os dias contados, saiba o FCPorto levar esta cruzada até ao fim. E o fim, é dizer às entidades políticas e judiciais do país que chegou a hora de acabar com a impunidade de um clube, que a pretexto de as chantagear com o destino dos votos de (seis?vinte?) milhões de eleitores vermelhos para obter dividendos, não pode continuar a sobrepôr-se a um Estado de Direito íntegro.
A tarefa de decepar este monstro é penosa, mas vale a pena, porque ao fazê-lo não estaremos só a repôr a justiça no desporto, mas também a contribuir para regenerar a própria sociedade, tanto ética, como até economicamente. De resto, o medo nunca foi solução para nada. Desistir desta luta, é abdicar da liberdade. De resto, não estamos a inventar nada, estamos até a fazer um trabalho que devia competir às autoridades do Estado. As desportivas, são um dos tentáculos do monstro, como é público e notório...
Pela minha parte, podem contar com apoio incondicional. Um blogue, é apenas um blogue, pouco pode, mas é sempre um cidadão a dizer não! ao status quo obsceno do futebol português.
Pela minha parte, podem contar com apoio incondicional. Um blogue, é apenas um blogue, pouco pode, mas é sempre um cidadão a dizer não! ao status quo obsceno do futebol português.
Força, ao "Trio de Ataque" à moda do Porto!