06 novembro, 2015

Carta Aberta a Francisco Assis


Resultado de imagem para francisco assis abraçado a Antonio Costa


«Caro Francisco Assis,
Como sabes o distrito da Guarda foi o único distrito onde o António José Seguro venceu.
Eu, como tantos companheiros, lutámos pela vitória de António José Seguro e atingimos os objetivos a que nos propusemos, mas foi um resultado muito curto e António Costa venceu e, sobretudo, venceu a Democracia. A partir desse momento e perante os resultados inquestionáveis o nosso líder passou a ser António Costa.
Tu foste sempre apoiante de António Costa e, como tal, nunca lhe regateaste elogios quer sobre as suas qualidades quer sobre a experiência política que tanto lhe reconhecias. Durante a campanha eleitoral para estas legislativas, tu próprio te insurgias contra o desgoverno que a coligação da direita trouxe ao nosso país, ou seja: mais pobreza, mais desemprego, mais emigração, mais desigualdade e mais dívida, sem resolver qualquer problema da nossa Pátria. Por conseguinte, participaste na campanha eleitoral, apoiando o secretário-geral, sem reservas e de forma incondicional, mas certamente distraído não registaste o facto do António Costa ter afirmado, com algum estrondo e significativo impacto, durante a campanha eleitoral, que não viabilizaria o orçamento da coligação.
Pois tens andado seriamente esquecido e deve ser ter sido do queijo da Serra que comeste aqui no distrito durante a campanha eleitoral, quando o distrito, em má hora te elegeu, como seu representante na Assembleia da República. E o que fizeste tu como agradecimento às boas gentes do distrito da Guarda que contavam com a tua voz na Casa da Democracia? NADA! Além de nunca te teres referido às gentes, e aos seus problemas, que representavas no Parlamento. Com o teu silêncio revelaste uma enorme ingratidão para com o distrito que, por todas as razões, deverias acarinhar, uma vez que nunca chegaste a agradecer sequer aos eleitores que contribuíram para a tua eleição.
Caro Assis se não concordas com o rumo que está a ser seguido pela direção do partido, apesar do infeliz momento que escolheste para o afirmar, é um direito que te assiste. Apesar de tudo não me parece que após reiterado silêncio possas colocar em causa a legitima liderança, (que apoiaste até à pouco tempo) por isso deverias repensar melhor a tua estratégia de “assalto” ao poder em vez de andares a minar o partido tentando provar que há um mal-estar interno no PS e uma corrente crítica que se apresenta como alternativa.
Num momento politicamente sensível que vivemos eu, como a esmagadora maioria da massa militante e simpatizante do partido, reprova veementemente a tua “golpada” e dos companheiros que tentas arrastar contigo.
Se não consegues ter tento na língua, nem aguardar melhor oportunidade, deverias repensar a tua posição ideológica no partido e, com os teus seguidores, engrossar a coligação da direita, mantendo-te lá por muitos anos à procura da maioria …
Fonte: Blogue Aventar
Nota de RoP:
Há largo tempo que topei ao que anda Franscisco Assis:  com aquele seu aspecto lúbrico, procura deseperadamente um grande TACHO. Pertence ao sombrio império dos políticos de carreira.  Por outras palavras: está a borrifar-se para o país e para o partido.

04 novembro, 2015

Bem, hoje a bipolaridade deu para o positivo. É a Champions, estúpido!

Tello foi um dos melhores, mas gostei da equipa
Pois é, e o FCPorto voltou a deixar-nos com água na boca. Na Champions, joga um futebol mais dinâmico que na Liga nacional, lateraliza  pouco, tem mais rapidez, e ganha! 

A questão que se levanta é: por quê? Porque é que não consegue encontrar a mesma dinâmica com as equipas da terra? 

Depois não se queixem se continuarmos a falar de bipolaridade. Ando pouco animado com este Porto, mas hoje gostei muito do jogo e do resultado. Continuem por favor, não se cansem de jogar bem... e ganhar.

PS- Cá comigo, é assim. Se gosto, gosto. Se não gosto, não cômo. O estômago é meu. A propósito: continuo a escrever à moda antiga. Têm algo a contestar?

03 novembro, 2015

Não estou optimista com este FCPorto

É fácil, e cai muito bem na opinião pública, pensar e agir sempre com optimismo. Nunca partilhei da bondade dessa opinião. Que é fácil e parece bem, não duvido, se considerarmos a vulnerabilidade intelectual de uma grande fatia da população portuguesa depois de andar décadas a engolir o "optimismo" das promessas dos políticos. Agora, que é avisado pensarmos antecipadamente que tudo vai correr bem, face ao imprevisto, e a todo o tipo de situações, é um exagero imprudente que por vezes nos pode custar a própria vida. 

Não querendo radicalizar o tema, posso garantir-vos que foi a sensatez que já me salvou a vida várias vezes ao volante do meu carro, ou na melhor das hipóteses, me safou de partir umas costelas. Se ao descrever uma curva, entro à vontade e fora de mão, partindo sempre do princípio que no sentido contrário não vem nenhum veículo, ou se vier, vem pela sua mão, escostado à berma da estrada, estaria talvez a ser optimista, mas também a hipotecar a minha segurança e porventura a de outras pessoas. Não depreendam daqui, que sou um aselha a conduzir, medroso, do tipo caracol domingueiro. Não, não sou. Penso é que, se confiar demais, tudo pode correr mal. Por muito que tentemos separar o excesso de optimismo da imprudência, é inútil, porque estas duas coisas estão quase sempre ligadas. 

Tudo isto para dizer, o quê? Para dizer que avaliando a situação actual do FCPorto e de toda a estrutura envolvente (Presidente, Sad, Media,Corpos Técnicos, etc.), muita coisa terá de mudar rapidamente, se quisermos chegar ao fim da temporada com um sorriso no rosto e... optimismo no olhar. O optimismo de que os portistas se alimentaram nas últimas décadas não caiu do céu aos trambolhões, irradicou de um ciclo longo de victórias, sustentadas na liderança forte e competente de Pinto da Costa, dentro e fora do clube.

Se dentro do clube já se notam algumas diferenças, em certos aspectos para pior, fora do clube é o deserto. Ninguém está em casa...  a grande família portista estranha e sente a orfandade. Pior: começa a dar sinais de cansaço dessa orfandade. E o Presidente parece não se dar conta do que se está a passar "fora de casa". Ele não entende, ou não quer entender, que aos poucos vai perdendo o respeito de muitos adeptos, alguns dos quais o idolatraram, mas que só ainda não despejaram sobre ele as desilusões das últimas temporadas porque ainda acreditam numa reviravolta. 

Eu, não acredito. E não acredito pelas mesmas razões que vos apresentei no prólogo deste post, ou seja, porque só consigo fundamentar o meu optimismo de portista quando por detrás há uma liderança activa, competitiva. E essa liderança eclipsou-se, ninguém pode sentir o contrário. E é aqui que reside o principal problema do FCPorto actual. Depois, juntam-se outros inconvenientes. O treinador Lopetegui está a revelar muitas dificuldades para estabilizar as suas ideias de jogo e os jogadores também. Tenho algumas reservas em atribuir as responsabilidades aos jogadores, porque acho que não conseguem adaptar-se aos processos táctico-técnicos do treinador. Cheguei à conclusão de que a posse de bola é encarada pelos atletas, mais com medo de a perderem, do que como uma oportunidade para a fazerem chegar à baliza adversária.

Só isso pode explicar essa coisa entediante de abusar dos passes recuados e lateralizados, essa dificuldade tremenda em ultrapassar equipas defensivas, muito fechadas e rápidas a contra-atacar e até a dificuldade do FCPorto marcar muitos golos. E isso explica em parte o conforto de jogar na Champions com equipas mais abertas. Mas, explica até um determinado ponto. Quando o patamar de exigência subir, as dificuldades do FCPorto vão-se notar. Com uma deficiente pressão alta, uma instabilidade na articulação de movimentos, a lentidão/previsibildade de processos, incluindo o desaproveitamento de contra-ataques, será complicado subir a fasquia. Aspectos que, a um nível superior de competitividade, podem vir a ser reclamados e não ter a resposta adequada se a equipa não estiver devidamente preparada com rotinas enraizadas. Podemos sempre considerar aquelas situações muito imprevisíveis no futebol que decidem por vezes um jogo, como a transcendência individual e colectiva dos jogadores e que muito entusiasmam os adeptos quando acabam em victórias, mas uma equipa sólida não pode ficar apenas refém de momentos nem da garra. É preciso mais. E sinceramente eu não estou a ver esse "mais".

O ano passado era tudo novo. Para nós, para (alguns) os jogadores e para o treinador. Este ano, não é bem assim. Há ainda medos injustificaveis, rotinas por sedimentar, que não se compadecem com o relógio do tempo. Por isso, não escondo que os sinais que me vão chegando não me trazem grande optimismo.

02 novembro, 2015

Só falta o Pinto da Costa e o Porto Canal dizerem ámen

2 de novembro de 2015
Coerentes com aquilo que venho aqui afirmando, os directores/administradores do JN "remodelado" não cansam de tentar ligar o nome do FCPorto a tudo que possa conspurcá-lo.

Continuam praticamente alheios e mansos à pouca vergonha jà antiga dos programas de futebol, onde os representantes do "glorioso" e dos "verdes", representam o que há de pior na sociedade (políticos incluídos). E passam  quase sempre ao lado dos autocarros incendiados, das tochas, de agressões a atletas adversários, de esquemas ilícitos, tráfego de droga, ilegalização de claques (Benfica), colinhos de árbitros, e por aí fora, É um fartar vilanagem. Mesmo assim, há uns COBARDOLAS, que passam por aqui a armar em gente séria pensando que lhes dou protagonismo. Só não os meto na cadeia porque não posso, senão era lá que disfrutavam a democracia segundo as minhas regras.

Mas, há mais.  Basta acontecer um espirro no Porto para logo o transformarem numa bomba atómica. Uma senhoreca jornalista, da nova estrutura directiva -vinda sabe-se lá de onde -, que nem sequer é especialista em desporto, resolveu hoje sair da casota da timidez [que ignorou até hoje, as poucas vergonhas que atrás referi], para se insurgir com o que um grupo de palermas fez a bordo de um avião, só porque eram portistas... É sportinguista a madame, percebe-se... Mas nem por isso se lembrou do "mui urbano" Bruno de Carvalho, presidente do seu clube, mas ignorou aquele fulano também do seu clube e ex-director da PJ que controlava as contas bancárias dos árbitros, que não abriu a boca com a droga traficada na porta 18 no estádio da Luz (porque será que a Mizé Morgado não pia agora?), nem inspirou a escrita com as barbaridades de adeptos benfiquistas provocadas no campo do Atlético de Madrid que resultaram em ferimentos graves numa criança... Não se lembrou, não viu, nem ouviu, nem escreveu nada. A cor e  a origem dos infractores é que determinam o grau de indignação desta gentinha moralista, e a abertura de processos judiciais. Cínicos! Nem mais.

Está aqui, podem ler. 

É o que vos digo amigos, não comprem o JN! O JN morreu. Façam-lhe o funeral.