Fernando Gomes ainda não é o Presidente do FCPorto, pois não? |
Não vou entrar em detalhes, porque seria uma perda de tempo rebater a já tão badalada tecla dos 58 milhões de euros de prejuízo do FCPorto.
Da importância dos detalhes do Relatório e Contas, devia obrigatoria e explícitamente constar os vencimentos individuais de todos os elementos da administração (executivos, e não executivos), assim como dos órgãos socias, para sabermos se a intenção de reduzir custos é séria, e se abarca a componente moral que abranja igualmente os dirigentes. Pelo que ouvi da voz de Fernando Gomes, essa redução será apenas aplicada ao plantel, o que me parece pouco, e mesmo nada pedagógica.
Da importância dos detalhes do Relatório e Contas, devia obrigatoria e explícitamente constar os vencimentos individuais de todos os elementos da administração (executivos, e não executivos), assim como dos órgãos socias, para sabermos se a intenção de reduzir custos é séria, e se abarca a componente moral que abranja igualmente os dirigentes. Pelo que ouvi da voz de Fernando Gomes, essa redução será apenas aplicada ao plantel, o que me parece pouco, e mesmo nada pedagógica.
Sendo Fernando Gomes a anunciar, de forma um tanto ou quanto polítiqueira (no pior sentido do termo), as tardias decisões de mudar o paradigma despesista de gestão, sem contudo reconhecer erros próprios, tivemos a confirmação do papel secundário que hoje tem o presidente Pinto da Costa na liderança do FCPorto. A verificar-se que a redução de custos não englobem o grupo (desmedido) de quadros superiores, perder-se-à uma boa oportunidade para atenuar a negligência dos últimos 3 anos de gestão. Além de que, ficará por saber as consequências que tal decisão provocará na auto-estima e no próprio rendimento dos jogadores...
Sobre o Porto Canal, não se ouviu uma palavra. No entanto, ela surgiu quando foi para justificar o buraco despesista do clube (e que jeito deu!)... Mas, não é para admirar. Se nem os sócios têm direito a esclarecimentos atempados e precisos sobre o futuro do clube, por que raio haviam de o ter sobre uma empresa de comunicação? Pois, é isso mesmo que, no futuro, os sócios deviam exigir: esclarecimentos. Sendo o FCPorto accionista maioritário do Porto Canal, ainda que ambos administrativamente "autónomos", os sócios não podem ser tratados como um corpo estranho ao Porto Canal. Seria bom esclarecer esta situação, se possível, numa próxima Assembleia Geral, ou então convocar uma, expressamente para o efeito.
Resumindo, caros amigos do dragão abençoado, o futuro próximo depende exclusivamente do treinador, dos jogadores e... da sorte. Porque, de liderança e comunicação, estamos conversados.