COMEÇAR DE NOVO
E foram tantos
para olhar
.
neli araujo
O Porto esteve sempre ligado a acontecimentos de maior relevo da História nacional. Na génese do nome do país (Portucale)foi berço do Infante D. Henrique e fiel depositário do coração de D. Pedro IV em homenagem aos tripeiros pelo contributo prestado à causa liberal. Factos históricos que, repetidamente os governos centralistas parecem desprezar. É tempo de exigirmos o respeito que nos é devido.
COMEÇAR DE NOVO
E foram tantos

... lembrem-se, que estas obras já podiam e deviam ter começado, pelo menos, há uns generosos dez anos, dado que está desactivada há dezoito (desde 1991)!
Lembrem-se também, que a REFER suspendeu recentemente, sem dar qualquer explicação às populações locais, as linhas do Corgo e do Tâmega, alegadamente com carácter provisório, numa óbvia estratégia de esperar que o tempo se encarregue de apagar da nossa memória a pulhice, para depois continuarem com as vergonhosas negociatas da praxe.
Por último, não se esqueçam igualmente que esta mania desacatada de realizar obras de interesse público, com alguma visibilidade, em vésperas de eleições, não são mera coincidência. São manha, de pura e dura caça ao voto. Não nos deixemos impressionar com as promessas.
"O Comité Executivo da UEFA ratificou ontem a alteração ao regulamento de competições, designadamente a parte da admissão dos clubes para as provas europeias, substituindo a alínea d) do ponto 1.04, a tal que chegou a colocar em perigo a presença do FC Porto na edição deste ano da Champions. Recorde-se que, antes da mudança agora ratificada, lia-se na alínea em causa que um clube que "esteja ou tenha estado" ligado a actos de viciação de resultados seria automaticamente excluído das competições europeias.
Sem datas definidas, esse "esteja ou tenha estado" gerou discussões sobre retroactividade e obrigou mesmo o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), em resposta aos recursos apresentados, não só a legitimar a presença dos dragões na Champions, mas também a solicitar que a UEFA esclarecesse a norma.
A partir de agora, segundo o que foi ontem aprovado numa reunião que decorreu em Copenhaga, na Dinamarca - e sem prejuízo de outras sanções disciplinares -, serão punidos com o afastamento de um ano os clubes que tenham estado ligados, directa ou indirectamente, a actos ilícitos posteriores a 27 de Abril de 2007. A referência a Abril de 2007 explica-se por ter sido essa a data da revisão estatutária da UEFA, facto que serviu de baliza temporal à norma agora adoptada.
Por outras palavras, os portistas, punidos pela Comissão Disciplinar da Liga por factos ocorridos em 2004, não podem, de futuro, ver o acesso à Champions negado com base nesses casos.
Este é o ponto final de um processo que começou em Maio e que sofreu algumas voltas e reviravoltas, conforme se percebe pela cronologia da página ao lado, onde O JOGO faz o levantamento das datas mais relevantes, incluindo as partes da justiça desportiva portuguesa, que serviram de ponto de partida para todo
Os argumentos apresentados pelo FC Porto, na defesa pela legitimidade de participar na actual edição da Champions, acabaram por vingar. O caso dos portistas, recorde-se, tinha sido reenviado para o Comité de Disciplina da UEFA, mas, em função da alteração agora confirmada, o processo deverá ser arquivado."
Pediatra francês e autor de 14 livros sobre educação, Aldo Naouri defende uma educação ditatorial para ter filhos democratas.
Os pais têm mais direitos do que os filhos?
Não é isso a ditadura?
Que tipo de adultos estamos a criar?
Recomendo veementemente a sua leitura, porque o seu conteúdo, ao contrário do que parece, tem tudo a ver com o futuro do Porto, e da nação que queremos ser.
PS-O itálico é nosso
Paulatinamente, com a naturalidade de quem está habituado a escolher o que come, e não, tudo o que me põem no prato, fui deixando de ler o Jornal de Notícias. No princípio, como qualquer pessoa que dá importância aos afectos das raízes, fui resistindo à tentação de uma brusca ruptura com um jornal que sempre me habituei a associar ao Porto, mas, à força de tanto ser contrariado pelas suas políticas editoriais submissas e centralistas, não tive outro remédio senão deixar de o ler.
Intervenção do Porto na Guerra Peninsular
Clicar sobre as imagens para ampliar
Enquanto os políticos que temos se esforçam por bater todos os records da incompetência e da sem vergonhice, o Porto, vítima-mor das suas irresponsabilidades, continua, entregue a si mesmo, a resistir e a impor-se no estrangeiro. Não é só no futebol.