16 maio, 2009
Acusação tardia. Simples coincidência?
Elementos de claque do Benfica acusados de associação criminosa e tráfico de droga
Presidente Luís Filipe Vieira denunciado à Comissão Disciplinar da Liga e ao Conselho Nacional Contra a Violência no Desporto
Presidente Luís Filipe Vieira denunciado à Comissão Disciplinar da Liga e ao Conselho Nacional Contra a Violência no Desporto
Cerca de quatro dezenas de elementos da claque do Benfica No Name Boys foram acusados de vários crimes e o presidente do clube, Luís Filipe Vieira, foi alvo de uma participação à Comissão Disciplinar da Liga de clubes por apoiar aquele grupo de adeptos. A certidão foi também remetida para o Conselho Nacional Contra a Violência no Desporto, entidade junto de quem a claque se deveria ter legalizado, identificando todos os seus membros.
O mais conhecido grupo de apoiantes do Benfica foi alvo de uma aparatosa acção policial há cerca de meio ano, através da operação Fair Play, desencadeada pela Unidade Especial de Combate ao Crime Especialmente Violento (UECCEV) do DIAP de Lisboa com a colaboração da Polícia de Segurança Pública. Das mais de três dezenas de detidos, três ficaram presos preventivamente, quatro em prisão domiciliária e pelo menos dois proibidos de frequentar recintos desportivos.
A acção policial saldou-se ainda na apreensão de armas proibidas, material pirotécnico e mais de dez quilos de haxixe e 115 gramas de cocaína. O libelo sustenta que a claque era financiada através da venda de ingressos para os desafios e de substâncias estupefacientes, nomeadamente haxixe e cocaína. Foram ainda recolhidos indícios da venda e revenda de armas de fogo, nomeadamente de TASER (armas que atingem as vítimas com choques eléctricos), que teriam uma potência superior às usadas pelas forças de segurança.
A investigação abrangeu várias situações relacionadas com actos de violência de que foram vítimas adeptos do FC Porto e do Sporting. E ainda confrontos com forças de segurança e apreensões de droga. O inquérito acabou por agrupar factos ilícitos que estavam dispersos por outros processos. Nos casos da suspeita de tráfico de droga e de armas, as autoridades realizaram escutas telefónicas.
Através das escutas, recorde-se, a PSP pôde reunir elementos que a ajudaram a identificar a autoria moral e material do incêndio ateado ao autocarro que transportou a claque dos Superdragões, que se deslocou a Lisboa, em 21 de Julho de 2008, para apoiar a equipa de hóquei em patins do FC Porto que jogava contra o Benfica. Na origem deste acto esteve, segundo a acusação, o ódio contra o FC Porto, realçando a premeditação do acto, uma vez que o autocarro tinha sido antes seguido por uma viatura ligada aos No Name Boys.
Cerca de cinco meses antes, elementos daquela claque benfiquista terão provocado danos no complexo desportivo do Sporting, Alvaláxia XXI. Destruíram cancelas, derrubaram um sinal de trânsito e pintaram as paredes da sede da Juve Leo com os seus símbolos. A acusação relata também a agressão de que foi alvo um jornalista de um diário desportivo, quando se encontrava em serviço junto ao complexo desportivo do Benfica, no Seixal. Depois de apedrejarem a viatura do jornalista, os elementos da No Name Boys retiraram do seu interior um taco de bilhar com o qual destruíram o vidros e provocaram diversas amolgadelas, lançando depois uma tocha incendiária que, frisa a acusação, só não consumiu a viatura porque caiu fora. Além dos danos materiais, o jornalista acabou por ficar ferido na sequência do incidente.
O facto de agirem sempre em superioridade numérica, munidos de tacos, facas e outros utensílios, é também assinalado noutras situações. Numa delas, a vítima foi um elemento da claque Juve Leo, do qual conheciam a sua morada, ligações familiares e outros elementos da sua vida pessoal, a partir de um ficheiro criado no seio da claque.
Uma das situações relatadas ocorreu na madrugada de 25 de Fevereiro do ano passado, na Amadora, onde esperaram um jovem junto à sua residência. Este, apercebendo-se da cilada, tentou fugir em direcção à esquadra da PSP, mas não o conseguiu. Acabou por ser alvo de várias agressões, que culminaram com diversas queimaduras no corpo provocadas pela utilização de tochas incendiárias. A vítima teve que ficar cerca de um mês em recuperação. Apesar de as agressões serem imputadas a um grupo numeroso, apenas três dos seu elementos acabaram por ser identificados pelas autoridades.
[Fonte: Público]
Pacheco Pereira escreveu...
...no jornal Público de hoje, um artigo com este nome:
Se Portugal fosse um país a sério...
Eu acrescento:
Se a SIC fosse uma televisão a sério ... talvez fosse possível levar a sério, o que diz Pacheco Pereira...
Se Portugal fosse um país a sério...
Eu acrescento:
Se a SIC fosse uma televisão a sério ... talvez fosse possível levar a sério, o que diz Pacheco Pereira...
15 maio, 2009
JOCKER (OFF TOPIC, ON TOPIC)
Juro nada ter contra a Santa Casa da Misericórdia, mas já não faço a mesma afirmação se me perguntarem o mesmo do Estado. Ora, sendo a Santa Casa uma instituição de direito privado (e utilidade pública e administrativa) tutelada por um membro do Governo, é aconselhável não nos fiarmos muito.
No tôpo da página 6 do Público de hoje vinha esta informação: "O Conselho de Ministros aprovou ontem uma alteração legal para que os jogadores do Euromilhões possam também a partir de 5 de Julho, apostar no Jocker. Por enquanto, as apostas no Jocker só são possíveis a quem jogar no Totobola, no Totoloto e no Totogolo."
Fui jogador regular do Jocker e dei-me conta que raramente eram premiadas pessoas com o 1º e até segundo prémio. Daí que, dei-me ao trabalho de investigar para saber se as minhas suspeitas tinham algum fundamento. Realmente tinham, e por isso deixei de jogar.
Hoje, fiz uma busca rápida no site da Santa Casa e concluí que nos 19 concursos [só] deste ano não ouve um único acertador no 1º Prémio! Por aqui podemos ter uma ideia do dinheiro que a Santa Casa arrecada de receita de um jogo que não habilita prémios aos apostadores. Os jornais e as televisões andam muito distraídos... Cuidado.
Elisa Ferreira: "O metro na Avenida da Boavista não faz sentido nenhum"
"Candidata socialista à Câmara do Porto critica "teimosias" na definição do traçado da linha do Metro e defende um modelo de gestão privada para o aeroporto Francisco Sá Carneiro."
TVE emite hino espanhol em diferido por causa dos assobios
"Já era de esperar. Parte dos adeptos do Barcelona e do Atlhletic Club assobiaram o hino espanhol quando este começou a ser tocado no estádio Mestalla, em Valência, onde se disputou a final da Taça de Espanha, ganha pelo Barcelona (4-1). Milhares de pessoas quiseram sobrepor-se com vaias ao som do hino quando os jogadores estavam no campo antes do início do jogo."
Metropolitano do Porto
Comissão mista do Metro propõe túnel entre Boavista e Pasteleira
Consenso entre representantes da Câmara do Porto e da Metro: túnel na Via Nun'Álvares e passagem à superfície pelo Parque da Pasteleira
À sexta reunião, a comissão paritária encarregada de elaborar um parecer sobre a futura linha do Campo Alegre da Metro do Porto adoptou uma posição unânime: o troço entre a Avenida da Boavista e a Estação de São Bento, na Baixa portuense, não será nem todo à superfície, como pretendia a empresa, nem todo em túnel, como defendiam os três representantes da Câmara do Porto.
O PÚBLICO apurou que, a 27 de Abril, os seis elementos da comissão redigiram e assinaram uma acta final em que propõem que o metro percorra a futura Via Nun'Álvares em túnel. Foram assim acolhidos os argumentos da autarquia a favor do enterramento: como a avenida não está ainda construída, é possível adoptar a solução relativamente económica do cut and cover - aproveitar as obras de abertura da via para fazer logo uma vala para o metro e tapá-la de seguida. Por outro lado, liberta-se mais espaço na futura avenida para áreas verdes e passeios e evitam-se constrangimentos à circulação automóvel, como a impossibilidade de os carros virarem à esquerda ao entrarem ou saírem da via. O túnel proposto prolongar-se-á sob a rotunda da Praça do Império e o início da Rua de Diogo Botelho, zonas onde, na opinião dos representantes da câmara, a falta de espaço faria o metro conflituar com o trânsito e estacionamento automóvel.
De acordo com a proposta da comissão, depois da travessia do Parque da Cidlinha do Campo Alegre só vai
regressar à superfície perto da Rua de Afonso Paiva, perpendicular à Diogo Botelho, sobre a qual uma ponte pedonal de madeira liga as duas partes do Parque da Pasteleira. O atravessamento da zona verde poderá ser um dos pontos mais polémicos do novo traçado, embora a comissão tenha tido o cuidado de convidar a arquitecta Marisa Lavrador, autora do projecto do parque, para estudar a inserção do metro.
De acordo com os estudos realizados, a proximidade da ribeira da Granja e as características do terreno tornavam demasiado oneroso prolongar o túnel sob o parque.
Ainda de acordo com a proposta, o metro voltará ao subsolo no Fluvial, perto da bomba de gasolina - um pouco antes do Bairro das Condominhas, onde a proposta inicial da Metro do Porto previa o enterramento - voltando, a partir daí, a seguir em túnel até à Estação de São Bento.
Contactada pelo PÚBLICO, a Metro do Porto não confirmou, nem infirmou, ter recebido o documento final da comissão de que fizeram parte o vereador do Urbanismo, Lino Ferreira, o director municipal do Urbanismo, José Carapeto, e o presidente da Associação Comercial do Porto, Rui Moreira, todos em representação da autarquia. Os três representantes da Metro do Porto foram liderados pelo administrador Jorge Delgado. Recentemente, o presidente da comissão executiva da empresa, Ricardo Fonseca, declarou ao JN que enterrar a linha da Avenida da Boavista ao Bairro das Condominhas custaria 20 milhões, a somar aos 300 milhões já estimados para o projecto.
[Fonte:Público]
14 maio, 2009
O imobilismo
Parece de propósito. A secção "Local" duma recente edição do Público tem notícias sobre:
- Eventos diversos em Gaia durante três meses, na sua condição de actual Capital da Cultura do Eixo Atlântico (distinção escassamente divulgada).
- Criação, também em Gaia, do Centro Nacional de alto rendimento para ténis de mesa e taekwondo, para além de outras obras nos campos do desporto, ambiente, educação e ciências marinhas.
- Cedência, pela Câmara de Matosinhos, de terrenos para indústrias inovadoras.
- O êxito do Festival Internacional do Teatro, realizado na Maia.
E aqui no Porto, no centro da nossa Área Metropolitana, que deveria ser a sua locomotiva? Nada! À nossa volta fervilham as notícias positivas, para nós ficam as negativas ou então o silêncio.É assim que tomamos conhecimento que o festival de teatro acima referido se realizou no Porto durante 28 anos consecutivos, e que este ano pela primeira vez não foi aqui realizado, como consequência da "política cultural" de Rui Rio.
Tenho cada vez mais dificuldade em perceber a motivação dos eleitores do Porto. RR foi re-eleito em 2005 sem ter obra para mostrar. Talvez o motivo tenha sido o facto de o candidato do PS ter sido um não-candidato. Mas em 2009, com uma prestação negativa também no seu segundo mandato, como é possível que possa aparecer como candidato capaz de conquistar nova vitória? Os aspectos negativos da sua gestão estão aí à vista de toda gente. Relevantes aspectos positivos, não conheço nenhum. Cheguei a pensar que seria má vontade minha, mas o facto é que nunca ninguém, que eu saiba, foi capaz de os enumerar. Até mesmo um ou outro dos meus amigos adeptos de RR não consegue ser mais elogioso do que dizer que "é um tipo honesto", o que é manifestamente insuficiente para o autarca de uma cidade como o Porto, em declínio e com tremendos problemas a pedir soluções urgentes.
Se RR for re-eleito há razões para todos ficarmos preocupados, pois isso significará decerto a continuação da queda da cidade e o agravar dos muitos problemas que já existem. É claro que o Porto não irá acabar em circunstância nenhuma, e um dia retomará o papel que lhe compete no seio da Área Metropolitana. Não o papel de dominador dos municípios vizinhos, mas o papel, que sempre foi o seu, de primum inter pares, que pode legitimamente reclamar sem desdouro para ninguém. O problema é que quanto mais tempo demorar a queda, mais demorada será a recuperação. É por isso que é imperioso que os eleitores portuenses dêm uma oportunidade a Elisa Ferreira para que ela possa mostrar o que vale. Pior do que o que está, não será certamente, mas espera-se que EF, durante a capanha eleitoral, exponha concreta e claramente as suas ideias e dê motivos que levem os eleitores a acreditar nela.
- Eventos diversos em Gaia durante três meses, na sua condição de actual Capital da Cultura do Eixo Atlântico (distinção escassamente divulgada).
- Criação, também em Gaia, do Centro Nacional de alto rendimento para ténis de mesa e taekwondo, para além de outras obras nos campos do desporto, ambiente, educação e ciências marinhas.
- Cedência, pela Câmara de Matosinhos, de terrenos para indústrias inovadoras.
- O êxito do Festival Internacional do Teatro, realizado na Maia.
E aqui no Porto, no centro da nossa Área Metropolitana, que deveria ser a sua locomotiva? Nada! À nossa volta fervilham as notícias positivas, para nós ficam as negativas ou então o silêncio.É assim que tomamos conhecimento que o festival de teatro acima referido se realizou no Porto durante 28 anos consecutivos, e que este ano pela primeira vez não foi aqui realizado, como consequência da "política cultural" de Rui Rio.
Tenho cada vez mais dificuldade em perceber a motivação dos eleitores do Porto. RR foi re-eleito em 2005 sem ter obra para mostrar. Talvez o motivo tenha sido o facto de o candidato do PS ter sido um não-candidato. Mas em 2009, com uma prestação negativa também no seu segundo mandato, como é possível que possa aparecer como candidato capaz de conquistar nova vitória? Os aspectos negativos da sua gestão estão aí à vista de toda gente. Relevantes aspectos positivos, não conheço nenhum. Cheguei a pensar que seria má vontade minha, mas o facto é que nunca ninguém, que eu saiba, foi capaz de os enumerar. Até mesmo um ou outro dos meus amigos adeptos de RR não consegue ser mais elogioso do que dizer que "é um tipo honesto", o que é manifestamente insuficiente para o autarca de uma cidade como o Porto, em declínio e com tremendos problemas a pedir soluções urgentes.
Se RR for re-eleito há razões para todos ficarmos preocupados, pois isso significará decerto a continuação da queda da cidade e o agravar dos muitos problemas que já existem. É claro que o Porto não irá acabar em circunstância nenhuma, e um dia retomará o papel que lhe compete no seio da Área Metropolitana. Não o papel de dominador dos municípios vizinhos, mas o papel, que sempre foi o seu, de primum inter pares, que pode legitimamente reclamar sem desdouro para ninguém. O problema é que quanto mais tempo demorar a queda, mais demorada será a recuperação. É por isso que é imperioso que os eleitores portuenses dêm uma oportunidade a Elisa Ferreira para que ela possa mostrar o que vale. Pior do que o que está, não será certamente, mas espera-se que EF, durante a capanha eleitoral, exponha concreta e claramente as suas ideias e dê motivos que levem os eleitores a acreditar nela.
Os «parabéns» ao FCPorto de Emídio Rangel & Ca.
Em Portugal [mas quando é que nos devolvem o nome?], os portuenses sabem-no, e muitos nortenhos também, não existe um só povo. É redonda mentira. Há pelo menos, dois. O povo do Norte e o povo do Sul. E, não são tratados todos por igual, porque seguindo à letra a filosofia orwelliana*, em Portugal, uns são mais iguais do que outros.
O filho bastardo deste país com nome nosso, é o Porto[cale]. Eles [de Lisboa] dizem que não. Sem dificuldade, através de uma comunicação social sectária e centralista, convenceram meio mundo que havia uma guerra Norte/Sul, quando foram eles a começá-la, através desses recursos mediáticos. Então, sem subtileza, mas com descaramento q.b., inverteram o sentido à guerra, que é, como bem sabemos Sul/Norte.
Das desvantagens sócio-económicas, como é o caso do Porto, às vezes retiram-se algumas valias. A vantagem do portuense em relação ao lisboeta é singular. É que, como não tem qualquer poder político [está todinho na capital], o Porto não tem como influenciar terceiros, limita-se a observar. Lisboa, tal Narciso da mitologia grega, olha para si mesma e obriga o Porto e o país a olharem para ela. Depois, há o futebol, o calcanhar de Aquiles da capital. Ela bem tenta, bem se enfeita de vaidade e órgulho (com acento), agarra-se ao passado do Benfica como um bébé à teta da mãe, mas de nada lhe tem valido. Mas, vamos aos finalmente.
Ontem, na TVI24, foi transmitido um programa daqueles onde se debatem vários temas. Um deles, o primeiro, versava a Justiça. Aí, "brilhou" que nem diamante, o nosso conhecido Emídio Rangel, ex-homem forte da SIC, dando-nos uma verdadeira lição de "ética e elevação". Pois fiquem a saber, que este senhor se mostrou indignadíssimo com o julgamento na praça pública que está ser feito ao 1º. Ministro e ao procurador adjunto Lopes da Mota! É verdade! Quem o ouvisse, e desconhecesse o seu currículo enquanto director da SIC, diria estar perante o homem mais escrupuloso do Mundo! Ora, apesar da memória curta das pessoas, os portistas nunca irão esquecer-se do trabalho execrável que sob a sua batuta prestou com programas pseudo-desportivos cujo objectivo principal foi denegrir a imagem do nosso FCPorto à exaustão. O baluarte dessa escória programática foi o célebre "Os donos da bola", onde se deu início à conspiração que durou até aos nossos dias, com filmes e apitos.
Outro dos paineleiros, era o Rui Tavares, assumido benfiquista, um rapaz que até escreve algumas coisas sérias para o Público, mas que, quando o tema passou para a vitória do Tetra do FCPorto deixou que a chinela lhe fugisse para o pé, começando por dirigir os parabéns ao portista Carlos Abreu Amorim [que também participou no programa], e acabando com as habituais insinuações à figura de Pinto da Costa.
O outro, o Rangel, também benfiquista, seguiu-lhe a peugada, com uns parabéns à vitória do FCPorto ao nível da sua óbvia hipocrisia, desejando que para o ano galhasse o Benfica e que não queria ouvir falar mais desse clube lá do Norte. Para um homem que vai a um canal de TV dar pareceres contra a justiça na praça pública, não está mal não...
Carlos Abreu Amorim, respondeu-lhes à letra, dizendo que se muitos copiassem o exemplo organizativo do FCPorto, fariam melhor do que perderem-se em pífias conspirações de apitos. O êxito do FCPorto custa a aceitar, dói, eu sei que dói, mas aprendam com ele... Esteve impecável o CAA.
Este episódio não tem nada de original, mas é nestas situações que o futebol serve como nenhuma outra coisa, para medir até onde vai a autenticidade destes fazedores de opinião quando se lhes coloca o FCPorto na frente dos olhos. Parecem touros enraivecidos!
*George Orwell
Autor do livro "O Triunfo dos Porcos"
As teias que a "Justiça" tece...
Andamos nós para aqui a reclamar [com toda a legitimidade] a Regionalização, a protestar contra as curtas mangas da democracia - com consequente impacto negativo nas prestações governativas -, quando, a montante desses problemas reside um outro, bem mais grave que está na génese dos demais: a Justiça.
Não foi hoje que fizemos esta "fantástica" descoberta, nem que ocorreu algum facto extraordinário para retirarmos tal conclusão. Sucede que, a tendência geral dos cidadãos, é centrar maior atenção para os assuntos que lhes são imediatamente mais sensíveis e próximos, levando-os aparentemente a subestimar os problemas de fundo. Nós não fugimos a essa regra.
Não foi hoje que fizemos esta "fantástica" descoberta, nem que ocorreu algum facto extraordinário para retirarmos tal conclusão. Sucede que, a tendência geral dos cidadãos, é centrar maior atenção para os assuntos que lhes são imediatamente mais sensíveis e próximos, levando-os aparentemente a subestimar os problemas de fundo. Nós não fugimos a essa regra.
É evidente que o poder judicial e toda a hierarquia que a rodeia, infunde no subconsciente do povo um invisível sentimento de respeito porque, afinal, trata-se de órgãos de poder do mais alto nível, não obstante as baixíssimas performances observadas desde largo tempo a esta parte. Resulta daí, alguma reserva de expectativas ou benefícios de dúvidas da parte das populações face aos maus resultados de tais instituições, levando-as, cíclica e inconscientemente, a restaurar-lhes a confiança, quanto mais não seja por incapacidade de intervenção directa dentro das suas estruturas orgânicas. É quase uma obrigação.
Dizia ontem António Barreto que o sindicalismo da magistratura é uma poderosa [e perigosa] força corporativa, onde alguns travam autênticas batalhas mortais pela preservação e conquista de mais poder(es), contra a qual se opunha vivamente. Não é preciso muito para partilharmos das suas preocupações. Salta à vista, as guerrinhas intestinas, as invejas, os interesses ocultos que se movem "silenciosamente" dentro dos bastidores algo maçónicos do Ministério Público e fora dele [Governos e Eurojust].
Haverá quem considere que a situação da Justiça não terá interferência directa nos assuntos da política, como a Regionalização, ou a regeneração da democracia, etc. Mas, quem melhor do que os actuais magistrados ou procuradores do MP, podem interferir, manipular, para o bem e para o mal, na própria actividade política [como se constata no Freeport] e no andamento da justiça ? Quem, mais do que eles, pode cair na tentação de violar o célebre segredo de justiça de que todos se andam a lamentar? Os senhores procuradores terão algum certificado de integridade de carácter garantido?
Por que havemos nós de acreditar piamente na seriedade de processos de todos os seus membros? A que propósito? A verdade, é que ultimamente, as mais nobres instituições do Estado não têm estado à altura do estatuto. Para rematar, lembro apenas o conselheiro de Estado Dias Loureiro...
O problema, é saber por onde, e quando, é que podemos começar [se nos deixarem, claro] a limpar a "casa" da nossa justiça e descobrir o que é para reciclar e o que é para descartar. Missão impossível? Talvez só o James Bond, o 007, possa tratar caso tão bicudo, fora isso, não estou a ver quem mais...
E fico-me por aqui.
13 maio, 2009
Cá se fazem, cá se pagam
Não tenho a certeza, se o José Sócrates está ou não envolvido no escândalo Freeport. Não tenho a certeza, se o Dias Loureiro é ou não culpado no escândalo BPN/BPP. Não sei, mas tenho a minha opinião. O que sei, seguramente, é que o que estes senhores estão a passar é bem merecido. Sei, e digo mais. Digo, que qualquer julgamento na praça pública, de qualquer figura do Estado, com maior ou menor estatuto, é mais do que merecido! Ponto.
É merecido, porque todos estes cavalheiros se mantiveram no mais cobarde e cumplíce silêncio, a assistir ao longo de um ano, a sucessivos julgamentos na praça pública a Pinto da Costa, sem esboçarem o mínimo sinal de repúdio, sem terem uma palavra a recomendar bom senso. Deixaram a "procissão" prosseguir como se nada de anormal se estivesse a passar, e agora, ironia das ironias, o feitiço virou-se contra eles. A ambiguidade que caracteriza os políticos, é o ideal para a especulação, por isso, ninguém poderá censurar-me se pensar que o silêncio foi premeditado, talvez até, quem sabe, para desviar a atenção pública dos cambalachos de que agora são suspeitos. Só resta saber, é se eles, estão ou não inocentes.
Continuemos agora com o caso Freeport a ver se conseguimos compreender esta trapalhada. Após reunião convocada pelo Procurador Geral da República acerca das denúncias de pressões sobre magistrados que investigavam o caso, a PGR apressou-se a emitir no mesmo dia um comunicado afirmando que estes reconheciam "não existir qualquer pressão impeditiva ao bom andamento das investigações". Hoje, os jornais anunciam que afinal existiram pressões, apontam o dedo acusador ao Procurador Geral Adjunto, Lopes da Mota, Presidente da Eurojust*, como o responsável directo pelas ditas pressões, que por sua vez teria ordens do Ministro da Justiça para suspender o inquérito. Afinal, o Sr. Procurador Geral mentiu, ou mentiram os senhores magistrados queixosos? Como é que vai ser cozinhado este imbróglio? Quantas mais aldrabices e contradições estarão neste exacto momento a ser forjadas?
*Eurojust
Orgão da União Europeia criado para tratar de crimes com a cooperação entre países
Quem te avisa, amigo é, Elisa!
Cara Elisa Ferreira,
A senhora, saberá melhor que ninguém, o quanto a sua cidade, e a sua gente, têem sido desprezados pelo partido pelo qual se vai candidatar à Câmara Municipal do Porto. O PS. Outros partidos antes dele, também não fizeram melhor, mas isso só aumenta a sua responsabilidade.
A sua condição de candidata independente não lhe pode bastar para confiar na vitória e livrá-la de uma derrota anunciada. Por isso, se ama o Porto, se tem ideias e garantias para fazer mais e melhor que Rui Rio, desista do lugar no Parlamento Europeu. Não só marcará a diferença em relação à mediocridade reinante dos seus colegas, como aumentará, decisivamente, as probabilidades de vencer o actual presidente. Se não o fizer, será responsável por termos de aturar - com as terríveis consequências que isso acarretará para o Porto - mais um mandato de Rui Rio, completamente estéril de acções importantes.
É só demagogia!
Clicar sobre a imagem para ampliar
O retrato dos deputados traçado pela senhora investigadora de ciência política é perfeito, embora não nos dê novidade nenhuma, apenas vem aumentar o caudal de "demagogos" em que os portugueses se transformaram. E depois, há outra coisa. É que nós somos incapazes de ver (e reconhecer) as benfeitorias de Suas Exas. que estão mesmo à nossa frente, em qualquer esquina da nossa vida.
Pobres políticos, que ninguém os compreende!
12 maio, 2009
Comentário da semana (in Blasfémias)
caaii disse11 Maio, 2009 às 8:54 pm
muitas vezes acusam os adeptos do fcp de estarem obcecados com o benfica, de centrarem as suas vitórias nas derrotas do benfica e e o que tenho a dizer é… admito, é bom demais existir um adversário assim. As vitórias sabem ao dobro.. ao triplo. nem na minha mais airosa imaginação conseguiria encontrar um adversário mais odioso e patético. É verdade.. gosto que o fcp ganhe porque o benfica perde. É uma espécie de justiça universal que sabe a caviar. A vitória do trabalho e da vontade a despeito do tamanho e da vilipendia. obrigado por existires benfica.. odeio-te..obrigado
muitas vezes acusam os adeptos do fcp de estarem obcecados com o benfica, de centrarem as suas vitórias nas derrotas do benfica e e o que tenho a dizer é… admito, é bom demais existir um adversário assim. As vitórias sabem ao dobro.. ao triplo. nem na minha mais airosa imaginação conseguiria encontrar um adversário mais odioso e patético. É verdade.. gosto que o fcp ganhe porque o benfica perde. É uma espécie de justiça universal que sabe a caviar. A vitória do trabalho e da vontade a despeito do tamanho e da vilipendia. obrigado por existires benfica.. odeio-te..obrigado
E eu subscrevo, sem sofismas. Fair-play com este clube, talvez sim, mas só quando morrer...
Clicar aqui (comentário nº.59)
Os Hermes Trimegistos da economia
O país não passa da cêpa torta, mas se há coisa da qual não nos podemos queixar é da falta de analistas políticos ou de peritos em matéria de economia nacional e internacional. A esta abundância de cérebros, não corresponde a qualidade de uma e outra situação. A economia mundial é o fiasco que se vê (e sente), a nacional nunca chegou a ultrapassar estavelmente as fases críticas das crises e contudo proliferam os experts em tudo quanto é canal de TV ou jornal diário. Em matéria política, estamos conversados. Para que servirá então tanto parecer "documentado"? Alguém será capaz de responder?
Tão desacreditado está o país que ninguém deve ligar patavina ao que tais sumidades dizem e escrevem, mas, apesar disso, vale a pena prestar-lhes alguma atenção. Não me refiro ao que eles dizem, porque isso pouco nos acrescenta, mas às expressões e aos tiques. Se há aspecto em que dão cartas, é o teatral. Não estivéssemos nós escaldados com os resultados de tanto savoir-faire, ao vê-los com aquele ar de vendedores de Magalhães, de quem se leva muito a sério [género Sócrates], ficaríamos todos convencidos que a crise não passa de uma coisa de somenos. Quer dizer, de (so)menos dinheiro nos nossos bolsos, até é verdade, mas não é essa a imagem que eles pretendem deixar.
O desplante do paradigma político ocidental, até já lhes permite ultrapassar com alguma leveza de consciência os roubos de igreja praticados pelas administrações bancárias, porque, há sempre disponíveis, uns pilha galinhas para encherem a folha de serviços da respeitável Procuradoria Geral e dos organismos policiais. Além de que, os partidos à esquerda do PS arrastam consigo o sempre eterno estigma comunista, ferrete que lhes dá o à vontade necessário para se prepararem para nos aumentar os impostos à má fila. O Lobo Xavier, já tratou de nos "avisar" que não são só os ricos que devem pagar a crise...
Pólo Media: Centro do Porto junta órgãos de comunicação portugueses
Não sei se devamos rir ou chorar. Em Portugal, é conveniente e saudável, sempre que se anuncia uma notícia interessante para a autonomia das populações, reservarmos uma considerável distância de segurança, caso contrário, a decepção será certa.
Caso, esta informação comporte o factor liberdade em termos directivos e informativos, e não fôr mais uma muleta camuflada do centralismo para caçar mais uns votinhos, então pode ser uma boa nova. Aguardemos [sentados]. Todos os orgãos de informação mencionados (Público, Agência Lusa, Rádio Nova, não passam da voz do dono...). Quanto ao canal de televisão, a notícia não adianta nada. Talvez o Porto Canal...
11 maio, 2009
A aberração da legislação nacional
Serve a presente para esclarecimento geral à população, e para bom descanso de fim de semana.
Em 15 de Novembro de 2005 o Estado em que vivemos decretou uma Lei de nº 54 que estabelece a titularidade dos recursos hídricos. Esta Lei que até teria sentido, perdeu-o todo quando o legislador veio estabelecer as regras da titularidade. Diz esta Lei muitas coisas e às tantas estabelece que numa faixa de 50 metros correspondente à margem dos rios, os terrenos são pertença do Domínio público. (Vou repetir toda a faixa de 50 metros para lá da linha de água pertence ao Estado).
Em 15 de Novembro de 2005 o Estado em que vivemos decretou uma Lei de nº 54 que estabelece a titularidade dos recursos hídricos. Esta Lei que até teria sentido, perdeu-o todo quando o legislador veio estabelecer as regras da titularidade. Diz esta Lei muitas coisas e às tantas estabelece que numa faixa de 50 metros correspondente à margem dos rios, os terrenos são pertença do Domínio público. (Vou repetir toda a faixa de 50 metros para lá da linha de água pertence ao Estado).
Ler o resto aqui.
De apito em apito, até à humilhação eterna!
Este campeonato já cá canta, é "só" mais um. Não é a treta de um Apito, ou de uma conspiraçãozinha à moda de Lisboa, é mais um TETRA CAMPEONATO!
Sr. Procurador, isto chega-lhe, ou vai arranjar uma equipa especial para investigar o Prof. Jesualdo Ferreira, por suspeitas de corrupção?
Nós não somos os maiores, porque tal como os homens não se medem ao palmos, os clubes não se medem por milhões. Muito menos por milhões mal contados. Nós somos, «apenas», os Melhores. Causa inveja, nós sabemos, mas vão-se tratar. Depressa.
Pensando bem, continuem assim...
Viva o Futebol Clube do Porto! Viva Pinto da Costa! Viva Jesualdo Ferreira! Vivam os jogadores do FCPorto! Vivamos Nós, os tripeiros, os que se orgulham do Porto e que não se vendem ao centralismo, por um lugarzinho ao sol. Vivam os portistas de todo o Mundo!
Abaixo os traidores! Abaixo os medíocres vendidos!
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