07 dezembro, 2007

Novo canal regional do Norte

Vamos lá ver, se é desta vez que vamos ter um canal 100% nortenho sem metástases centralistas...

As preocupações dos canais tv/empresas com a conquista rápida de mercados, leva-os a cometer sempre os mesmos erros, contando-se entre eles um muito particular, que é a obsessão de repetir o que já se faz em Lisboa e para Lisboa.

Infelizmente, continua a haver entre nós muitos "melros" que quando entram nestas coisas da TV não resistem a prestar vassalagem à capital, como que para transmitir a ideia politicamente correcta de bons meninos muito "cosmopolitas".

Nada mais errado, se começarmos a ver e ouvir nos écrans da nova RNTV (o nome confunde-se com a anterior NTV) as mesmas pessoas que os canais centralistas nos impingem há séculos...Há muita gente interessante no Porto e em todo o Norte do país, basta saber ir ao seu encontro.

A oportunidade terá de ser dada a gente do Porto e de todas as outras cidades do Norte de forma declaradamente prioritária e assumidamente regional. Há muita juventude local com talentos e capacidades à espera de uma opotunidade para se revelarem sem terem de imigrar para a capital do Império. Esperemos portanto,que desta feita não se cometam erros de um passado ainda recente que mais uma vez nos impediram de dar um importante passo em frente em termos de autonomia cultural e informativa.

NOTA: Este canal será transmitido, por cabo, 24 horas por dia em todo o país pela TVTel



Oliveira Marques sim, João Cravinho não!

Os novos bons costumes "democráticos" mandam que sejamos cinicamente educados mesmo para quem da educação retirou muito pouco. Por isso serei comedido nos meus adjectivos.

O "Termómetro" do JN de hoje, atribui duas setas ascendentes a João Cravinho e Oliveira Marques respectivamente, mas, do meu ponto de vista, só uma delas se compreende e aplaude: a de Oliveira Marques, obviamente.

Oliveira Marques, teve um papel preponderante no projecto do Metro do Porto, apesar das dificuldades financeiras que (como já vem sendo hábito) o Estado tem criado à sua sustentabilidade. Como sempre, o Estado persiste em dar maus exemplos. Através dos governos, o Estado faz aprovar e propagandear os investimentos públicos que lhe convém para recolher votos, mas depois vira as costas ao planeamento atempado dos respectivos financiamentos.

Assim mesmo, com todas estas incongruências da parte do Governo, Oliveira Marques fez o seu trabalho com distinção. Teve, é verdade, algumas falhas na concepção técnica de alguns detalhes (como o sistema de aquisição de títulos, a leitura de zonas, a falta de protecção solar nos monitores das box de títulos, etc.), mas, ultrapassados esses e outros pormenores importantes, o grosso da obra é altamente lisonjeiro para a sua administração.

Agora, João Cravinho? O protótipo do político portuga, que na oposição diz uma coisa e mal põe os pezinhos no governo, diz outra? O JN, ter-se-à esquecido do entusiasmo que este cavalheiro mostrava com a Regionalização quando o PSD governava, e mal o PS venceu as eleições perdeu completamente o pio, nunca mais tocou no assunto?

Este homem que se fosse do Norte e adepto do FC do Porto tinha toda a comunicação social a censurá-lo por "misturar" política com futebol e vice-versa, mas como é simpatizante do Benfica não se coíbe, mesmo fora do contexto desportivo tecer loas ao seu Benfica como se isso fosse a coisa mais natural do Mundo e sem que ninguém ouse criticá-lo?

Este homem que agora se cola ao mega projecto da OTA e anda outra vez arrogantemente convencido que os portugueses são parvos e que só existem dentro da grande Lisboa?
E é a um homem com estas características, que nada fez de verdadeiramente notável pelo país que o JN considera meritório o lugar que lhe ofereceram no Banco Europeu de Reconstrução de Desenvolvimento? Não será antes provocatória para a população uma promoção desta natureza artribuída a um homem que só se notabilizou pelo método ziguezagueante de fazer e estar na política. O JN hoje equivocou-se. O Jornal de Notícias de hoje, promoveu o oportunismo na política como se os portugueses já não tivessem que baste. Assim, definitivamente jamais seremos um país de gente séria. João Cravinho, devia ser sim, era irradicado da vida política, porque é um dos muitos que nos vem enganando, compulsivamente.

05 dezembro, 2007

Destaques do JN de hoje

Tempo de máscaras (de António Pina)

Será que o Porto se importa?
(de Helena Teixeira da Silva e José Miguel Gaspar)

Os pequenos partidos são uma falsa questão

Para não recuarmos ainda mais no tempo vamos considerar que a discussão só tem 17 anos, lembrando-nos do ano em que o então primeiro-ministro e líder do PSD, Cavaco Silva, tentou aprovar uma reforma do sistema eleitoral que haveria de ser rejeitada pelo Parlamento.17 anos depois, esta reforma que prevê a criação de círculos uninominais num sistema misto onde conviverão com um círculo nacional, volta a estar em cima da mesa e, como sempre acontece nestas coisas, por iniciativa do partido que não está no Governo.

Agora como então, os dois maiores partidos, PS e PSD, aparentam forte motivação para fazer vingar a proposta, tecendo os maiores elogios à principal virtude que lhe está subjacente a introdução dos círculos uninominais aproxima os eleitores dos eleitos.Logo aqui se percebe a urgência desta transformação. Se os dois principais partidos reconhecem e valorizam a necessidade de aproximação dos eleitores aos eleitos, é porque não duvidam que no sistema vigente existe um enorme e irreversível afastamento entre quem elege e quem é eleito.

O aumento exponencial da abstenção que se tem registado nos últimos actos eleitorais terá múltiplas razões, mas esta falta de identificação crescente entre quem vota e quem se apresenta a votos será um dos factores cruciais deste desencanto que tem afectado as recentes eleições.

Outro dos motivos deste alheamento que tem marcado os resultados eleitorais das legislativas tem também a ver com o desrespeito que permite que os primeiros nomes das listas nem sequer cheguem a tomar posse como deputados, ou abandonem os seus lugares quando a legislatura ainda se encontra bem longe do fim. Isto só é possível porque no actual modelo não existe (nem se cria…) qualquer ligação sólida e responsável entre o candidato a deputado e os eleitores do seu círculo distrital.Agora como então, o único argumento que parece ensombrar a discussão é a ideia de que a criação destes círculos uninominais prejudica a representação dos pequenos partidos.

Dito assim, até podíamos ser levados a pensar que estávamos perante um momento enternecedor da política portuguesa, quiçá inspirado pela época natalícia os grandes partidos que tudo mandam e tudo decidem na vida política nacional estão deveras preocupados com os pequenos partidos. Que bonito!Se há estórias que têm um final feliz, esta não é de certeza uma delas.

Os numerosos deputados dos dois maiores partidos estão preocupados, e muito, é com os seus lugares e com a possibilidade de não conseguirem a reeleição, num quadro em que os eleitores tenderão a afastar quem poucas ou nenhumas provas de respeito por eles deu nos últimos anos.

Por outro lado, os estados-maiores dos dois partidos também não esquecem que o seu controlo e influência sobre todos e cada um dos deputados sofrerão profundas alterações. Tornando-se mais dependentes dos eleitores do que das direcções partidárias, os novos deputados terão uma maior tendência para pensar pela sua cabeça e votar na defesa dos seus interesses, que passarão a ser muito mais regidos pelo sentimento e pelas cabeças dos eleitores do seu círculo, em vez de se alinharem invariavelmente pelas orientações dos chefes do partido.

Para que esta reforma não tenha o mesmo triste fim, era preciso que Sócrates e Menezes tivessem total consciência da imperiosa necessidade de a conseguir impor aos seus correligionários. Bem ao estilo divertido daquela série inglesa que fez as delícias de muitos dos meus serões, o "Yes minister", não será nunca por culpa dos dois líderes que ela ficará mais uma vez no tinteiro, ou como se deveria dizer nos tempos que correm, no desktop. Menezes e Sócrates sabem muito bem que as eleições respectivas dificilmente estarão em causa.

O problema está e estará sempre nos homens que os rodeiam, muitos dos quais perfeitos desconhecidos, mas cuja vida e sobrevivência política estão intimamente ligadas a uma suposta legitimidade eleitoral, que sempre têm conseguido com mais facilidade na frequência dos corredores do Poder do que no trabalho de campo junto dos seus verdadeiros eleitores.

Aqui está uma boa oportunidade para o dr. Menezes dar mais um sinal de que na sua eleição não foram só algumas moscas que mudaram.

Manuel Serrão

Fonte: JN

04 dezembro, 2007

Incúria, discriminação ou ignorância?


Há já alguns mêses (quase um ano), por razões de ordem familiar apontei aqui na Baixa do Porto esta singular ocorrência:

em vários quarteirões das redondezas da Rua Coronel Almeida Valente, só a placa toponímica desta rua e da Rua do Dr. Carlos Ramos,permaneciam inalteradas, com o antigo fundo branco. E permanecem ainda...

Como se pode constatar pelas fotos expostas, placas de outras ruas das proximidades (quase todas) foram devidamente substituídas pelas verdes. A questão que me intriga e quero aqui colocar ao senhor vereador do urbanismo da C.M.P., é a seguinte: será por incúria, discriminação ou ignorância que a placa do meu avô ainda não foi substituída?

Se foi por ignorância, posso ajudar:

O Coronel Almeida Valente de quem tenho muita honra de ser neto foi:
Militar ilustre, nascido em 2/12/1874 e falecido em 20/11/1949 que se notabilizou nas campanhas coloniais da 2ª. década do séc.XX
Aposentado da vida militar,foi vereador da CM do Porto,tendo sido convidado para presidir à autarquia, recusou o convite.
Foi Presidente do Tribunal Militar do Distrito do Porto e também Presidente da Associação de Proprietários e Lavradores do Norte de Portugal
O Primeiro de Janeiro destacou a sua morte assim:

"desaparece uma das figuras mais brilhantes da vida portuguesa
contemporânea!"
"como político - político na mais nobre acepção da palavra - comportou-se
sempre como um português de lei!"

Se a C.Municipal do Porto puder e quiser, fico muito grato que quem de direito. me informe qual destas três situações motivou e motiva tal tratamento.

Rui Valente
(Publicado também no blogue a Baixa do Porto)

PACHECO PEREIRA

Por falar em centralismo; já viram este ex-político- político e pseudo-intelectual-intelectual ou vice-versa, "portuense", (por sinal muito acarinhado pela SIC centralista de Pinto Balsemão) preocupado com a macrocefalia governativa?

Sendo um homem cotado de inteligente, há qualquer coisa de estranho nesta forma de ver os problemas nacionais...Qualquer coisa parecida como confundir Lisboa com o país...Qualquer coisa de muito pouco popular, muito característica de tão híbrida personagem...

RAMALHO EANES

Goste-se ou não (a relevância das figuras públicas não se deve orientar por simpatias), Ramalho Eanes é das personalidades mais íntegras que o Portugal de Abril conheceu. A prova, é que não agradou nem à esquerda nem à direita.

Ora, se o ditado diz que no centro é que está a virtude e que na política o centro não existe, não é exagero afirmar que Ramalho Eanes é um virtuoso. Não genericamente, mas naquilo que é essencial a um Presidente da Republica: coragem e integridade.

Num tempo onde alguns "amigos de Peniche" deixaram vazios os seus lugares no Estádio do Dragão por se terem deixado impressionar com a "caça ao homem" movida a Pinto da Costa pela ditadura centralista, Ramalho Eanes é igual a ele próprio: um HOMEM DE CORPO INTEIRO!

ISTO É DEMOCRACIA

Enquanto estes "pardais" (Renato Sampaio e Marco António Costa) se trocam de mimos à volta de uma causa (Regionalização) que nenhum (PS e PSD) chegou verdadeiramente a defender e respeitar, nós vamos assistindo, serenamente, como "bons" espectadores, à espera das próximas eleições, para tudo ficar como dantes...

03 dezembro, 2007

MEMORANDUM CASA PIA VII

O Escândalo Casa Pia rebentou nos finais de 2002, quando um antigo aluno da Casa Pia em entrevista à jornalista Felícia Cabrita, alega ter sofrido de abusos sexuais, enquanto jovem. Os principais responsáveis desses abusos eram figuras públicas e um ex-funcionário da Casa Pia, Carlos Silvino, mais conhecido como Bibi.

A 29 de dezembro de 2004, o Procurador-geral da República, José Souto Moura, acusa formalmente várias personalidade de abusos sexuais a menores (pedofilia):Herman José e Carlos Cruz, duas estrelas da televisão portuguesa.O arqueólogo Francisco Alves e o antigo médico da Casa Pia, Ferreira Diniz, o ex-Ministro da Segurança Social do governo de António Guterres e actual deputado do Partido Socialista, Paulo Pedroso e o embaixador Jorge Ritto.

O julgamento iniciou em 25 de Novembro de 2004, com sete arguidos: Carlos Silvino, Carlos Cruz, Jorge Ritto, Ferreira Diniz, Manuel Abrantes, Hugo Marçal e Gertrudes Nunes. O caso arrastou-se durante anos, com audiências públicas e não públicas para auscultar as alegadas vítimas. Em DEZEMBRO DE 2007 o caso ainda decorre.

O tema - valha-nos isso - não envolve o Porto, mas indigna todo o país. Os media tradicionais andam ao "ritmo" do regime e já se devem ter "cansado" de o pressionar. Nós não. Todas as semanas faremos questão de lembrar aqui esta vergonha nacional. Para que os respectivos responsáveis possam ter a noção exacta da valia da sua honorabilidade.

A Justiça criminosa

Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso.

Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia que se sabe que nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços do enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogues, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muito alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.

Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém? As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não substancia.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu?

E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente"importante" estava envolvida, o que aconteceu?

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?

O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento. Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade. Este é o maior fracasso da democracia portuguesa e contra isto o PS e o PSD que fizeram? Assinaram um iníquo pacto de justiça.

de Clara Ferreira Alves

(Fonte OFC)