02 maio, 2009
01 maio, 2009
Outra vez a porca da política, em todo o esplendor!
30 abril, 2009
Eleições à porta = Regionalização na boca
- "Não estou nada de acordo com os que pedem moderação quanto à regionalização e acho até que este é um tema urgente".
- "é preciso mostrar ao país que não queremos mais funcionários nem mais dinheiro, mas apenas que os meios actualmente atribuídos aos órgãos desconcentrados passem para os órgãos regionalizados".
- "o referendo está feito para impedir a regionalização"
Declarações de Carlos Zorrinho (PS):
- "é preciso um compromisso claro e suprapartidário, uma espécie de acordo de interpretação constitucional que permita ultrapassar a armadilha da regra da simultaneidade imposta pelo referendo que na prática impede a regionalização".
- "o problema, é que o medo do Norte e o medo do Porto tem sido a agenda escondida que tem estado por detrás de todo este processo, sendo por isso inevitável a realização de um referendo legitimador".
Nota do RoP:
Muito bem. Ver para crer. Falar em legitimar em português político, quer dizer, legalizar transitoriamente, ou seja, até a dita Lei incomodar quem (o partido), na circunstância, detenha o poder. Depois, se for acaso disso, muda-se de novo a Lei, com a revisãozinha constitucional da praxe.
Garantias, meus senhores, precisamos de garantias. Esta, por exemplo: o que é que lhes acontece se voltarem com a Lei atrás? Volta tudo à estaca zero, ou estarão previstas punições para V. Exas. por incumprimento legal, ou de violação compulsiva da Constituição da República?
Será preciso lembrar que a Regionalização já foi imperativo constitucional em 1976 (artº.95º. (Regiões Plano)? O nº. 4, do artº. 3º. dita, para quem tiver dúvidas, que: "O Estado está submetido à Constituição e funda-se na legalidade democrática.
Cromos da semana (IP, jornal Público)
A Associação de Criadores de Toiros de Lide está apreensiva com os movimentos anti-touradas registado de Viana do Castelo a Cascais, passando pela Póvoa de Varzim e Braga. Porém, mais do que culpar a sociedade, os responsáveis pelas touradas, devem, segundo Rui Santos, culpar-se a si próprios. "Não existe verdade na tourada. Enquanto o touro não tiver um chip, para se saber se as bandarilhas tocaram ou não no cachaço, a discricionaridade vai continuar e os aficionados vão continuar a afastar-se das arenas", explicou o comentador ao IP. " Vamos lá a ver, os ganadeiros são das pessoas que têm mais tempo de antena em Portugal. Mas assim que se começa a falar mal deles, ai, ai, ai, que não se pode. Que raio de democracia parlamentar semi-presidencialista é esta?", concluiu. VE
Tal como começou logo a hostilizar o FCPorto quando chegou a Portugal, Luiz Felipe Scolari já iniciou uma campanha contra o FCCabinda, o clube do Norte de Angola, a cujo guarda-redes fez saber que nunca será convocado para a selecção. Pelo contrário, Scolari desfez-se em elogios para os dois clubes da capital, o Petro de Luanda e o Inter de Luanda, tendo com isso conquistado a maioria dos adeptos angolanos, que já começaram a pendurar bandeiras de Angola, da URSS e da OPEP nas janelas das suas casas. VE
Associação Ateísta Portuguesa contra endeusamento de Barack Obama por Mário Soares
Carlos Esperança, presidente da Associação Ateísta Portuguesa, está contra o alegado conúbio do Estado com a Igreja a propósito da canonização de Nuno Álvares Pereira, mas considera ainda mais grave o endeusamento que Mário Soares, Presidente da Comissão de Liberdade Religiosa, tem feito a Barack Obama. "Para o Mário Soares, o Barack Obama é mais que um santo, é um messias, um deus vivo, o que em tempos o Vale e Azevedo significou para os benfiquistas ou a Sofia Alves para a TVI. Até os discípulos de Jesus Cristo tinham dúvidas de vez em quando. Mário Soares não. Para ele, Barack Obama vai salvar o mundo da crise, da fome, das alterações climáticas, da gripe suína e das declarações do João Malheiro", explicou Carlos Esperança, que manifestou ainda o desejo, por uma questão de compatibilidade com o cargo que ocupa, de mudar de nome para Carlos Cepticismo.VE
29 abril, 2009
Para refrescar a memória ...
28 abril, 2009
... um pobre com uma camisa lavada
Num plano colectivo, Lisboa é uma cidade a quem essa afirmação se pode aplicar. A Lisboa não basta ser a mais populosa cidade portuguesa e ser a capital, uma capital que ainda por cima até é doentiamente centralizadora, funcionando como um aspirador em relação aos bens produzidos em todo país. Lisboa não admite que nenhuma outra cidade tenha algo que ela não tem.
É assim que Lisboa tem inveja do Porto. O Porto tinha um Salão Automóvel de sucesso? Pois não descansaram enquanto o não levaram para Lisboa. O Porto tinha (e tem) um bom festival de cinema? Pois criaram um. O Porto lançou um importante festival de moda a que deu a designação nacional de Portugal Fashion, que óbviamente engloba Lisboa? Pois surgiu o festival lisboeta ao qual deram o nome de Moda Lisboa, para vincar que não querem misturas com os "parolos" do Porto. O FCPorto tem um domínio hegemónico do futebol português e ridiculariza os clubes da capital? Incapazes de serem melhores dentro das quatro linhas e não aceitando que outros os suplantem, inventaram o Apito Dourado acompanhado por um cortejo infindável de torpezas. Já que estavam com a mão na massa, e porque o Boavista é da mesma cidade e até já foi campeão nacional, aproveitaram para o assassinar.
A lista até talvez tenha mais exemplos, mas surgiu agora o último que é de um ridículo que certamente não só fará corar de vergonha os lisboetas honestos (que os há) mas também todos os portugueses. Que o Porto tenha um vinho que tem o seu nome, que é conhecido universalmente e é um dos grandes vinhos mundiais, era com certeza um insuportável espinho cravado no imenso ego da capital, que julga ter resolvido agora o problema ao conseguir que os vinhos da Extremadura passem a ser oficialmente designados por vinhos de Lisboa!
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Oportunidades que não perco
Nostalgias erradas ou diagnósticos incompletos?
"Transportámos até ao presente um guilty pleasure, uma dificuldade em viver em democracia e compreender os seus limites. Nesse desconcerto sobrevive também um desejo camuflado de voltar ao tempo dos ditadores, onde se pode gozar a pouco recomendável liberdade de entregar a nossa responsabilidade a outros. Essa passividade está por trás da forma como desprezamos o sistema partidário e da forma como o sistema partidário evoluiu, afastando-se dos cidadãos e transformando-se num universo opaco, oligárquico."
27 abril, 2009
Habemus Santo!
26 abril, 2009
Outra vez Rui Rio, não!
Costuma dizer-se que " os povos têm o governo que merecem". mas têm igualmente o presidente da Câmara que merecem. É uma das vantagens da democracia mas é também um risco. Se os portuenses elegerem RR para um novo mandato e continuarem a ver a sua cidade a definhar, não se poderão queixar senão de si próprios, porque terá sido deles a decisão de cometer esta espécie de suicídio colectivo.