22 novembro, 2008

O Presidente parolo

Quinta-feira, 20 de Novembro de 2008

triporto: O Presidente parolo
"Não sou um presidente parolo. Por isso, defendo os interesses numa lógica metropolitana"

Dois meses e qualquer coisa depois de ter actualizado este meu espaço, aqui estou eu de novo.Neste longo tempo de paragem não me recordo de algo que me tivesse chocado ou que me tivesse surpreendido em particular...talvez as derrotas consecutivas do meu clube me tenham deixado um pouco abalado mas nada que já não previsse...adiante...No regresso à leitura das minhas fontes pesquisei notícias e comentários feitos nas duas ultimas semanas, e após uma leitura assim por alto decidi eleger um tema que é muito caro a muitos cidadãos da minha cidade: Rui Rio.

"Presidente parolo" como foi apelidado (e muito bem) por Guilherme Pinto, Presidente da C.M. Matosinhos, continua a sua "cruzada" para ganhar o campeonato regional (aqui já existe regionalização olé), do mais sem graça, do mais detestado e mal-disposto político do Grande Porto.Estou em crer que vencerá destacadissimo...Já não bastava ter-se incompatibilizado nestes últimos 7 anos com meia cidade (a outra meia nem se dá conta que ele existe), já não bastava estar constantemente de costas voltadas para o vizinho da outra margem, abortando projectos conjuntos que iriam dinamizar a faixa ribeirinha (red bulls e fogos de artificio à parte), não satisfeito com isso, agora também lembrou-se de usar a sua prepotência e arrogância com Matosinhos em projectos que envolvem as duas cidades.Basta!

Por mais atributos que ele possa ter (enviem-me um email se descobrirem), basta de tanta tristeza, tanto disparate e principalmente, basta de criar em redor do Porto uma bolha de isolamento com o resto da área metropolitana pois só um individuo com as vistas muito curtas é que não consegue perceber as vantagens para o seu município e em concreto para os seus munícipes, da interacção e coordenação conjunta com os concelhos que nos fazem fronteira e dos quais dependemos muitas vezes para tomar decisões importantes a nível metropolitano.

Por tudo isto e muito mais coisas que se foram sucedendo desde que este senhor aterrou na Câmara Municipal, qual D. Quixote de la Invicta, espero que os portuenses, tripeiros abram os olhos desta vez e não permitam a sua recandidatura e principalmente uma maioria absoluta. Se não gostarem das alternativas votem em branco!

Outono sépia

Na Rua Coronel Almeida Valente
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21 novembro, 2008

Gosto dela

Gosto dela
Sophia - Arpad Szenes
Gosto dela pela suavidade e limpidez
pela depuração da linguagem, sem palavras em excesso ou demais tiques barrocos
Gosto dela celebrando poemas em voz alta talvez alheada, talvez não a caminho de um qualquer sítio,
com os cinco filhos em redor
Gosto dela porque era livre e não-rotulável, já que não foi simbolista, maneirista, realista ou surrealista
Gosto dela pelo seu amor aos elementos e aos astros, o sol, a lua, a terra e, principalmente, o mar pela presença constante da matriz grega por apreciar Pessoa e por não apreciar Pessoa
Gosto dela pela forma como dava corpo à sua consciência humanista porque acreditava na justiça e na decência porque foi adversária da censura e da coacção porque achava que o belo deveria vir acompanhado pelo bom
Gosto dela pela discrição e pela elegância
Gosto dela
azuki
(extraído doblogue Leitura Partilhada)
e eu... gosto disto.

Le temps qui reste - Serge Reggiani




A angústia da aproximação do Fim (22-07-2004) a, e uma vontade férrea de viver,amar e lutar...
Tive o imenso gosto de assistir, em Braga, no Teatro do Circo, ao último espectáculo que Serge Reggiani deu em Portugal. Não gosto mesmo nada,de ver partir pessoas como ele.

Hai-Kai

HaiKai I*
um feriado...
um refri, gelo e limão,
um bom livro na mão!

HaiKai II
pão com manteiga,
pingado na padoca...
simples prazer!

Poemas da nossa amiga paulista e visitante regular, Neli Araújo

*Hai-Kai, é uma forma poética de origem japonesa, que realça a objectividade e o laconismo. A Neli é uma perita no assunto.


Perspectiva da Avenida dos Combatentes

Os "apitos" sem côr, nem Norte

Há uma data de anos que os portuenses, e o país profundo, assistem a uma autentica caça às bruxas, pessoalmente direccionada a Pinto da Costa e, objectivamente, para o sucesso desportivo do Futebol Clube do Porto. Realizaram-se centenas de programas televisivos, com insinuações, provocações, toda a espécie de calúnias e baixezas, tentando destruir a imagem do homem e do clube. Paralelamente, formaram-se clichés depreciativos sobre as gentes do Norte (da província), associando-as ao que de pior existe na sociedade, como o crime e o compadrio. Aos empresários nortenhos, colaram-se os Ferraris e os salários em atraso, como uma espécie de fenómeno exclusivamente regional.
Por essas e muitas mais razões, não me cansarei aqui, e onde quer que esteja, de denunciar, publicitar, humilhar até, toda esta gente ligada aos múltiplos poderes centralistas, quer sejam políticos, económicos ou mediáticos. Essa mesma gente que assistiu a esse espectáculo deprimente de justicialismo espectacular e persecutório, muda e queda, pensando que o ruído produzido à volta de Pinto da Costa serviria de álibi, ou escudo, para continuarem a praticar as suas grandes vigarices impune e insuspeitadamente. Enganaram-se.
Resulta dessa história uma vontade acrescida de continuar a levantar mais questões pertinentes, como as que exporei a seguir.
As perdas de capitais do BPN até agora identificadas, ascendem a cerca de 800 milhões de euros (no Público, de hoje), o que equivale a 160 milhões de contos, em antigos escudos. Alguém os "desviou" para lugar incerto. Convém enfatizar sem receios que, não foi um qualquer cidadão quem provocou tamanho desfalque. Não foi nenhum Bruno Pidá (que está mesmo preso), aparentemente, foi um douto senhor político, uma excelência, um ex-governante, um membro das elegantes elites, supostamente habilitadas para governar países e povos. Foi um destes VIP's, quem praticou tamanha falcatrua, há que registá-lo.
Não cairei na tentação de generalizar, que todos os políticos são iguais, mas é preciso que nestes casos, provada que esteja a culpabilidade, eles, mais do que o miserável Zé da Esquina, sejam severamente castigados. Caso não se faça justiça cega, o resultado que daí se poderá extrair, é que o povo reforce a sua desconfiança sobre a classe política e a própria Democracia e,então, já não sobrarão muitos mais argumentos para se queixarem da má reputação e generalidades que gozam junto dos cidadãos.
A verba colossal extraviada "talvez" bastasse para criar (em Portugal, não em off-shores) uma série de pequenas e médias empresas legais e gerar umas boas centenas (ou mais) de postos de trabalho num país onde o desemprego não pára de subir. As aspas colocadas no "talvez", não servem para insinuar nada de singular, apenas se limitam a prevenir algumas mentes iluminadas, uns imbecilóides que eventualmente já estejam a afiar a língua para etiquetar este post com o selo do populismo e da demagogia. Esses ratos de esgoto, têm, pelo menos, uma face positiva, que é a de serem totalmente inaptos na arte de esconder os seus próprios rabos de palha.
O velho ditado, bem previne: melhor se apanha um mentiroso (ou vígaro) que um coxo...

Para o ano vai ser o castelo da bela adormecida

"De amanhã a oito dias, arranca a programação do Natal d' Ouro naquela principal avenida da Baixa do Porto, onde haverá lugar para a patinagem sobre gelo e um parque de diversões para crianças, ambos com acesso livre, até seis de Janeiro. O parque inclui um insuflável gigante, um carrossel francês e o trono do Pai Natal."

Justiça?

Oliveira e Costa detido por branqueamento de capitais, falsificação e burla

Este homem não foi Ministro, mas foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, durante o X Governo Constitucional, a convite de Cavaco Silva. A responsabilidade é semelhante.
Agora, que foi detido para ser interrogado, convirá apurar qual o envolvimento nesta fraude (se existiu), do ex-Ministro da Administração Interna Dias Loureiro, para não ficarmos com a sensação habitual das "meias tintas" em matéria de Justiça e continuarmos a deixar impunes os grandes "tubarões".

20 novembro, 2008

O Outono, segundo Carlos Romão




Não imagino nome mais belo e feliz para um blogue dedicado ao Porto, do que este:


Esquina da Praça com a Rua de Santa Teresa

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Crise Global 43

Grande post.

Priavatização da ANA

A propósito desta notícia ANA privatizada terá representação das forças locais o JCFA escreve o seguinte na Baixa do Porto.

Drenagens

“Para este novo espaço, a EMEF espera transferir em breve os seus serviços centrais (localizados num edifício no centro de Lisboa pelo qual paga 18 mil euros de renda por mês) e uma Unidade de Inovação Tecnológica, que até agora tem funcionado no Porto.”


Esta notícia do Público, assinada por Carlos Cipriano, é um verdadeiro ‘estudo de caso’ daquilo a que José Silva costuma apelidar de drenagem.

A EMEF, ‘empresa’ do grupo CP (a antiga direcção de manutenção que ganhou um conselho de administração para dar tachos aos amigos), sobredimensionada, deficitária, e com um único cliente (o próprio dono, a CP), adquiriu (com o dinheiro de quem?) as instalações da antiga Bombardier na Amadora, ao que parece por 6,05 milhões de euros (quem lhes emprestou o dinheiro e a que juros?). Obviamente, vai mudar para lá os seus serviços centrais ‘poupando’, a preços de hoje e não contando com os juros, 28 anos de renda (28 anos???!!!). Mas EMEF ainda existe daqui a 28 anos?

Ahh… pelo meio também levam para lá a Unidade de Inovação Tecnológica que até agora tem funcionado no Porto.

P.S. - Entretanto o nosso mais importante autarca não se dá com ninguém à volta e emite opiniões técnicas sobre o Metro ao nível do mais amador dos trainspotters.

Os senhores Ministros

Nem queiram imaginar a dimensão das vantagens para a economia nacional, dos investimentos feitos por ex-governantes no estrangeiro, especificamente, em off-shores! É melhor nem pensar, para não sermos acometidos por um enfarte do miocárdio...
Dias Loureiro, ex-ministro da Administração Interna (imaginem), juntamente com José Oliveira e Costa, ex-líder do BPN e da SLN, adquiriu e sediou, em Porto Rico (não confundir com o Porto, pobre), duas empresas "tecnológicas", onde investiu cerca de 56 milhões de euros, à socapa das autoridades, escapando assim às contas das mesmas. Mas, calma, tudo isto será, como é costume em Portugal, devidamente esclarecido, o que, em bom português, quer dizer, devidamente branqueado. É só uma questão de tempo. O tempo, é para os políticos, a lixívia da consciência.
Mais "divertido" ainda (mas, não surpreendente), é o partido do Governo, que devia ser o primeiro a exigir o apuramento imediato das responsabilidades, ter inviabilizado as audições parlamentares acerca da bronca BPN, com a sempre eterna carta do baralho "legalista" (desculpa), de a mesma se encontrar sob investigação judicial. As investigações judiciais em curso, não sendo tão poderosas como a lixívia do tempo, constituem uma espécie de tira-nódoas prévio, que complementa e potencia a lavagem. O Governo, está a imitar a história do gato escondido com o rabo de fora e por alguma(s) razão deve ser...
Obviamente, que perante este espectáculo permanente de degradação moral ao mais alto nível, não haverá ao cimo da terra, nenhum chico esperto, mesmo clonado de Einstein, que me persuada a aceitar compatibilidades entre funções políticas e empresariais, sem se arriscar a levar com o rótulo de vigarista e corrupto!
Pois, foi isso mesmo que, segundo informa o Público de hoje, na página 3, fez Dias Loureiro quando submeteu em Abril de 2002 à apreciação da Assembleia da República esta questão, por pretender manter-se ligado simultaneamente a altos lugares administrativos de várias empresas com os de deputado, "em regime de não exclusividade" (belo argumento, não?).
Isto, dizem eles: é legal, é democrático. Pois eu direi, é pouca vergonha, é crime travestido de mérito e elitismo!
Senhores juristas e magistrados, por favor, imponham a Lei. A Lei, é a persuasão impositora do bom senso quando alguém não é capaz de o praticar por si mesmo. Numa Democracia de verdade , a Lei, nunca pode ser anti-democrática. Não o será, apenas e se, não for cumprida, seja quem for o prevaricador.
Tal como está, pode até conduzir o país a novas ditaduras.

Clérigos Shopping....

... Livraria Byblos está em risco de fechar portas.

19 novembro, 2008

Do Jardim de S. Lázaro

(Foto de RV)

Filhos e Enteados

Na passada 2ª Feira, ao ver o assunto do "Prós e Contras" da RTP1, resolvi que não assistiria ao programa. Ao contrário do que disse a pivot, não considero que o assunto da zona ribeirinha de Lisboa diga respeito a todos os portugueses. Pelo menos a mim não me interessa, nem acho que seja mais que um mero problema local. Só a mania dos lisboetas de que o que é bom para Lisboa é bom e importante para o país, pode justificar tal afirmação ( ainda por cima, proferida por uma nortenha de nascimento, mas seguramente já "assimilada"). No entanto a presença de Miguel de Sousa Tavares fez-me mudar de ideia, e assim fui seguindo o debate até que me fartei e mudei de canal. O que ouvi foi suficiente para confirmar duas ideias.

A primeira, a propósito do prolongamento da concessão do cais de contentores de Alcântara ao actual concessionário ( liderado por Jorge Coelho) por mais vinte e muitos anos e sem concurso público, é que lá para as bandas da capital quando fazem trafulhices, é à grande ( agora é de incluir na interminável lista o caso do BPN). As que eventualmente se façam aqui para os nossos lados, comparadas com as outras, são fait-divers ao nivel de "pilha-galinhas" e no entanto rigorosamente investigadas e julgadas. Estamos, como já frisei anteriormente, no reino dos filhos e dos enteados.

A segunda ideia, é que deve ser fácil ser autarca em Lisboa e arredores. Um processo complexo como este, que envolve entidades tão dispares como a câmara municipal, Administração do Porto de Lisboa, ministério dos Transportes, do Ambiente e provavelmente mais uns tantos, correu sobre esferas, ninguém complicou, os problemas que surgem resolvem-se com toda a simplicidade e rapidez, o dinheiro aparece. E assim a Nova Alcântara seguirá tranquilamente em frente por muito que a opinião pública proteste. No tempo do salazarismo não se fazia melhor. Compare-se com o que se passa nas "colónias", e não é preciso ter sido autarca pois basta ler os jornais para se adivinhar a brutal diferença entre os favores para os amigos e os rigores da lei para os outros, que nem precisam de ser inimigos. Basta serem os "outros" para terem a vida complicada e normalmente não conseguirem aquilo que pretendem, ou então conseguirem pela metade e ainda assim muitas vezes com calendários que não se coadunam com o interesse público. O metro do Porto é um exemplo, mas há tantos mais!

O já antigo Café Aviz

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Manuela Ferreira Leite e os "democratas"

Gostaria de ser bem interpretado no que direi a seguir, por isso, agradeço alguma abertura de espírito para podermos ultrapassar as barreiras dos preconceitos políticos e sociais que por cá crescem à velocidade da luz e ver se conseguimos todos perceber o que está em causa. Antes porém, colocarei alguns pontos prévios.
Ponto 1: não aprecio nada, Manuela Ferreira Leite, nem pessoal, nem politicamente.
Ponto 2: como líder de um partido (PSD), devia ter sido mais comedida, ou então, saber explicar-se um pouco melhor, sobretudo quando fala em público.
Ponto 3: não lhe reconheço méritos para liderar um país (mas não está sozinha na minha lista).
Quando alguém, mesmo que despojada das virtudes necessárias à gestão de um governo ou de um partido, diz, que o país precisava de um interregno democrático para "corrigir" certas anomalias como as reformas do Estado, está a escancarar as portas para o seu suicídio político, mas apesar de tudo, compreende-se. Pelo menos, eu, tento compreendê-la.
Quando MFL diz que, em democracia, não acredita em reformas, ela não está mais do que a reconhecer aquilo que todos sabemos, mas somos incapazes de o afirmar publicamente: o pior mal da democracia, está na autoridade, ou melhor, na falta dela, na sua inocuidade. Tal como está, a democracia, desvirtua, e nalgumas ocasiões anula a própria Lei.
A Democracia, é de facto o menos mau dos regimes políticos, mas necessita de ser constantemente aperfeiçoada. É uma tarefa sem prazo de validade, é uma obra eterna. Para isso, não pode subjugar-se aos preconceitos, não deve sentir-se ameaçada só porque a tentamos corrigir. Não devemos contentar-nos com "o menos mau dos regimes" como é conhecida a Democracia, temos a obrigação de a tornar melhor, de a robustecer, de a tornar o mais invulnerável possível ao oportunismo e ao crime.
Tenho dúvidas que fosse esse o pensamento de MFL quando disse: "E até não sei se a certa altura não é bom haver 6 mêses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois venha então a democracia." Mas, também não quero insinuar que por detrás desta democrata se esconda uma candidata a ditadora. Contudo, percebo o seu ponto de vista quanto à dificuldade da aplicabilidade das reformas no nosso país. É claro, que aqui se pode sempre argumentar ser esse o alvo referencial que distingue um bom líder democrata de um incapaz, mas, pergunto: e os antigos compadrios, as cumplicidades entre pares, como se eliminam? Como se combatem? Como agora, que é absolutamente ineficaz e salvaguarda as trafulhices dos poderosos e dos próprios governantes? Finalmente, a quem interessa , este dolce fare niente?
Volto a apelar à boa leitura do que aqui escrevo, porque pretendo ser positivista. Tenho em boa conta todos os que aqui, particularmente, na blogosfera, teorizam sobre autonomias, regionalizações, economias e até independências, mas há um aspecto, para mim, que nenhum projecto ou regime conseguirá ultrapassar, que é o da qualidade humana, da sua noção do dever.
O cancro principal da democracia é o liberalismo excessivo da Lei, com a elasticidade que possui, será sempre ineficaz e injusta, porque invariavelmente tende a proteger e privilegiar os mais fortes.
Tudo bem espremido, para lá chegarmos, creio que falta o que, humoristicamente, vem hoje plasmado no cartoon do Público que postei mais abaixo: o bom senso.

Uma boa notícia a Norte, duas péssimas, dos políticos

Duas notícias, dois vergonhosos exemplos,da "classe" política. Melhor falando: só mais dois...
Uma óptima notícia, a confirmar o que há dias dissemos, que os vinhos do Douro são do melhor que o país e o Mundo produzem. Um terceiro lugar a nível mundial, atrás de países tradicionalmente bons produtores de vinhos, como o Chile e a França, é prova mais que suficiente. Além deste 3º.lugar, constam mais um 57º., 90º. e 98º lugares, respectivamente, do Dão e Douro (dois).
Na lista dos melhores 100 do Mundo não consta um único do Alentejo. Isto,para que se possa perceber o post de Rui Farinas e as críticas que fez a um suposto enólogo da capital.
Finalmente,o "bartoon" de Luís Afonso que põe o dedo numa das mais antigas chagas nacionais: a falta de bom senso.
Cliquem sobre as imagens e leiam p.f.

Regionalização e População

interessante abordagem "infográfica" do Vitor Silva no Os Meus Apontamentos

18 novembro, 2008

Nota informativa

Nada aconteceu de alarmante. Ninguém me colocou qualquer problema, mas, como já disse em post anterior, para evitar ferir susceptibilidades com a autoria de algumas fotos aqui publicadas, entre as quais constava a que se encontrava sob o título e texto deste blogue, removi-a hoje do mesmo, e assim ficará, até encontrar uma que me agrade e seja da minha autoria.

Outono em Sá da Bandeira




Triste beleza, ou beleza triste?

O Outono é talvez a época do ano que mais apela ao recolhimento e à meditação.

É uma cíclica mensagem de renovação da própria vida, que nos convida a valorizar o essencial e a esquecer - ainda que por breves momentos - o surpérfluo.
(Foto de RV)
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por falar em honestidade e coerência

"Rui Rio não optou por nenhuma destas alternativas e, numa atitude pouco séria e nada transparente, decidiu criar um cargo fictício (presidente da Comissão de Estruturação - comissão que, como se sabe, é apenas constituída pelo seu presidente...), onde colocou esse quadro técnico que, aos olhos de todos, é o verdadeiro presidente do conselho de administração, embora tenha um contrato de avença (o que anula, naturalmente, a sua responsabilização pelos actos de gestão da empresa) e ocupe uma posição de staff no respectivo organigrama. E fixou o valor da remuneração em 12.500 euros mensais (mais outras regalias), ou seja, mais de três vezes o valor fixado para o presidente do conselho de administração das empresas municipais (não obstante ter sido pedido, há mais de dois anos e ao abrigo da lei, cópia deste contrato, a verdade é que Rui Rio, que tinha 15 dias para responder, nunca o forneceu).
Não está assim em questão, e ao contrário do que alguns defendem, se o valor da remuneração se ajusta à competência e ao currículo do quadro técnico (embora não possa esquecer que Rui Rio é o primeiro vice-presidente do PSD, partido cuja líder acha "irresponsável" o salário mínimo passar de 426 para 450 euros...)."


Rui Sá

ler mais aqui



mais apontamentos para a compreensão da natureza dos partidos (e políticos) do sistema

Como ser feliz nos negócios - Manuel António Pina

Reabrimos com nova gerência - Mário Crespo

16 novembro, 2008

Robbie Williams ft. Nicole Kidman- Somethin' Stupid

Há quem prefira a versão desta dupla


Something Stupid - Frank Sinatra

Garanto que não tenciono transformar o Renovar o Porto numa espécie de "Discos Pedidos" - até porque ninguém me pediu nada -, só que, de facto gosto muito de música e amanhã já é dia de trabalho.

Outono portuense (Fotos de RV)










Outono, com coreto e árvores, no Jardim de S. Lázaro.

Carta enviada ao JN, de Renato Oliveira

De: Renato Oliveira [mailto:renato_oliveira@tele2.pt]
Enviada: sábado, 15 de Novembro de 2008 19:14
Para: 'csantos@jn.pt'
Cc: 'leitor@jn.pt'
Assunto: Página do Leitor

REGIONALIZAÇÃO


A não criação das regiões administrativas, previstas na Constituição da República desde 1976, tem constituído uma continuada inconstitucionalidade por omissão, para além de representar a negação de um direito dos cidadãos a uma Administração pública regionalmente descentralizada!

Numa época em que a participação cívica e política na vida colectiva, sobretudo ao nível das novas gerações, é cada vez menor, a regionalização apresenta-se como um projecto de promoção e aglutinação da cidadania, mobilizador da aproximação entre eleitos e eleitores, cidadãos e instituições, verdadeiro factor de credibilização do Estado e da democracia.

A criação das cinco regiões, atendendo às características de desenvolvimento económico e social que nelas já existem, será um instrumento natural de aplicação do espírito de solidariedade inter e intra-regional.

As cinco regiões administrativas a criar, contribuirão para a democraticidade da administração dos interesses públicos regionais, que se encontram num estado comatoso, e para a redução do número de responsáveis políticos actualmente existentes a nível dos 18 Distritos nacionais. Assim, estas cinco regiões contribuirão para o equilíbrio das finanças públicas, e para uma correcta aplicação do principio da subsidiariedade.


Renato Oliveira
Porto