Fernando Gomes Presidente da FPF |
Vejamos. Se as críticas que têm sido feitas pelos portistas aos órgãos do futebol (FPF,LIGA e SEC.DO ESTADO DO DESPORTO) fossem irrelevantes, ou inventadas, como fazem descaradamente os cartilheiros do Benfica, até podíamos entender os preciosismos do presidente do Conselho de Disciplina de castigar com tanta assiduidade Pinto da Costa (e o FCPorto). Mas não se trata disso, as críticas e denúncias do FCPorto são genuínas, pertinentes, e fazem todo o sentido. Só não foram levadas a sério porque o país não é governado por gente séria. Ponto.
Se Meirim fosse um homem isento, e estivesse habituado a pautar pelo mesmo rigor quando se trata dos impropérios (frequentes) do presidente do seu clube dileto (e em tempo útil), ainda vá que não vá. Agora, não é isso que acontece, não estamos habituados, a vê-lo com a mesma espontaneidade, e rapidez de acção quando se trata do seu clube. Salta aos olhos! Por mais que tente impôr a sua autoridade, acaba sempre por ser traído pelo fanatismo das suas decisões. Só quem é fã da sua imoralidade pode dar-lhe valor.
E é precisamente por saltar aos olhos essa arbitrariedade, por ser possível comparar (com imagens e documentos) os critérios usados para castigar uns, e perdoar outros, que Pinto da Costa devia apresentar uma queixa escrita contra este homem, por perda de confiança, junto dos presidentes da FPF, da Liga, e da Secretaria de Estado do Desporto, mesmo admitindo à partida o fracasso dos resultados.
Daí ser fundamental que essa queixa fosse acompanhada com conhecimento ao 1º.Ministro, e ao próprio Presidente da República. Se Pinto da Costa não quis servir-se desse expediente por suspeitar previamente que ia fracassar, então é porque também não confiava nos resultados, e nesse caso estaria implicitamente a consentir a mediocridade destas mesmas instituições.
E é precisamente por saltar aos olhos essa arbitrariedade, por ser possível comparar (com imagens e documentos) os critérios usados para castigar uns, e perdoar outros, que Pinto da Costa devia apresentar uma queixa escrita contra este homem, por perda de confiança, junto dos presidentes da FPF, da Liga, e da Secretaria de Estado do Desporto, mesmo admitindo à partida o fracasso dos resultados.
Daí ser fundamental que essa queixa fosse acompanhada com conhecimento ao 1º.Ministro, e ao próprio Presidente da República. Se Pinto da Costa não quis servir-se desse expediente por suspeitar previamente que ia fracassar, então é porque também não confiava nos resultados, e nesse caso estaria implicitamente a consentir a mediocridade destas mesmas instituições.
Não é depois de a época ter terminado, com todos os prejuízos que causaram ao FCPorto, em que o maior foi a perda de mais um campeonato, que se deve sair a terreiro para deixar uns recados indirectos aos destinatários, criticando as arbitragens, porque o mal já estava feito! Não estranhem que a próxima época seja muito diferente, as golpadas com árbitros, ou sem eles, vão continuar. Não duvidem.
Seja como fôr, não deixa de ser ridículo e oportunista, diga-se, o comportamento de Meirim que abusa de um poder que não merece para castigar alguém que se limitou a dar a sua opinião, como eu a dou aqui mesmo. Toda a estrutura do futebol português é no mínimo suspeita. Basta ver quem a constitui, para percebermos porque é que a nomeação do ex-portista Fernando Gomes para Presidente da Federação ainda não levantou ondas no Benfiquistão...
Com um presidente tão "bem comportado", ondas para quê?
Com um presidente tão "bem comportado", ondas para quê?
Notem:
Nenhuma destas figuras, tem, ou teve, qualquer ligação ao FCPorto (que se saiba). Contudo, sabemos bem das ligações de uma maioria ao Benfica, outras ao Sporting. Só a de Fernando Gomes esteve ligada ao FCPorto. Não dá para estranhar estas escolhas tão clubisticamente simétricas? Ou podemos dizer (sem sorrir) que estão todos acima de qualquer suspeita... Não, não podemos.
Por ordem, da esquerda para a direita, e de cima para baixo:
Manuel Meirim, Presidente do C.Disciplina da FPF, Hermínio Loureiro, Vice-Presidente da FPF, Humberto Coelho, Vice-Presidente Da FPF, Pedro Proença, Vice-Presidente da FPF e da Liga, João Pinto, Director da FPF, Carlos Coutada, Director da FPF, Elísio Carneiro, Director, Júlio Vieira, Director, Mónica Jorge, Directora, Pedro Dias, Director, Pedro Pauleta, Director, Rui Manhoso, Director.
Por ordem, da esquerda para a direita, e de cima para baixo:
Manuel Meirim, Presidente do C.Disciplina da FPF, Hermínio Loureiro, Vice-Presidente da FPF, Humberto Coelho, Vice-Presidente Da FPF, Pedro Proença, Vice-Presidente da FPF e da Liga, João Pinto, Director da FPF, Carlos Coutada, Director da FPF, Elísio Carneiro, Director, Júlio Vieira, Director, Mónica Jorge, Directora, Pedro Dias, Director, Pedro Pauleta, Director, Rui Manhoso, Director.