04 dezembro, 2019

A calimerice a que não estávamos habituados...

Francisco J. Marques visa o Marítimo no encontro frente ao Benfica
Francisco J. Marques, sugere ao "chefe"da familia portista que seja
agora ele a dar o corpo às balas. Papá afastado é papá irresponsável


O Zé Manel, filho de um rico industrial, dirigiu-se à Polícia Judiciária local para apresentar queixa de um assalto a casa onde residia com os  pais, juntamente com vários irmãos. Era uma família grande. O agente que o atendeu, perguntou-lhe se os assaltantes tinham deixado rastos, sinais e outras pistas do género. Ò sr. agente, eu não lhes vi bem a cara, mas encontrei espalhados pelo chão alguns e-mails onde trocavam estratégias,aconselhavam contactos influentes, como por exemplo um deles até falava de colegas seus (agentes da PJ) a quem tratavam por padres queridos, como se fosse da família.

 O senhor agente desculpe mas era mesmo assim que estavam escritos os e-mails. Não sei o que é que eles estavam a combinar, se fazer outro assalto, ou coisa do género. O que sei é que tudo o que lá estava escrito era muito  suspeito. Portanto, se o sr. agente precisar de ficar com os e-mails para investigar, faça o favor, ficam à sua disposição. 

Diz o Agente:não, não, vai ter mesmo que deixar aqui esses documentos, porque podem ser muito importantes para descobrir o que andam a fazer. Então, faça o favor, aqui ficam à sua disposição os documentos. Não é preciso mais nada agente? Não senhor, deixe-me apenas o seu contacto e se houver novidades falo consigo. Boa tarde! Boa tarde Sr. agente, e muito obrigado pela atenção. Boa tarde, sr. Zé Manel. Mas, olhe, isto ainda vai demorar um bocado sabe. Estas coisas são sempre muito complicadas...

O tempo foi passando, um, dois, três, quatro mêses, um ano quase, e ...nada. Dos bandidos, apesar de identificados, ninguém quis falar, nem mesmo os jornais de Lisboa, normalmente tão afoitos a agarrar
estes "ganchos" jornalísticos... Nada, silêncio atrás de silêncio, e o  Ministério Público parecia uma igreja num funeral de soldados mortos em guerra.

Tanto tempo mais se passou,que o Zé Manel decidiu pedir ao progenitor que lhe facultasse um canal de televisão para ir denunciando outras patifarias que os suspeitos eventualmente cometessem, não fossem eles destruir-lhes o património.

 E assim o fez.  O pai, pouco dado a dar a cara a futilidades,deixou a tarefa aos filhos.

E assim aconteceu. Às 3ªs feiras, o Zé Manel, desta vez apoiado por um dos"irmãos" continuou a denunciar toda a pouca vergonha que iam tendo conhecimento dos malandros mafiosos. Foram tantos os casos, tantos, que os espectadores começaram a cansar-se de os ouvir. Não, que os achassem chatos, mas porque aquilo parecia não passar de uma história de  calimero, como crianças perdidas no mundo, orfãs de pais e sem irmãos (que não é o caso).

Uma coisa é certa, há uma conclusão a tirar desta triste história: em Portugal, é possível acontecerem fenómenos desta natureza. Os criminosos têm mais liberdade,cometendo crimes, que os cidadãos sérios e úteis poderem ter garantida a liberdade. E de ficarem sem o que é seu. O crime compensa. Que o assuma a Justiça!

Observem o papel a que se tem prestado o FCPorto, e os autores do Universo Porto da Bancada,do Porto Canal, e digam-me se não começa mesmo a ser triste tanta lamúria, para tão pouca indignação e luta! Ponham gente com sangue na guelra a comentar o governo e a própria justiça. Que moral têm eles para nos tirar a voz? Sim! Que moral?