15 abril, 2017

Vai-lhe às canelas

Domingos de Andrade*
Não, meu caro Ferreira Fernandes. Ao contrário do que escreves no DN, com a pena de um cronista resistente, dos melhores entre os melhores, não é normal que um clube tenha uma cartilha que distribui para ser papagueada pelos comentadores de serviço. Seja esse clube azul, vermelho, verde ou preto.

Dos comentadores, sociais, da política, ou da economia, adivinham-se-lhes os feitios e os jeitos. Do desporto, cola-se-lhes a cor da gravata em fatos enjeitados, ou camisas desabotoadas até ao umbigo. É o calor. Mas o resto, o que esperamos que seja o resto para lá da fervura da paixão clubística, é pensamento próprio, mesmo que alinhado, se é que na maior parte das vezes podemos chamar pensamentos aos atropelos verbais que vemos e ouvimos. Claro que há exceções, mesmo boas.

É que da arena das televisões vai um passo pequeno até à arena das bancadas. E não vale tudo no mundo escondido do futebol. Não vale um comentador de serviço desejar a morte de um dirigente. Não vale uma claque oficiosa carregar tarjas a lembrar very-lights de má memória. E não vale mesmo outra claque oficial dedicar a um clube cânticos negros de outras tragédias.

A complacência com as pequenas coisas é meio caminho para a degradação social. Essa é a primeira responsabilidade de quem olha com indiferença para estas guerras, que só na aparência são de Alecrim e Manjerona.

De árbitros cegos, e uns são mesmo demasiado cegos, a joelhadas em jogos menores e agressões violentas a juízes das quais só se discute uma parte porque foi a que ficou registada, passando por jogadores de violência inominável em simulações de quedas, as quatro linhas, fora e dentro, transformaram-se num festim de ódio a que ninguém escapa.

A paixão é para ser vivida com fervor. Mas há limites quando deixamos de poder levar tranquilamente as crianças a um jogo de futebol. Ou ligar a televisão.

Sempre houve arruaceiros, diz-se. E sempre haverá. Insultos ao árbitro. Insultos ao tipo da cadeira do lado. Frustrações a mais descarregadas nos estádios, à saída dos estádios. E em casa. Não são coisas antigas. São coisas de agora. E hão de ser coisas de sempre. Que têm de ser sempre, até à exaustão, discutidas no espaço público, onde não pode caber a banalização do mal.

E, já agora, não haveria mal em que as estruturas dirigentes acima dos clubes, ao menos essas, fossem mais imunes à cartada na manga e que importasse mais o que as equipas valem em campo. Mas isso se calhar já é pedir de mais.
* DIRETOR-EXECUTIVO
(JN)

*O link para o Diário de Notícias é da responsabilidade de Renovar o Porto. É bem revelador da mentalidade mesquinha dos benfiquistas.

Boa Páscoa, aos leitores do Renovar o Porto

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E uma boa victória logo à noite, do FCPorto, já agora.

14 abril, 2017

Afinal há Máfia na PJ de Lisboa! Quem diria!

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Dias Santos, um "histórico combatente"
ao tráfico de droga

Ricardo Macedo
(Inspector chefe da PJ de Lisboa)

O ex-inspector-chefe da Polícia Judiciária Ricardo Macedo está acusado de ter prejudicado uma investigação da PJ do Porto a um grupo de traficantes que tinha adquirido um barco com vista a uma grande importação de droga. Um dos traficantes "era informador" daquele inspector-chefe de Lisboa e obteve deste informação de que o seu telemóvel estava sob escuta.


Todos os demais  traficantes voltaram atrás com a informação e até venderam o barco.  Ler o resto da notícia, aqui.
(JN)


Nota de RoP:

Meu pai, foi inspector-chefe da PJ do Porto. Desempenhou funções ainda no regime anterior, tendo-se aposentado um ano antes do 25 de Abril. 

Já naquela altura havia alguns elementos corruptos dentro da instituição. Contava-me ele, que um Director lhe complicou o mais possível a carreira, apesar de ter sido um agente exemplar. Fê-lo, seguramente  por saber que meu pai era um homem demasiado sério para "merecer" a sua confiança... 

Uns anos mais tarde, veio a descobrir-se que esse homem tinha enriquecido por estar metido em esquemas pouco abonatórios...


13 abril, 2017

Benfica, um monstro travestido de clube

Pergunto-me, como me sentiria neste momento, se estivesse na pele dos primeiros ministros e chefes de Estado que governaram o país desde o 25 de Abril de 1974, consciente de nada ter feito para impedir que Portugal se transformasse numa República das Bananas, através de um clube de futebol... A minha resposta só podia ser uma: sentir-me-ia um inútil.

Um inútil, por ter traído a confiança dos portugueses, de chegar a um dos mais dignos cargos da nação, e ter deixado, por cumplicidade ou laxismo, crescer um monstro na forma de clube, cujos malefícios provavelmente nunca chegaremos a conhecer em toda a sua dimensão, tanto social, como economicamente. 

São comportamentos como estes que descredibilizam a política e a própria democracia. E não tenhamos ilusões, não esperemos nunca, grandes reacções de penitência da parte dos políticos, porque isso seria admitir a culpa. Antes devemos estar preparados para mais alguns actos teatrais, em que uns acusam os outros, tal qual os partidos fazem quando transitam do governo para a oposição. É isto que vai acontecer. Há demasiada gente "importante" envolvida nesta teia de interesses obscuros, e pouca com coragem e poder para a desmontar. 

Ninguém está inocente, excepto as vítimas, os clubes e adeptos que foram prejudicados todos estes anos não só nas suas expectativas, como nas suas economias. Os adeptos de futebol são antes de mais, cidadãos, merecem tanto respeito como os amantes de teatro (de sala), ou de arte. Para o próprio bem destes últimos, a diferença entre eles e nós, é que ainda vão podendo desenvolver pacificamente as suas actividades sem interferências externas, a não ser as do público.  Esses, ainda não foram dominados por nemhuma seita de cariz mafioso, por árbitros subornáveis, por uma comunicação social pidesca, ou por governantes oportunistas.

Estou a escrever tudo isto, dando a cara, não me escondo,  disponho-me a ir a uma barra de tribunal se preciso fôr para repetir o que aqui afirmo. Tenho a consciência tranquila, sei que nenhum juiz terá coragem para me condenar, porque sabe perfeitamente, e melhor que eu, que falo verdade. 

Se alguém com responsabilidades se sentir ofendido, só tem uma solução, é chamar-me e explicar porquê. Se tencionar lançar-me areia para os olhos, lá estarei para lha devolver. 

12 abril, 2017

Jornalistas que não merecem respeito

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Carlos Daniel, funcionário público do clube
 regime
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João Gobern, banha vermelha

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Rui Gomes da Silva, o embuste na forma
de humanóide ou a vergonha dos políticos

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Paulo Garcia, matreiro e venenoso



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"Portista" vendido ao regime
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Pedro Guerra, vigarista
compulsivo

OBS: Lamentamos informar que o sexteto da lista, é só uma pequena amostra