13 março, 2010
12 março, 2010
As tristes voltas que o PSD/Porto dá
Pedro Passos Coelho, segundo o Grande Porto, dá ideia de estar a ganhar vantagem aos seus adversários de partido para o poleiro do PSD, contrariando aparentemente [por agora] a estratégia da lebre defendida aqui pelo amigo António Alves. É que o clima já ultrapassou o âmbito corporativista dos interesses partidários para passar para o das guerrinhas pessoais pelo assalto ao Poder, o que ainda abala mais a paupérrima imagem das pindéricas elites regionais.
Agora, Miguel Veiga decidiu virar o bico ao prego e já não apoia Paula Rangel. Se assim for, a lebre já não pode ser o Rangel... O Aguiar, ao que parece, como lebre deve ser mais rápido...
Cantou a semana passada na Casa da Música, no Porto
É uma das vozes femininas mais límpidas que ouvi até hoje!
Bom fim de semana!
Nota:
Se há casos em que certos ditos populares são pertinentes o que se aplica da Joan Baez é um deles. O termo, «é como o vinho do Porto, quanto mais velho melhor», encaixa-lhe que nem uma luva. Se não reparem como ela era em 1965, e como é agora, uma respeitável, finíssima e bela mulher.
Glorioso até no ridículo
BENFICA CRIA CLÁUSULA NO CONTRATO DE JORGE JESUS QUE APENAS O AUTORIZA A ASSINAR POR OUTRO CLUBE QUANDO APRENDER A FALAR PORTUGUÊS
11 março, 2010
Confrangedora fraqueza regional
10 março, 2010
Post aberto ao Prof. Jesualdo Ferreira
09 março, 2010
E agora? (Parte II)
Neste momento tenho um desejo e uma espectativa.
O desejo era que a época futebolística acabasse rapidamente, se possível já amanhã, para que pudéssemos começar de novo numa base mais sã que a actual, em que parece que tudo está a dar para o torto.
A espectativa é saber que Pinto da Costa vamos ter, uma vez que para os portistas é ainda ele que corporiza a essência do clube e a solução dos problemas. Vejo vários cenários possíveis.
a) Mantém-se o isolamento da administração da SAD na sua torre de marfim, aparentemente autista e tomando decisões das quais não dá satisfações nem explicações ao núcleo vivo do clube, que são os seus adeptos.
b) PdC e a SAD têm um sobressalto dirigindo-se publicamente ao universo portista para prometer medidas e radiosos amanhãs que cantam, seguindo-se a queda na opacidade habitual.
c) Voltamos a ter o PdC de antigamente, que quanto mais dificuldades e problemas havia, mais o seu engenho e argúcia se revelavam, tomando decisões acertadas e oportunas, cortando a direito e, no fim, levando o barco a bom porto. Sabemos todos que PdC não é, nem pode ser, o mesmo de há anos atrás, e sabemos também que os condicionalismos da governação do clube - agora uma SAD - são diferentes, mas mesmo assim o Presidente ainda é um capital de esperança.
d) PdC demite-se e vai gozar uma merecida reforma, abrindo caminho a uma nova administração.
Alguma coisa tem de acontecer, e acontecerá certamente. Nisto eu acredito, e acredito também que seja coisa boa.
Alzheimer de quem?
Sr. Pinto da Costa, renove-lhe o contrato! Ele merece... A culpa, é dos adeptos, como eu. Seguramente.
Norte? É só um ponto cardeal
08 março, 2010
Oportunidade
O processo deve retornar à estaca zero. Um verdadeiro Plano Estratégico Ferroviário deve ser pensado e formulado de acordo com os seguintes objectivos essenciais:
- 1- Mudança de bitola das nossas vias férreas, da ibérica para a europeia, de modo a que no futuro (já não muito longínquo) não corramos o risco de ficar ferroviariamente isolados do mundo.
- 2- Revitalizar a nossa rede clássica desenvolvendo principalmente as ligações inter-regionais com particular incidência nas regiões mais densamente povoadas, e.g., o Entre-Douro-e-Minho e Região Centro, para desincentivar o uso exagerado do automóvel em distâncias até 150 km.
- 3- Reformular a rede, dando-lhe uma configuração em malha, para que todas as capitais de distrito se encontrem ligadas entre si, na menor distância temporal possível, principalmente as que se inserem na mesma região.
- 4- Todas as actuais linhas e as novas a construir devem ser projectadas para tráfego misto de mercadorias e passageiros.
- 5- Transformar a rede ferroviária numa importante alavanca para a competitividade da indústria turística. Quem chega ao aeroporto do Porto deve fácil e rapidamente poder chegar, usando o comboio, ao Douro, a Braga, a Guimarães, a Barcelos, a Viana do Castelo, e, inclusivamente, a Santiago de Compostela. Para isso o Aeroporto Francisco Sá Carneiro deve ser ligado à rede ferroviária clássica anulando o “missing link” de apenas 2,5 km que obsta a que isso seja já hoje uma realidade. A reformulação do traçado, e do sistema de exploração da linha litoral algarvia, para parâmetros modernos e eficientes, deve ser levado a cabo. A Linha do Douro e os seus ramais, até Salamanca, deve ser considerada como de fundamental importância estratégica para o desenvolvimento da emergente indústria turística desta região que tem crescido continua e sustentadamente nos últimos anos.
- 6- As ligações internacionais, desde já em bitola europeia, devem ter como objectivo prioritário facilitar o tráfego de mercadorias e ligar as regiões portuguesas mais exportadoras ao nó logístico de Salamanca - Medina Del Campo - Valladolid.
- 7- Estruturar ferroviariamente a mega região que vai da Corunha a Setúbal com uma linha de altas prestações, sendo a sua velocidade adequada aos objectivos e condicionalismos pontuais. Uma velocidade média de percurso na casa dos 200 km/h parece-nos ideal.
- 8- Modernizar as outras ligações a Espanha actualmente existentes, elevando-as para patamares modernos e consentâneos com as exigências dos nossos dias.
Em resumo, deve-se projectar uma rede ferroviária moderna, de altas prestações, com velocidades adequadas caso a caso, que seja uma alavanca para a competitividade da economia nacional e para a coesão territorial. Deve-se deixar definitivamente de falar em “tgv’s” e ligações megalómanas e caríssimas, que servem apenas a vaidade insana duma capital que se julga ainda com um império mas não tem onde cair morta, e os interesses estratégicos do estado espanhol que, legitimamente, os promove, mas que não são definitivamente os nossos. Estas megalomanias, sem mercado que as sustentem, porão em causa o futuro daqueles portugueses que hoje ainda não têm capacidade de decisão e que serão onerados para toda a vida com uma dívida gigantesca que a estupidez dos seus pais e avós gerou.
Boa sorte ao FCPorto para amanhã!
*Por motivos imprevistos tive de interromper aqui este post antes de o terminar. As minhas desculpas aos amigos leitores.