25 abril, 2009

Imagens de uma revolução falida


A Liberdade é um bem precioso, mas não é tudo. Um Povo não se alimenta de Liberdade.
O 25 de Abril falhou, porque em vez de se purgar dos males antigos do fascismo, permitiu que se acentuassem, e o drama é que os nossos representantes não estão interessados em mudar nada.
Os canos das espingardas não foram feitos para dependurar cravos e se calhar o fracasso do Movimento dos Capitães de Abril esteve aí.

24 abril, 2009

Carlos Kleiber-Brahms Symphony No 4

Como se fantasia o passado (a lêr)


Receita de Sucesso

José na Porta da Loja, clique aqui

Dragão Caixa














É «apenas» um pavilhão multiusos, mas podia ser um novo hospital, uma unidade cultural, ou uma escola.

Infelizmente, não é essa a função de um simples dirigente desportivo, porque se fosse, e se ele se chamasse Jorge Nuno Pinto da Costa, muita coisa boa, para lá do futebol, aconteceria na cidade do Porto. Hélàs!

Foi ontem inaugurado com pompa e circunstância [a música clássica encaixou como uma luva na cerimónia], o recinto do Futebol Clube do Porto para a prática de andebol, hóquei em patins e basquetebol.

Chama-se Dragão Caixa, e foi projectado pelo competente Arqº. Manuel Salgado. Pelo que pude ver, é outro magnífico edifício desportivo na linha do estádio de futebol, moderno, sóbrio, elegante e funcional.

É «só» um recinto desportivo, mas é uma obra sublime se tivermos em conta o pouco que o Estado faz para afastar os jovens do mundo da droga e do desemprego.

Parabéns, caríssimo Jorge Nuno. Que o Deus em que tanto acreditas te dê força para continuares a tua obra. Contra tudo e contra todos!

Títulos da imprensa com apontamentos

Rui Sá encosta Elisa Ferreira "ao Governo que mais tem marginalizado o Porto" (Público)
Não deixa de ter razão, "malgré" a boa vontade de Elisa Ferreira.

Enriquecimento ilícito cria divisões internas nas bancas do PSD e do PS (Público)
Por que será que eles não se entendem? Rabinhos de palha com receio de serem revelados, ou mera "confusão" de interesses?
Quatro candidatos e nenhum consenso para o novo provedor (Público)
Com exemplos destes, como evitar que se fale mal dos políticos? Coitadinhos, ninguém os compreende...

Imagens de uma revolução falida

23 abril, 2009

Donzelas ofendidas

Desde 1968 até à pseudo-revolução de 25 de Abril de 1974 [vai completar 35 anos brevemente], os portugueses dispunham de dois canais do Estado, cuja constituição em sociedade* anónima [SARL], foi realizada em 1955, começando a emitir 2 anos mais tarde, em 1957. Foram 35 anos [exactamente o mesmo tempo de «democracia»], que vivemos limitados aos dois actuais canais do Estado, a RTP 1 e 2, dado que só em 1992, é que apareceu a SIC, e um ano mais tarde, a TVI.
Com o advento da sacrossanta «democracia» e o pluralismo da informação e programação, tantas vezes prometido pelas televisões privadas, os portugueses estavam longe de imaginar o bluff em que se iriam transformar tais projectos. Se fecharmos os olhos e descontarmos o reconhecimento das vozes dos apresentadores, teremos muitas dificuldades em distinguir umas estações das outras, podendo [sem exagero] resumir as suas actividades a uma simples duplicação de serviços. O que me ocorre pensar, é o que ganharemos nós com isto. Eu diria que ganhámos muito pouco, ou quase nada. O mesmo, já não podemos dizer das televisões, que através de doses maciças de sensacionalismo e má informação, conquistam audiências acumulando capital e poder.
Sinais desse efectivo poder, são o anúncio da intenção do casal TVI [Moura Guedes/Eduardo Moniz] mover um processo ao 1º. Ministro Sócrates pelas declarações depreciativas que fez àquele canal. Este enérgico recurso aos serviços da justiça por um órgão de comunicação contra um primeiro Ministro, é pois, mais uma manifestação de poder, que propriamente um acto de coragem. Além disso, sabe a chow-off, sabe a vaidade encapuçada de legítima indignação.
O Dr. Mário Soares ajuda-nos a perceber as incongruências repartidas de toda esta situação, com as declarações expressas no jornal Público de hoje. Diz ele que [cito] "o Primeiro Ministro está a ser tratado como se fosse suspeito, a Constituição garante a presunção de inocência a quem não tem uma sentença julgada em tribunal a condená-lo, e a presunção de inocência é um direito de qualquer cidadão".
Sábias palavras as do «bem amado» Dr. Mário Soares, mas tardias e elitistas. Quantos portuenses teriam gostado de o ver a ter atitude similar com a caça ao homem que os media têm movido e movem a Pinto da Costa! E porque, se manteve silencioso neste caso? Por que não se tratava de um 1º. Ministro? O que o fará pensar que um 1º. Ministro merece mais respeito que um dirigente de futebol? Que paradigmas de serviço público terá o Dr. Mário Soares para nos apresentar que o levem a tirar tal conclusão? Pessoalmente - e suponho não estar só neste particular -, considero muito mais relevante em termos de competência e até de prestígio para a minha cidade, o que tem feito Pinto na Costa pelo futebol do que os políticos todos juntos pelo país!
É à luz destas manifestações selectivas de inquietação democrática, que se esvaziam as mais sábias afirmações. Nem Sócrates, nem J. Eduardo Moniz, nem Mário Soares têm qualquer autoridade moral para se indignarem, porque nenhum deles está inocente, quer por acção, quer por omissão. Façam portanto depressa as pazes, porque cabem todos no mesmo circo, e deixem de fingir que vivem fora dele.
*Sociedade com capital tripartido: Estado, particulares e emissores privados de rádio e tv

22 abril, 2009

Grandes Aeroportos ou Elefantes Brancos?

A Boeing, depois de ter efectuado estudos exaustivos de mercado, após o 11 de Setembro, irá lançar, nos próximos anos, o novo avião, de baixo consumo de combustível, o 787 Dreamliner (200 a 300 lugares) para voos de longo curso, apostando na opção de voos ponto a ponto (o mesmo procedimento das Low Cost num raio até 2300Km), em vez de utilizar os aeroportos Hub. É uma estratégia diferente da Airbus, relativamente ao A380, que foi projectado antes do 11 de Setembro de 2001. Após esta data, as apertadas medidas de segurança levam o mercado a privilegiar as ligações ponto a ponto, em detrimento dos aeroportos Hub, o que poderá colocar em causa a estratégia que propõe a construção dos grandes aeroportos, o que será o caso de Alcochete.

Veja esta apresentação da Boeing com data de Novembro de 2006

Links JN (Porto)

Governo intervém no júri do metro do Porto pela primeira vez

Todos os eventos reunidos num portal

Rio acusa Governo de travar reabilitação na Sé

Imóveis não foram alienados e acordo do Parque morre

Invasão de cartazes com regras para todos os gostos

21 abril, 2009

Justiça severa para políticos corruptos

Tenho a ideia de que os únicos cépticos com relação ao mau funcionamento da justiça, traduzida em frases do género, "há uma justiça para pobres e outra para ricos", serão os próprios juízes. Mesmo assim, duvido que sejam todos. Como tal, acreditando que exista uma franja minoritária de juízes descontentes com a Justiça que se (não) faz em Portugal e da reputação quase anárquica de que goza junto das populações, haverá código deontológico decente que justifique a proibição de intervirem activamente no sentido de a requalificar?
Presumimos que os senhores juízes, antes de aplicarem a Lei, nas decisões [tantas vezes difíceis], que têm de tomar, saibam também aplicar a sensatez, de forma a contribuírem para a restauração da credibilidade da Justiça na opinião pública. Caso andemos equivocados e se, como frequentemente acontece, os senhores juízes preferirem continuar a transmitir uma imagem de sobranceria e distanciamento para a população, então o caminho será bem mais longo e complicado. Será que é isso que pretendem? Custa a crer.
Se é importante estarmos informados sobre o que passa à nossa volta, a força da informação perde-se pela escassez de meios juridicamente autorizados para que o comum cidadão lhe possa retirar o presumível proveito. O cidadão é um mero espectador, porque a Justiça não é capaz de responder à altura das suas necessidades, retirando-lhe o efeito protector que supostamente ela deveria produzir.
Vem, no Público de hoje, um exemplo desse sabor a injustiça traduzível das declarações de uma procuradora no julgamento de um caso de peculato na Câmara Municipal do Porto em 2001 onde é [outra vez] o "mexilhão" na forma de funcionário, quem paga as favas. A senhora procuradora teve este desabafo durante as alegações finais: «infelizmente, Ernestina Fernanda [ex-vereadora PS do pelouro da Educação], apesar de ter sido inicialmente acusada, não se sentou no banco dos réus porque não foi pronunciada no processo». Escuso-me a reeditar aqui a notícia porque está acessível no jornal on-line, mas não posso repudiar esta reacção conformista da justiça perante uma atitude de manifesto abuso de poder quando as provas incriminatórias foram tão evidentes.
O Sr. Procurador Geral, também não deve estar incomodado com a situação. O caso não tem tanta relevância política como teria se a senhora vereadora ser chamasse Pinto da Costa, mas há que ser coerente, tanto na determinação como no folclore. Podemos estar seguros que para ele este caso não é suficientemente mediático para lhe tirar dos ombros os pesos pesados da Freeport e da Casa Pia, muito menos para os fazer esquecer [por enquanto].
O problema em Portugal já não se pode colocar em termos de pessimismo ou optimismo. Perdermos tempo com estas maquilhagens, é participarmos no jogo dos infractores, pelo que a prioridade das nossas inquietações deve ser apontada noutras direcções para além do circo político do costume, considerando que os actores do regime já não convencem ninguém. A Igreja, é o que é, está lá, no seu sítio sagrado, quietinha, a ver no que param as modas. Esqueçámo-la. E nós? O que havemos de fazer para moralizar a vida em comunidade? Sim, moralizar, foi isso que eu disse. Sinto essa necessidade como um imperativo de consciência social, e reforço-a sempre que oiço um dirigente do Estado falar. Mas para moralizar, o crime não pode continuar a compensar e a ficar sem castigo.

20 abril, 2009

Mau tempo

Julgo que o S. Pedro tem querido apresentar-nos um clima condizente com o actual sentir dos portugueses: triste, cinzento, indutor de pessimismo, com presságios de tempo ainda pior à nossa frente. A situação económica é uma desgraça, o governo, cheio de ministros com falta de qualidade e nitidamente incapazes de "dar a volta ao texto", preocupa-se mais em arranjar desculpas para as suas inépcias do que em arranjar soluções. O primeiro-ministro sofre graves acusações, com contornos suspeitos que levam a que mesmo os cidadãos bem intencionados tenham profundas dúvidas sobre a sua inocência. Os problemas do país são escamoteados e um falso triunfalismo é alardeado. A solução proposta para os actuais problemas económicos é constituída por incomensuráveis gastos públicos em duas ou três obras farónicas obviamente centralizadas em Lisboa.

O economista Santos Pereira, professor numa universidade canadiana, escreveu um texto no Público do passado dia 17 onde afirma que " a verdade é que nesta altura de dificuldades, apostar no TGV é de uma irresponsabilidade inqualificável", basicamente porque "vamos individarmo-nos ainda mais, e ainda por cima não vamos beneficiar a generalidade da indústria portuguesa, com a excepção do sector da construção". Acrescenta ainda que " é completamente inaceitável que o governo insista em continuar a avançar com o projecto antes de terminar o seu mandato".

Mas certamente que TGV, novo aeroporto de Lisboa e terceira travessia sobre o Tejo, seguirão em frente, demonstrando claramente que o governo pretende atingir o point of no return o mais rapidamente possível.

Procuro não pensar no estado a que chegaram a Justiça e a Educação, para não agravar mais o meu pessimismo. Felizmente que o clube do meu coração continua a somar êxitos rumo ao TETRA. Nós, portistas, temos este consolo. E os benfiquistas agarram-se a quê, às grandezas de outrora?

Ó Meireles!

Só agora percebemos porque é o F.Clube do Porto, não passou às meias finas da Champions.

O Raul Meireles em vez de se concentrar na bola, andou entretido com exercícios pouco ortodoxos, para espanto do ex-portista Anderson, que por sinal até fez uma grande exibição...

inner city

WORKSHOP "LUGARES EFÉMEROS"
responsável. ‘Lugares Efémeros’
24 a 27 de Abril
+Informações
PONTOS DE INSCRIÇÃOAssociação de estudantes FAUP e Gabinete de Estudante FBAUP
+Via e-mail

VIP'S e vip's

Segundo a comunicação social da madrasta Lisboa, as V.I.P.'s (very importants persons), são - com o devido respeito -, pessoas como a Lili Caneças, as manas Jardim e a taróloga Maia. Na minha modesta opinião, acho que não, e ainda não consegui perceber a profundidade de tão magna qualificação. Defeito meu, talvez, até porque num mundo nivelado pela mediocridade, sou cada vez mais alérgico a este tipo de siglas e bajulices.
Mas, se quisermos esquecer o ridículo da coisa e entrar por momentos neste jogo de vaidades e relacioná-las com competências, ou valores, a minha escôlha vai para pessoas com projectos como este:

Sabem onde ele pára?




Invasão de cartazes com regras para todos os gostos
Área Metropolitana Porto e Valongo têm regulamento próprio, Gaia prepara limitação de locais
CARLA SOARES/JN
A guerra dos cartazes políticos está instalada. A maioria das câmaras rege-se pela lei geral para a afixação, mas as regras permitem diferentes interpretações. Porto e Valongo têm regulamento próprio, enquanto Gaia prepara limitações.
Num ano de três actos eleitorais, a troca de acusações em torno da colocação de cartazes chegou aos tribunais. Primeiro, em Matosinhos, com a Comissão Nacional de Eleições (CNE) a notificar a Câmara para repor material de diferentes forças políticas. Em Vila do Conde, a mesma imposição da CNE originou um recurso da Autarquia para o Tribunal Constitucional.
O que a lei diz é que a afixação de mensagens de propaganda em lugares ou espaços públicos é livre no sentido de não depender de licença camarária, excepto quando o meio utilizado exigir obras de construção civil. E não está dependente de comunicação prévia. Ora, a aplicação da lei parece depender da interpretação do que é obra de construção civil. A Câmara de Matosinhos diz ser este o caso da colocação dos pilares, por exigir a abertura de buracos e a aplicação de cimento.
Em Vila do Conde, gerou-se outro desentendimento. A Lei 97/88 de 17 de Agosto determina que podem as autoridades adoptar medidas para proibir a afixação quando esteja em causa a protecção de zonas e prédios, pelo seu estatuto ou valor histórico e cultural. Podem também ser removidos meios que afectem a segurança de pessoas e bens.
Porém, antes de mandar remover material, as Câmaras devem notificar e ouvir as forças políticas. O que o presidente da Câmara alega é que a estrutura do PSD estava cravada no passeio da marginal, qualificada ao abrigo do Polis, num projecto de Siza Vieira.
Além disso, argumenta que não estava identificada, pelo que não podia informar o proprietário. Neste caso, o material não beneficiaria de protecção legal, mas o facto do PSD ter comunicado previamente a sua localização foi suficiente para a CNE mandar repor.
No Porto, as regras estão definidas no Código Regulamentar, com críticas da Oposição aos limites impostos. A cidade está dividida em três zonas. Nas brancas, a afixação é livre; nas amarelas, fora dos períodos eleitorais (seis meses antes do acto), depende da comunicação prévia ao Município. As zonas vermelhas, parte menor, correspondem, por exemplo, à Sé do Porto, à Avenida dos Aliados e à Rotunda da Boavista. É proibido afixar cartazes, excepto no período oficial de campanha, para os candidatos às Juntas.
Em Março, a Câmara notificou a candidatura de Elisa Ferreira, pelo PS, para retirar cartazes colocados nas zonas "proibidas".
Valongo é a outra excepção. O regulamento impõe a "obrigatoriedade do licenciamento" e, não só proíbe a afixação em locais legalmente previstos, como tem, em anexo, um mapa com as zonas interditas. Fonte da Autarquia ressalva, porém, que, onde é permitido afixar, não tem exigido licenciamento em épocas eleitorais.
Em Gaia, apurou o JN, a Autarquia está a preparar um documento, em jeito de apelo aos partidos, com locais onde não é aconselhável afixar cartazes, como no Centro Histórico e na marginal.
Quanto custa a propaganda
180 euros a 200 euros por mês é por quanto fica o aluguer de uma estrutura para um cartaz 8x3, tamanho mais corrente nas campanhas eleitorais. O cartaz em si, dependendo da qualidade do material e da negociação do orçamento, poderá rondar 120, 150 ou 180 euros. 40 euros a 70 é quanto custa o chamado "mini", cartaz que mede à volta de 2,40 por 1,70. O aluguer da estrutura para este cartaz mais pequeno fica, entretanto, por 60 a 70 euros por mês. Os custos incluem a mão-de-obra.

19 abril, 2009

A Regionalização e os media

O aproveitamento que a comunicação social fez da liberdade de opinião após a instauração daquilo que, ela mesma, gosta de chamar «democracia», está longe de ser exemplar. O poder, tende a toldar a lucidez de quem o detém, e os media, apesar de terem vivido vastos anos na clandestinidade a protestar contra os abusos do Estado Novo sobre as liberdades individuais, mal as conquistaram, esqueceram-se que a reivindicação reclamada não começava nem terminava dentro das suas portas.
Os abusos da imprensa, raramente são contestados pela opinião pública, não obstante a facilidade de serem provados nas páginas de um sem número de jornais, porque está espartilhada e dependente da sua vontade. Se o leitor enviar para um jornal uma carta a criticá-lo pelos seus critérios editoriais, é certo que nunca será publicada. Quer o reconheça ou não, a realidade é que alguns (e não são poucos) jornais de hoje, além de sectários, são literalmente anti-democráticos e exercem censura. E já alguém os ouviu a debater o assunto com verdadeiro empenho?
Só assim se compreende aquilo que o Rui Farinas quis dizer nesta frase do seu último post:
«Adicionalmente acontece que esta relutância do poder político não é única, na medida em que a comunicação social, seja por desinteresse seja por subserviência aos poderosos, tem mantido o silêncio sobre o tema, e tem-se abstido de fazer sondagens que permitiriam começar a lançar alguma luz quanto à disposição do eleitorado, sobre a qual há uma completa e prejudicial ignorância.».
Pela minha parte, não vejo a atitude da comunicação social em relação ao tema da Regionalização com a benevolência de Rui Farias, porque é a sua credibilidade que está em causa. Virar as costas a um assunto que já fez Lei na Constituição da República, é tão grave como a decisão de a alterar para a sujeitar a referendo. O resultado foi o que se viu. A comunicação social é, por omissão, cumplíce do poder político, e dessa fama já não se livra.