13 fevereiro, 2016

Os contratos de milhões dos 3 grandes "vão ser anulados"


Segundo o jornal SOL, os acordos de direitos televisivos da NOS e MEO com os três 'grandes' vão ser chumbados pela Autoridade da Concorrência.
O jornal SOL avança este sábado com a notícia de que os contratos milionários dos três 'grandes' referentes à venda dos direitos televisivos vão ser anulados devido ao chumbo da Autoridade da Concorrência.
De acordo com a referida publicação, que inclui o tema na primeira página, a Autoridade da Concorrência já tinha manifestado dúvidas sobre os contratos de Benfica e Sporting com a NOS e do FC Porto com a MEO, optando agora por chumbar os contratos e obrigar a uma renegociação.
Os contratos em questão são de longa duração. O Benfica tinha a expectativa de vir a receber no total 400 milhões de euros por 10 anos devido ao acordo com a NOS - válido por três anos e renovável até um total de dez - enquanto o FC Porto chegou a acordo com a MEO por 457 milhões pelos mesmos dez anos. O Sporting, por fim, acordou com a NOS um bolo total de 515 milhões, referentes a 12 temporadas.

Casillas igual ao estatuto, ajudou à victória

Foi uma autêntica lufada de confiança para os portistas, a victória do FCPorto no campo do seu principal rival. Ontem, os jogadores conseguiram ultrapassar os fantasmas dos últimos jogos que tantas consumições nos têm causado e deram uma bofetada de luva branca ao presidente e a toda a SAD, saindo da capital do eucalipto com 3 pontos preciosos. Devo confessar que, nas actuais circunstâncias, não contava com este resultado. Houve erros? É claro que os houve, não seria de esperar outra coisa, com tão pouco tempo de Peseiro no clube. Casillas deu sinais de estar a sair do estado apático que o contagiou também a ele e anulou com grandes defesas alguns dos erros defensivos do sector mais recuado que temos vistos ultimamente. Chidozie não comprometeu, esteve melhor que alguns titulares. A aposta neste jovem talento foi um acto de coragem de Peseiro que temos de louvar, até porque não tinha muitas alternativas.Espero é que Peseiro corrija quanto antes o posicionamento de alguns atletas e acabe com aquele vício de receber a bola sempre virados de costas para o adversário (Brahimi usa e abusa desse movimento) porque é demasiado evidente e fácil de controlar pelas outras equipas. Espero igualmente que o novo treinador os convença que nós não nos contentamos com as victórias ao Benfica. As outras equipas merecem o mesmo empenho, a mesma concentração, porque só assim podemos ainda almejar ganhar o campeonato. E mentalizá-los também que se não houver essa vontade, se não dermos mais velocidade aos jogos, se não olharmos bem antes de passar a bola, estaremos a protelar a solução dos nossos problemas. Até porque, os outros vão continuar a beneficiar do manto protector dos árbitros.Finalmente, fiquei também contente por verificar que a tão apregoada máquina avassaladora dos vermelhos, afinal não é grande coisa, sobretudo quando deixa de contar com o bracinho protector dos árbitros.  

11 fevereiro, 2016

Rui Moreira ameaça TAP com boicote nortenho

Image de Rui Moreira acusa TAP de suprimir voo noturno estratégico entre Lisboa e o Porto
TAP colaboracionista do centralismo

Há uma escalada na “guerra” da Câmara do Porto à estratégiaanunciada pela TAP para este ano, no que envolve o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, e o presidente da autarquia, Rui Moreira, garante que as duras críticas que tem feito não vão parar. “Não é o momento de inverter a estratégia”, disse esta quarta-feira na reunião do executivo, em que deixou claro que as próximas batalhas podem chegar mesmo a um apelo ao boicote. A polémica já ultrapassou, entretanto, fronteiras, com o alcaide de Vigo, Abel Caballero, a pedir “uma investigação” à União Europeia por causa das declarações de Moreira sobre afutura ligação Lisboa-Vigo da TAP.
Com a garantia de apoio de todas as forças políticas representadas no executivo, Rui Moreira não aceitou a sugestão do vereador Amorim Pereira, do PSD, para que a região pare “de correr atrás do prejuízo” no caso da TAP e se concentre nas companhias que querem, de facto, estar no Porto. “Fazer exigências é uma guerra perdida. Devemos negociar com as companhias aéreas que estão interessadas no Porto: a British Airways, a Lufthansa e as low-cost”, disse o social-democrata. “Ainda não chegou o tempo de nos calarmos e conformarmos. Poderá chegar o tempo de apelarmos à população da Região Norte para não voar na TAP, mas esse tempo ainda não chegou”, contrapôs Rui Moreira.
Referindo-se às recentes alterações ao capital da companhia, que fará aumentar o capital do Estado para 50%, o presidente disse “querer acreditar” que ainda se pode “reclamar alguma coisa”, mesmo defendendo que toda a estratégia da companhia aérea, centrada em Lisboa, tem objectivos bem definidos — construir um novo aeroporto na capital, fazer o TGV e “uma nova Expo do lado sul”. “Isto já não se resolve com a regionalização, isto é um problema de regime”, defendeu o autarca, argumentando: “Temos sido uns carneiros e temo-nos iludido com promessas sucessivas. Lembro o TGV e todas as versões para o Norte. O que se vai construir vai ser Lisboa-Madrid, não tenho dúvidas. O Porto de Leixões está prestes a esgotar a capacidade, mas não é aqui que se vai investir, é no Barreiro. E vão fazer a terceira ponte [sobre o Tejo], não tenho dúvidas. É um objectivo do regime”, disse.
Durante o debate no executivo foi o próprio Rui Moreira a informar os vereadores de que a polémica ultrapassara as fronteiras do país, ao anunciar que o alcaide da cidade galega de Vigo, Abel Caballero, tinha pedido à União Europeia que investigue as declarações do autarca portuense sobre a anunciada ligação Lisboa-Vigo — um anúncio feito na terça-feira pelo governante espanhol e que está reproduzido na edição desta quarta-feira do diário galego Faro de Vigo. “[Caballero] até pode chamar a PIDE”, insurgiu-se Moreira, afirmando que não aceita “lições” do outro lado da fronteira e que mantém as críticas que suscitaram a indignação galega. “A ligação Lisboa-Vigo é um insulto ao Porto e pretende destruir o aeroporto do Porto”, reiterou.
E esta não é a única pedra no sapato do autarca. “Não me conformo com a ponte aérea [Lisboa-Porto]”, defendeu Rui Moreira, declarando aos vereadores que esta ponte aérea – que começa a 27 de Março, com voos de hora a hora, desde as 5h30 e as 22h25 –  “é muito interessante para um accionista que tem aviões parados no Brasil e não sabe o que lhes há-de fazer”, numa referência a David Neeleman, proprietário da Azul e um dos donos da TAP. “Não é o interesse da TAP que está a ser privilegiado, quem está a ser privilegiada é a White”, concluiu o autarca.
Os aviões da White Airways vão operar a maior parte dos voos da ponte aérea e são alugados à Azul Linhas Aéreas Brasileiras, a empresa de David Neeleman, que é um dos novos donos da TAP. Rui Moreira questionou se a companhia portuguesa iria agora funcionar em regime de “outsourcing”.
O Estado português vendeu 61% do capital da TAP, a 12 de Novembro de 2015, ao consórcio Atlantic Gateway, liderado pelos empresários Humberto Pedrosa e David Neeleman. A operação foi concluída ainda pelo anterior Governo PSD-CDS, e contra a vontade do PS, que viria a a formar Governo, duas semanas depois do negócio, com o apoio de uma maioria parlamentar de esquerda. Na altura do negócio – que o novo Governo entretanto alterou, com o compromisso de recomprar parte do capital até ficar com 50% para o Estado –, Neeleman prometeu fazer concorrência à Easyjet e à Ryanair, duas companhias low cost. "Vamos fazer uma Ryanair em cada nave", disse o empresário na altura, acrescentando que haveria "tarifas mais baratas".

Nota de RoP:
Tudo acontece ao Norte. Agora falo do Norte, não apenas do Porto, porque isto que está a acontecer com a TAP é demasiado grave, e interessa a todos os nortenhos. O Rui Moreira tem razão. Esta decisão da TAP tem como objectivo principal justicar a construção de uma nova ponte no Tejo e um novo aeroporto. É uma vergonha! 
Se ao menos Direcção do Porto Canal soubesse o que realmente importa para a região, já tinha, há muito, promovido programação vocacionada para assuntos desta matéria (TAP) . Mas não. Acabou com o único programa que tinha (Pólo Norte), sem dizer água vai, água vem (como é costume), e entretem-se a imitar os canais de Lisboa. Apesar de fazerem constar que são amigos, a verdade é que Rui Moreira não vai ao Porto Canal e continuamos sem saber porquê... Alguém entende isto?
Agora, também temos que lidar com o problema "NOS". O FCPorto nem sequer procurou defender os interesses dos portistas vinculados com a NOS. Lavou as mãos como Pilatos, como se não tivesse nada a ver com o assunto. É claro que tem. Não sendo a operadora, o FCPorto é parte interessada, logo devia acautelar esta situação e incluí-la nas negociações. Interessou-lhe só o dinheiro. Os vermelhos e verdes, podem não ter o mesmo retorno financeiro, mas trabalharam melhor as conveniências dos adeptos.
Os clientes da NOS vão ficar privados do Porto Canal, resignados a aceitar esta ilegalidade, sem sequer saberem se podem apresentar queixa com garantias de desvinculação gratuita, caso o entendam fazer. 
Agora, a direcção do FCPorto, directa, ou indirectamente,  só nos cria problemas, angústia e uma grande revolta. Onde isto chegou.

10 fevereiro, 2016

O meu tema, de momento, é só o FCPorto

Na insípida entrevista que deu ao anódino Júlio Magalhães, no Porto Canal, Pinto da Costa disse, entre outras banalidades, que não frequentava as redes sociais. É curioso, porque usou exactamente a mesma expressão que o director do Porto Canal na resposta dada a um mail que lhe enviei reprovando a programação e o alinhamento editorial da estação. Depois disso, já se passaram quase 2 anos (18-02-2014), e a nova grelha veio confirmar que quem estava enganado não era eu. Foi uma resposta que desmascarou a sua aparente modéstia, pois revelou-se incapaz de reconhecer a realidade e de assumir as suas próprias responsabilidades. Naturalmente, respondi-lhe à altura do que escreveu (ainda tenho comigo o email)...

Não sei a que redes sociais aludiam ambos, porque há diferenças entre elas. Se estavam a referir-se a facebooks e twiters, até podia concordar, porque, parecendo paradoxal, considero essas redes algo impessoais e pouco íntegras, dado o excessivo tráfego que suportam caoticamente, as mais das vezes para puro exibicionismo. Já me aconselharam a reproduzir o Renovar o Porto nessas redes, mas rejeitei a ideia, exactamente por pensar que pouco ganharia com uma maior exposição. Os blogues são muito mais credíveis, porque quem os gere é facilmente identificado e tem de assumir as responsabilidades do que diz, podendo também controlar melhor todo o lixo anónimo a que estão expostos.

Por isso, ignorar a blogosfera nos tempos que correm, equivale a ignorar o pensamento real do povo. Os blogues são mais populares e autênticos que os jornais e televisões, disso não restam dúvidas. Pode-se gostar, ou não, mas não custam dinheiro, nem são submetidos ao crivo da censura estratégica. Quando digo isto, claro, coloco reservas, que é o direito de calar a boca aos mal educados que não têm dignidade para se identificarem. É isso que faço e continuarei a fazer, conservando inalterável o meu sentido democrático, que sei que o tenho.

Pinto da Costa e Júlio Magalhães só podem entender-se agora, à luz da actual mudança de personalidade do presidente portista, nada condizente com o líder atento e interventivo de outrora. Há uns anos atrás, estou convencido que Júlio Magalhães não seria o homem escolhido para director do Porto Canal, nem este avançaria sem um projecto bem estruturado e ambicioso. A programação seria mais selectiva, rigorosa e politicamente pragmática. A cidade e região, seriam melhor apoiadas, não fugindo às questões mais pertinentes, como a discriminação de que é alvo, e a contestação oportuna aos abusos de toda a ordem. Com seriedade e de forma pedagógica, reservaria as horas de maior audiência para produzir os programas mais polémicos, pró-activos, mandando às malvas esse venêno chamado politicamente correcto, que só nos tem atrofiado.

Isto, digo-o, pensando que Pinto da Costa tinha essa faceta de lutador, que não era hipócrita, porque se era e já não quer ser um líder, então mais vale meter-se no aconchego do lar e deixar de vez o clube. Porque, se ele não lê blogues nem outras redes, se é indiferente às reacções dos adeptos no próprio estádio, pergunto: onde e através do quê, é que toma conhecimento do que está a passar-se? Na Bola? No Record? No Correio da Manhã? Onde?

Os adeptos (alguns) compreenderiam melhor o que está a acontecer se reparassem nas semelhanças entre a vacuidade do Porto Canal, que continua sem supervisão, e o FCPorto. Quem dirige, não controla, não dá sinais de corrigir o que está mal em tempo oportuno. Notam-se erros da mesma natureza, quer no clube, quer no canal. Só assim se entende a declaração de Júlio Magalhães ao "patrão" na sensaborona entrevista quando lhe disse que estava grato pela "liberdade" que lhe dava... Como não, se durante anos, o canal viveu de repetições exaustivas, sem imaginação nem maturidade, e com ele muito ausente? Fosse eu o proprietário, podia ter a certeza que não vinha fazer declarações públicas a gabar-se de chegar tarde aos estúdios. Só que Pinto da Costa, deve ver menos o Porto Canal que eu, e menos ainda interessar-se pela competência de quem o dirige.

Ontem, escrevi em Post Scriptum que Bernardino Barros defendia melhor o clube na TVI, que no Porto Canal. Alguém terá dúvidas? É o único, mesmo no Porto Canal, que ainda vai dizendo alguma coisa de jeito no sentido de chamar a atenção às cúpulas do FCPorto para o silêncio estúpido a que se remeteram, mas obviamente não pode ir mais longe, senão mandam-no embora.

Tudo isto traduz praticamente o que é FCPorto actual. Falo de Pinto da Costa, porque é o primeiro responsável, é ele o Presidente, mas estendo essas culpas a toda a estrutura da SAD, porque suponho ser também composta por pessoas dinâmicas, e não por monges. O FCPorto não é um convento, embora possa parecer. Todos os elementos da SAD, pactuam com o que se está a passar, como tal, são co-responsáveis. Dêem as voltas que derem, a contratação de  jogadores, do plantel, e dos treinadores, são da exclusiva responsabilidade de quem manda, não caíram no clube de paraquedas.

É uma perda de tempo apontar as espingardas para o alvo mais fraco. Podem ter a certeza que me irrito tanto ou mais que todos vós com as asneiras de alguns jogadores, mas não posso nunca dissociar essas asneiras das praticadas por quem está lá no topo. O problema só será resolvido a partir do topo. Não se iludam.

PS-Acabo de ser informado que a NOS vai deixar de transmitir o Porto Canal. Ler aqui. Nem de propósito, face ao teor do meu post de hoje. Esta notícia deixa-me reacções ambivalentes. Por um lado, acho que a direcção do FCPorto não merece a nossa preocupação, uma vez que também não se preocupou connôsco quando optou pela MEO. Por outro, é o FCPorto que está em causa. 

Às tantas, a SAD, lá do alto da sua mansa altivez, decidiu apostar no nosso amor ao FCPorto, isto é, considerou que perante estes factos todos, trataríamos de mudar de fornecedor... No entanto, há outro problema. É que, os clientes da NOS, como é o meu caso, víncularam-se a esta empresa, com o Porto Canal incluído nos respectivos pacotes. 

Pergunto se isso não nos dará o direito a reclamar, uma vez que no vão privar de algo que já constava do contrato?   

Esta SAD agora, só nos arranja encrencas. É só tiros no escuro.   

08 fevereiro, 2016

É inútil fazer de conta que temos líder


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Agora, mais a frio. Desculpem se me recuso a inverter a ordem da pirâmide hierárquica, mas tem de ser assim. Foi assim que me ensinaram, é assim que deve ser.  Se o fizesse, estaria a ir contra as minhas convicções e a contribuir para adensar os nossos problemas, que já não são poucos. Sempre que se trata de avaliar uma organização, da mais sofisticada à mais simples, seja ela desportiva, empresarial ou política, a escala das responsabilidades mede-se na descendente. 

Pode afirmar-se, sem risco de equívoco, que o FCPorto acumula em si mesmo essas três vertentes (desportiva, empresarial e política), e nem creio ser preciso explicar porquê. É talvez por essas razões conjuntas que escrevo mais do FCPorto do que seria natural, caso vivessemos num país eticamente justo e respeitador dos valores da democracia. Não vivemos. E é por saber que não vivemos num país desses, que considero inqualificável o comportamento de Pinto da Costa e do corpo directivo do FCPorto.

Podem-me dizer que não é a Pinto da Costa que compete resolver problemas do fôro político, mas isso é não compreender uma realidade indesmentível: na sociedade contemporânea quase tudo é político, pouco sobra da generosidade e do desprendimento. Não falo de política no sentido partidário, mas sim do modo como avaliámos a própria política e os efeitos daí decorrentes. 

Pinto da Costa foi (foi) um competentíssimo dirigente desportivo que elevou o FCPorto ao  mais alto nível do futebol mundial, com recursos desproporcionais aos êxitos conseguidos contra adversários nacionais e estrangeiros económica e politicamente mais favorecidos. Lutou internamente contra a macrocefalia da capital e a discriminação consequente. Essa, foi a faceta política de Pinto da Costa que devia ser da responsabilidade dos vários governos.  Realizou negócios excelentes na compra e venda de jogadores e treinadores, com idênticos resultados no âmbito desportivo, provando habilidade na área empresarial do futebol.

Foi a  trilogia Desporto/Empresa/Política, porventura dissimulada, mas eficaz, que fez dele o líder do futebol português mais temido e invejado pelos adversários e respeitados pelos portistas. Provam-no, as perseguições com julgamentos na praça pública de que foi alvo, tendo como objectivo acabar com a supremacia nacional do FCPorto. 

O certo, é que, não obstante a absolvição no vergonhoso Processo Apito Dourado (para a Justiça Desportiva e Comunicação Social), os seus delatores continuaram (e continuam) a difamá-lo e a discriminar o clube como queriam, numa despudorada falta de respeito pelas decisões dos tribunais. Se foi por desgaste físico ou psicológico que Pinto da Costa mudou, não sei, o que posso dizer é que a vil estratégia resultou. Pinto da Costa claudicou. O silêncio, à mistura com o distanciamento dos adeptos, são a prova magnânima do que agora está a acontecer no escalão principal do futebol.

Na vulgar entrevista que deu ao Porto Canal, Pinto da Costa afirmou sentir-se em boas condições de saúde para se recandidatar à presidência, mas as alterações do seu comportamento apontam o contrário. Nada  nos garante que ele esteja consciente dessa mudança, e o que é mais grave, poderá não ter a noção do mal que está a fazer a todos os portistas, que são a alma do FCPorto.

Afinal, o que se passou ontem no Dragão no jogo com o Arouca, não foi mais do que o reflexo de outro triste episódio da capitulação do dirigente portista.

Seria mais cómodo, menos comprometedor, estar aqui a falar da aselhice de José Angel, da atitude inenarrável de Maicon, ou da recontratação de Varela, mas isso seria virar ao contrário o pico da pirâmide hierárquica a que me referi no início. Era estar a lançar para cima dos jogadores e do(s) treinador(es) erros e competências de outros departamentos, que em primeira instância pertencem à área administrativa. É daí que nasce a fonte de toda a instabilidade ilustrada no rosto dos jogadores. 

Ontem, pela enésima vez, os jogadores e treinador provaram o fel amargo do que é jogar num clube sem alma para se respeitar nem coragem para se defender das arbitrariedades e dos ladrões que enchameiam o futebol português.

Meus caros, esqueçam a garra, essa coisa de jogar à Porto, porque isso, para já, não existe. Veremos na próxima sexta-feira se estarei enganado e tudo não passa de pessimismo derrotista...

Off topic:

Gostei de ouvir Bernardino Barros, ontem na TVI24. Não se coibiu de usar, alto e bom som, o verbo roubar, quando se referia ao lance de golo anulado ao FCPorto pelo fiscal de linha. De tal modo, que o ex-árbitro Pedro Henriques se tomou das dores da classe, mostrando-se muito ofendido pelo uso da expressão, mas teve de engolir em seco. Não deixou de mandar um recado ao silêncio do FCPorto, o que se aplaude, tendo em conta o medo que se instalou nas hostes portistas.

O curioso (ou, nem por isso), é que Bernardino está mais à vontade na TVI que no Porto Canal. Por que será?


07 fevereiro, 2016

Vale tudo, a jogar contra o FCPorto!

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Pinto da Costa

Mais um golo limpinho, limpinho, anulado ao FCPorto! Autor? Pinto da Costa... perdão Rui Costa (árbitro da partida), os nomes confundem-se mas vai dar ao mesmo...

Não digam que eu não previa isto. Disse várias vezes que o mau futebol não ia acabar (ninguém faz milagres), e  que os árbitros na dúvida iam continuar a prejudicar o Porto. 

E siga a rusga, que a roubalheira vai continuar, e vai ser já no antro da ladroagem, na Luz.

Os lorpas, sim lorpas, que dizem dirigir o FCPorto permitem tudo, são bons rapazes, polidos, morcões e uns cobardolas inqualificáveis.

Qualquer adversário se agiganta no estádio do Dragão. Fazem teatro, param o jogo com lesões simuladas. Vale tudo. E, acho que fazem bem. Nesta terra, quem não chora, não mama. É bem feito.

Estou farto de Pinto da Costa, da sua comandita e da falta de respeito que está a mostrar pelos portistas.