25 janeiro, 2019

Paulinho, com que então estão a matar o futebol! Ainda não percebeste que são gajos como tu que o matam?


Ó pá, a ti trato-te por tu, não por amizade de amigo antigo, mas sim pelo desprezo que te dedico por defenderes o indefensável. Devias ter vergonha se um dia fores pai (se é que já não és) e transmitires aos teus filhos o teu exemplo de vida. Processa-me e vais ver se me calo
no tribunal. Experimenta.  

23 janeiro, 2019

Do futebol à política, a distância é curta

O ex-presidiário e vigarista Luís Filipe Vieira, cujo brilhante cadastro parece agradar aos benfiquistas - a avaliar pela forma resignada e obediente com que o toleram como presidente do seu estratoesférico clube -, não consegue abrir a boca sem se denunciar. É o comportamento típico dos chicos-espertos, ou dos chalartães, se preferirem. Este denuncia-se porque a inteligência foi logo toldada à nasçença pela veia criminosa. 

Estava para dizer que é preciso ter lata, mas isso era ser  demasiado  condescente com alguém que já nasceu com a lata toda no sangue. Então não é que este energúmeno está a virar-se contra os árbitros só porque agora estão afrouchar-lhe o colo? Será que há juízes com coragem para deixar em liberdade um tipo com este currículo e que ainda por cima se auto-incrimina por sofrer de estupidez crónica?

Bem, não podemos isolá-lo deste mundo imenso de gente "recomendável". A Caixa Geral dos Depósitos  foi uma grande escola de gente de contas. Vejam quem por lá passou:

Tudo gente impecável, eternamente inocentes


Diz o JN de hoje que a CGD (Banco Público) teve um nível de imparidades acima de outros bancos portugueses e
todos estes lordes por lá passaram... Como não acontecer competências destas no futebol?

Há uma solução óptima para abafar tudo isto: é lançar sobre o PIRATA RUI PINTO (com letras grandes) a culpa
de tudo! A RTP e Cª. e praticamente todos os media já passaram ao ataque. É o Rui Pinto, foi ele que inventou o crime
em Portugal.

21 janeiro, 2019

Vá lá, ainda há polític(a)s com a coluna vertebral no seu lugar. Parabéns Ana Gomes!

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ANA GOMES
"Rui Pinto pode ter feito um tremendo serviço à comunidade", diz eurodeputada Ana Gomes
Este domingo à noite, a eurodeputada insistiu: "Ele [Rui Pinto] é uma das fontes do Football Leaks, um dos maiores atos de denúncia pública e de corrupção no mundo do futebol. Estamos perante um pirata informático, que eu gosto de chamar 'lançador de alertas', que conseguiu acesso a informação grave sobre esquemas de corrupção e que comprometem o futebol e o crime organizado ligado ao futebol. O Rui Pinto correu tremendos riscos, sofreu ameaças de morte porque há interesses poderosos", disse.
Ana Gomes acrescentou ainda o que considera ser o papel primordial que espera da Justiça: ""A justiça tem de perceber que é da sua responsabilidade proteger a pessoa investigada. O Rui Pinto pode ter feito um tremendo serviço à comunidade. O processo e-Toupeira também resultou da denúncia que a justiça portuguesa encontrou no 'Football Leaks'", finalizou. "A justiça terá que apurar o que se passou, mas não aceito que taxem o rapaz de criminoso sem que a justiça faça o seu trabalho", afirmou este domingo, ma SIC, a eurodeputada Ana Gomes. Recorde-se que ainda esta semana,através de uma partilha na rede social Twitterdefendera que Rui Pinto, o alegado hacker dos emails do Benfica, "expôs corrupção bem entricheirada.
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TRISTE PAÍS O NOSSO

TRISTE PAÍS O NOSSO

"O interior está a morrer." Esta é uma frase que ouvimos há décadas. Há décadas que nos queixamos do centralismo bacoco, trucidante e exacerbado deste pequeno país, em que temos uma Capital que absorve tudo, alimenta todos e trucida tudo o resto. 


Agora, através de um relevante e pragmático estudo, podemos constatar com realismo as diferenças abismais entre Lisboa e o resto do país. Com esta diferença abismal de tratamento, quais são os jovens loucos que se atrevem a ficar no Interior? Muito poucos. Só mesmo os loucos. Infelizmente.

Lisboa é a capital e o resto continua a ser paisagem. Este estudo apresenta provas.

“Portugal é um dos países mais centralizados da OCDE”, diz um estudo da Associação Comercial do Porto. E apresenta números para provar a “tragédia do centralismo”. Sabia que o Estado entrega à administração local apenas 10% da despesa pública total? E que metade das compras públicas são feitas por entidades localizadas na Área Metropolitana de Lisboa? Para resolver isto, uma das propostas é criar na AICEP um “Conselho das Regiões”

Associação Comercial do Porto (ACP) quis ir ao país real ver como está o Estado da Nação. Concluiu que a descentralização continua a ser uma miragem e apresenta todas as provas das desigualdades regionais num estudo com o selo da Universidade do Minho. Afinal, parece que continua a ser válido dizer que Portugal é Lisboa e o resto é paisagem.

Feito o diagnóstico da “tragédia do centralismo”, esta estrutura que reúne 2 mil associados, entre privados e empresas, representando 80% do PIB da Região, também aponta soluções para Portugal encontrar “um modelo de organização do Estado que seja justo, equilibrado e moderno”. 

Um exemplo? “Devem ser avaliadas as barreiras à entrada de PMEs no mercado da contratação pública, nomeadamente no acesso às plataformas de contratação. Para a AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, a proposta é criar um “Conselho das Regiões”.

O estudo “Assimetrias e Convergência Regional: Implicações para a Descentralização e Desconcentração do Estado em Portugal”, realizado por uma equipa da Universidade do Minho liderada por Fernando Alexandre, só será apresentado ao público terça-feira, mas o Expresso, antecipa já 10 conclusões sobre a distribuição regional dos serviços do Estado e da despesa em bens e serviços e sobre a descentralização orçamental. E também avança 7 propostas da mais antiga associação empresarial portuguesa para o país.


CONCLUSÕES

1) Portugal é um dos países mais centralizados da OCDE, tendo alocado à Administração Local apenas 10% da despesa pública total, o que compara com percentagens superiores a 30% em países como a Alemanha ou a vizinha Espanha;

2) Com a crise financeira internacional de 2008, o peso da Administração Local na despesa pública voltou aos mínimos dos anos 90 (11%);

3) As receitas da Administração Local mantiveram-se praticamente inalteradas desde 2004, tendo até sofrido uma quebra de 4%;

4) Entre 2010 e 2016, as transferências do Estado para os municípios diminuíram 23%, com destaque para a redução de 34% no Algarve;

5) Desde 2010, os municípios tentaram compensar a quebra nas transferências do Estado com um aumento das receitas próprias (+11%). E em 2016, as despesas correntes foram quase 2,5 vezes as despesas de capital dos municípios;

6) Entre 2004 e 2016, o peso das receitas fiscais aumentou de 33% para 38%, e o peso das transferências diminuiu de 45%, para 38%;

7) 49% do valor das compras das administrações públicas (central e local) é realizado por entidades localizadas na Área Metropolitana de Lisboa;

8) As entidades da Administração Central localizadas na AM Lisboa representam 64% das compras públicas;

9) As empresas localizadas na AM Lisboa representam 77% das vendas totais a entidades da Administração Central, 62% das vendas ao Estado e 40% das vendas a entidades da Administração Local;

10) As entidades da Administração Local mostram ser mais eficientes na contratação pública relativamente às da Administração Central, quando se medem os desvios do preço pago em relação ao preço contratado.

PROPOSTAS:

1) Promover uma distribuição geográfica mais equilibrada das empresas fornecedoras do Estado. Dada a importância dos serviços públicos nas economias locais, nomeadamente através das compras públicas, é essencial deslocalizar e/ou desconcentrar serviços da Administração Central que são responsáveis pela maior fatia da despesa em bens e serviços;

2) É também essencial rever o modelo de compras públicas, de forma a garantir maior igualdade entre empresas nacionais no fornecimento de bens e serviços do ao Estado;

3) Devem ser avaliadas as barreiras à entrada de PMEs no mercado da contratação pública, nomeadamente no acesso às plataformas de contratação pública;

4) Aumentar as receitas próprias dos municípios, de forma a aumentar a resiliência das regiões a choques externos e a implementar estratégias regionais de desenvolvimento. Como? com mecanismos como a transferência da responsabilidade de receitas do Governo Central para a Administração Local, designadamente através do aumento das percentagens do imposto sobre o rendimento (IRC E IRS);

5) No âmbito deste reforço das receitas próprias dos municípios, atribuir a derrama municipal aos municípios que contribuem com os seus recursos para as atividades de empresas com sede noutros concelhos, em particular Lisboa;

6) Criar um “Conselho das Regiões”, da AICEP, de forma a garantir uma maior transparência e mais informação sobre as condições de competitividade da economia, a par de uma maior concorrência entre regiões por esse tipo de investimento. Depois, nos projetos que procuram Portugal como destino, seria preciso definir valores mínimos para o investimento e postos de trabalho que passariam a ser analisados por este novo órgão, de forma a garantir que os investimentos possam localizar-se nas regiões que oferecem melhores condições de competitividade;

7) Reforçar a articulação entre a AICEP e as agências de investimento local como a InvestPorto e a InvestBraga.

A Confraria das Aldeias e Aldeões de Portugal está a preparar também um dossier para apresentar ao Governo com dados e propostas para alterar a realidade existente.

Sentimos que estamos a morrer, com tanto valor existente, com tanto para potenciar, com tanta paixão para amar, mas este centralismo criminoso, que nos obrigam a alimentar, é verdadeiramente desolador.


Fonte:
Associação Comercial do Porto

20 janeiro, 2019

W. Bourdon entrevistado pelo DN

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William Bourdon


"Consideramos que existem razões fortes para que o pedido de extradição seja rejeitado. É um mandado europeu, e sabemos que as margens de manobra não são muitas. Mas há a jurisprudência. Há outras decisões anteriores. Por exemplo, Hervé Falciani, que eu defendi nos Swiss Leaks - ele foi ilibado de todas as acusações incluindo a intrusão em computadores alheios. E ele não foi extraditado de Espanha para a Suíça", diz William Bourdon. Entrevistado pelo Diário de Notícias , o advogado - estrela dos casos de denunciantes - que está a defender Rui Pinto fala do risco da uma extradição para Portugal do alegado hacker dos emails do Benfica. "Será extremamente paradoxal enviar Rui Pinto para Portugal ao mesmo tempo que ele está em ativa cooperação com o procurador financeiro de França, e em perspetiva de trabalhar com o procurador suíço. Rui Pinto concordou em colaborar. Extraditá-lo seria impedir esta colaboração", afirmou ao jornal.

"Todos consideram que o denunciante, se ele providencia serviços que são do interesse público, os seus interesses devem ser protegidos. E há um equilíbrio que é preciso fazer entre a importância judicial e os seus benefícios para o consumidor europeu, para o pagante de impostos. Este equilíbrio tem de ser considerado, tendo em conta a realidade das ofensas criminais. O facto de a ofensa ser menor - hacking - e eu repito que a ofensa de extorsão é firmemente negada pelo meu cliente, e será demonstrada sem dificuldades a sua inocência", disse também Bourdon.

"Esses documentos só podem ser usados por Portugal se são precisamente, e sem sombra de dúvida, ligados a queixas que estão na base do mandado. [O caso Doyen?] Isso mesmo"

Colocado perante o desejo da Polícia Judiciária pretender recuperar os computadores com todo o material de Rui Pinto para ser investigado em Portugal, o advogado foi peremtório na resposta: "É absolutamente impossível. Há um princípio judicial que é muito importante: o da especialidade. Quer dizer que as provas só podem ser recolhidas por Portugal se tiverem ligação com a queixa que levou à detenção". Perante a insistência do DN - "Isso quer dizer que a polícia não pode recolher mais provas do que as que dizem respeito ao caso Doyen?", William Bourdon concluiu: "Este não é um inquérito português. É um pedido de extradição - e isso pode implicar alguma recolha de provas. Mas por isso esses documentos só podem ser usados por Portugal se são precisamente, e sem sombra de dúvida, ligados a queixas que estão na base do mandado. [O caso Doyen?] Isso mesmo..."
"Eu não tenho acesso ao caso em Portugal, mas parece que há dois casos ligados ao Doyen. E isto não se pode espalhar a outras histórias. Senão será ilegal", esclareceu o conhecido advogado ligado à defesa de denunciantes famosos como, por exemplo, Julian Assange e Eduard Snowden.
Na mesma entrevista ao DN, Bourdon refere-se ainda a ameaças de morte: "Ele tem provas de que tem recebido ameaças de morte. E muitas pessoas do undergound tentaram identificá-lo. E capturá-lo e atentar contra a sua integridade. Ele tem noção disso, sim", disse sobre Rui Pinto que define como "um rapaz esperto, gentil. Muito humanista e simples. Ele era apoiante do FC Porto. E ficou enojado e revoltado com o que foi descobrindo."
Explicando que a defesa do alegado hacker está a ser paga pela "The Signal Network" - "a mim não, porque sou membro da administração" -, William Bourdon explicou ainda que a atitude de Rui Pinto "foi a consequência da arrogância que existe neste mundo do futebol, que sente que pode continuar a atuar em completa impunidade."
(Fonte:DN)