14 março, 2020

Farto de um Portugal intelectualmente pôdre


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Um dos vários testemunhos da insensibilidade política dos governos que estiveram no poder desde o 25 de Abril, é nunca terem revelado a percepção atempada do verdadeiro significado do centralismo. 

Falar de centralismo, ou de descentralização, passou a ser uma formalidade mais geométrica que política, ou social. Se a oposição parlamentar, os supostos apoiantes da descentralização fossem pragmáticos, e competentes, nem sequer permitiam que o PS pegasse na expressão ardilosa "descentralização", porque isso é dar-lhe pretextos com tretas para confundirem a população do interior com simples esmolas, e dessa maneira acabarem de vez com a verdadeira reforma, que mais não é a Regionalização.  
Regionalização, é tudo o que é preciso fazer, já chega de trafulhices! Qual descentralização, qual quê! Isso não existe, é um enganador processo de intenção.

Mesmo porque, quando se fala de centralismo parece uma questão de moda meramente ocasional, mas é algo muito mais sério que isso. Em Portugal, o centralismo não é apenas uma maneira egocêntrica de "governar", é sobretudo pura discriminação, egoísmo. Eu comparo o centralismo ao racismo, e digo-o aqui, ou em qualquer local onde vá, que é na realidade o que sinto, e com um sentimento de revolta tão grande que não me importava nada de ver o Porto separado do raio da capital. Racismo não é apenas uma questão de preconceitos raciais, ou da cor da pele, é essencialmente discriminação, que é isso que os sucessivos governos tratam de fazer ao resto de Portugal, e ao Porto em particular.

Se os portuenses entendessem puxar dos galões, da legitimidade da sua portugalidade, e se quisessem armar-se em castas superiores, como fazem os lisboetas, não seria preciso muito, a história fala por si, o nome da nossa cidade diz tudo. 

Mas, não é disso que que se trata. Nós não queremos mais do que aquilo a que temos direito, como justiça e liberdade, porque é isso que nos andam a roubar, com o centralismo.  Fundos europeus destinados ao Porto e a outras cidades do Norte, são permanentemente desviados para a capital, a comunicação social é centralista (racista, portanto), o desporto é sectário e eticamente desregrado, com preferências que nunca deviam existir. 

Se fosse preciso pegar em armas para combater esta traição à democracia e ao 25 de Abril, estaria pronto para pegar nelas. Se fui para África, e já me arrependi, por esta causa nunca me arrependeria, tenho a certeza. Espero que não seja necessário chegar a esse extremo.

PS: O nome do país provém da sua segunda maior cidade, Porto, cujo nome latino-celta era Portus Cale.[12][13]

Este texto vem no início da primeira página da Wikipedia referente a Portugal...




13 março, 2020

Conselho de Arbitragem da FPF,investigado

O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol está a ser investigado por alegado favorecimento aos clubes grandes. Em causa estarão os crimes de corrupção e falsificação de documentos.
A denúncia partiu do árbitro jubilado Jorge Ferreira, segundo revela a RTP, que desvenda uma alegada pressão do organismo sobre os árbitros, para tomarem decisões mais favoráveis aos maiores clube nacionais. A televisão pública confirmou junto da Procuradoria Geral da República que tem a investigação em curso.
Segundo o antigo árbitro, antes de um jogo que envolvesse os maiores clubes portugueses, sofria pressões de responsáveis pelo Conselho de Arbitragem, para ter em atenção as decisões tomadas durante a partida.
Excerto da entrevista a Jorge Ferreira foi exibido no Jornal da Tarde da RTP, sendo que a totalidade da notícia sobre o caso será revelada esta noite, no programa Grande Área.
Nota de RoP: que se acalmem os portistas. Quando notícias destas são transmitidas pela RTP, é caso para desconfiar. 
A RTP, como todos os canais com sede em Lisboa, não merecem qualquer credibilidade. A RTP faz parte da cartilha, portanto não vai comprometer o cartilheiro que tanto tem ajudado o clube do regime, conhecido por Meirim. Dizem que Jorge Ferreira afirmou que sofria pressões para favorecer os 3 grandes, mas isto não faz muito sentido. Aqui há rato escondido com rabo de fora. Por que é que não esclarece quais foram os clubes favorecidos, e por que é que não falam do Benfica que toda a gente sabe ser o principal comprometido, senão o único? É assim, a comunicação social, tudo faz para meter o FCPorto nestas confusões, ainda que indirectamente, o que significa apoiarem o gang mafioso. Quando se fala em 3 grandes, só podem querer falar também do FCPorto, e do Sporting... Desconfiemos pois das intenções que estão por detrás desta notícia. Não é certamente para castigarem o Meirim. Veremos se o meu palpite está errado. 

11 março, 2020

Será que a decisão do CA ainda fará Pinto da Costa crer na integridade dos árbitros?

O Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) assegurou esta terça-feira rejeitar vetos de clubes a árbitros, em resposta à Lusa.
"É uma prática que seguimos desde o dia que tomámos posse e que se manterá", vincou fonte do órgão federativo, questionado pelas declarações do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, sobre os árbitros da receção dos dragões ao Rio Ave, no sábado, para a 24.ª jornada da I Liga.
Contactada pela Lusa, a mesma fonte reiterou que Artur Soares Dias, que dirigiu o encontro, e Vasco Santos, que esteve no videoárbitro (VAR), "vão continuar a ser nomeados para as funções de todas as equipas da I Liga, sempre que o CA entender que são as melhores opções para os jogos, uma vez que merecem a confiança do CA".
Na segunda-feira, em entrevista ao Porto Canal, Pinto da Costa revelou ter tido uma conversa com o CA da FPF e com o presidente órgão, José Fontelas Gomes, do qual recebeu "palavras corretas", na sequência das queixas dos portistas perante a atuação do árbitro Artur Soares Dias e do VAR Vasco Santos no empate caseiro com o Rio Ave (1-1).
"Alertei hoje [na segunda-feira] o CA e também ficaram perplexos como um árbitro desta categoria não marca um penálti daqueles. Se é o melhor [árbitro] -- e não sou eu que o digo - mais preocupante é", referiu Pinto da Costa, adiantando que os membros do CA do FPF "também ficam incomodado quando acontecem coisas destas, seja em que campo for".
Na base das críticas está um "penálti indiscutível" sobre Marega que não foi assinalado, no decorrer da segunda parte da partida de sábado.
Nota de RoP: Pois com este comportamento do CA, que a mim não me surpreende, porque tenho a certeza da desonestidade de quem o constitui, essa certeza ficou reforçada. Ou seja, Pinto da Costa já não volta a dizer o que disse: que acredita na seriedade dos árbitros. Então pode ser que a partir de agora não queira resolver os problemas com falinhas mansas, porque só ele pensa assim. Não deve haver um único portista que acredite no que ele disse. 

09 março, 2020

Como esperava, a montanha pariu um ratinho

Pinto da Costa o submisso


Assim que ouvi dizer que Pinto da Costa ia falar no Porto Canal sobre as arbitragens, disse cá para mim: a montanha vai parir um rato. E pariu.

Afinal, o senhor Pinto da Costa não está tão bem de saúde como pensava. É pena, porque assim ainda nos vai fazer esquecer os seus tempos áureos.  Cada vez que chuta, não só não faz golo como não acerta na bola. Sinceramente, até  faz dó.

08 março, 2020

Os resquícios da corrupção continuam


O problema principal do FCPorto já está diagnosticado há muito. Deixou de ter líder, e na sequência disso acumulou outros problemas, uns externos, fora da vertente desportiva, mas intrusos, e outros internos. Por estas razões, considero uma ilusão continuarmos a bater na tecla (já gasta) de pensarmos que o plantel treinado por Sérgio Conceição pode desenvolver melhor futebol, porque nem a qualidade  do plantel é suficientemente homogénea no aspecto técnico e intelectual, nem o treinador é suficientemente competente. Contudo, há um aspecto positivo que não devemos negligenciar, que é o esforço que os jogadores fazem para ultrapassar essas dificuldades. Correm muito, exercem pressão sobre os adversários apenas durante uma parte do jogo, mas na 2ª-  acabam por perder o fôlego, porque as pernas já não aguentam,  acabando por permitir golos aos adversários. Na minha opinião, é este modelo de jogo que os abate e debilita a concentração para praticarem um futebol mais agradável com passes e remates eficazes. É isto que faz deles piores jogadores do que na realidade são, ainda que às vezes pareçam.

Alguns, tecnicamente interessantes, sabem executar bons dribles para ultrapassar os adversários,  (como é o caso de Corona), que tem dificuldade em tirar disso partido, e não sabe rematar com a mesma competência com que finta, assim como não está devidamente treinado para partilhar a bola com os colegas melhor colocados, perdendo muitas oportunidades para marcar golos. Não será por acaso que boa parte deles têm sido marcados pelos defesas.

Esta situação não me dá grande esperança de acreditar no sucesso do FCPorto. Falta qualidade e coerência no tipo de jogo "inventado" por Sérgio Conceição. Por vezes, nem as substituições são bem decididas, assim como as opções escolhidas. Nakajima, era um jogador muito interessante no Portimonense, era rápido, não jogava mal, fazia golos bonitos, mas no FCPorto não marca, e parece perdido. O treinador no entanto teima em incluí-lo, sem resultado.

Sejamos moderados. Com este treinador e sobretudo, com este presidente vai ser quase impossível atingir os objectivos pretendidos. E se juntarmos a isso a nossa incapacidade para lutarmos contra a máfia que nos anda a infernizar a vida, estamos conversados. Ontem gostei da reacção do Bernardino Barros. Estava (como eu), revoltado de indignação, e não resistiu de falar como deve ser: frontalmente! Afirmou sem medos, com ênfase e plena razão que o FCPorto tinha sido roubado pela arbitragem (VAR incluído). Aconselhou-os irem para a rua, que é de facto o lugar certo desta porcaria de homens que não passam de corruptos. Sim, corruptos. São eles próprios, com as suas deploráveis decisões, que o provam. 

Nunca me esquecerei, que quando se começou a falar do uso do VAR, disse aqui mesmo que de nada valeria essa maquineta se por detrás dela colocassem árbitros corruptíveis. Pois, foi isso mesmo que aconteceu. Em Portugal, país de 3º. ou 4º. mundo, a corrupção fez escola com a permissividade, e até colaboração dos governantes.

Orgulhem-se deste país!