20 novembro, 2010

Ainda o top 10 2010, da Wine Spectator


1 º. SAXUM / 65 $
Origem: Califórnia

3 º. Peter Michael / 85 $
Origem: Califórnia

2 º. Two Hands / 65 $
Origem: Austrália

10 º. Clos des Papes / 100 $
Origem: França


9 º. CARM Douro / / 27 $
Origem: Portugal




6 º. Paul Hobbs / 45 $
Origem: Califórnia

5 º. ALTAMURA / 85 $
Origem: Califórnia

4 º. Revana / 125 $
Origem Califórnia
8 º. Fontodi / 110 $
Origem: Itália 




7 º. Schild / 20 $
Origem: Austrália


Além do 9 º. Lugar do atribuído ao nosso CARM / Douro, não é irrelevante o facto de constarem nesta pequena lista de vinhos premiados, 5 vinhos norte americanos, 2 australianos e apenas três de origem europeia [Itália, Portugal e França].


Doris Day - Autumn Leaves - 1956

19 novembro, 2010

DOURO - CARM reserva Douro 2007 no top 10 do "ranking" da Wine Spectator

O vinho CARM Reserva Douro 2007 foi considerado este ano um dos “dez melhores do mundo” pela revista norte-americana Wine Spectator, que classificou este vinho português no nono lugar do seu ranking anual.

A revista norte-americana Wine Spectator, considerada internacionalmente 'a bíblia' dos vinhos, está desde segunda feira a divulgar paulatinamente o Top 10 de 2010 depois de analisar mais de 15.000 vinhos de todo o mundo.

Na nota de prova pode ler-se que este reserva Douro 2007 é um “elegante e poderoso tinto, pleno de estrutura, com intensos aromas e sabores de baga vermelha, fumo, framboesa e especiarias com taninos bem integrados. Estilo da Borgonha, com final focalizado em frutas vermelhas esmagadas, e ainda é um bebe para beber”.

Filipe Madeira, responsável comercial da Companhia Agrícola Reboredo Madeira (CARM), disse que “é a segunda vez que um vinho português aparece na lista dos 10 melhores vinhos do ano".

Este facto "é muito significativo para nós e para os vinhos do Douro”, disse.

“Hoje quando cheguei ao escritório tínhamos já dezenas de pedidos de todo o mundo para serem distribuidores e para saberem mais sobre as características do vinho” observou Filipe Madeira, acrescentando que as primeiras posições do 'ranking' são, normalmente, ocupadas por vinhos franceses e italianos.

O destaque deste vinho português dos enólogos Rui madeira e António Ribeiro obteve 94 pontos, no nono lugar.

O décimo lugar foi atribuído ao francês Clos des Papes - Châteauneuf-du-Pape branco 2009.

A empresa CARM, situada no Douro Superior, em Almendra, Vila Nova de Foz côa, foi criada em 1999 para trabalhar com a herança das propriedades de vários séculos da família que produz igualmente azeites e produtos gourmet.

A 22 de novembro a revista irá apresentar a lista completa dos 100 e o “melhor vinho do mundo” deste ano.

Esta lista anual que iniciou a sua apresentação em 1988 chama, segundo a organização “a atenção às marcas mais importantes e trás à luz da ribalta regiões e os seus ilustres produtores”.

(In Portugal Global)


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RoP:
E os supermercados nortenhos a abarrotar de vinhos alentejanos...

Ana Belén e Victor Manuel



DESLIGUEM-SE [SE PUDEREM] DA DROGA DA CIMEIRA DA NATO. É MAIS UMA PAROLADA À MODA LISBOETA. DIVIRTAM-SE [SE SOUBEREM]. BOM FIM DE SEMANA!

Boys, boys, boys

[Fonte: JN]

O Estado português, é sabido, tem as costas largas. Demasiado largas. Tão largas que há quem trepe por ele acima, se empoleire nos seus ombros e, lá do alto, grite, a plenos pulmões: "Também eu já bebi do seu cálice, também eu já fui bafejado pela sorte!"

O cálice é o Orçamento do Estado, a sorte é ser amigo de alguém que mexe uns cordelinhos no partido que está no poder. Ou, como normalmente são designados, os "boys" que se acotovelam nas trincheiras desta Função Pública que oscila de regime para regime, gente esperta o suficiente para não fazer muitas perguntas inteligentes.

Veja-se o caso do jovem dirigente socialista que, sem currículo profissional ou canudo académico, conseguiu a proeza de ser, simultaneamente, assessor político da Câmara de Lisboa (lá está, a confiança) e receber subsídios do Instituto do Emprego para criar uma empresa que, entretanto, está desactivada.

Tudo somado, recebeu qualquer coisa como 41 mil euros indevidos. Tanto quanto ganhariam 86 trabalhadores que aufiram o salário mínimo. Mas o partido achará que o jovem "boy" vale bem por 86.

Veja-se, ainda, o exemplo dos arábicos salários de que beneficia(ra)m os elementos do Conselho de Administração da Fundação Cidade de Guimarães, entidade que gere a Capital Europeia da Cultura, e que ontem levaram uma castanhada. Haja justiça, pensará o incauto leitor. Mais ou menos.

Isto porque o corte de 30% decretado pela autarquia, parecendo salomónico, não corrige o erro e a falta de pudor. Mesmo com o acerto de contas, o vencimento de Cristina Azevedo, presidente do Conselho de Administração, baixa de 14.300 para 10 mil euros mensais (mais do que, por exemplo, ganha o presidente da República e o primeiro-ministro).

A mais extraordinária lição a tirar desta história é que foi António Magalhães, autarca local, a decidir o montante a pagar aos representantes daquele órgão, num acto de desprezo pelos dinheiros públicos. Se um deputado do PCP chamado Agostinho Lopes não tivesse reparado, calava-se tudo bem caladinho.

Não custará muito projectar, a partir destes dois casos, milhares de outros. Um exército silencioso que se encosta ao poder, que priva com ele, que desfruta das suas mordomias, que tem do Estado uma visão maniqueísta ("eu sou o Estado, por isso, ele tem de me servir"), gente que não abunda nos discursos dos políticos, porque é sempre mais fácil atacar os desempregados e os beneficiários de prestações sociais. Esses sim, são as sanguessugas dos nossos impostos. Os outros não. Os outros são "atarefados" funcionários públicos. Com amigos nos sítios certos.

Pedro Ivo Carvalhoa

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Nota do RoP

Este paradigma dos jobs for the boys, também aqui magnificamente glosado por M. António Pina, explica, em parte, ou até no todo, por que é que os fundos [RIME's, ILE's e outros] concebidos para apoiar e incentivar a iniciativa privada e a criação do próprio emprego, nunca ou muito excepcionalmente foram atribuídos a quem não tinha filiação partidária...

18 novembro, 2010

Orgulho socratiano

É um assombro perder alguns segundos para observar a bem ensaiada pose de José Sócrates sempre que é entrevistado ou quando debita algum discurso de circunstancia! Fala com tal expressividade e convicção, que até ele deve acreditar no que diz.

Se há coisa que me custa é ter de elogiar alguém que ignora a essência das suas responsabilidades e cuja acção governativa vem desgraçando o país, mas tenho de reconhecer o inesgotável talento do 1º. Ministro pela arte de bem representar a todo o palco.

Excluídos estes inadequados talentos, purgados os efeitos hipnóticos das primeiras impressões, pouco sobra de edificante do comportamento de José Sócrates enquanto governante. Só mesmo os distraídos, ou a malta agradecida do aparelho e os boys, é que são de outra opinião...

Sócrates, talvez pela sua profunda falta de visão estratégica para administrar o País no seu todo, abusa demais da pior face da política, onde a inverdade e o compulsivo incumprimento de promessas estão na ordem do dia. Com a imagem  de um moderno estadista multiplica-se em iniciativas de duvidosa bondade procurando passar a ideia de que são o País e a oposição parlamentar que não o compreendem. É firme a resistir à adversidade e não gosta de dar parte de fraco, embora sem conseguir encobrir uma crónica obsessão centralista e uma parolice própria dos mais básicos complexados.

Quem se orgulha de um evento como "marco histórico" [Cimeira da NATO] por ele se realizar em Lisboa, sem antes se preocupar com os custos para um país que está de tanga e de mão estendida para o Mundo, pode ser um magnífico propagandista, mas não deixa de parecer uma espécie de palhaço-rico numa terra que se transformou num circo lunar a céu aberto.

17 novembro, 2010

Valerá a pena, Suu Kyi?

Foi com enorme satisfação que recebi a notícia da libertação de um cativeiro de 7 anos, da Nobel da Paz e opositora do regime militar birmanês, San Suu Kyi .  Tenho um especial fascínio e respeito por esta mulher corajosa mas de aspecto frágil, por tudo o que tem feito e sofrido para levar a Democracia ao seu país. Porém, receio bem que esta grande mulher tenha uma noção realista da profundidade ideológica da sua luta e das muitas frustrações que a esperam.

É claro, que qualquer regime ditatorial é condenável, seja ele mais ou menos musculado, isso é indiscutível. As ditaduras já não deviam sequer existir. Pertencem aos tempos mais negros e violentos da história da humanidade, e é isso que é preocupante: não conseguirmos consolidar o passo seguinte à queda de uma Ditadura.

A questão que me coloco é esta: será o fracasso da construção da Democracia no Mundo responsável pela manutenção das Ditaduras? É do conhecimento público que foi o agiotismo social e o oportunismo político que fez falir a Democracia na Alemanha que guindou Hitler ao Poder. Em Portugal, por razões quase similares, há quem já peça  uma mão de ferro para pôr "ordem na casa".

Aquela ideia da Manuela Ferreira Leite de suspender a Democracia por 6 meses [impressiona a precisão do timing], não será um claro sintoma de que a Democracia, tal como a concebemos, não leva a lado nenhum? Palpita-me que o problema reside aqui. A Democracia alberga em si mesma, mais Liberdade do que a que realmente pode oferecer, sendo parte dela, completamente inócua quando devia ser utilitária e consequente. E é por essa razão que os portugueses  assistem hoje impotentes à destruição do país por um punhado de irresponsáveis sem disporem de meios eficazes e suficientemente céleres para deles se desembaraçarem. Falta à Democracia um mecanismo legal que permita a ablação, em tempo útil, deste tipo de obstáculos. 

Nada me convence de que este status quo sirva ao Povo. Serve o Poder e quem o detém, mas não serve certamente o Povo. É só uma questão de tempo, e veremos como as coisas se vão passar na Birmânia de San Suu Kyi...

Até poderá acontecer mais liberdade, daquela liberdade que permite o insulto fácil e a difamação pública injustificada, mas que pouco irá contribuir para a melhoria de condições de vida do Povo. Por essa altura, o que iremos perceber é que o "nome" do regime mudou, mas os oportunistas continuam lá todos, só que, com outros rostos.  Tal como no tempo de Salazar e de Sócrates.

A melhor defesa da Europa vive no Dragão

Os líderes do campeonato são a equipa com menos golos sofridos das principais Ligas europeias. A explicação está num bom entrosamento, contratações atempadas e integração paciente.

Luis Aguiar, Lima, Faouzi e Carlão. Estes são os autores dos quatro golos que o FC Porto sofreu no campeonato, os únicos que conseguiram ultrapassar a muralha defensiva dos “dragões” e obrigar Helton a ir buscar a bola ao fundo das redes. Decorridas 11 jornadas da Liga, os portistas têm, por larga margem, a melhor defesa da prova. O Marítimo é segundo no ranking, com oito golos sofridos, seguido pelo Olhanense, que já sofreu dez golos. Os três perseguidores na tabela, Benfica, Vitória de Guimarães e Sporting, contam 11 golos sofridos (média de um por jogo).

O registo actual do FC Porto é uma melhoria assinalável em relação à época passada. Em 2009-2010, à 11.ª jornada, os “dragões” tinham nove golos sofridos. A equipa então orientada por Jesualdo Ferreira não tinha sido batida em apenas três jogos – tantos quantos aqueles em que o conjunto liderado por André Villas-Boas sofreu golos. Pelo contrário, em 2007-2008 (no segundo ano de Jesualdo Ferreira), o FC Porto chegou à 11.ª jornada com os mesmos quatro golos sofridos da presente época.

Mas a solidez defensiva dos portistas não se fica pelo plano interno. Nos jogos da Liga Europa, a equipa de Villas-Boas sofreu dois golos em quatro jogos. Contando as partidas da Supertaça e da Taça de Portugal, a média global é pouco superior a 0,4 golos sofridos por jogo.

Se nos debruçarmos sobre os principais campeonatos da Europa, a conclusão é que os “dragões” têm a melhor defesa, à frente de equipas como Real Madrid, Chelsea ou Inter de Milão.

Os merengues de José Mourinho concederam cinco golos em 11 jogos da Liga espanhola, mais dois na Liga dos Campeões e um na Taça do Rei. A média total é de 0,47 golos/jogo – próxima da do FC Porto, mas superior. Já o campeão inglês tem uma prestação razoável no campeonato (oito golos sofridos em 13 jogos) e na Champions (dois em quatro), mas a média é inflacionada pelas derrotas na Supertaça (1-3) e na Taça da Liga (3-4). Feitas as contas, os blues concederam 0,89 golos/jogo.

Estes bons resultados surgem num ano em que a defesa portista perdeu uma referência como Bruno Alves, transferido para o Zenit de São Petersburgo. Ao PÚBLICO, dois antigos defesas do FC Porto desvalorizam esse facto. “No futebol, ninguém é insubstituível”, frisa Eduardo Luís, campeão europeu em 1987, acrescentando: “A forma como o FC Porto joga faz com que os adversários tenham poucas oportunidades de golo. Para além disso, há a grande qualidade dos jogadores na defesa.”

À situação actual não será alheio o facto de os três totalistas do FC Porto no campeonato serem defesas: Helton, Álvaro Pereira e Rolando jogaram os 90’ nos 11 jogos disputados. Otamendi alinhou em três partidas (duas a titular) enquanto Sapunaru e Fucile se têm revezado na lateral direita – o romeno foi sete vezes titular contra quatro do uruguaio. “Na defesa não há só os quatro que jogam, o FC Porto tem seis ou sete jogadores a postos e o treinador não tem dores de cabeça em substituí-los”, continua Eduardo Luís, que vê melhorias também no meio-campo: “Toda a equipa trabalha no sentido de recuperar a bola o mais rapidamente possível.”

Augusto Inácio, que foi parceiro de equipa de Eduardo Luís, concorda, destacando a “organização, confiança e espírito colectivo bastante forte” na equipa do FC Porto. “Não é só a defesa que sofre poucos golos. A equipa ataca e defende bem, tem que ver com o nível de confiança”, aponta.

Na opinião do treinador do Leixões, a própria política de contratações do clube ajuda a equipa a manter os mecanismos, nomeadamente a solidez defensiva. “O entrosamento é bom, os jogadores já se conheciam há algum tempo”, aponta Augusto Inácio. “O FC Porto trabalha para além do momento. Não ficam à espera que as coisas aconteçam. A base colectiva nunca se desfaz”, vinca o técnico, apontando como exemplo as contratações de Maicon e Rolando.

[Fonte: Público]

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Nota do RoP
Manda o bom senso que o que aqui vem descrito não deva ser levado demasiado à letra. A megalomania é paranóia que não encaixa lá muito bem no espírito dos portistas. Esses, são complexos proprios dos frequentadores da 2ª- circular, não dos da Circunvalação. Não digo com isto que não haja no FCPorto alguns exagerados, mas  estou convencido que no Porto ainda não se perdeu o sentido da realidade e ... do ridículo.  Agora, factos são factos, e se não há argumentos para contrariar os factos, por que havemos de ser nós portistas a contrariá-los? Só fazemos votos é que estas estatísticas se mantenham.

16 novembro, 2010

Sistema não funciona e discrimina turistas e visitantes estrangeiros

[Fonte: Pùblico]

Reclamação de cidadão inglês dá conta das suas infrutíferas tentativas para tentar pagar portagens. "Muitos não irão incomodar-se a voltar", conclui

Um sistema inconveniente, que não funciona e discrimina os visitantes estrangeiros e turistas. É assim que, num email de protesto remetido à Câmara do Porto, um cidadão inglês descreve a cobrança de portagens das Scut, concluindo de forma elucidativa: "O Porto não é um lugar ideal para se visitar e muitos simplesmente não irão incomodar-se a voltar."

O desabafo do comerciante britânico, que regularmente se desloca em negócios pelo Norte do país, pode bem ilustrar os receios quanto aos efeitos que a confusão com as portagens pode causar sobre o turismo e o movimento no aeroporto do Porto, dois exemplos de crescimento económico na deprimida região Norte.

No email, a que o PÚBLICO teve acesso, o visitante conta a sua infrutífera odisseia na tentativa de pagar as portagens depois de ter circulado com um carro alugado à chegada no aeroporto. No regresso, quando quis pagar, informaram-no de que apenas o poderia fazer no posto de Correios. Além de o encontrar já fechado, foi informado de que também nunca o poderia pagar, uma vez que os dados não estão disponíveis antes de 48 horas após a passagem pelos pórticos das Scut.

Mesmo tendo que apanhar o voo de regresso, diligenciou depois junto de amigos em Portugal para que lhe efectuassem o pagamento. Nem assim, já que, além das passagens nos três dias em que circulou com o carro alugado, nos Correios exigiam que fossem igualmente liquidadas outras 20 passagens efectuadas pela mesma viatura em dias anteriores. "Tudo isto quando eu estou mais que disposto a pagar o euro que me custaria, mas não há maneira de o fazer", lamenta o britânico. Concluindo que "o sistema é impossível de utilizar por um visitante que chegue ao Porto", o indignado comerciante questiona: "Qual é a intenção? Impedir para sempre as visitas ao Porto, pois é isso que o actual sistema vai fazer", vaticina.

Mas não são só os estrangeiros. Também os utentes que optam por pagar nos Correios ou nas pay-shop se têm queixado da cobrança abusiva das taxas administrativas. A lei diz que será cobrada por cada viagem, mas o que acontece é que está a ser liquidada uma por cada operador, mesmo que numa só viagem. Quem, por exemplo circular na A28 (Viana/Porto) em direcção ao aeroporto é obrigado a pagar uma dupla taxa. Com a agravante de que para as centenas de metros que faz na A41 a taxa (30 cêntimos) é até superior aos 20 cêntimos que são cobrados pela portagem.

Portagens: Comissões de utentes acreditam que ainda é possível fazer o Governo recuar

Um mês depois da introdução de portagens nas ex-SCUT do Norte, as comissões de utentes ainda acreditam que é possível fazer o Governo recuar na decisão, tendo hoje lançado um abaixo assinado para exigir a revogação das portagens.

Numa acção simbólica de protesto no cruzamento das Guardeiras, na Maia, as comissões de utentes contra as portagens nas ex-SCUT Norte Litoral, Grande Porto e Costa da Prata distribuíram folhetos aos condutores relativos ao abaixo assinado hoje lançado online.

Em declarações à agência Lusa, o porta-voz das comissões de utentes, José Rui Ferreira, considerou que “é um dia muito simbólico”, acrescentando que “durante este mês se confirmaram muitas das preocupações manifestadas e que a introdução de portagens é um erro”.

Segundo José Rui Ferreira, “as vias alternativas são pseudo alternativas, tendo-se gerado situações de grande congestionamento de tráfego e sérios problemas de insegurança”.

O porta-voz disse ainda que as comissões querem “passar uma mensagem aos utentes”, garantindo que há toda a disponibilidade para continuar com o movimento de protesto.

(Fonte: Público)