05 junho, 2009
Inacreditável? Não! Portugal, é isto.
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Preço de um bilhete CP para Madrid a partir de Lisboa, single (c/ cama, casa de banho e duche privativo): 151,60 €
Preço de um bilhete RENFE (operadora espanhola) para a mesma viagem: 60,20 € (s/alteração de data), e 90,00 € (c/alteração de datas e trocas)
Já saiu à rua, a real demagogia! Ei-la, generosa e popular!
04 junho, 2009
Efeitos secundários do centralismo II
03 junho, 2009
Que escreveria Camões, hoje,se fosse vivo?
canto primeiro
A fama dos Dragões assinalados
Que desta Mui Nobre, Invicta e Leal,
em estádios nunca antes disputados
Jogaram para ganhar cada final,
E em torneios e jogos esforçados
Mais do que era sonhado em Portugal,
Entre gente remota conquistaram
Nova glória remota ,que tanto sublimaram;
canto segundo
E também as memórias gloriosas
De oitenta e sete,aí principiando Nova Era,e as terras viciosas
Que de espanha ao japão foram domando,
e aqueles que por obras valorosa
Se vão da lei da imprensa libertando,
Cantando espalharei por toda a parte,
se a tanto me ajudar o engenho e arte;
canto terçeiro
Cessem da pantera e mais felinos
As deambulações grandes que fizeram;
Cale-se dos tais cinco violinos
a fama das vitórias que tiveram
Que eu canto o peito ilustre dos meninos
a quem manchester e real obedeçeram!
Cesse tudo o que o record e bola cantam,
Que outros valores mais alto se Alevantam!
Só para recordar:
o F.C.PORTO tem mais títulos internaçionais ofiçiais que todos os outros clubes portugueses juntos
OBS: Esta divertida versão dos Lusíadas foi extraída da caixa de comentários do bloguista portodocrime
O António Alves e o TGV [que não é TGV]
Efeitos secundários do centralismo
02 junho, 2009
Vasco Pulido Valente
Vasco Pulido Valente, cronista do Público, é um exemplo desse pretensiosismo. Quando L. Filipe Menezes era presidente do PSD, VPV nunca se referia a ele como o presidente do PSD, chamava-lhe depreciativamente o "presidente da câmara de V.N.Gaia".
Peço desculpa por trazer estes fait-divers ao Renovar o Porto, mas é uma terapêutica para me ajudar a atenuar a irritação que esses pretensiosos me causam.
Os «prós e os contras»
BITOLAS
01 junho, 2009
A Justiça
Reformar a Justiça não será fácil. Os seus intérpretes têm um forte espirito corporativo, mas sobretudo fica-se com a impressão que os políticos não estão nada interessados em tal reforma, o que é compreensível porque são os poderosos, políticos ou não políticos, que mais ganham com uma situação que lhes dá praticamente imunidade.
A justiça desportiva, sendo como é uma emanação da Justiça comum, não poderia deixar de sofrer do mesmo mal. Os casos abundam, com os "Apitos" a constituirem-se como exemplo a mostrar que a Justiça não pretende ser justa, antes serve para atingir alvos pré-determinados. Por muito que se tenha consciência da morosidade da Justiça - comum ou desportiva - não podemos deixar de considerar espantoso que processos instaurados ao Gondomar e ao Vizela por factos ocorridos na época 2003/2004(!) ainda estejam aguardando decisão que está nas mãos do Conselho de Disciplina da Liga. Qualquer que seja a decisão deste órgão, e dado o modo como se descredibilizou nos processos dos Apitos, ela será sempre olhada com justificada suspeição. Que arranjos, combinações, trocas de favores, estarão por trás de tão demorada decisão? Quem se pretende tramar e quem se pretende beneficiar? Relembro outra vez a frase de um Infante de Portugal, lá pelos séculos XIV ou XV: "Justiça atempada é justiça, justiça que tarda é injustiça". Parece que o problema é como a fama do Constantino, já vem de longe!
p.s. Não gostaria que ficasse a ideia que considero que os juízes são geralmente corruptos ou desonestos. Por opiniões que vou ouvindo, parece que o principal problema é o quadro legal em que eles se movem. Por outro lado, como em todas as profissões, há os bons e os maus profissionais. Há quem pense contudo que estes últimos são em maior número do que aquilo que conviria para uma correcta administração da justiça.
A Linha do Douro, a bitola europeia e ideias de borla para políticos
A via mais curta que nos liga a Salamanca, ao nó estratégico de Valadolid e a Madrid é a Linha do Douro. Já existe, não é preciso construí-la. Precisa de ver restabelecida a ligação a Espanha, de ser modernizada e ter um plano URGENTE para a migração para a bitola europeia. A grande questão ferroviária é mesmo a mudança de bitola e o transporte de mercadorias. Os TGV’s são “pão para entreter malucos”.
Eu, e muitos outros, há anos que falamos nisto e manifestamos a nossa preocupação com a total ausência de estratégia para este importantíssimo assunto. Como é muito pouco provável que chegue a presidente da RAVE ou da REFER, e muito menos a ministro ( :-) ), é URGENTE que alguém faça algo.