Marco António Costa |
São recorrentes os casos em que figuras com boa reputação social e profissional, quando transitam para a vida político-partidária, e especialmente daí para o Governo, não conseguem mostrar as competências que pouco tempo antes lhes eram reconhecidas, decepcionando os cidadãos, contribuindo dessa maneira para o aumento do cepticismo que têm em relação à classe política.
O caso mais recente enquadra-se na actuação do actual Ministro da Educação, Nuno Crato. Pessoalmente, tinha uma imagem positiva deste homem. Ouvia as suas intervenções com uma atenção e um respeito que não dedico a outros, com estatuto e responsabilidades maiores. Agora, é o que se vê, um homem vencido, sem ideias, dominado pela máquina trituradora do carreirismo. Agindo assim, só não se percebe é como querem(?) eles ser respeitados quando não demonstram coragem para assumir as suas limitações e pedir dispensa. Sinceramente, eu gostava de os respeitar, até porque por educação, gosto de respeitar toda a gente, mas eles teimam em não nos dar pretextos para isso, antes pelo contrário... Que havemos de fazer?
O caso mais recente enquadra-se na actuação do actual Ministro da Educação, Nuno Crato. Pessoalmente, tinha uma imagem positiva deste homem. Ouvia as suas intervenções com uma atenção e um respeito que não dedico a outros, com estatuto e responsabilidades maiores. Agora, é o que se vê, um homem vencido, sem ideias, dominado pela máquina trituradora do carreirismo. Agindo assim, só não se percebe é como querem(?) eles ser respeitados quando não demonstram coragem para assumir as suas limitações e pedir dispensa. Sinceramente, eu gostava de os respeitar, até porque por educação, gosto de respeitar toda a gente, mas eles teimam em não nos dar pretextos para isso, antes pelo contrário... Que havemos de fazer?
É dominado por este cenário de sucessivos flops e malogros que me vejo forçado a colocar sérias reservas a uma figura do Governo que me tem chamado à atenção pela positiva. Trata-se do Secretário de Estado da Segurança Social, Marco António Costa. Aprecio o seu estilo discreto e a sua aproximação empenhada com os mais desfavorecidos]. Pelo que me é dado saber há mais pessoas de "olho" nele. O insuspeito padre Lino Maia, Presidente da CNIS [Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade] é uma delas. Tem-lhe enaltecido a capacidade de comunicar e a arte para resolver problemas extremamente delicados. Não será apenas por oportunismo político que muitos o querem como substituto de Luís Filipe Menezes na Câmara de Gaia.
No que me diz respeito, prefiro manter-me comodamente no sofá de segurança chamado: "ver, para crer".
Que tristeza!