15 janeiro, 2016
14 janeiro, 2016
Vai ter uma tarefa árdua o próximo treinador do FCPorto
Um "uppercut" bem puxado nesta amostra de árbitro era merecido |
Não vou falar das constantes arbitragens prostituídas contra o FCPorto, porque isso compete a quem tem o dever de o fazer, e não faz. O Presidente, como é óbvio. Nem falarei de tácticas, nem de estratégias, porque essas podem variar consoante a evolução dos próprios jogos. Prefiro falar daquilo que os meus olhos, e os olhos de uma grande parte dos espectadores vêem, sem que isso me torne obrigatoriamente num pretensioso treinador de bancada.
Lopetegui, já cá não está. Sabendo como são duvidosas as vantagens de mudar de treinador a meio da temporada, a meteórica velocidade da descaracterização da equipa, de jogo para jogo, tornou a sua saída imperiosa, o menor dos males. Repito: não acredito que Lopetegui ganhasse qualquer troféu. E não vale a pena reagir a esta afirmação como se ela comportasse uma cisma de má fé contra o treinador, ou uma manifestação de mau-portismo, porque duvido que alguém seja mais portista que eu. Amo o Porto como poucos. De tal maneira que, ao contrário de certos portistas, boavisteiros e salgueiristas, a seguir ao meu clube dilecto - o FCPorto -, sempre simpatizei com todos os outros clubes da cidade, e fico feliz com as suas victórias, menos contra o Porto. E quem diz do Porto diz do Norte. Só lamento, é ver muitas vezes boavisteiros e salgueiristas encostarem-se aos principais clubes da capital, que tudo têm feito para os prejudicar (o Boavista sabe-o) e prejudicar o maior clube da cidade, o FCPorto. E quando digo o maior clube, não é no sentido megalómano do termo, é por ser uma realidade.
Mas, indo directamente ao assunto, do que é que eu não gosto neste FCPorto? Em primeiro lugar, da postura resguardada e passiva do líder do FCPorto, responsável pelos abusos das arbitragens, traduzidas em benefício para as equipas da capital e em permanentes danos para a nossa. Na aparente insconsciência de Pinto da Costa de não perceber que mudou, e que é preciso renovar a liderança.
Em segundo lugar, falando agora de questões técnicas, o que é que nós vemos nesta equipa do FCPorto? Falta de garra? De amor à camisola? De mística? Okey, se quisermos, podemos incluir esses ingredientes no menú, mas porventura alguém acredita que só isso chega para voltarmos a ver os nossos jogadores jogarem à Porto? Eu não acredito, é-me difícil acreditar. Mas, afinal, onde é que estão os defeitos desta equipa, que transforma bons jogadores em jogadores medíocres? Talvez me vá repetir, mas isso só consolida as minhas convicções.
A equipa deixou de saber pressionar em todas as linhas. Se estivermos atentos, verificamos que os nossos jogadores quando iniciam os movimentos de pressão fazem-no sempre fora de tempo, ou seja, quando decidem correr de encontro ao adversário já este teve tempo para passar a bola a um colega, o que torna esses movimentos inconsequentes, sem contudo deixarem de se cansar. As recepções e controles da bola são autênticos passes, quase remates. A bola não trava, ressalta. Os jogadores sentem dificuldade em parar a bola para a poderem jogar devidamente, daí resultando autênticos passes oferecidos aos opositores. Quando progridem com bola e têm um colega desmarcado, dão toques e mais toques para a frente, ou para o lado, até que quando decidem passá-la já estão bloqueados com dois ou três adversários à ilharga. Isto é recorrente, são factos, e não me parece que estejam apenas relacionados com sistemas tácticos. Digo apenas, porque considero que o estilo que Lopetegui tentou implementar, de ter muita posse de bola sem ousadia atacante, não só retirou criatividade aos jogadores como lhes estrangulou algumas aptidões técnicas. Se juntarmos a isto a anarquia defensiva, temos o cocktail perfeito para a perda de qualidade e de confiança. Custa-me dizer isto, mas Lopetegui conseguiu o mais difícil: destreinou os jogadores. Resultado: não conseguiu ganhar qualquer troféu, nem provavelmente o conseguiria se continuasse neste registo.
Por tudo o que atrás foi dito, quem quer que venha a ocupar o lugar de treinador principal, terá à sua espera uma tarefa hercúlea para corrigir os jogadores e fazer impôr os seus métodos de treino. No jogo para o Campeonato com o Boavista, pareceu-me ver nos jogadores uma vontade de jogar que não víamos ultimamente, não obstante se notassem as deficiências técnicas que apontei. Ontem, talvez por não fazerem o 2º. golo, tudo se tornou outra vez um bicho de sete cabeças e quase deixavam fugir a permanência na Taça. Isto, sem falar na indiscritível falta de categoria do árbitro que permitiu que o jogo quase se transformasse num ring de luta-livre...
Não é garra que falta aos jogadores. Eles até correm, só que correm sem saber bem para onde. Há um labirinto nas suas cabeças, em vez de adversários. Foi Lopetegui quem o inventou. Mas foi Pinto da Costa quem quis o inventor. No topo das pirâmides do poder está sempre o principal responsável, para o bem e para o mal.
11 janeiro, 2016
Rui Barros, transmitiu calma à equipa
Rui Barros, o pequeno Grande Homem |
Calma também aos leitores mais acelerados a intrepetar leituras, porque não vou dizer que Rui Barros é a pessoa certa para tomar o comando do plantel. Até pode ser que venha um dia a sê-lo , mas nesta altura, mantê-lo no lugar de treinador principal seria o mesmo que lançá-lo às feras. Se Pinto da Costa o quiser fazer, que o faça noutra altura, não agora.
Ontem no Bessa, o FCPorto fez um óptimo resultado, e isso por si só, já é uma boa notícia, depois dos últimos maus resultados e exibições, dentro e fora de casa.
Apesar de se notarem hábitos e vícios do passado - como era aliás previsível - houve algo que fez toda a diferença, e não foi só a atitude, foi a alegria de jogar patente numa maior liberdade de movimentos. Por mais simples que pareça, talvez tenha sido a calma de Rui Barros no banco que tenha funcionado como um tónico de confiança na cabeça baralhada de todos os jogadores, e isso é muito importante.
Apesar de se notarem hábitos e vícios do passado - como era aliás previsível - houve algo que fez toda a diferença, e não foi só a atitude, foi a alegria de jogar patente numa maior liberdade de movimentos. Por mais simples que pareça, talvez tenha sido a calma de Rui Barros no banco que tenha funcionado como um tónico de confiança na cabeça baralhada de todos os jogadores, e isso é muito importante.
É claro que o Boavista é uma equipa com problemas de toda a ordem, que ainda não conseguiu sair do espartilho estrangulador de uma má gestão interna, e sobretudo das sacanices que o poder central lhe causou, mas mesmo assim não desmerece o esforço dos jogadores do FCPorto que até conseguiram gizar jogadas bonitas, provando que têm qualidade e talento. Brahimi, é o caso mais flagrante, mas parece-me que precisa de amadurecer mais e deixar-se de querer resolver tudo sozinho. Esperemos que o novo treinador saiba moldá-lo e fazer dele um jogador muito mais completo e útil para o FCPorto.
Resumindo: dadas as circunstâncias, gostei do jogo. Que seja para continuar. Pode ser, que ainda possamos chegar ao tôpo.
PS-Quando afirmei que não acreditava que o FCPorto ganhasse qualquer troféu este ano, referia-me claro está, a um FCPorto treinado por Julen Lopetegui.
10 janeiro, 2016
GOVERNO E RUI MOREIRA VÃO REUNIR-SE ESTA SEGUNDA-FEIRA
O Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, vai receber na 2ª feira o 1º.Ministro António Costa, o Ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, e o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.
O modelo de gestão dos transportes públicos em Porto e Lisboa poderá passar, agora, para as autarquias, uma questão que será discutida na reunião, a primeira entre os dois políticos com António Costa no Governo.
[Simão Freitas/Porto24]
Subscrever:
Mensagens (Atom)