14 setembro, 2012

Mentir, é defeito ou virtude?

Este, está inocente


Qualquer dia, vou ter de fazer um teste à minha inteligência, ou em última hipótese, submeter-me mesmo a uma consulta psiquiátrica, para procurar descobrir a razão pela qual insisto em querer encontrar um sentido para as coisas que não fazem sentido, quando ninguém parece dar importância a isso.

É que, enquanto outros - provavelmente, mais esclarecidos e inteligentes que eu - fecham os olhos à hierarquia das responsabilidades e à própria responsabilidade, eu acho que elas devem ser imputadas em conformidade com o período e a importância do cargo de quem as tem de assumir.

A entrevista de ontem de Pedro Passos Coelho não acrescentou nada ao que já sabíamos, e pelo que sei, também aos próprios entrevistadores. Sinceramente, não percebo onde poderá estar a surpresa geral, quando foram [e são sempre] os jornalistas os primeiros a violar a essência e a ordem natural das responsabilidades.

Mais do que saber o que é que Passos Coelhos tinha para dizer, importava perguntar por que é que ele tanto criticou  José Sócrates quando este "governava" o país e o acusou [com razão] de irresponsável, e de conduzir o país para o caos, quando ele está a fazer pior do que fez Sócrates, e a mentir ainda mais.

Pronto. Aqui deixo um excelente pretexto para me acusarem de populista, mas cá o rapaz foi educado a aprender que mentir é uma coisa muito feia e um dos primeiros indicadores de uma má formação intelectual. Ora, tanto Sócrates como Passos Coelho são exímios aldrabões, o que poderia ser um elogio se a mentira não fosse também o primeiro sinal que alguém nos dá para não confiarmos nela.

Ah, só mesmo um detalhe, uma miudeza: os dois aldrabões que citei foram [um ainda é] apenas 1ºs. Ministros de Portugal. Uma banalidade...

Enfim, acho que vou ter mesmo de ir ao médico.

13 setembro, 2012

"O Assalto Final - A destruição do Norte para garantir o futuro de Lisboa"


Outras acções, agora em banho-maria, mas que voltarão logo que surja oportunidade, são as relativas ao Porto de Leixões (o porto de mar que mais exporta, o mais eficiente, a principal porta de saída das exportações) e à Linha do Minho e sua modernização. Acrescenta-se ainda a intenção governamental de construir uma linha ferroviária "para as exportações" a mais de 300 km da Região onde elas são geradas. Esta situação revela-se ainda mais escandalosa, pois segundo um representante da Comissão Europeia "a aposta de Alta Velocidade portuguesa irá servir os portos de Sines, Setúbal e Lisboa, e Aveiro via Salamanca, deixando, pelo menos para já, fora desta rede europeia Leixões e Viana." Não é coincidência. É objectivamente intenção do Governo promover a competitividade dos portos que se têm revelado deficitários, prejudicando e retirando qualquer tipo de competitividade aos portos de Leixões - Viana do Castelo e à Região que servem no escoamento das cargas que recebem ou exportam no contexto nacional, relegando-os para a irrelevância. O objectivo do denominado Governo de Portugal, confesso e não esquecido, é fundir a gestão de todos os portos nacionais, com a desculpa de poupança na gestão. Na realidade é uma forma de retirar a autonomia a Leixões e dessa maneira perturbar e condicionar a sua gestão de forma a que ele deixe de ser um concorrente eficaz, tornando-se irrelevante e submisso aos interesses de outros portos que até agora se têm revelado incapazes de concorrer pelos seus próprios meios. Questionem-se apenas quais serão as prioridades dessa “gestão estratégica conjunta” quando esses gestores estiverem sentados no seu gabinete com vistas para o Porto de Lisboa e com o pensamento em Sines. Uma vez mais sacrifica-se a eficiência e a competência aos clientelismos e centralismos.

O que significam estas decisões? Significam que ao privilegiar os portos, aeroportos e as ferrovias em torno de Lisboa e ao tornar menos competitivos e deficientemente ligados com o exterior as infraestruturas que servem o Norte, que apenas Lisboa será competitiva e atractiva para o investimento industrial e logístico pois terá todas as mais-valias e o Norte em comparação não terá argumentos para competir. Além disso, a médio prazo, as indústrias que se encontram a Norte, neste momento a região mais exportadora do País e a que apresenta balança comercial positiva, serão levadas a deslocar-se para a zona de influência de Lisboa, pois ao terem custos superiores e demorarem mais tempo a escoar os seus produtos a Norte, irão paulatinamente sair do Vale do Ave e Sousa, do Minho, do Entre-Douro-e-Vouga, da AMP e instalar-se em redor das infraestruturas portuárias e ferroviárias que lhes garantam melhores ligações e que se situarão exclusivamente em redor de Lisboa. Esta deslocação do tecido produtivo irá resultar na destruição da economia do Norte e num desemprego ainda mais elevado, pondo em causa o futuro e a sobrevivência da Região mais povoada de Portugal.

Nos últimos dias temos assistido a alguns números de indignação por parte das estruturas regionais dos partidos do arco do poder e com representação parlamentar. É pena que só agora tenham acordado para o problema e alguns tenham mesmo colaborado nesta ignomínia quando eram governo. O assunto já vem de trás, não é de agora. Estes partidos caracterizam-se inclusivamente por fazer eleger pelas listas nos nossos distritos deputados para-quedistas lisboetas que se representam apenas a si próprios e não têm qualquer ligação e interesse para com a Região. Em certos casos são mesmo eleitos como cabeças de lista. É por isso que muita da actual indignação soa a clamores de falsas virgens ofendidas. No entanto, ainda estamos todos a tempo de nos unirmos.

As implicações destas decisões por parte do suposto Governo de Portugal, que de uma forma intencional e concertada, condenam à miséria e ao isolamento o Norte de Portugal, obrigam a que desta vez todas as forças políticas, cívicas e económicas, deixem por uma vez de lado as suas fidelidades aos seus directórios centrais, aos seus egoísmos e inércias de ocasião, e se juntem de uma forma concertada e unida na defesa dos interesses justos e legítimos do Norte, sem quartel e sem compromissos que não sejam a manutenção da autonomia dos aeroportos, portos e iguais ligações ferroviárias. É que desta vez a derrota e a passividade irão significar o destruição e o abandono do Norte e dos seus habitantes, de forma irremediável, com um impacto que se irá repercutir por gerações. Os que têm responsabilidades e poder neste momento serão julgados à luz da história do que fizerem agora e do seu sucesso para evitar este crime de lesa-pátria.

A Eurorregião Galiza-Norte de Portugal, a segunda de maior importância socioeconómica da Ibéria, que concentra no Norte de Portugal uma das regiões mais industrializadas da Europa, e na Galiza dois gigantes mundiais como a Zara e a Pescanova, precisa dum grande aeroporto internacional que garanta a sua ligação rápida aos grandes nós da rede mundial. Esse papel tem sido feito pelo Aeroporto Sá Carneiro de um modo crescente e eficaz. A chegada das companhias de aviação low-cost alteraram todo o panorama do transporte aéreo na Região com reflexos altamente positivos na sua atracção turística e competitividade económica pois encontra-se agora ligada a todos os grandes centros europeus de um modo rápido, flexível e a preços baixos.

Posto isto o MPN apresenta a sua posição:

1) O MPN considera que a privatização dos aeroportos nacionais é uma perda de soberania;

2) O MPN considera que devem ser mantidos na esfera pública e a sua gestão regionalizada; o que não implica que seja feita directa e exclusivamente pelo Estado podendo encontrar-se formas de contratualizar a sua gestão operacional a entidades privadas e/ou outras;

3) O MPN considera que os Aeroportos nacionais, implementada a Regionalização do território continental, devem ser propriedade das respectivas Regiões;

4) Caso venhamos a encontrar-nos perante o facto consumado da intenção de venda em bloco dos aeroportos nacionais, o MPN endereça desde já o convite a todas as forças vivas, empresários, detentores de capital, mulheres e homens de boa vontade, todos os cidadãos para que nos acompanhem. O MPN propõe-se congregar vontades para juntar capital suficiente, recorrendo inclusivamente à subscrição nas ruas de futuras acções a 1 (um) euro, para formar uma entidade empresarial nortenha que concorra à compra da ANA em bloco e depois venda os restantes aeroportos a quem der mais. O objectivo é o mesmo - salvaguardar a autonomia do Aeroporto Sá Carneiro -, a estratégia é que é inversa.

O MPN tem desde a sua origem em movimentos de cidadãos que lutam pela Autonomia da nossa Região abordado insistentemente estes problemas. Nós dizemos presente. Quem quiser lutar e colaborar em prol da nossa Região sabe onde nos encontrar.

A Direcção do MPN

[do blogue A Baixa do Porto]

12 setembro, 2012

Ser portista livre é ignorar A Bola!

O fervor clubista que o futebol causa nas pessoas é das raras coisas que suscita paixões sem gerar ciúmes nem receio de serem partilhadas. O Homem comum não gosta de partilhar a sua mulher com ninguém e  até é capaz de matar, se ela o trocar por outro. Com o futebol acontece o inverso: quanto mais adeptos tiver o nosso clube, melhor.  Esta insólita capacidade de "partilha" está subjacente a uma secreta ambição de grandeza, que se traduz no binómio quantidade=qualidade, mas que, na realidade, não tem muita consistência.  Para o provar, e sabermos do que se trata, basta usarmos outro binómio bem mais convincente: o Benfica/Porto. O primeiro, gaba-se de ter um maior número de adeptos, e vive de um predomínio pertencente ao jurássico, o outro, tem quase o mesmo número de simpatizantes,  é o melhor clube português da actualidade, simplesmente porque ganha mais troféus, e com mais regularidade. 

Mesmo assim, sendo um dado adquirido que a dimensão não é tudo e a luta desigual, ainda é possível vermos Davids a derrubar Golias. Porém, existem bizarras excepções, que contrariam a ausência de ciúme entre adeptos do mesmo clube, como falei no início. Na caixa de comentários deste post, é possível descobrir uma delas.

Por vezes, o futebol tolda-nos mesmo o espírito, ao ponto de confundirmos a árvore com a floresta. Não somos capazes de separar uma ocorrência desagradável no seio da própria família, no local de trabalho, ou mesmo dentro do nosso clube, sem pôr em causa a qualidade da "floresta". Há quem não tenha capacidade para ultrapassar certo tipo de contenciosos como aqueles que todos nós deparámos uma ou outra vez na vida com o colega de trabalho, ou a entidade patronal.

A propósito, lembro-me do modo como eu próprio me exaltei com um porteiro [que ainda está no activo] na porta de entrada do antigo estádio da Antas, por não estar a desempenhar o seu trabalho com a devida urbanidade, e que quase me deu vontade de regressar a casa e renunciar ao jogo. Fiquei muito incomodado na altura e pensei mesmo apresentar queixa à direcção, mas depois acabei por relevar e esqueci a ocorrência. Havia muita gente, foi naqueles dias de enchente, e as Antas não tinha as condições excelentes que tem hoje o Dragão. Já passou. Haverá, admito, casos bem mais graves do que o exposto, mas alguém que gosta verdadeiramente do seu clube, não é capaz de esquecer quezílias antigas depois dele se afirmar categoricamente, a nível nacional e internacional, só porque se desentendeu com algum "funcionário"?

Todos nós tivemos situações destas, e para tal acontecer nem é necessário um cenário muito populoso. Os casamentos que degeneram em divórcio comprovam-no, e contudo são só duas pessoas. Como podemos nós manter uma postura revanchista com o nosso clube, com o um presidente polémico sim, mas sagaz,  lutador e bem sucedido, só porque algo de errado aconteceu connosco? Não chega vermos o nosso clube espiado à lupa pelos nossos adversários? Não concordarmos com a gestão do clube? Com as comissões, as luvas, os empresários, etc.? Então, coloquemos os casos abertamente nas Assembleias Gerais. Não nos revemos nesta forma de administrar as sociedades, então lutemos por outros modelos. Mas isso é política. É por aí que temos de começar.

O FCPorto e Pinto da Costa não são a mesma coisa, é consensual e lógico. Seria o mesmo que afirmar que a Igreja é o Papa. Pinto da Costa é um "animal" bem adaptado a esta selva, mas não é o animal, nem a selva... Dentro dela, talvez seja mais inocente que muitos que andam por aí a bater no peito clamando pela transparência, mas que estão cheios de rabos de palha [veja-se o Sporting, quem e quantos  foram condenados na Justiça].

Até ver, Pinto da Costa tem saído por cima em relação às acusações que lhe foram feitas na perseguição mais infame da história do futebol movida a um dirigente desportivo. Tem vencido de cabazada  todos os que se juntaram para o tramar [Maria José Morgado, Pinto Monteiro e toda a comunicação social]. É obra, para um homem só! E no entanto, ainda há portistas que o criticam! Como serão estas pessoas? Em que patamares de ética se inspiram? Nos do Benfica, do Sporting? Em quais?

Não confundamos as coisas. O futebol não é um paraíso à parte, vive na mesma selva em que nós vivemos e muitos outros vegetam. Se há quem o queira mudar, que se deixe de ressentimentos e se dedique mais às questões da política, que é o que eu aqui procuro fazer, tentando convencer alguns "intelectuais" que o futebol, em vez de alienar, pode ser uma janela mais transparente de avaliação política do que a própria política. Passo a passo, acho que já somei uns pontinhos. É pouco? É! Mas é o que pode arranjar. 

       

11 setembro, 2012

Bispo critica Passos Coelho falando de «vilania»

O bispo das Forças Armadas admite que Portugal é agora um país «perdido» e que Passos Coelho quer parecer “intemerato” mas tem muito «medo», segundo declarações reproduzidas este domingo pela rádio TSF.

Convidado a comentar o  post de Passos  Coelho no facebook, D. Januário Torgal Ferreira considera que o primeiro-ministro fez um «dasabafo», como alguém «intemerato» mas «cheio de dúvidas e angústias», ao mesmo tempo «com medo». E, este «é um mau conselheiro», ajuizou o prelado.

Torgal Ferreira citou um autor (cujo nome não é claramente perceptível no registo multimedia): “continuo com coragem, vou em frente, mas a estrada fica juncada de cadáveres”. «Isso é um vilania, uma insensibilidade, uma insensatez», disse o bispo em declarações à rádio notícias.

«Estou em discordância total com o sistema governativo que existe neste momento» em Portugal. O país pode agora sentir-se derrotado e «perdido», pois nem os partidos reagem, alegou.

[do Diário Digital]

Nota de RoP: 

O bispo das Forças Armadas D. Januário Torgal Ferreira está esgotado de razão. De facto, a oposição [não me refiro ao PS, como é bom de entender], como já aqui escrevi por diversas vezes, está prisioneira do seu próprio conformismo nesse cómodo papel, e não ousa convencer os eleitores para ser uma alternativa de governo. 

Pelos vistos, o contágio da preguiça foi arrasador...  

09 setembro, 2012

E se o portismo implicasse abdicar de certas benesses, estariam disponíveis?

É consensual que a força da comunicação social é difícil de domar, mas não impossível. Essa força divide-se por vários órgãos e tem diferentes intensidades, sendo a televisão a que mais influência exerce sobre as audiências. Esses poderes não são inocentes, são até "bem" explorados, mas também são muito consentidos. 

Os média,  vivem dos mercados, e nós teimamos  em querer ignorar que os mercados somos nós.  Temos contudo um grande óbice no combate a esses poderes, que consiste na dificuldade em nos unirmos e mobilizar-nos para lutar por grandes causas.

Queixamo-nos, com razão, que temos uma comunicação social sectária, mas continuamos sem perceber que não temos ninguém com idoneidade para a dirigir e controlar, embora não faltem por aí entidades reguladoras sem qualquer serventia prática. Este é aliás um problema extensível a outros sectores, a começar pelos governos e a terminar na própria Constituição. Portugal está desgovernável, e não é de agora. Temos legislação, e não fazemos o principal, que é respeitá-la.  Depois, temos líderes de fachada, sem categoria, o que os transforma em inúteis parasitas.  Só nos resta uma coisa: a mobilização cívica. Mas até isso rejeitámos, sempre à espera que um qualquer D. Sebastião faça o que nos compete. Assim, não vamos lá. 

Por incrível que pareça, a paixão clubista do futebol provoca reacções de repúdio mais enérgicas do que a própria desonestidade governativa. O povo dispõe-se mais depressa a extremismos por motivação clubista, do que por descontentamento político-governativo. Os governantes sabem-no, e por isso cada vez se preocupam menos em agradar ao povo, deixando cozer em lume brando as querelas entre clubes, porque tal lhes convém.  Protegendo e favorecendo o Benfica, deixam  uma mensagem proteccionista aos seus numerosos adeptos [eleitores], esperando que essa protecção reverta a seu favor em termos políticos.   É neste pé que as coisas andam.

Sendo Pinto da Costa um dos melhores dirigentes desportivos do mundo [não confundir c/ o mais rico], idolatrado pela maioria dos portistas, a relativa apatia com que os adeptos reagiram à caça rija que lhe foi movida pela comunicação social confirma a ideia de que até nas questões do futebol existe uma grande incapacidade de mobilização [e de indignação também], o que significa que a "doença" é mais profunda do que se possa imaginar. No entanto, em fóruns, blogues e nas redes sociais portistas, os adeptos não se cansam de manifestar revolta com a discriminação de que o FCPorto e os seus dirigentes são alvo. Mas a revolta não passa disso. As redes sociais ainda não fazem revoluções... Os portistas estão cobertos de razão quando falam do sectarismo da RTP, da SIC e da TVI, ou quando baptizam com os piores impropérios a imprensa escrita desportiva, mas parecem não querer compreender que os destinatários sabem o que estão a fazer.

Nestas circunstâncias, e à falta de quem coloque ordem na comunicação social, o maior gosto que podia ter, era um dia saber  que [todos] os portistas tinham renunciado a participar em debates desportivos e opinar nos jornais que atrás referi, numa inequívoca manifestação de solidariedade para com o clube. Não há forma de compreender por que é que muitos ainda o fazem, e custa-me a aceitar que o dinheiro que recebem por tão inglório serviço domine as suas consciências de homens livres. 

Miguel Sousa Tavares, gosta muitas vezes de evocar a condição de homem livre para criticar [muitas vezes sem razão] o FCPorto e Pinto da Costa, mas esquece-se que ao escolher a casa do inimigo [A Bola] para o fazer não está a ser coerente, nem muito menos a defender o clube. Ninguém afecta verdadeiramente quem lhe paga... O que ele faz [além de receber uma boa avença], é contribuir para as vendas do jornal, não para a boa imagem do FCPorto. Pessoalmente, prefiro escolher as minhas companhias e  afastar-me das que não me interessam, mesmo em ambientes de trabalho. Não pactuo com gente mesquinha, com estafermos, mas ele convive bem com isso. São opções, formas de estar na vida.

O certo, é que, não é pelos portistas participarem em programas de qualidade duvidosa, nem por escreverem em jornais do mesmo nível que  inibe essa gente de continuar a tentar prejudicar o Futebol Clube do Porto. Colaborar com quem me ofende, ou com quem ofende alguém que me é caro, é colaborar com o inimigo. E não importa aqui saber se o inimigo é empresa ou pessoa [as empresas têm pessoas]. E se outros pensam o contrário, é porque pouco se importam de ser como aqueles que oferecem avenças: uns sabujos vendidos. 

Bem diz o ditado: quem gosta de todos, não gosta de ninguém.