Tinha-o dito aqui e a quem comigo priva, que esta época ia ser muito complicada para o FCPorto. O desleixo combinado com o medo, nunca dão bons resultados. Tem sido esse o perfil de gestão da SAD dos últimos anos e do seu principal timoneiro, Pinto da Costa. Sem victórias, não há prestígio, e sem prestígio, não há jogadores cobiçados pelos grandes clubes europeus dispostos a pagar bem por eles. Logo, não há receitas relevantes. Logo, o dinheiro começa a escassear... É precisamente isso que está a acontecer no FCPorto esta época. E, já nem estou a falar das modalidades que também têm custos...
Até o endeusado Brahimi, com as qualidades técnicas que se lhe reconhessem, não teve mercado à altura do que custou e das expectativas que criou. É impressionante a imaturidade com que alguns avaliam jogadores. Brahimi (tal como o Quaresma, mas para pior) é um jogador talentoso, mas que não tem sabido explorar esse talento e colocá-lo ao serviço da equipa. Custa-me a acreditar que Lopetegui não o soubesse, e que não lho tivesse transmitido, a verdade é que não conseguiu moldà-lo nesse sentido. A questão que se coloca agora, é saber se Nuno Espírito Santo o conseguirá, uma vez que já não contava com ele... E nesse caso, se o incluir na equipa principal, podemos estar a restaurar um problema já meio resolvido que é retomar um estilo de jogo afunilado decorrente da sua pouca vocação ofensiva para evoluir no terreno com objectividade, ou de não passar a bola rapidamente aos companheiros de equipa melhor posicionados. Veremos se desta vez aprende, veremos...
A SAD, e Pinto da Costa já não têm mais margem de manobra para brincar com os adeptos. Foi algo que também antecipei quando ainda me queriam convencer dos super-poderes de Pinto da Costa e do seu eterno domínio sobre a massa associativa. Sempre disse, que era uma questão de tempo, que a continuar pelo mesmo caminho, Pinto da Costa acabaria por sucumbir na sua própria teimosia e arrogância. Ainda não saiu, mas já foi derrotado. Hoje, já são poucos os que resistem aos factos. A realidade é sempre mais forte. Tão forte, que na hipótese remota de ganharmos este ano alguma coisa ninguém de seu perfeito juízo terá coragem para lhe entregar os louros. Ele, foi o único responsável pela degradação do seu prestígio, da sua credibilidade.
Não tem desculpa.
Não tem desculpa.