07 maio, 2010

História de un amor/Luz Casal




Muito antiguinho, mas sempre actual


Bom fim de semana

Teimosia megalómana

Faço parte daqueles portugueses que "torcem" para que haja uma qualquer maneira de parar a insensatez de que Sócrates está a dar provas. Sei que será dificil ultrapassar a sua incomensurável teimosia. Sócrates é daquelas pessoas que não conseguiu ainda destrinçar entre "teimosia" e "persistência", e isto é patente desde que, como ministro do Ambiente, apareceu na vida pública. Cada vez maior número de economistas (agora foi o socialista Vitor Contâncio) está contra obras faraónicas. O homem faz-me lembrar os suicidas com um cinto de explosivos à volta do corpo. Rebentam tudo, eles incluidos. E ainda por cima, como elemento adicional para a minha posição contra, acresce o facto de que as obras que ele está a lançar, mais uma vez só vão beneficiar Lisboa e Vale do Tejo, a região que ao longo dos últimos decénios tem sido beneficiada de toda a maneira e feitio, em detrimento do restante país.

Lisboa necessita de um novo aeroporto neste momento? A Portela+1 não será uma solução válida para muitos anos? Alta Velocidade Ferroviária ? (acabe-se com o parolismo da designação TGV) . Qual o problema de adiar? Uma 3ª AE e entre Lisboa e Porto quando já há duas? Não pode esperar ou ser cancelada? Uma AE entre Vila Real e Bragança quando certamente o actual tráfego entre as duas cidades não atinge os valores que aconselhem a sua construção?

Acredito que em tempos de crises como a actual, investimentos do Estado são necessários, mas em obras que beneficiem a totalidade da população portuguesa, que criem muito e diversificado emprego, que dêm trabalho ao maior número possivel de empresas nacionais, que sejam rapidamente rentáveis, que estimulem as exportações, que estimulem a substituição das importações. Estas são características que ninguém vê (excepto os habituais yes men ) nas megalomanias de Sócrates. Por isso sou contra.

A difusão do roubo


Clicar na imagem para ampliar

Gestores

Que me desculpem os economistas, mas ficará muito mal o Mundo se o entregarmos exclusivamente nas suas mãos. E cá estamos nós outra vez no aparente papel de calimeros. Vistas as coisas pela superficialidade parece que não sabemos fazer mais nada senão criticar. Sabemos sim. Sabemos e gostámos de questionar certos factos paradoxais para os entendermos.

Aqui vai mais um:
a exorbitância das remunerações pagas a gestores públicos e a respectiva relação mérito/benefício.

Depois de ler no Diário Económico as declarações do Presidente da Portugal Telecom [PT] fiquei sem saber com que mais me preocupar. Se com a entrevista em si mesmo, ou com Henrique Granadeiro, o entrevistado. Leiam estas pérolas:

"Aumento de impostos e do desemprego são inevitáveis", 
"Somos capazes de fazer grandes coisas na modernização da administração, mas o problema é que não paramos de crescer em termos de número de funcionários",  
"As tecnologias são inimigas do emprego indiferenciado. Isto não vai lá com paninhos quentes",
"Dos 12 mil funcionários que trabalham para a PT em Portugal, 4 mil são excedentários"

Vamos lá a ver. Se este cavalheiro afirma tais redundâncias o que é que o impediu de as evitar? Não é  também por isso, e para isso, que é principescamente pago? Por que é que estas pessoas teimam em se considerar merecedoras de remunerações milionárias se afinal não dão conta do recado? Se não são capazes de fazer previsões e agir atempadamente de forma a impedir o colapso das vidas de tanta gente?

O entrevistador não foi capaz, por exemplo, de lhe colocar uma pergunta muito simples, que era a seguinte: senhor Presidente, se as tecnologias são inimigas do emprego indiferenciado, serão elas necessárias? Por outras palavras. Em certos casos, o desenvolvimento tecnológico é, ou não, incompatível com o bem estar do Homem? Se a descoberta de uma máquina multifuncional implica o despedimento colectivo de milhares de pessoas que benefício terá ela para o Homem? Porque é que o "passo" tem de ser maior do que a "perna" se o destino é o precipício?

Continuamos a dar lastro a um conceito distorcido do progresso. O progresso tem de pressupor benefícios maiores que as perdas, senão já não é progresso, é oportunismo ou ganância. E é isto que os gestores jamais entenderão, se não houver um mecanismo legal que a tal os obrigue. 

Enquanto preservarmos esta mentalidade estupidamente conservadora, não aprendermos a colocar novas questões e insistirmos em beber informações em fontes poluídas, tudo permanecerá igual, passaremos o tempo a queixarmo-nos da doença, sem desejarmos verdadeiramente a cura.

A governabilidade do Mundo está cada vez mais insustentável, há responsáveis sem responsabilidade, e contudo, os media, continuam a recorrer aos autores do crime para saberem onde pára o bandido.

06 maio, 2010

Há um louco à solta! Atenção, autoridades policiais do Porto!

O que aqui se ouve é uma verdadeira declaração de guerra ao Porto, e uma completa falta de respeito às autoridades policiais do Porto.

É inconcebível que um advogado faça declarações públicas desta natureza. Este homem é um criminoso altamente perigoso. É um louco, um taliban!

Por favor, prendam-no!

Hélder Pacheco, o verdadeiro Homem do Norte


Às vezes, pergunto-me, se pessoas com a sensatez do Hélder Pacheco, seriam capazes de preservar a integridade se tivessem de se envolver seriamente no mundo político-partidário, ou fazer parte do elenco de um Governo.

Esta questão, já a tenho colocado a mim próprio, imaginando-me preso às vicissitudes da política, e confesso que fiquei com dúvidas. Dúvidas, não tanto sobre a minha integridade, mas do que me permitiriam  fazer com ela, sem a beliscar... Sim, porque a partir do dia em que integrasse um partido político tradicional em cujos estatutos constasse a castradora disciplina partidária, talvez hipotecasse a liberdade da minha consciência. 

Admito, no entanto, que tal nunca chegasse a acontecer se, por disciplina partidária, se entendesse a fidelidade absoluta aos objectivos programáticos da governação - sem risco de repetir as mesmas asneiras de outros governantes -, principalmente, usando o Povo e os mais desprotegidos, como bode expiatório para as minhas incompetências.  




Clicar sobre a imagem para ler

05 maio, 2010

PROCURA-SE, em estado mudo ou comatoso!

de Carlos Abreu Amorim (in Blasfémias)

Clicar sobre o título do post

Para que é que serve o Presidente da República em Portugal? 
- Eu respondo, ó Carlos:
serve para afagar o ego do dito cujo e babar a mulher do dito cujo!

Criemos um Movimento para nortear. A sério.

O Porto e a grande região Norte do país precisam urgentemente de se demarcar dos partidos políticos existentes. Não adianta continuarmos a reclamar pelos nossos direitos legítimos ou por justiça porque, da esquerda à direita, os partidos já deram provas sobejas de não se comoverem com os nossos problemas. O crescente desprezo a que temos sido votados nestes últimos 20 anos pelos vários Governos, quer pelo PSD, quer pelo PS, quer mesmo pelos partidos da oposição, não nos deixa outra alternativa: temos de fundar um novo partido político assumidamente vocacionado para o Norte de Portugal.

As nossas motivações são muitas, e profundamente legítimas, porque o Governo continua apostado em ignorar-nos, em penalizar-nos mais do que em nos apoiar. Portanto, temos de esquecer  definitivamente o Governo, o Presidente da República, e os partidos da oposição, porque também eles se mostram acomodados e contaminados pelo carreirismo profissional. A história da actriz [ou lá o que ela é] Inês de Medeiros, e as suas absurdas remunerações de transporte para manter residência em Paris, são a mais recente prova da falta de pudor que assolou a classe política. Teremos de esquecer  rapidamente estes protagonistas e encontrar outros, mais sérios e mais empenhados. 

A decisão de portajar as SCUTS, exclusivamente no Norte, precisamente a região que os Governos ajudaram a empobrecer, os desvios do QREN para a capital, a região mais rica do país, a redução do investimento público, a concentração de eventos culturais e desportivos, e o desvio de outros para Lisboa , extravasaram os limites da decência. Perderam-nos todo o respeito. Só temos, portanto, uma forma de o recuperar: organizando-nos cívica, legal , e politicamente, gerando um grande Movimento coeso e solidário para defender o NORTE de Portugal. Assim mesmo, sem papas na língua nem medos de bichos papões inexistentes. Afinal de contas só estamos a reclamar o que nos têm roubado impunemente. O  povo do NORTE tem toda a legitimidade para estar descontente, decepcionado, revoltado mesmo com a forma discriminatória como continua a ser tratado. Estamos em Democracia, garantem-nos. Então, escolhámos nós próprios quem queremos e como queremos governar-nos.

Não nos iludemos. O futebol, não foge à regra. O que estão a fazer ao FCPorto e aos clubes do Norte em geral [embora com menor impacto, por serem clubes mais pequenos], não é apenas uma consequência de rivalidades desportivas, vai muito para além. Estão a empobrecer-nos não só económica como socialmente. Querem roubar-nos a nossa identidade. Nós somos de uma região historicamente ligada às primeiras raízes do país, e não podemos permitir, só porque se estabeleceu em Lisboa a capital, que ela nos retire o direito ao progresso e à autonomia. Chegou a hora de sermos nós a decidir o nosso destino. Procure-mo-lo daqui para a frente. Continuemos a denunciar as arbitrariedades, mas acompanhemos atentamente a coisa pública, colaboremos abertamente em novos projectos que eventualmente nos possam interessar. Não permitamos que nos dividam, criemos um partido novo. Organizemo-nos. 

PS-Aproveite o tema para responder à sondagem plasmada na coluna à sua direita

04 maio, 2010

Uma história triste.. de um triste pasquineiro

Clique sobre a imagem para ampliar

Já conhecemos o personagem, mas que nunca nos pese a consciência por divulgá-la  à exaustão junto do público mais distraído. E começamos lembrando que este senhor, cuja simpática aparência pode ainda enganar alguns incautos, é tão cobarde que, receando revelar o seu fanatismo pelo Benfica, diz publicamente que é adepto do Paredes... 

Ao contrário do que para aí se prega, as questões de carácter são as que mais e melhor definem os Homens. O resto, para o bem e para o mal, gira à sua volta. Por isso me atrevo a dizer que este indivíduo aparentemente inofensivo, é um tipo muito pouco confiável, e perigoso.

Não é pois de admirar, que escreva drogas como as do artigo aqui plasmado. À imagem da clã centralista, cá o temos a dar corda ao filme de terror protagonizado [por quem havia de ser] pelos sempre eternos vândalos adeptos portistas. Cá está ele, a moralizar, pregando-nos o mesmo sermão moralista dos seus pares das estações privadas. 

Este cretino [é o adjectivo mais suave que lhe posso aplicar], faz de todos nós um público imbecil, incapaz de discorrer que já percebemos há muito o trabalho sujo e obsessivo que anda a produzir contra o FCPorto e os seus simpatizantes. Não o vemos, nem ouvimos, a ele,e aos seus correlegionários igualmente empenhado em criticar o vandalismo, quando os seus intérpretes são outros, e bem mais perigosos. Cala-se, ou aborda muito en passant as barbaridades e o terror que espalham pelos Estádios deste país. Eu vou recordar apenas a MORTE de um adepto sportinguista, a agressão bárbara de um atleta portista - que o deixou em estado de coma -, o incêndio total de um autocarro de adeptos portistas, e mais recentemente as provocações exercidas sobre os atletas do FCPorto no túnel do seu clube. Preocupou-se ele com isso?  É, o preocupas!

Se fosse seu patrão, já estava há muito no olho da rua. Mandava-o embora com este recado: se queres um dia vir a ser um grande jornalista e singrar na carreira, tens de procurar ser  sempre honesto, imparcial. Se demonstrares facciosismo, o público nunca mais irá perdoar-te.

O problema, é que os patrões do Carlos Daniel ainda são piores do que ele. Por isso o promovem, em vez de o despedirem. Tal cachorro, ele é a voz do dono.Os patrões do Carlos Daniel, estão para o jornalismo de sarjeta, como a Tia-Mãe para as casas de putas.   

03 maio, 2010

SOBRE A REGIONALIZAÇÃO


O problema da chamada regionalização vem-se arrastando há anos e alguns dão a ideia de que dela esperam verdadeiros milagres. O que me impressiona é que, em tudo o que tenho visto, há uma grande indefinição que julgo seria importante esclarecer.

Se bem compreendo, os que querem a regionalização pretendem a criação dum órgão político-administrativo entre o governo central e o governo dos concelhos.

Esses órgãos serão, naturalmente, uma Assembleia Regional e um executivo, Governo Regional.

A primeira definição que julgo necessária é a das competências desses órgãos. Não se vislumbrando o aparecimento de novas competências, as atribuições dos órgãos regionais terão de ser retiradas do governo central, ou do governo dos concelhos (municípios) ou de ambos.

Enquanto não houver propostas concretas sobre as competências dos órgãos regionais, discutir a regionalização é um exercício vago. Não é aceitável pensar em criá-las e deixar para depois a definição das suas competências.

Não me surpreenderia se essa fosse a ideia de alguns dos nossos políticos profissionais ou candidatos a sê-lo, aqueles que consideram os seus interesses e não os do país. No que estão interessados é em ter à sua disposição mais algumas dezenas de lugares políticos.

Temos ouvido grandes elogios ao poder local, nalguns casos justificados. Mas também se ouvem as mais severas críticas à sua actuação, como nos casos de urbanismo, de que alguns pontos do Algarve ou o centro de Cascais são bons exemplos.

Também há que evitar que, se houver regiões, elas sejam mais um passo burocrático a acrescentar à vergonha da situação actual e a sobrecarregar os cidadãos com custos e demoras ainda maiores que os actuais. E lembro que qualquer excesso de burocracia é sempre da responsabilidade dos chefes ao mais alto nível, do governo e das Câmaras Municipais.

Um outro ponto a tratar é o do número e limites das regiões.

Com excepção do Algarve, a única região bem definida pela cadeia montanhosa que o separa do resto do Continente, é matéria de grande controvérsia. E se se fizer regionalização é para durar muitas décadas e não para depois obrigar a constantes alterações.

Há, talvez, mais pontos a exigirem ponderação. Mas, pelo menos estes que indico parecem-me que devem ser tratados por todos aqueles que querem a regionalização.

|Professor.Miguel Mota|

(Extraído do blogue Regionalização)

Será que NEGÓCIO do título vai ser rearberto?


O Dragão não congelou o título, porque o título já está há muito negociado com a arbitragem e o Presidente do Conselho de Disciplina da Liga.

O que o Dragão fez, mesmo com árbitros encomendados e cobardes [como bem disse Jesualdo Ferreira] foi dizer categoricamente, que em nossa casa só os portistas festejam!

02 maio, 2010

A representatividade dos deputados

Os deputados representam todo o país e não os círculos por que são eleitos.

Artigo 152, nº 2, da Constituição Portuguesa
Isto quer dizer que legalmente não há vínculos nenhuns, nem formais nem informais, entre os deputados e os eleitores que votaram neles. Por outras palavras, quando os eleitores de por exemplo Porto, Matosinhos ,Baião,Póvoa, etc, etc. votam em determinada lista, segundo a Constituição não votaram realmente nas pessoas que integram essa lista, mas apenas no partido político a que pertencem, com toda a vacuidade que isso significa. Do ponto de vista prático o eleitor não tem controle sobre quem vai representá-lo no seio do Poder Legislativo. Primeiro, porque os nomes dos candidatos lhe foram impostos, com a agravante de que neles constam invariavelmente os execraveis "paraquedistas" que não têm nada a ver com o respectivo distrito. Depois, porque a disposição legal acima citada proibe a representatividade regional. É verdade que a palavra "proibir" não aparece no texto, mas o efeito prático é o mesmo. Esta perversidade da lei fundamental é tão escondida dos eleitores (certamente pouquíssimas pessoas se deram ao trabalho de dar uma olhadela à Constituição ) que a maioria dos portugueses se queixa dos "seus" deputados se eles não se opuseram a tal ou tal medida que seja considerada desfavorável à sua região. Se alguém lhes disser que não há deputados que representem formalmente o seu distrito, a reacção é de incredulidade.

Pessoalmente considero que um sistema eleitoral em que se vota exclusivamente em partidos,minimizando as pessoas, é partidocracia bem longe duma desejável democracia representativa, e que só perdura porque é uma das formas que os partidos políticos em Portugal criaram para preservar o seu domínio sobre a acção política, evitando a entrada de "intrusos". É significativo que nenhum deles fale em revogar esta disposição legal.

A minha convicção pessoal - e se estiver errado, por favor corrijam-me - é de que uma das disposições que também necessita expurgo da Constituição é o nº 2 do art.152.

O barril de pólvora fabricado pelos media

Autocarro de adeptos do FCPorto incendiado por benfiquistas
É Domingo, dia de descanso. Habitualmente, aos fins de semana, limito-me a colocar música para purgar a alma das intoxicações quotidianas. Hoje, vou ter de abrir uma excepção. Estou indignado, revoltado.

 Na véspera de um jogo de futebol, assiste-se pela parte da comunicação social a uma campanha de coacção e pressão sobre os agentes de autoridade que excede todos os limites da tolerância. É uma provocação vergonhosa, uma autêntica declaração de guerra exercida sobre os adeptos de um clube. Os adeptos dos clubes, são cidadãos como quaisquer outros que merecem o devido respeito.   Quero enganar-me, mas palpita-me que logo à noite o jogo entre o FCPorto e o Benfica vai acabar mal, e a comunicação social , com a RTP à cabeça, será, indubitavelmente, a grande responsável por tudo o que de grave vier a acontecer. Eu não tenho dúvidas em afirmá-lo e estarei disponível para servir de testemunha disso em Tribunal, se necessário for.

Antes mesmo de acontecerem incidentes, a RTP e todas as televisões privadas, têm tratado  [impunemente] de fomentar um ambiente de crispação propício à instauração da revolta e da violência. Já não é a primeira vez que o fazem, mas desta, os métodos usados são intoleráveis. Foi um chorrilho de entrevistas à Polícia completamente absurdo e exagerado. Foi um interrogatório digno da antiga PIDE, só faltou mesmo perguntar: prometam-nos que vão mesmo intimidar os portistas, que vão prender e bater! Foi um trabalho de mercenário. 

Os eternos convidados para debater "futebol", sectários homens do regime, destilaram previamente  o seu veneno em cima dos portistas para completarem a estratégia de intimidação. Energúmenos foi um dos piropos com que nos brindaram, foi  apenas das coisas mais simpáticas que pudemos ouvir, antes do jôgo!!! E ainda nenhum autocarro foi incendiado, imaginem se fosse!

A violência gera a violência, e essa espécie de répteis humanóides eternos candidatos a jornalistas, conhece o realismo do provérbio. Contudo, não se coíbem de lançar essas sementes. A violência não se fica por uns vidros partidos, vai mais longe. Mata. E as palavras, o discurso da intoxicação pública, também. Os primeiros criminosos já são conhecidos, chamam-se: media.

Mas, há outros co-responsáveis, ainda mais poderosos. O Governo. As mais altas autoridades do país, não revelaram a menor sensibilidade para a gravidade da situação, para o barril de pólvora que os media estão a montar. Limitam-se a ser cúmplices de uma palhaçada altamente perigosa convencidos que enviar batalhões de polícia para o Porto é uma medida preventiva de segurança.

Se necessário fora, aqui temos outro sólido testemunho da incompetência dos dirigentes da nação no exercício das suas funções.

Se o pior acontecer, serão eles, antes mesmo da comunicação social, os maiores responsáveis. Por negligência.