Ana Gomes
É espantoso como os portugueses que mais interesse deviam ter na escolha dos melhores candidatos a cargos políticos ainda se deixem iludir com a opinião vinda da boca de outros políticos, quase sempre
negativa. A palavra chave mais usada é: populismo.
Acontece, que se existem populistas na acepção do termo, são os próprios políticos, isto é, pessoas que se dizem amigos do povo, mas que na realidade não o são.
Sucede, que sempre que aparece no palco eleitoral alguém que enfrenta sem papas na língua a realidade
da vida política nacional, e os seus mais graves casos, como a corrupção e as asneiras dos próprios governantes, logo se apresenta um adversário político a qualificar o candidato como populista.
Sem darem por isso, são esses os que caluniam os opositores honestos, corajosos e frontais com o carimbo
velho e gasto chamado populismo.
Ora, se há candidata à presidência da República que nos merece toda credibilidade, é Ana Gomes. Mais nenhuma. O que está agora no poder, não merece o mínimo de credibilidade. É um artista, como os que abundam no país, que mais não é que um videirinho.