07 novembro, 2008

Bloggers com direitos de reserva das fontes



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John Lennon - Woman

O emblemático Magestic no «olhar» de Carlos Romão


As fotos aqui apresentadas são da autoria de um grande tripeiro, o extraordinário fotógrafo Carlos Romão, que consta, desde o primeiro dia, na lista dos meus blogues preferidos: "A cidade surpreendente" e "A outra face da cidade surpreendente".
Num gesto de grande simpatia, dirigiu-me um email disponibilizando as suas fotos para as utilizar, se quisesse, no Renovar o Porto. Não só terei muita honra em fazê-lo, como muito gosto. Um abraço para ele, pelo seu fantástico trabalho de amor e dedicação ao Porto. Bem haja, Romão!

2 futuros tiros nos pés, ou 2 boas oportunidades de ouro de reabilitação política?

A notícia de cima, à primeira vista animadora, deixa-me duas suspeitas. Uma, é a de estarmos sempre a ouvir estas promessas com a aproximação de actos eleitorais e declarações revestidas de um "perfume" a desculpa pelo que já devia estar feito e não se fez. A outra suspeita, é sobre a real categoria dos projectos turísticos, numa zona, já de si muito degradada em termos paisagísticos e preservação ambiental. O que resta da beleza natural no Douro, deve ser tratado com o máximo cuidado para não ser irremediavelmente estragado com o chamado turismo de massas. Normalmente, os projectos em Portugal, ficam sempre aquém do anunciado.

Em relação à candidatura de Elisa Ferreira, considero um erro crasso estratégico que ela siga os "conselhos" do seu colega Renato Sampaio de se recandidatar ao Parlamento Europeu. Nem a sugestão é inteligente, nem o conselheiro recomendável. Se o Porto precisa de recuperar o tempo perdido nestes anos de marasmo do mandato de Rui Rio, não me parece que desperdiçá-lo seja a melhor "entrada em cena" da candidata socialista. Esta, é talvez a primeira oportunidade de Elisa Ferreira de se demarcar das más influências e de recuperar alguma (muita) da confiança perdida dos portuenses na classe política, em geral, e nela mesma, em particular. Tem a palavra Elisa Ferreira.

Novo candidato à liderança do PS



Alguma razão têm os portuenses - entre os quais, me incluo - para se sentirem defraudados com a classe político-partidária.
Se Armando Ramanho, militante (ao que consta, empenhado), diz o que diz sobre os seus pares, como podemos nós pensar o contrário?

06 novembro, 2008

Links do JN

Fracas verbas para região desapontam

O post do António Alves esclarece, este artigo confirma.

Mercado do Bom Sucesso vive no descrédito

Não são "só" corridas de carros, nem o hóquei...

H A J A F É, C A R A M B A!
Liga dos Campeões :
Dínamo de Kiev-Futebol Clube do Porto, 1-2


Liga Intercalar:

Futebol Clube do Porto-Leixões, 2-0


Muito bem, a missão foi cumprida e os milhões dos 3 pontos, já cá cantam. Agora, continuo com muitas, muitas dúvidas, se o treinador JF sabe ensinar os jogadores a exercer a pressão que caracterizou as equipas do Futebol Clube do Porto dos últimos anos. Se há aspecto a criticar na forma como a equipa tem jogado, são os imensos metros quadrados de espaço concedido aos adversários. Assim, não há defesa nem guarda-redes que resistam.

Nota extra-futebol:

Seria importante que os apaixonados do FCP (mas não só), para variar, dessem um saltinho à Reunião promovida pela Associação de Cidadãos do Porto. Não é para chatear, mas também precisamos de tratar da «saúde» de "outros Portos". Por motivos já expostos, eu ainda não vou poder lá estar, mas é necessário fazermos um esforço, quanto mais não seja, para vermos até onde podemos ir para ajudar a nossa cidade/região a sair do sufoco centralista.

Actualização - 3ª Reunião da Associação de Cidadãos do Porto



Como já tinha anunciado no início da semana, a próxima reunião aberta da Associação de Cidadãos do Porto vai ser já na próxima sexta-feira, dia 7 de Novembro às 21.30h.

Já temos local: A reunião será realizada na Fundação Fábrica Social (na rua com o mesmo nome - mapas em baixo). Quem chegar mais cedo tem direito a visita à exposição :-)

Relembro o tema central da reunião:

Gestão Autónoma Aeroporto Sá Carneiro

- Perspectivas Económicas, Sociais e Políticas
- Formas de Actuação Cívica

Podem inscrever-se através do email porto.agora@gmail.com.






(clique nas imagens para ampliar)

05 novembro, 2008

Pais sempre torto



Aqui há uns meses escrevi um post que continha a tabela acima. Com ela eu pretendia demonstrar que a Região Norte não ganha nada, antes pelo contrário, em estar agregada ao estado português. Somos a região mais pobre e no entanto, nas contas do deve e haver com o estado, acabamos a perder. E não é pouco: cerca de 100 euros por habitante. Estes valores, principalmente o rendimento disponível, são muito mais importantes que o PIB per capita porque representam o que na realidade as famílias têm para gastar.




O Eurostat veio em meu socorro e confirma os dados que apresentei. A imagem acima representa a diferença entre o rendimento primário e o rendimento disponível em algumas regiões da União Europeia. Como podemos verificar, apenas as regiões Centro e Alentejo dispõem de um rendimento disponível superior ao seu rendimento primário. A Região Norte, apesar de ser a mais pobre (em valores per capita), cujo rendimento primário - que resulta do seu próprio trabalho ou dos seus investimentos - é cerca de 30% do rendimento nacional, nada ganha com a redistribuição efectuada pelo estado. Aquilo que ela paga em impostos e contribuições sociais é superior ao que recebe de volta. É paradoxal, contrário aos princípios do estado social, da solidariedade e redistribuição de riqueza, mas é um facto. E não parece que se vá alterar.

Ao contrário do que muitos gostam de propalar, a Região Norte não recebe nada da Região de Lisboa nem de qualquer outra. Sustenta-se a si própria e ainda ajuda a sustentar o estado (que reside em Lisboa). Cada um que tire as ilações que quiser.

Nota informativa

A fim de evitar ferir eventuais susceptibilidades com os direitos de autor, tenciono plasmar na coluna direita, apenas fotos ou documentos de minha autoria e anular aquelas que não são.
Talvez demore algum tempo a realizar esse trabalho, mas ele será feito com a brevidade possível.
Nos posts identificarei sempre a origem das imagens e dos artigos, bem como os que forem de minha única responsabilidade.
Aproveito para pedir desculpas públicas ao excelente fotógrafo José Paulo Andrade, por não ter tido o cuidado de mencionar o seu nome nas respectivas fotos e ao mesmo tempo para recomendar aos leitores do Renovar o Porto uma visita ao seu site: http://www.pbase.com/jandrade/ruas_do_porto . Tem fotografias excelentes e só por essa razão as plasmei na coluna direita deste blogue. Pelas mesmas razões me sinto impelido a identificar futuramente as minhas próprias imagens e documentos.

04 novembro, 2008

O nosso ano novo...

Para os que se interessam pelas coisas da etnografia, recomendo a leitura de um post publicado no "Etnografando com Letras".
Clicar sobre o título deste post para ler

Será que também, já nos querem roubar o Douro?

Sou apreciador de um bom vinho, tinto e maduro, preferencialmente, para acompanhar uma boa refeição na companhia de gente amiga com gostos parecidos com os meus. Também, aprecio os verdes (tintos e brancos), e os Alvarinhos tipicamente nortenhos, mas por razões particulares relacionadas com um estômago esquisito, vocacionei-me mais para os maduros, mais ricos em álcool, mas mais delicados em acidez.
Creio, de certo modo, poder incluir-me no grupo dos «gastrossexuais» que fez assunto à crónica de Ricardo Dias Felner, no jornal Público de Domingo passado, porque também gosto, de vez em quando, de me aventurar na cozinha, por mundos outrora do domínio quase exclusivo das mulheres. Portanto, também já ficam a saber ( se é que isso tem algum interesse) que não sou nem metro, nem homossexual; é que, até aqui, imaginava-me no clube "bem comportadinho" dos heterossexuais, mas depois de ler o Público fiquei definitivamente esclarecido: sou gastrossexual! Pronto.
Mas, não é sobre as orientações (como agora é chique dizer) sexuais, nem vinícolas, que quero falar, ainda que (podendo aproveitar a embalagem), não venha mal ao mundo se confessar as minhas preferências copofónicas pelos vinhos do Douro e do Alentejo. Chegado aqui, e declarados os meus gostos, estou à vontade para opinar sobre o post do Rui Farinas sem levantar suspeitas de qualquer tipo de coligação estratégica com o meu colega de Blogue.
Sexo, culinária e vinhos à parte, o que é de realçar das palavras de Rui Farinas, é que ele está, não só com toda a razão, como com a galhardia de um bom nortenho que não anda cá (como muitos degenerados) por ver andar os lisboetas, sejam eles énologos, politólogos ou parvalhólogos. A sua crítica acintosa, sobre o artigo do "experto" de vinhos, é completamente pertinente e traduz a mentalidade tacanha daquela malta que nem sequer parece ter conhecimento da existência dos meios de transporte do século XXI.
Se ao menos lhes ocorresse pensar em realidades chamadas, automóveis, comboios, navios, autocarros ou aviões, talvez se lhes fizesse luz nos miolos e conseguissem encaixar naqueles fracos neurónios que os «provincianos» viajam, conhecem diferentes países, outras mentalidades, diferentes opiniões, outros produtos, outras culturas, etc., etc.

Mas não. Quando a presunção é grande, a verborreia intelectualóide é ainda maior. Como tal, são incapazes de admitir que, apesar de serem o eucalipto-mor do país, que tudo suga e seca à sua volta, não passam de residentes de uma aldeia de saloios, ignorantes e párias comparada com tantas cidades magníficas e modernas que há por essa Europa fora! Não espanta pois, que tenhamos de ouvir frequentemente, alguns jornalistas da al-Lixbûnâ (assim se chamava, antes de a libertarmos do jugo Mourisco), perguntarem aos estrangeiros "o que é que eles acham de Lisboa" ! Perguntas estas, típicas de quem carece de um reconhecimento que, de facto, ainda não tem, e de quem faz do "órgulho" uma ideia scolariana de dignidade.

Para terminar, e quanto aos vinhos de mesa propriamente ditos, apesar de os apreciar, estou longe de me considerar um perito na matéria, contudo e ao que julgo saber, os vinhos do Douro estavam no tôpo da tabela nacionais, sendo o Barca Velha-Grande Escôlha, um dos melhores, mas é possível que entretanto tenham surgido outras marcas. O que sei, é que no Douro, os métodos de produção dos vinhos de mesa foram modernizados e separados das técnicas tradicionais de fabrico do vinho licoroso (vinho do Porto), e que isso lhe veio conferir ainda mais qualidade.

Para acabar com este tema, numa pesquisa rápida, pude apurar imediatamente, isto. Há mais, mas ficará para uma próxima oportunidade.

Títulos de noticias do Público (Sem links)

Eleições nos Estados Unidos
Nove páginas, nove (incluindo a 1ª.), foi o espaço dedicado pelo Público às eleições norte americanas. É verdade que os portuenses têm todas as razões do mundo para terem dúvidas quanto à nominação do seu país real, mas americanos, também supomos não ser. O Público, não pensa assim.
Voto de Álvaro Castello Branco na nomeação da irmã volta à reunião ca CMP pela mão da CDU
Quem não deve não teme. Se Rui Rio está de consciência tranquila relativamente à legalidade deste assunto, só tem que aceitar a proposta do vereador Rui Sá, de enviar para a PGR os processos referentes à envolvência da irmã de Álvaro na gestão da Culturporto e Rivoli.
Filomena Mónica recusa Estado na vida privada
Esta senhora, pode dizer as coisas mais inteligentes que quiser, que me entra a 100 e sai a 200. Não me interessa, não lhe dou a mínima credibilidade, nem que ganhe o prémio Nobel da Literatura. É uma daquelas lisboetas que olha para o resto do país (para a província, como ela gosta de dizer), com os olhos presunçosos de uma centralista autista e snob, tal como o "énologo" a que Rui Farinas fez referência no post anterior. Por consequinte, uma carta fora do baralho, para os portuenses descartarem (passe a redundância).
Chefe do Governo de Franco admitiu intervenção militar em Portugal 1975
Antes o tivesse feito, digo eu. Esta independência de que muitas vezes se fala, tem tudo de central e nada de nacional.
A "cunha" continua a ser o "modo de acesso mais frequente" à profissão de jornalista
Continua? À profissão de jornalista? Só?
Nesse caso, estamos a fazer progressos...
Molhes do Douro prontos só no fim do mês
Estas obras, como sempre, estão atrasadas - é normal, num país onde o rigôr é palavra morta - mas, é de prever que na forja já haja problemas que se irão traduzir em mais desperdícios de dinheiros. Aqui, não se aprende com os erros, erra-se mais. Esta obra, devia estar terminada em Outubro de 2007, na melhor das hipóteses, estará concluída em finais de Novembro. Os espaços de lazer ali construídos correm o risco de degradação antes mesmo de concessionados, tal como aconteceu com edifício Transparente...
PCP quer agravar penas para crimes económicos
Completamente de acordo. Como o texto diz, estas infracções são encaradas pelos autores como uma rotina, como uma forma ilegal de recompensa dos seus actos. Mão pesada para eles, sem dó nem piedade. Mas, será que o Ministério Público está mesmo interessado em atacar estes casos?

03 novembro, 2008

Viticultores alentejanos em socorro do vinho do Douro

Em minha opinião, uma das características mais desagradáveis dos lisboetas é a mania de superioridade de que fazem gala em relação aos bárbaros que habitam no restante território, especialmente os que se situam a norte do Mondego, mania esta geradora de desconhecimento de tudo o que esteja para além do seu próprio umbigo, excepto quando este está virado para o Alentejo e Algarve. Eles, os lisboetas, são melhores em tudo, o que os leva a olhar com um olhar simultaneamente de desdém e de paternalismo para todos os que não pertencem, por nascimento ou por adopção, ao número daqueles a quem um Ente Supremo atribuiu o privilégio de integrar as elites nacionais. Esta é uma atitude recorrente da qual todos conhecemos exemplos, mas acabo de ler (com algum atraso) um texto que ultrapassa tudo o que vi até agora, alçando-se a nivel tal que proponho que lhe seja outorgado o prémio da Imbecilidade do Ano. Não resisto a transcrever alguns exertos.

No suplemento Fugas ( do Público) de 25 de Outubro, dedicado aos vinhos, um crítico de que nunca tinha ouvido falar e de quem desconheço credenciais, comenta o facto de duas empresas vinícolas alentejanas, ambas portuguesas e sediadas em Lisboa, terem comprado quintas no Douro, afim de conseguir incluir, nos seus catálogos, vinho daquela Região. Verdade que o articulista se refere à " forte e prestigiada imagem internacional do Douro". Isso, ele ainda sabe, o que ignora é tudo o resto e até desconfio que nem sabe onde fica o Douro. Se não, vejamos.

" Que mudanças irão resultar desta investida sulista no vale," pergunta ele?
Aparentemente, as vinhas apenas existem no vale do rio Douro, o que logo a partida mostra o seu conhecimento da região.

" A entrada dos dois gigantes irá agitar práticas e tradições".
É normal, não é? Trata-se de uma região de pequenos viticultores e de insignificantes companhias exportadoras, arreigados a "práticas e tradições" que decerto se mantêm desde o tempo do Marquês (Esta gente do Norte é mesmo atrasada, não é?).

" Mas, acima de tudo, espera-se que a entrada de dois campeões das boas relações qualidade/preço, sirvam como estímulo e farol para um aumento substancial da qualidade média dos vinhos do Douro".
Todos esperamos que sim, porque realmente os vinhos do Douros são fraquitos. o que não admira uma vez que são feitos, segundo ultrapassadas "práticas e tradições", por minúsculas companhias que não se podem comparar aos "gigantes" que agora chegaram.

"O Douro agradece e só tem a ganhar com este súbito interesse alentejano".
Aleluia, finalmente os alentejanos chegaram ao Douro para ensinar os produtores locais! O que seria de nós sem os alentejanos?

Mas digam-me lá, este sujeito alguma vez tem o mínimo nivel para escrever sobre o assunto? Quem vota comigo a atribuição do prémio?

P.S. Não quero discutir os méritos relativos dos vinhos do Douro, mas lembro que há cerca de um ano atrás um painel de provadores internacionais reuniu-se no nosso país - pela primeira vez - para uma prova cega de vinhos. Um dos juizes, após o final da competição (em que, como habitualmente, os vinhos do Douro brilharam) respondeu a uma pergunta que lhe colocaram dizendo o seguinte: "Os vinhos do Alentejo? Quem os conheceu há 10 anos reconhece que fizeram grandes progressos. Mas em Portugal os únicos vinhos que pertencem à 1ª divisão mundial são os do Douro. Todos os outros ainda estão numa categoria abaixo."

Para que conste!!!

3ª Reunião da Associação de Cidadãos do Porto

A próxima reunião aberta da Associação de Cidadãos do Porto terá lugar sexta-feira, dia 7 de Novembro ás 21.30h.
Na sequência das conclusões emanadas da última reunião, o tema central será:

Gestão Autónoma Aeroporto Sá Carneiro  

- Perspectivas Económicas, Sociais e Políticas
- Formas de Actuação Cívica 

As inscrições estão disponíveis através do email porto.agora@gmail.com .

O local da reunião será divulgado nos próximos dias.



Mais um "Calimero"


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Até tu, Morais? Deixa-os "trabalhar", não sejas desmancha prazeres. Deixa-os fazer pela vida e tem tento na língua, pá!

02 novembro, 2008

Vá lá, portistas, animem-se, nem tudo foi mau...


Carro do FC Porto vence corrida da Superleague Formula em Itália

O monolugar do FC Porto pilotado pelo francês Tristan Gommendy venceu a segunda corrida da etapa de Vallellunga, Itália, e conquistou a primeira vitória na Superleague Formula, competição automóvel reservada a clubes de futebol. O carro do FC Porto saiu da sexta linha da grelha de partida e foi ganhando lugares até ultrapassar o da Roma e fixar-se na primeira posição. Com o triunfo de hoje, o FC Porto passou do 13º. para o oitavo lugar da classificação geral da Superleague Formula, somando agora um total de 218 pontos, menos 135 do que o ainda líder, Beijing Gouan FC (China).

Perspectiva aérea da Casa da Música (Live Search Maps)


Conto de Outono (Mulher Lua)

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Praça Filipa de Lencastre















Folhas de Outono, em redor de bancos públicos

(defronte do Hotel Infante Sagres)
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