05 dezembro, 2009
A cobardia de um Estado forte com os fracos
Será improvável num país onde a Justiça pura e simplesmente não existe, vermos os grandes criminosos [políticos & Ca.] a serem tratados assim pela Polícia. Em vez desta senhora que se limitou a exigir de um Banco administrado por ladrões, o dinheiro que era seu, a Polícia devia pegar pelo cachaço e meter na cadeia esta lista de pessoas:
Embaixador Jorge Ritto, jornalista Carlos Cruz, médico Ferreira Diniz, advogado Hugo Marçal, advogado Vale e Azevedo,ex-provedor da Casa Pia Manuel Abrantes, Paulo Pedroso ex.Ministro do Trabalho e "Solidariedade" [todos envolvidos no Processo Casa Pia excepto o ex-Presidente do Benfica que está fugido do país acusado de burla e falsisficação de documentos]. O mais influente dos "suspeitos" e que foi ilibado é curiosamente [só isso] irmão de um Juíz... e ainda recebeu uma indemnização do Estado!
Ex-Ministro e Conselheiro de Estado [com offshores...], responsável do BPN, Dias Loureiro, e todos aqueles que andam a tratar de fugir do envolvimento no caso Freeport, no Operação Furacão, etc. Estou também a lembrar-me vagamente de um Carlos Melancia e de Macau... e de um eventual tráfico de diamantes em Angola com um acidente de helicóptero pelo meio. Enfim, toda esta gente se safa e a Justiça permite que a opinião pública especule, porque os advogados, como sabemos só se interessam por defender quem lhes pode dar muito dinheiro a ganhar, mesmo que sejam criminosos retintos. Com os pobres, os advogados fazem umas cócegas para disfarçar, mas raramente levam os processos até ao fim.
É a gente deste nível - quase toda de Lisboa - que alguns doutores imbecis do burgo prestam homenagem e protegem dos ataques "provincianos" .
04 dezembro, 2009
Norte Sim - Associação para a Região Norte - Reunião Preparatória
Carísssimos,
Venho por este meio convidar para reunião preparatória da Norte Sim – Associação para a Região Norte a realizar na Cooperativa de Ramalde (Rua Dr. Pedro de Sousa, 725
4100 – 392 Porto) no dia 11/12 às 19h00.
Ordem de Trabalhos - Constituição dos grupos de trabalho conforme a reunião anterior e inicio dos respectivos trabalhos :
Grupo 1 - Impacto das Barragens na região, 2 – Criação de Banco ou Caixa Regional, 3 - Desvios na Aplicação do QREN, 4 - Acessibilidades e Ferrovia, 5 - Apresentação e síntese sobre a Região Norte, 6 - Plano de comunicação, 7 - Internet (site, blog, forum e redes sociais), 8 - Organização geral.
Por favor estendam este convite a quem tiver interesse em participar.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Pereira [TVTel]
OBS.-Esta informação foi-nos enviada por e-mail pelo autor
Os lambe botas
PS-Para memória futura coloquei o rosto de um regionalista de trazer por casa. De seu nome: Mário Melo Rocha
03 dezembro, 2009
Extraída do blogue A Cidade Surpreendente...
Assinem
Petição contra a centralização: http://www.peticao.com.pt/centralizacao
Fraquezas da nossa Democracia
02 dezembro, 2009
e SE nós, nortenhos,
nos recusássemos a pagar impostos?
fizéssemos um manguito à la Rafael Bordalo Pinheiro, a pagar portagens?
deixássemos de nos interessar absolutamente por eventos realizados em Lisboa e nunca mais lá puséssemos os pés?
nos indisponibilizássemos para o serviço militar, em caso de emergência "nacional"?
deixássemos às moscas os locais de visita [esporádica] à nossa cidade quando os nossos governantes cá viessem?
se nos recusássemos a votar, enquanto o tema da Regionalização continuasse a ser ignorado?
se deixássemos todos de assinar a TV Cabo, PT, Sport TV, Meo, etc.?
O que é que de mais desprezível, aqueles bandalhos, lá em baixo, se lembrariam de nos fazer? Mandar-nos-iam para uma Câmara de Gaz?
Crónicas sobre o futuro/de Henrique Neto
maior do programa é ser um texto mentiroso, no sentido em que foi escrito para agradar e não para ser cumprido. Desde logo por razões financeiras.
Nota de Renovar o Porto:
Considerando a importância do tema e a possível dificuldade de alguns leitores para encontrarem este artigo linkado pelo António Alves no post anterior, decidi publicá-lo directamente.
Estratégia, Lucidez e Coragem
O que nos falta, e isso é cada vez mais evidente, são políticos com coragem, independência e não subservientes ao seu medíocre emprego de deputadozinho ou ministrozinho deste projecto de país com a falência adiada praticamente desde que um tolinho de Lisboa, que chegou a rei, resolveu matar-se em África lá por volta de 1578 (1). Falta-nos políticos com visão estratégica para darmos o grande salto em frente. Falta-nos também empresários com coragem para investirem o seu dinheiro e potenciarem este imenso capital humano. É hora daqueles que nesta sociedade forjaram as suas fortunas devolveram uma parte delas a quem de direito e deixarem-se de estratégias cobardes à Mota-Engil (2).
Estamos no meio de 8 milhões de pessoas, a 500 km de Madrid e a 2 horas de Londres. É este o nosso maior activo e vantagem competitiva. Não somos um conjunto de 3 milhões de habitantes encravados entre o mar e os desertos alentejano e estremenho espanhol que só tem a importância que tem porque há muito usurpou este estado decadente e parasita em seu favor. Estamos à espera de quê? Tomemos o futuro nas nossas mãos. Os objectivos imediatos são assumir o nosso próprio poder e usar o nosso dinheiro em nosso favor. E isso não se faz com falinhas mansas e subserviências. Faz-se com coragem e espírito guerrilheiro.
1 - Na minha opinião o projecto de país chamado Portugal morreu antes: morreu com D. Dinis. Pouco tempo depois Lisboa viciou-se em pimenta e anda de dependência em dependência desde então. Quando em carência rouba a família como qualquer drogado.
2 - Para os que insistem em não saber o que é uma estratégia à Mota-Engil recomendo a leitura do artigo de Henrique Neto no Jornal de Leiria
Eu protesto, tu protestas, ele protesta...
Pela pertinência do comentário acho que vale a pena reproduzir o Post scriptum deste economista:
«Defendo a tese que não é o Porto que vive obcecado com ser a 2ª cidade do país, mas Lisboa que não suporta a ideia de não ser a primeira. Em tudo. É essa a sua concepção do país. Em Portugal um evento com a Red Bull Air Race só faz sentido em Lisboa. Pela ordem natural das coisas. Só não será lá se o governo decidir governar, ou seja, fazer acontecer o que, de outro modo, não aconteceria. Ou se forças mais altas se levantarem. Confesso que o alarido de Menezes e Rio me parece conversa de perdedores. Se os financiadores da eventual mudança são empresas de âmbito nacional é falar-lhes a linguagem que conhecem: deixar de ser cliente delas e desencadear uma campanha para que outros o façam. Se o financiamento vem, pelo contrário, de organismos públicos, denuncie-se e use-se a Assembleia da República para pedir explicações e a ameaça do voto [Francisco Assis percebeu-a de imediato]. E já agora, uma provocação. As corridas de aviões são um acontecimento de impacto nacional, divulgam o nome da cidade mas também o do país. Por isso, no caso de mudança para Lisboa, que tal financiá-la ao abrigo dos efeitos "spill-over"? Eles a vê-los voar [os aviões] e nós a vê-los voar[os euros]. Chama-se a isto equidade!
30 novembro, 2009
Cheira mal, cheira a Lisboa
Pornografia ou prostituição?
Tratado de Lisboa! Ah, ah,ah,ah,ah,ah!
29 novembro, 2009
Habituem-se
Eu sei que a nossa democracia, o tal "governo do povo", é uma caricatura do original. Uma justiça lenta, ineficiente, com tão pouca transparência que dá origem às mais lamentáveis suposições. Uma corrupção a alto nível que se aproxima perigosamente dos padrões do terceiro mundo mais subdesenvolvido. Os partidos políticos que pertencem ao chamado "arco do poder", funcionando como instituições do tipo mafioso, fechados ao exterior, dominados por "barões" que são o verdadeiro poder político, imunes à sociedade que são supostos representar(basta atentar no modo como são indicados os candidatos a deputados nacionais). Governos centralizados que beneficiam económicamente a capital e os amigos aí radicados, deixando estiolar o resto do país, que é a maioria da população, à custa do saque organizado dos recursos que lhe pertencem. Temos agora um partido que formou governo porque foi votado por menos de metade dos eleitores, mas que pretende arrogar-se o direito de governar sem olhar à opinião dos outros partidos, mantendo os tiques ditatoriais a que a maioria absoluta os tinha habituado.
As reacções às derrotas parlamentares desta semana parecem indicar que o PS pretende que a oposição actue com a mesma passividade com que actuavam os deputados socialistas durante o governo ditatorial da passada legislatura. Sócrates chega ao ponto de manifestar a sua azia chamando irresponsável à Assembleia ( supõe-se que apenas aos deputados da oposição...) e afirmando que quem governa é o governo. É verdade, mas isso não significa que os restantes partidos abdiquem da sua opinião própria, e além disso é por disposição constitucional que o governo (qualquer governo) é fiscalizado pela AR, o que pressupõe o direito da discordância expresso nas votações parlamentares.
Habituem-se! Agora é que, sem a almofada da maioria absoluta, vamos ver a habilidades dos "artistas".