08 junho, 2013

Paulo Fonseca, o mais recente exemplo da aposta do FC Porto em jovens treinadores

Técnico que levou o Paços de Ferreira à Liga dos Campeões estará perto de assinar um contrato de duas épocas

André Villas-Boas, Vítor Pereira e agora Paulo Fonseca. O primeiro tinha 32 anos quando assinou pelo FC Porto (2010), o segundo 42 quando passou a treinador principal (2011) e o terceiro tem 40, às portas de embarcar naquela que será apenas a segunda aventura na principal divisão do futebol português. É o fruto de uma aposta recente de Pinto da Costa em técnicos jovens e ainda à procura de títulos.

Tem sido uma ascensão meteórica, a de Paulo Fonseca. Começou a carreira de treinador nos juniores do Estrela da Amadora (2005-07) e passou pelo 1.º Dezembro (2007-08), pelo Odivelas (2008-09), pelo Pinhalnovense (2009-11) e pelo Desportivo das Aves (2011-12), antes de, na temporada passada, ter assinado pelo Paços de Ferreira. A época de estreia na I Liga não poderia ter corrido melhor: com um inédito terceiro lugar, suplantou o Sp. Braga e garantiu uma qualificação histórica para a Liga dos Campeões.

Foi à custa deste brilharete que despertou a atenção dos principais emblemas. De tal forma que, ainda com a época a decorrer, nas várias entrevistas que concedeu, Paulo Fonseca nunca fechou a porta a uma saída no final da temporada, embora tivesse com o Paços de Ferreira um contrato válido até 2014. Na altura, o estrangeiro parecia ser a hipótese mais forte, mas o FC Porto apressou--se a garantir o seu concurso.

Por enquanto, não há ainda confirmação oficial do negócio, mas tudo aponta para um vínculo de duas temporadas (à imagem do que sucedeu com Vítor Pereira e com muitos dos técnicos que já passaram pelo banco do campeão nacional), devendo o valor a pagar pelo FC Porto ao Paços rondar um milhão de euros, relativos à cláusula de rescisão do técnico.

A confirmar-se o negócio, que está a ser intermediado pelo empresário Jorge Mendes (representante do treinador desde Março), Paulo Fonseca será o 12.º treinador português da era Pinto da Costa, juntando-se a um grupo composto por Pedroto, Artur Jorge, Quinito, António Oliveira, Fernando Santos, Octávio Machado, José Mourinho, José Couceiro, Jesualdo Ferreira, André Villas-Boas e Vítor Pereira.

A renovação contratual do treinador que recentemente se sagrou bicampeão nacional precisamente no terreno do Paços de Ferreira ficou pelo caminho. Pinto da Costa, em entrevista à RTP1, tinha remetido para esta semana uma nova reunião com Vítor Pereira, que terá servido para lhe apontar a porta de saída, obstando a que pudesse aproximar--se de Jesualdo Ferreira como o técnico de maior longevidade no banco dos "dragões" (quatro temporadas consecutivas) sob a direcção do actual presidente.

Agora, abre-se um novo ciclo na equipa de futebol do FC Porto e António Oliveira, presidente do Estrela da Amadora na altura da estreia como técnico de Paulo Fonseca (precipitada por uma lesão grave), não tem dúvidas. "Se o FC Porto o escolher, acerta em cheio", disse ontem à Rádio Renascença.

[Nuno Sousa/Público]

Importa-se, Presidentes da República?



 

05 junho, 2013

De Lisboa, nem bons ventos, nem bons casamentos

As fronteiras são o melhor testemunho de afirmação, e simultaneamente de discórdia na história  dos países. Se as fronteiras foram criadas, não foi seguramente por motivos pacíficos, ou por amor recíproco entre povos vizinhos. Localizado na periferia ocidental da Europa, e com o flanco maior da sua costa marítima virada para o Atlântico, era inevitável para Portugal ter como principal inimigo a Espanha. De momento, não importa saber se a entrada na União Europeia, com o consequente desmantelamento das fronteiras, foi uma decisão positiva, ou não, o que releva mesmo é que, desde então, os atritos entre os dois países parecem ter serenado.

O certo é, que as relações entre Portugal e Espanha, principalmente o Norte nacional e a Galiza, só não estão melhores, quer em termos culturais, quer económicos, porque os governos centrais não quiseram nem querem. Mas os governos centrais, na simples acepção do termo, não foram, de per si, um obstáculo, o obstáculo foi o hiper-centralismo das suas práticas governativas, que levaram o resto do país a uma profunda desigualdade social e económica, que dificilmente será superada nos próximos anos, mesmo com a Regionalização. 

O curioso, no meio de tudo isto, é chegarmos à triste conclusão, que a maior fronteira, a mais hostil e agressiva, vem sendo traçada dentro de portas, pelo Terreiro do Paço, baluarte simbólico do divisionismo do país. E é inútil revitalizar o velho fantasma do complexo do Porto em relação à capital, porque essa não é mais do que uma desculpa idiota para eternizar o problema cujas consequências podem ser uma desgraça.

Folguei em saber que um grupo de notáveis decidiram finalmente juntar-se para discutir o Norte, e subscrevo a ideia de Rui Moreira de combater a portofobia, evitando os erros de Lisboa. Só que, observando, um a um, o perfil dos intervenientes, parte dos quais viveram de costas voltadas para o Norte, interrogo-me se a iniciativa [louvável], terá pernas para andar. 

Gostava de me enganar [gostava  mesmo], mas tenho a certeza que, chegada a hora das grandes decisões [se lá chegarem], alguns destes protagonistas abandonam o barco. Não detecto ali, pelo menos, nalguns dos participantes, a mínima vocação para seguir em frente, custe o que custar, até que o Terreiro do Paço perceba que não se trata apenas de um inofensivo processo de intenções, para provinciano alegrar. Isto de dizer que o Norte tem importantes agentes económicos, e um empresariado qualificado, soa bem, mas de pouco serve se não se decidir o que fazer com eles. Diz o JN que existe consenso sobre como deve actuar-se para o Norte e o Porto se afirmarem, concluindo que apenas nos falta o poder político... Faltará? Então, não há, e não houve sempre, nos variados governos e no Parlamento, gente do Porto e de outras cidades nortenhas? Os que ainda lá estão, servem, ou não, para este projecto intitulado pelo JN de "revolucionário"? Se não servem, como pensam lá chegar [ao poder político]?

Sinceramente, gostava muito de ser optimista, mas como sê-lo, conhecendo como conheço esta tendência mórbida de alguns "notáveis" nortenhos [não só do Porto, sublinhe-se], para o beija-mão reverencial  ao Terreiro do Paço, e à sua mais poderosa arma, chamada comunicação social? 

Não querendo meter o futebol na política [mas onde é que ela não está?], é importante que o usemos sem complexos para nos defendermos do centralismo, como os centralistas o usam contra nós e sem cerimónias, para nos silenciar e enfraquecer. E como nós só agora temos o Porto Canal, ainda em modo de estágio, a réplica é inofensiva.  Dou-vos só este singelo exemplo. No jogo de andebol para a Taça de Portugal, disputado sintomaticamente em Tavira, houve uma arbitragem incompetente e tendenciosa que fez tombar a Taça para o lado do Sporting. Por que é que um jogo de final tinha de ser em Tavira, tão distante dos portistas, 300 Kms. mais distantes que os do Sporting? Faz algum sentido?

Segundo o jornal desportivo O JOGO, Adelino Caldeira recusou-se a cumprimentar o presidente do Sporting antes do jogo, devido a declarações sobre fruta, por altura da venda de J. Moutinho ao Mónaco.. Hoje, em todas as estações de tv lisboetas a notícia era contada assim: "Sporting corta relações institucionais com o FCPorto". E a seguir, sem ouvirem a outra parte, prosseguiram com a declaração do dirigente leonino com pompa e circunstância, como se tratasse de uma verdadeira declaração de guerra. 

Significativo também, é que essas mesmas televisões, incluindo a que se diz pública [RTP], que se fartaram de cheirar o rabo ao Mourinho em Madrid, acompanhando todas as conferências de imprensa do treinador, como se o Real Madrid fosse um clube português, ignoraram por completo o artigo do jornal MARCA abaixo publicado, só porque não suportaram ter de reproduzir o que os nossos «inimigos» espanhóis escreveram do Presidente Pinto da Costa. Nem os comentários venenosos de Octávio Machado mancharam o artigo, onde era reconhecida a competência do líder portista. É caso para dizer que nuestros hermanos de Espanha são mais patriotas que os lisboetas...

Escusado se torna prever as explicações dos media para tanto desrespeito, porque ele assenta no facto de o FCPorto  ter perdido, há muito, e com razão, a confiança na isenção dos media lisboetas, e como tal, prefere não lhes falar. Sim, porque, dissesse o que dissesse o dirigente portista, é certo e seguro que só serviria para ser manipulado e gerar ainda mais confusão. Como já escrevi em post anterior, este é o panorama de um país governado por gente sem qualificações intelectuais, cívicas e honoríficas. E depois, o futebol é quem gera a violência. Não, não é! São estes governantes de merda! 

PS-Acho muito bem que Adelino Caldeira não tenha cumprimentado o aprendiz de feiticeiro do Sporting, um rapazinho de voz grossa com mente de ervilha, que também se deixou seduzir pelo síndroma anti-pintista, iludido que assim sobe ao reino dos céus mais depressa. 

Spotinguistas, desconfiem, lembrem-se que foi assim que Vale e Azevedo virou a cabeça aos benfiquistas, e depois foi o que se viu... Ah, e Vale e Azevedo está na cadeia.

04 junho, 2013

Parte de um artigo do jornal MARCA, sobre Pinto da Costa

PINTO DA COSTA
Quem conhece bem Pinto da Costa [Porto 1937], acredita que o desencontro público protagonizado esta temporada por Mourinho e algumas figuras do Real Madrid, nunca teria ocorrido no FCPorto. O argumento é simples: nada está acima do Presidente, que acaba de iniciar o seu 13º.mandato sem que ninguém ouse enfrentá-lo.

Durante o verão de 2002, na sua 1ª.temporada completa no banco, Mourinho decidiu sentar Victor Baía. O guarda-redes e capitão, consciente da sua enorme popularidade junto dos adeptos, retaliou ao treinador através dos media. Quando o Presidente interveio, a ruptura parecia irreparável. No entanto, em poucas semanas, todas as partes estavam satisfeitas. Baía foi sancionado, mas recuperou a titularidade. Dois anos mais tarde, treinador e guarda-redes tinham somado duas ligas, uma taça UEFA e uma Champions, ao seu palmarés. 

Hoje Mourinho concede ao seu descobridor o qualificativo de TOP, a mais alta distinção do escalão mourinhista. "Tal como há um grupo de eleição para jogadores e para técnicos, também os há para presidentes. Nesse grupo Pinto da Costa, está no top", assegurou na revista oficial do FCPorto, na qual revelou como o presidente o convenceu a continuar no clube depois de ganhar a taça UEFA. "Por acaso não te sentes capaz de ganhar a Champions com o FCPorto?", desafiou-o, quando o técnico já tinha as malas feitas. "Acertou, porque me tocou no orgulho. "Estou-lhe grato pela inteligência e pela persuasão", recorda Mourinho.

Quem conviveu com ele, distingue duas pessoas. Jorge Nuno, um homem próximo, amável, culto e amigo de recitar poesia. E Pinto da Costa, um presidente - profissional desde 1998 - que dedica 24 horas por dia ao FCPorto e que não se detém perante nada nem ninguém na hora de defender os seus interesses, capaz de desentender-se até com o seu filho, por assuntos relacionados com o clube. Um dirigente que em três décadas acumulou um palmarés mais amplo do que o de importantes clubes europeus e cuja gestão levou o Presidente da República portuguesa a dizer que o país devia reger-se "à imagem do FCPorto"

Pinto da Costa construiu a sua imagem a partir de um excepcional olho para os bastidores e uma mão de ferro para os negócios. Por detrás da primeira qualidade há uma inquestionável sabedoria futebolística. O caso de Ricardo Carvalho ilustra-o bem. Os técnicos achavam-no demasiado frágil para ser central. O presidente exigiu que fosse recuperado do Alverca, onde fora cedido. Três anos, duas Ligas, e uma Champions depois, era transferido para o Chelsea por 30 milhões.

A sua intuição não se limita só a futebolistas, lançou para o estrelato treinadores, como Mourinho e Villas Boas, incluindo directores. Antero Henrique, director desportivo desde 2005, que muitos responsabilizam pelas últimas operações do FCPorto, era o dirigente da revista do clube e agora é o delfim do presidente.

Atrás da sabedoria ocultam-se  muitas horas de trabalho e uma ampla rede de olheiros, especialmente na América do Sul. "Dedica 24 horas do dia ao clube e sempre vai ver pessoalmente os jogadores antes de contratá-los. Vê como jogam, mas também com que gente se envolvem. É muito criterioso com os aspectos pessoais", conta o periodista Bruno Prata. Quando se equivoca, e já lhe aconteceu, especialmente com os técnicos, reconhece o seu erro e corta o mal pela raíz.  O italiano Luigi del Neri sentiu-o na pele. Foi demitido antes de dirigir a primeira partida. Levava mês e meio, mas as informações que chegaram aos ouvidos do presidente sentenciaram-no. Quando toma a decisão não volta atrás, mas a partir daí respeita a independência dos técnicos. É pelo menos isso que garantem os treinadores consultados pela MARCA. "Nunca tive conhecimento que tenha tentado interferir no trabalho de um treinador. Pelo contrário, dá muita confiança", afirma Domingos Paciência, que foi jogador do FCPorto.

Os que se sentaram com ele a uma mesa sabem até que ponto pode ser duro a negociar. Richard Moar, director desportivo do SuperDepor, passou 2 noites na sua residência negociando uma operação que não foi concluída. "É muito duro, se a oferta inicial não chega aos 85% nem sequer te recebe. Marca sempre os tempos, conhece muito bem o comprador, joga com a pressa com que os grandes se dispõem a ir com os jogadores importantes e puxa a corda até ao limite em alterar o gesto". Os amigos explicam essa sua frieza com o seu excessivo sentimentalismo. "Ele realmente afeiçoa-se pelos seus jogadores, por issolhe custa tanto vendê-los", assegura Paulo Futre, com quem protagonizou um dos seus primeiros romances. O temperamento namoradeiro de Pinto da Costa não se limita ao futebol. O presidente casou-se por 4 ocasiões, duas delas com a mesma mulher. A 28 de Julho celebrará o seu 1º aniversário com a brasileira Fernada Miranda, de 26 anos.

Disse não à política  
Mas os 31 anos que leva à frente do clube não se explicam apenas com essa dupla faceta de caçador de talentos e negociador. De facto, há quem assegure que a sua habilidade não é tanto a de descobrir talentos como de as forjar. "Soube investir bem no mercado, mas sobretudo criar as condições para que o jogador possa render o máximo. Criou uma estrutura de gente unida e que trabalha 24 h por dia para o clube e para que o jogador se sinta protegido", assegura Octávio Machado, segundo de Artur Jorge, durante quase uma década, e 1º.treinador na de 2001/2002. Machado* sustenta que parte do mérito de Pinto da Costa consiste em ter sabido aproveitar a "excessiva fragilidade" dos seus adversários.

Futre valoriza essa protecção, mas também destaca o respeito que a sua figura infunde e o extraordinário controle em tudo o que respeita ao clube. "Se um jogador toma um copo a 50 Kms da cidade, ele tem conhecimento". E se algo assim ocorre, as consequências são imediatas: "é muito carinhoso com os futebolistas e dá-lhes tudo o que querem, mas não o podes decepcionar". Isso sim, a roupa suja, lava-se sempre em casa. "No FCPorto nunca há escândalos. O presidente lida muito bem com os media, e os problemas nunca saem cá para fora", conta Futre.

O presidente do FCPorto gosta de ter tudo sob o seu controle. Conta-se que quebrou um contrato com Carlos Alberto Parreira porque suspeitava que alguém das suas relações tinha filtrado para um jornal a notícia da sua contratação... 

Nota de RoP:

Este artigo, que extraí e tive a paciência de traduzir, do jornal desportivo MARCA, não termina aqui, embora pouco falte. A parte que resta, e que me recuso reproduzir, mais não é que o resultado  do venêno expandido pela campanha de má lingua e conspiração levado a cabo pelos media lisboetas, com a cumplicidade de ex-colaboradores, e ex-amantes ressabiadas de Pinto da Costa. 

Para esse peditório eu não dou. Fica a parte mais credível, e a mais importante.

* Machado, o Octávio, é um dos testas de ferro preferidos dos conspiradores para mal-dizer sobre Pinto da Costa. Mas, já ninguém o leva a sério.

03 junho, 2013

Um país sem rei, nem roque

A "mui-nacionalista" RTP, a tal estação televisiva que se auto-proclama de serviço público, mas que mais não passa, de um órgão de comunicação do Estado ao serviço do Benfica, foi [como sempre], muito lesta a anunciar a não comparência do clube na final da Liga Europeia de Hóquei em Patins, disputada no Dragão Caixa, alegando falta de segurança e de condições para os adeptos. 

Ao melhor estilo nazi, a querida RTP nem sequer se preocupou em deixar maturar a consistência da notícia, transmitida na noite da véspera do jogo, de forma a não perturbar a estabilidade dos jogadores, até porque, na manhã seguinte o clube de Benfica, decidiu voltar atrás com a decisão... O que interessa à RTP, sempre que o clube do regime tem de defrontar o FCPorto, é criar um clima de suspeição permanente, para se as coisas não correrem de feição ao Benfica, terem logo ali à mão um pretexto para se lançarem aos árbitros, aos adeptos, ou a Pinto da Costa [principal responsável das suas agruras].

A quem vive arredado destas coisas, e pensa não passarem de futilidades próprias de gente da bola, bastaria observar o que se passou no jogo de andebol, em Tavira, onde o FCPorto disputava com o Sporting a final da Taça de Portugal, em que o árbitro foi altamente responsável pelo resultado final, beneficiando de uma forma por demais evidente o Sporting, para perceber que aqueles que tanto se queixam do FCPorto, são afinal os mais protegidos em todos os aspectos e em todas as modalidades. Isto significa, como aliás é do conhecimento geral, que para o FCPorto ganhar em Portugal qualquer competição, não basta ser melhor que os adversários no terreno, tem de ser também melhor que os adversários do regime [políticos, governantes, comunicação social, árbitros, facínoras, incendiários, etc., etc.].

Mas, tudo isto já é velho, como diz o ditado, já tem barbas. Apenas acontece, porque tal como Miguel Sousa Tavares disse há dias, nós não temos na Presidência da República nem no Governo, homens com perfil de estadistas, mas sim - digo eu -, de bobos e  impostores. E, para que não haja confusões, ou pretextos para me abrirem também a mim um processo, declaro desde já o meu maior respeito pelas instituições atrás referidas, não obstante a vacuidade do mesmo, quando - como é o caso -, não existem funcionários com mérito para as ocupar...

Toda esta gente, mais do que assobiar para o lado, é cúmplice das poucas vergonhas que acontecem não apenas no desporto, como em toda a sociedade.

Acho, que esta escumalha só mesmo à porrada, lá vai!