Técnico que levou o Paços de Ferreira à Liga dos Campeões estará perto de assinar um contrato de duas épocas
André Villas-Boas, Vítor Pereira e agora Paulo Fonseca. O primeiro
tinha 32 anos quando assinou pelo FC Porto (2010), o segundo 42 quando
passou a treinador principal (2011) e o terceiro tem 40, às portas de
embarcar naquela que será apenas a segunda aventura na principal divisão
do futebol português. É o fruto de uma aposta recente de Pinto da Costa
em técnicos jovens e ainda à procura de títulos.
Tem sido uma ascensão meteórica, a de Paulo Fonseca. Começou a carreira
de treinador nos juniores do Estrela da Amadora (2005-07) e passou pelo
1.º Dezembro (2007-08), pelo Odivelas (2008-09), pelo Pinhalnovense
(2009-11) e pelo Desportivo das Aves (2011-12), antes de, na temporada
passada, ter assinado pelo Paços de Ferreira. A época de estreia na I
Liga não poderia ter corrido melhor: com um inédito terceiro lugar,
suplantou o Sp. Braga e garantiu uma qualificação histórica para a Liga
dos Campeões.
Foi à custa deste brilharete que despertou a atenção dos principais
emblemas. De tal forma que, ainda com a época a decorrer, nas várias
entrevistas que concedeu, Paulo Fonseca nunca fechou a porta a uma saída
no final da temporada, embora tivesse com o Paços de Ferreira um
contrato válido até 2014. Na altura, o estrangeiro parecia ser a
hipótese mais forte, mas o FC Porto apressou--se a garantir o seu
concurso.
Por enquanto, não há ainda confirmação oficial do negócio, mas tudo
aponta para um vínculo de duas temporadas (à imagem do que sucedeu com
Vítor Pereira e com muitos dos técnicos que já passaram pelo banco do
campeão nacional), devendo o valor a pagar pelo FC Porto ao Paços rondar
um milhão de euros, relativos à cláusula de rescisão do técnico.
A confirmar-se o negócio, que está a ser intermediado pelo empresário
Jorge Mendes (representante do treinador desde Março), Paulo Fonseca
será o 12.º treinador português da era Pinto da Costa, juntando-se a um
grupo composto por Pedroto, Artur Jorge, Quinito, António Oliveira,
Fernando Santos, Octávio Machado, José Mourinho, José Couceiro, Jesualdo
Ferreira, André Villas-Boas e Vítor Pereira.
A renovação contratual do treinador que recentemente se sagrou
bicampeão nacional precisamente no terreno do Paços de Ferreira ficou
pelo caminho. Pinto da Costa, em entrevista à RTP1, tinha remetido para
esta semana uma nova reunião com Vítor Pereira, que terá servido para
lhe apontar a porta de saída, obstando a que pudesse aproximar--se de
Jesualdo Ferreira como o técnico de maior longevidade no banco dos
"dragões" (quatro temporadas consecutivas) sob a direcção do actual
presidente.
Agora, abre-se um novo ciclo na equipa de futebol do FC Porto e António
Oliveira, presidente do Estrela da Amadora na altura da estreia como
técnico de Paulo Fonseca (precipitada por uma lesão grave), não tem
dúvidas. "Se o FC Porto o escolher, acerta em cheio", disse ontem à
Rádio Renascença.
[Nuno Sousa/Público]
O FCP é uma universidades de treinadores, enquanto outros clubes não passam de uns cemitérios.
ResponderEliminarNão vale a pena estar a nomear este ou aquele, eles foram tantos que não eram nada, e após passarem pelo FCP, foram treinadores conceituados na Europa.
Paulo Fonseca é um treinador jovem, mas, que já conhece o historial do FCP. Trabalho e mais trabalho de alma e coração, e é mais um que pode vencer na profissão.
Eu vou ser como Sto Tomé, ver para crer, aproveito, para lhe desejar a melhor sorte do mundo.
O PORTO É GRANDE, VIVA O PORTO.
Ivic, Carlos Alberto Silva, Bobby Robson, Del Nery, Fernandez
ResponderEliminarÓ Paulo Santos, não seja mauzinho.
ResponderEliminarAdmito que consigo o rigor não contempla o imprevisto, mas sempre gostava de o poder provar...