Promovido a Presidente da Comissão Europeia sem se compreender porquê |
Nunca vi (li) com bom olhos as sociedades secretas, ou confrarias esotéricas. Da maçonaria ao rosacrucianismo já muito se escreveu. Muito, não será bem assim, porque, quer os jornais, quer as televisões nacionais, têm dedicado muito pouco tempo e espaço a esses assuntos. São tabu...
Por esses motivos, sugiro a quem nunca tenha ouvido falar destes temas a comprar uns livrinhos, agora no Natal, para terem uma ideia do que estou a falar. Aviso, no entanto o leitor, que não vai chegar a resultados concludentes. Como quase todas estas sociedades giram à volta de factores comuns escusos, desde nascerem de status sociais elitistas, poderosos e enigmáticos, é improvável que a opinião final seja esclarecedora. Por essa mesma razão, acho que não devemos desprezá-las.
Por esses motivos, sugiro a quem nunca tenha ouvido falar destes temas a comprar uns livrinhos, agora no Natal, para terem uma ideia do que estou a falar. Aviso, no entanto o leitor, que não vai chegar a resultados concludentes. Como quase todas estas sociedades giram à volta de factores comuns escusos, desde nascerem de status sociais elitistas, poderosos e enigmáticos, é improvável que a opinião final seja esclarecedora. Por essa mesma razão, acho que não devemos desprezá-las.
Sou céptico com o secretismo. Só em casos excepcionais - como negócios, vida íntima pessoal de amigos e familiares -, o valorizo. Se, e quando, se trata do interesse público, acho que é a transparência que deve fazer escola.
Nos últimos dias venho insistindo no tema Futebol Clube do Porto, versus, Pinto da Costa/SAD, e na remissão ao silêncio a que se submeteram. A isto chama-se opacidade e soberba. Como diz Pedro Marques Lopes, para um portista, o brasão abençoado só pode ser ultrapassado pela família e nada mais. Gostar de um clube - e o FCPorto é o único com nome de Portugal -, é antes de mais, querer o melhor para ele. Escusado será dizer que tal pressupõe ser bem gerido em todos os sentidos. Que vença, realize capital, que comunique com os seus apoiantes e saiba bater-se contra as discriminações do centralismo. Mas, gostar do FCPorto não é ficar refém da gratidão devida ao seu grande timoneiro, nem remeter a nossa opinião a um secretismo estéril que pode conduzí-lo à decadência. Há momentos para a contenção e tolerância, e momentos para dizer basta. Corroborar com uma administração/presidência inerte, hermética, do tipo das que citei, é pactuar com conjecturas, e as conjecturas podem indiciar coisas más.
Falando de secretismo e conjecturas (e do FCPorto), há um clube secreto, que não é de futebol, nem tão pouco desportivo, mas que devia fazer-nos pensar seriamente. Chama-se "Clube de Bilderberg". Não foi fundado exactamente por boas razões. Suspeita-se... É secreto, e isso já diz quase tudo. É constituído pelas pessoas mais poderosas do mundo da finança, da economia, da política, e do grande empresariado. Sem querer entrar em detalhes, o seu conhecimento talvez nos ajude um pouco a compreender a ascenção meteórica de Durão Barroso a Presidente da Comissão Europeia... Será verdade, será mentira? Estarei eu também a especular? Escolham. É o segredo, meus caros! O segredo é elástico, estica para o lado que nos der mais jeito e ninguém se pode ofender por isso.
Por isso, não acredito na bondade de organizações ocultas, porque são inconciliáveis com a Democracia. A sua existência, o seu poder de influenciar, são a prova acabada do cepticismo que aqui tenho evidenciado com a autenticidade deste regime. Chamem-lhe tudo, menos democrático.