05 fevereiro, 2010
Lei de bases do sistema desportivo é como o país:um bluff!
Impor jejum com a barriga cheia
04 fevereiro, 2010
Alberto João Jardim, o Pinto da Costa da inveja política
Se o Governo Central pode desviar fundos do QREN do Norte para Lisboa porque não pode a Madeira tomar medidas semelhantes? Será que os autores destes artigos detectaram alguns sinais de preocupação da parte do Governo Central para com a nossa região que nós não tenhámos percebido? Ou será apenas uma questão de «moda», diabolizar AJJardim? Não creio. Penso que será mais uma questão de má consciência e a necessidade de atacar um homem temido por simbiose ao politicamente correcto. Tal como fizeram e fazem com Pinto da Costa...
03 fevereiro, 2010
Talibans, precisa-se!
02 fevereiro, 2010
Quem fala verdade? Você sabe?
01 fevereiro, 2010
Os métodos do 31 de Janeiro
Ontem andaram por cá os senhores Sócrates e Cavaco a propósito de uma daquelas comemorações irrelevantes em que todos os regimes são pródigos e usam como exercícios de autolegitimação. O responsável directo por um dos orçamentos do estado e plano de investimentos da administração central mais desfavoráveis e discriminadores do Porto, tratando-o como uma região de terceira classe e perpetuando-lhe a pobreza, apesar de congregar 18% da população e ser cabeça da região mais populosa do país e aquela que ainda mais exporta e cuja economia é a menos "alavancada" pelo estado, teceu as habituais loas ao Porto que estes bonifrates do centralismo sempre evacuam quando cá vêm .
Fonte: http://cidadesurpreendente.blogspot.com/
Estes senhores mereciam que reactivássemos os mesmos métodos dos insurrectos do 31 de Janeiro, incluindo o da pólvora. Mas tal como na aventura ontem muito hipocritamente incensada, isso teria que ser tarefa de meia dúzia de corajosos e à revelia das "elites" locais e dos que têm horror a que se faça ondas.
P.S. Temos todos que seguir o exemplo do cidadão que acima exige "Outra República". Sempre que os bonifrates cá venham devemos ir para a rua gritar "Morra o centralismo!"
31 janeiro, 2010
O "esquecimento"
Esta enumeração peca pelo "esquecimento" de um dos factores que contribuem para a actual situação pantanosa de Portugal : a excessiva concentração de investimentos e actividades económicas induzidas na região da Grande Lisboa, em detrimento do restante país. Compreende-se o "esquecimento" por parte dos beneficiários da situação,pois obviamente o seu interesse é que ela se eternize, e deliberadamente estabelecem a confusão entre o que chamam de "interesse nacional", e aquilo que na realidade é : o favorecimento de uma população que não vai além dos 35% do total de portugueses, e simultâneamente " vender" favores a todos os "clientes" que gravitam à volta do poder. Os sucessivos PIDDAC´s inegavelmente demonstram o descarado favorecimento daquela região. O de 2010, agora conhecido, é mais uma (desnecessária) confirmação.
Mas se o comportamento dos "colonizadores" é lógico e compreensivel à luz da sua finalidade -arrebanhar o máximo de vantagens materiais e assim contribuir para o seu próprio comparativo alto nível de vida - já a atitude dos "colonizados" é incompreensível. Faz-me confusão esta nossa apatia que um dia aqui comparei à resignação do gado a caminho do matadouro. Parece que sofremos colectivamente de um misto de estupidez e ignorância. Parece que não compreendemos o que nos está a acontecer. Damos mostras de aceitação resignada de que somos impotentes e incapazes de lançar o equivalente ao "grito do Ipiranga".
Quero acreditar que os povos do Norte apenas têm a capacidade de reacção adormecida, mas falta-nos um líder capaz de os despertar e comandar-nos na revolta cívica que se impõe. Por muito que receie que este anseio seja o mesmo que esperar por D. Sebastião, continuo a ter esperança .
Entretanto, e se servisse para alguma coisa, deixaria aqui um apelo. Que para contrabalançar o "esquecimento" dos centralistas sulistas e dos "assimilados", todos aqueles nortenhos que têm voz, sejam individualidades ou entidades colectivas, não se cansem de proclamar alto e bom som e sem desfalecimento, que o actual modelo económico que consiste em concentrar recursos financeiros e humanos apenas na capital é, além de injusto e castrador da maior parte do país, um modelo que contribui para as nossas presentes dificuldades e que, lá mais para a frente, constituirá a semente que causará o esfacelamento do país tal como o conhecemos hoje. O que, bem vistas as coisas, se calhar até seria uma grande coisa!
31 de Janeiro de 1891. Terá valido a pena?
*onde se lê republicano devia ler-se agora regional/democrático