05 julho, 2008

UM PAÍS CHAMADO BANDALHICE


MANTÉM DESCIDA DO BOAVISTA E SUSPENSÃO DE PINTO DA COSTA
O Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) negou provimento aos recursos apresentados pelo Boavista e pelo presidente do FC Porto, Pinto da Costa, mantendo os castigos aplicados pela Comissão Disciplinar da Liga na sequência do processo Apito Final.
Fiel ao estilo que desde sempre o (des)carecterizou, o pasquim "Record" (acompanhado solidariamente pelas televisões centralistas) apresentava desta maneira o produto viciado do seu "trabalho". Vigaristas por natureza, lavradores de calúnias, obreiros da intriga, praticam todo o tipo de ilegalidades nas barbas das autoridades. Impunemente.
Quando digo que o País está louco, acho que tenho razão. Ninguém respeita ninguém. Ninguém (incluindo o próprio PR) parece incomodar-se com a triste figura que o país está a dar de si mesmo a quem nos visita ou por cá vive. Vale tudo.
No caso em questão, o pasquim vigarista "Record", deu (como não podia deixar de ser) a informação deturpada e borrifou-se nitidamente para verdade das coisas. Ou seja, sabendo que o PRESIDENTE DO CONSELHO DE JUSTIÇA deu provimento legal ao pedido de escusa apresentado pelo F.C.Porto e Boavista contra um conselheiro da Federação, o "Record" preferiu ignorar a decisão do responsável máximo daquele organismo e fazer valer a opinião dos seus subordinados. É o cúmulo! Mas, não haverá ninguém capaz de pôr côbro a este prenúncio de anarquia?
Um dia destes, ainda vamos ver nos quartéis os Generais a limpar sanitas sob as ordens dos soldados com o senhor Presidente da República a assistir impávido e sereno. Em nome da coesão nacional. Talvez...

04 julho, 2008

E-MAIL ENVIADO AO BASTONÁRIO DR.MARINHO PINTO

De: Rui Valente
Data: 04-07-2008 15:26:33
Para: bastonario@cg.oa.pt
Assunto: Pedido de esclarecimento

Exmo. Sr. Dr. Marinho Pinto,

Muitos dos seus ilustres colegas de profissão classificam-no publicamente de demagôgo. Eu não concordo, nem lhes dou ouvidos. Não, por ter algum motivo concreto para acreditar em V. Exa. - só o conheço através dos media -, mas por duvidar bastante de muitos dos seus colegas. O que V. Exa. tem dito e escrito nada tem de demagógico para mim e por isso lhe louvo a frontalidade. Espero que prossiga assim. Pelo menos até ao fim do seu mandato como Bastonário da Ordem dos Advogados. Sem demagogia...

E, é falando em demagogia que me lembrei de lhe perguntar o que acha do Sr. Procurador Geral da República e da sua actuação em relação a esta autêntica caça às bruxas que foi lançada por alguns magistrados, com óbvias e públicas ligações ao Benfica, tanto na Liga de Clubes como no próprio Ministério Público. Estou completamente indignado! Como eu, milhares de portuenses e portistas, pode ter a certeza disso.

Lembrando-me de uma frase sua, quando um dia se referiu a alguns magistrados como pessoas demasiado arrogantes e prepotentes, associei-a logo a uma notícia publicada no JN de 01/07/2008, segundo a qual anunciava que uma norma da autoria do Sr. Procurador Geral da República obrigava o Ministério Público a recorrer das decisões desfavoráveis às teses da equipa de Maria José Morgado.

Ora, mesmo um leigo como eu em matéria de direito civil, depreende que a referida norma do Sr. Procurador está, à priori, a condicionar a decisão do TIC, que, como deve ser do conhecimento de V. Exa. mandou arquivar o processo que acusava Pinto da Costa de corrupção desportiva por falta de provas e por declarações falsas da sua ex-companheira. Aqui atrás, disse "condicionar", mas o que me parece mais apropriado dizer, é: que essa norma do Sr. Procurador está mesmo determinada a orientar o sentido da decisão final.

Se V. Exa. não me conseguir provar que estou enganado, isso é realmente muito grave, e nesse caso, podemos ter a certeza que o país e a Justiça estão muito pior do que V. Exa. tem afirmado.

Com os melhores cumprimentos, subscrevo-me
Respeitosamente,

Rui Valente

Bom fim de semana!




TOM JOBIM, JOÃO GILBERTO & VINÍCIUS, i m o r t a i s!!!

Quo vadis Portugal?

"Empresas públicas roubam os cidadãos"

Não sei se ele é ou não demagôgo, mas este bastonário da ordem dos advogados não receia pôr o dedo na ferida aos problemas da justiça. O que ele diz, todos sabemos e sentimos, nada tem de demagógico. É a puríssima realidade. Demagógicos, são seguramente, os seus pares que o atacam com medo de perderem o proteccionismo corporativo a que se habituaram. E uma prova (há, muitas mais) está logo aqui, nesta bela notícia de hoje:
GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL AFOGADO EM PROBLEMAS (no JN)
Relatório denuncia gastos exagerados com viaturas de serviço e prémios de incentivo

BIG BROTHER À PORTUGUESA

Enquanto o Senhor Procurador se desdobra em entrevistas procurando assegurar-nos que tudo tem seguido os trâmites normais, a polícia britânica afirma não ter sido ainda notificada para mover um mandato de captura a Vale e Azevedo.
Em que ficamos, afinal? Quem está a mentir? A polícia britânica, ou o Ministério Público?
Não deixa de ser curiosa e elucidativa a manifesta vontade para tentar deitar a mão a Pinto da Costa (violando a própria lei), comparando-a com a permissividade e o laxismo aplicados com um vigarista confesso e falsificador, a ponto de lhe serem franquedas todas as portas para fugir à justiça e instalar-se com pompa e circunstância num bairro chic de Londres.
Como não deixa de ser também curiosa a pacata reacção do Ministério Público ao centro de bandalheira em que se transformou o Benfica e a cidade de Lisboa.
Outro dia, foi queimado e destruído na capital o autocarro de transporte dos adeptos portistas, e até agora, nada. Silêncio absoluto. Ontem, um grupo de benfiquistas esperaram no Estádio da Luz o Presidente do Benfica e o seu néo-Director Desportivo Rui Costa para os insultarem, e agredirem e o Ministério Público assiste impávido e sereno. Grande imparcialidade esta! Mas que postura exemplar a deste senhor Procurador!
Só que, lá está, sendo a maior responsabilidade do próprio, como é evidente, a comunicação social demite-se de criticar e denunciar,como devia, este senhor que já bateu todos os recordes de incompetência e arbitrariedade nunca antes alcançados pelos que o antecederam. Os outros, foram incomodados, este, passeia-se impunemente a coleccionar asneiras.
George Orwell, o autor do romance Big Brother, bem dizia: "todos os animais são iguais, mas uns são mais iguais do que outros".
Certíssimo, senhor Orwell, o Grande Irmão zela por nós!

02 julho, 2008

A propósito de SRU...

... este post do TAF da Baixa do Porto, esclarece-nos, de certo modo, sobre alguns dos muitos "fenómenos" que entravam o processo de requalificação urbana no Porto.

Sem uma política bem definida de requalificação e com este tipo de partners, bem podemos apelar ao optimismo...



Se puderem, leiam. Vale a pena.

O "dinamismo" da SRU-Porto Vivo

Na impossibilidade de linkar a crónica desta semana do Arqº. Gomes Fernandes do no JN, com o nome "Viver no Centro", reproduzo alguns dos excertos que me parecem mais significativos:

"Centro de uma cidade como o Porto, sem residentes, é um espaço de passagem e um palco transitoriamente animado de vida, mas incapaz de criar raízes."

"Cidades em "part-time" que se animam de dia e morrem de noite, não são verdadeiramente cidades vivas, no sentido histórico e integrador da cidadania, pois a noite como exclusivo avesso do dia não confere consistência criadora e evolutivo do processo urbano"

Na página 22 do mesmo jornal, como que a confirmar as opiniões do ex-vereador, podemos ler isto: fecho de loja expõe crise na "Cândido dos Reis".

É nestas ocasiões que os optimistas do regime deviam refrear um pouco o crónico entusiasmo para pensar um bocadinho. Naturalmente que, do êxito ou fracasso de qualquer área de negócio, depende também a capacidade de quem o lidera, mas não creio que possa ser apenas esse o principal problema, já que muitos outros comerciantes abriram lojas na Baixa para pouco tempo depois terem de fechá-las.

O Arqº. Gomes Fernandes, como ex-autarca que é, conhecedor das multiplas dificuldades que a gestão camarária apresenta, apesar de pôr o dedo na ferida, foi diplomata para com a SRU-Porto Vivo, ao dizer que ela devia ter feito mais, mas, mesmo assim reconhece que foi fazendo alguma coisa. Pudera! Pior estaríamos, certamente, se não fizesse absolutamente nada! Mas, que raio, o que se pretende é que faça mais e melhor. Ninguém lhe exigiria que reabilitasse toda a cidade em dois mandatos, mas esta coisa de estarmos sempre a conformarmo-nos com a obra de fontenário, com o assim já está bem , é o caminho mais longo para se atingir um (bom) objectivo. É também uma forma de "decretar" continuamente o processo de desculpabilização dos governantes.

Já algumas vezes o escrevi e volto a insistir nesta ideia. Enquanto não houver ambição, capacidade de liderança e coragem para exigir do Poder Central os fundos que a nossa cidade necessita para se desenvolver e reabilitar, tudo não passará de meros remendos. A reabilitação urbana do Porto devia estar a ser realizada faseadamente e a bitola para isso devia ser o quarteirão e não umas casitas dispersas aqui e ali como buracos em queijo. Se os famigerados financiamentos do QREN podem servir para alguma coisa é para isso. Mas não, não se houve falar de um projecto capaz de animar os portuenses. Tudo é feito a um ritmo lento, sem planos firmes e convincentes e sem arrojo.

Por este andar, nem nas gerações dos nossos netos teremos cidade. O buraco do centro do Porto estará mais e mais deserto e as raras casitas que hoje estão a ser restauradas (e mal, pelo que sei) já terão apodrecido de velhas e vazias.

A população gosta de viver onde a vida pulsa, não em sarcófagos disfarçados de casas, nem em cemitérios tentando emitar cidades.

Em poucas palavras...

... é possível descrever o verdadeiro interesse dos governantes pelos problemas dos cidadãos: nenhum!
Ninguém que já tenha navegado pela Web para pesquisar sites ou blogues temáticos sobre as questões da regionalização teve qualquer dificuldade em perceber que este é um assunto da maior importância para os portugueses. Mesmo em Lisboa, há quem (aparentemente, pelo menos), esteja interessado no aprofundamento do tema.
Assistimos a toda a espécie de debates, chatos, economicistas, herméticos, politiqueiros, repetitivos, mas falar sobre a Regionalização é que, nickles! Mais do que um tabu, é uma fobia. Os jornalistas, ou, melhor dizendo, as direcções redatoriais das televisões e dos jornais, também não se têm revelado muito entusiasmadas em promover a discussão sobre tal matéria. Com calma e com tempo. Obviamente que não estou a referir-me a realitys shows do tipo "Prós e Contras", porque esses, em vez de esclarecerem, confundem e branqueiam. Falo de programas com gente idónea, empenhada e sem o folclore dos arraiais. Falo de outros, mais sóbrios e conclusivos.
Mas, não se espantem - caso venha a referendar-se outra vez a Regionalização se for rejeitada de novo, que depois apareçam por aí resmas de "especialistas", estupidamente bem remunerados, a explicar-nos por que é que o "não" falhou. Na perspectiva da comunicação social, é desses experts que o bom povo precisa, e de um bom fardo de palha, também...
Decididamente, o importante na vida, é representar. Para os governantes, sim, mas também para os media.

Assim vai o mundo

A morte lenta do gelo eterno
Árctico está a aquecer a um nível galopante que preocupa quase toda a comunidade científica mundial. O paradoxo é que na Gronelândia, o degelo é bem-vindo

01 julho, 2008

Central Park (recolhida do Centro Rockefeller)

 
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Pedro Abrunhosa-Pontes entre nós

Links e comentários

A fruta que não era fruta

... "As críticas à equipa liderada por Maria José Morgado são severas. Se um juíz entende que não há qualquer nexo de causalidade entre os factos, isso só pode significar uma de duas coisas - ou a investigação foi mal feita, ao ponto de não fornecer matéria de facto para a acusação ou a acusação estava previamente determinada, independentemente dos factos que viessem a apurar-se."
(Paulo Ferreira, JN)

A árvore generosa

"Numa abordagem muito americana(Bill Clinton), realçou o papel que a filantropia pode ter na resolução daqueles problemas. Perante uma plateia em que abundavam empresários e gestores de algumas das maiores empresas nacionais, foi dizendo do caminho que a lógica do devolver à sociedade o que se ganhou ("give back to society") tem vindo a fazer nos Estados Unidos. Como dizia Elisa Ferreira, no JN de domingo, o que importa não é o que se ganha, é o que faz com o que se ganhou."
(Alberto Castro, JN)

PJ sem culpados no caso Maddie

O que anda afinal a fazer-se em matéria de Justiça em Portugal? Não seria recomendável proceder-se a uma vistoria de isenções e competências dentro do sistema judicial para se apurar a qualidade de serviço de todo o pessoal? Se a Procuradoria Geral da República está no tôpo da pirâmide do Ministério Público, se funciona mal e começa a revelar uma indepedência altamente discutível, pergunta-se: qual é o papel do Presidente da República numa situação destas?

No caso Maddie, não só não conseguiram descobrir se houve crime ou morte acidental, como permitiram cisões no seio da PJ, como interferências e desconsiderações da PJ britânica. Não acertaram uma!
No caso Apito Dourado há uma norma, da autoria de Pinto Monteiro, que é no mínimo bizarra: obriga o Ministério Público a recorrer das decisões desfavoráveis às teses da equipa de Maria José Morgado, o que, numa primeira análise parece desrespeitar concomitantemente a decisão do Juiz. Se alguém souber explicar-me que não há nesta decisão uma notória premeditação ou ingerência do MP nos orgãos de justiça, agradeço encarecidamente.
(Rui Valente, RP)

Mentir, eu, senhor Dr. Juiz?

Não devo enganar-me muito se apostar que, para Pinto da Costa, esta, foi a única mulher que conheceu de quem se arrependeu de ter partilhado a alcofa e os "pecados" da carne. Bem se diz que a carne é fraca. E é, embora, às vezes, também seja gostosa...
O seu arrependimento não será por certo só provocado pelos pecados da carne, nem pela insensatez de confiar numa mulher da noite, mas por se ter cruzado num momento de fraqueza com uma psicopata disposta a tudo para ganhar dinheiro e protagonismo.
Gostava muito de conhecer a fundamentação da magistrada Maria J. Morgado que mandou reabrir o processo, para lhe poder perguntar por que razão esta mulher, com um passado tão pouco recomendável, infunde tanta confiança à justiça lisboeta e as crianças vítimas de abusos sexuais de pedófilos nem por isso. Por que é que as crianças podem testemunhar mentindo e esta rapariga não. Há que explicar publicamente isso, senhora magistrada, assim como há que explicar a lentidão (2002) e o silencio sobre o Processo Casa Pia e, mais recentemente, o "Não Processo" de um autocarro incendiado na capital. Quem cala, consente, não é assim?
Mas quando é que se decidem a acabar com esta fantochada e a dar finalmente sinais de imparcialidade? Provavelmente, só quando alguém (de direito) resolver mover-lhes também um processo, com escutas incluídas. E por que é que ainda não o fizeram? Mas será que alguém ainda acredita na isenção desta equipa?
Façam-no, e já! É que. às tantas, o povo* ficava a saber coisas muito feias e impróprias sobre certos magistrados. E ficava a saber também, que não deve nunca esquecer-se, que há sempre lobos com pele de cordeiro...
PS
Se vivesse num país verdadeiramente democrático, este "post scriptum" seria desnecessário, mas como não estou, terei de lembrar que, por povo* deve ser entendida, a grande maioria dos portugueses que residem fora de Lisboa. É que, como Suas Exas., têm dos "provincianos" uma imagem distanciada no espaço e no tempo, podem muito bem ter-se esquecido desse pormenor.

30 junho, 2008

ESTÃO COMPLETAMENTE DOIDOS

Não há dúvida, é francamente impressionante a obsessão do Ministério Público com as coisas da "fruta"... Deve ser uma alergia.
Tivesse o MP a mesma determinação persecutória com o caso Casa Pia como tem por Pinto da Costa, e os pedófilos de Lisboa já estariam todos presos e condenados, sem mesmo serem julgados. Mas o que é o abuso de menores comparado com a qualidade da "fruta"? Isto, de ter um magistrado adepto do Benfica no MP, sempre tem de servir para alguma coisa, não é.
Estranhamente (ou, nem por isso), para o MP os testemunhos de uma ex-alternadeira, de uma mulher que foi internada pelo pai numa casa de correcção religiosa por mau comportamento, de quem a própria irmã suspeita e que está notoriamente ressabiada com o ex-companheiro, são da mais "respeitável" credibilidade, e portanto, vai recorrer da decisão do Juiz.
Bem, por este andar não tarda muito, também estão a correr com o Magistrado responsável pelo arquivamento do processo e a nomear outra equipa especial de Juízes para o Porto... Meus senhores, não há quem levante processos a estes brincalhões?
A RTP, a televisão do Estado, como vem sendo habitual, aquela que tinha por dever deontológico informar com total independência, é sem dúvida a mais sectária de todas. Só faltou, foi fazer outra versão do filme "Eu Carolina" em directo no Telejornal. É intolerável!
Os sócios do Futebol Clube do Porto deviam propor à SAD e ao Presidente Pinto da Costa o corte total e imediato de relações com a RTP e aconselhar todos os sócios e simpatizantes do clube a fazerem o mesmo. Isto, creio que já o fez, mas devia mesmo mover um processo judicial à RTP.
Mas, até onde é que esta garotada é capaz de chegar, se ninguém puser côbro a esta caça ao homem desigual e completamente discriminatória? Qualquer dia, assassinam literalmente Pinto da Costa. Só falta isso.
E o caso do autocarro dos adeptos do Porto, senhores magistrados? Estão esquecidos ou não foi caso? Não é crime?
Já agora, podemos também pôr fogo a um? Sem ofensa, pessoalmente tenho uma certa aversão ao vermelho, prometem-me que não me levantam um processo se decidir também brincar com o fôgo? Prometem? Haja seriedade, meus senhores!

Portugueses são maioritariamente favoráveis à regionalização


Sondagem da Universidade do Algarve, realizada com base nas cinco regiões-plano, mostra que os portugueses apostam na descentralização administrativa.


O penúltimo parágrafo do artigo referente ao link supra, é preocupante e explica um pouco o que estamos a passar. Digam lá, se estou a exagerar:"Relativamente à questão sobre a concordância com o processo de regionalização, a taxa de pessoas que não quiseram ou não souberam responder atingiu os 67 por cento."

A JUSTIÇA TARDA, MAS...

às vezes, não falta. Mais uma etapa ganha na longa batalha contra a conspiração centralista.


Parabéns aos Hóquistas do FCPORTO


DEPOIS DO HEPTA-CAMPEONATO C O N S E C U T I V O DE HÓQUEI EM PATINS, AGORA VEIO A 12ª TAÇA DE PORTUGAL! PARABÉNS AOS VENCEDORES E HONRA AOS DIGNOS VENCIDOS!
FUTEBOL CLUBE DO PORTO - 5 HÓQUEI CLUBE DE BRAGA 1

Um "Pivôt"... ou um pivete insuportável?

Fazer duplo clic sobre a foto para ampliar
Na página do Leitor do JN vem este desabafo de um leitor indignado com o despudor de um jornalista hipócrita e faccioso chamado Carlos Daniel. Com toda a razão.

O Dr. Rui Moreira lá saberá, mas no lugar dele, hoje, ponderaria muito bem a minha continuidade no programa "Trio de Ataque" com um "moderador" tão imoderado. Como se não bastasse a arbitrariedade revelada no próprio programa, sempre favorável às teses benfiquistas, agora, ultrapassou tudo o que seria razoável tolerar, ao cometer o despudor e a afronta de emitir 23 programas de "As Noites do Euro" sem se dignar convidar ( à execepção de Rui Moreira) um único atleta ou treinador do FCPorto para comentar os jogos do Euro. Mau carácter, o deste falso simpático jornalista.

O seu critério de selecção é a antítese do respeito pelos princípios do mérito. Para ele, as pessoas ligadas ao Futebol Clube do Porto (do passado e do presente) são aquelas que menos entendem de futebol, apesar de representarem o clube mais ganhador e mais entendido em matéria de futebol em Portugal.

Carlos Daniel deve ser daqueles que se envergonham das suas raízes. Segundo consta, é originário de Paredes, uma terra do Norte, mas prefere encostar-se às coisas do Sul... Há muita gente assim, até com coragem para rejeitarem os próprios pais.

29 junho, 2008

Voo sem visibilidade

Por aquilo que vou lendo, fico com a impressão de que a maioria dos regionalistas quer um referendo... já! Esta não é a minha opinião e já a tenho manifestado várias vezes. Entendo que um referendo lançado atabalhoadamente, sem a devida preparação e sem o esclarecimento dos eleitores, pode redundar num desastre semelhante ao de 98, com sequelas mais devastadoras. Uma das coisas a que chamo "devida preparação" é o conhecimento do sentir dos portugueses. Não apenas saber se são a favor ou contra, mas também o que sabem e o que pensam sobre a regionalização. Não se trata de mera curiosidade, trata-se de fazer uma caracterização dos eleitores que permita traçar uma estratégia conducente à vitória do SIM quando o referendo for lançado. O contrário é um voo sem visibilidade.

Porque que será que nunca foi efectuada uma sondagem à opinião pública? Não tenho nada contra o futebol, pelo contrário, sou adepto. No entanto faz-me uma certa tristeza ver inúmeros inquéritos nos media querendo saber o que pensa o leitor sobre quem deve ser o próximo seleccionador nacional, ou próximo presidente do Benfica, ou se o clube X fez bem ou mal em contratar o jogador Y, mas não se preocupam em conhecer o pensamento das pessoas sobre um assunto - regionalização - que, ao contrário do futebol, terá influências nas suas vidas. Sei que sempre assim foi e provavelmente assim continuará a ser, mas isso não invalida o meu lamento. Experiência pessoal no passado (embora no campo dos bens de consumo) mostrou-me como os resultados duma sondagem podem ser uma valiosa ferramenta.

Não espero que a imprensa centralista tome a iniciativa de encomendar sondagens sobre este assunto, por razões óbvias. Mas não haverá um organismo privado, um grupo político, uma simples associação ou movimento pró-regionalização que possa e queira fazê-lo?

Ignorante que sou no assunto, peço licença aos especialistas e permito-me referir algumas das perguntas que se poderiam fazer, isto apenas no intuito de melhor esclarecer o teor deste post.

- Já ouviu falar de regionalização? Se sim, sabe o que é? Explique.
- É a favor ou contra? Explique porquê?
- (Se sabe o que é a regionalização) Está de acordo com o mapa das 5 regiões? Se não, porquê e qual sugeriria?
- Qual devia ser a capital da sua região? Porquê?
- (Se é a favor da regionalização) Se não estiver de acordo com o mapa, votará NÃO?
- Votará no próximo referendo? Se não vota, explique porquê? Se vota: a opinião do seu partido é decisiva, ou vai decidir pela sua cabeça?
- Votou em 98? Se sim, em que sentido foi o seu voto?

Um tratamento adequado desta informação forneceria valiosa ferramenta para estabelecer uma correcta estratégia para conduzir à vitória do SIM.

Platini ou o Princípio de Peter?

"O Futebol Clube o Porto foi acusado de corrupção em 2003/2004, ano em que ganhou a Liga dos Campeões e, pelos novos regulamentos depois do caso Milan, fomos obrigados a tomar decisões. Depois houve complicações jurídicas e a situação mudou."


Até as pessoas que um dia admiramos, nos surpreendem pela negativa. Platini, tornou-se uma delas.

O seu futebol era de uma qualidade rara. Inteligente e de uma elegância invulgar, dos seus pés saíam as jogadas mais bonitas que os meus olhos jamais viram. Ao seu nível, só me lembro de um outro também francês: Zinedine Zidane.

Mas isto era quando Platini jogava futebol, quando ainda não tinha passado pelo teste do princípio de Peter. Para quem não saiba o que isto quer dizer, eu explico.

O Princípio de Peter (do seu inventor, Laurence J. Peter) é o nome de um regime hierárquico onde os funcionários costumam ser promovidos até atingirem ao seu nível de incompetência. Por outras palavras, é uma chamada de atenção para os patrões mais distraídos que confundem competências. No caso vertente, significa isto: o facto de Platini ter sido um fabuloso jogador de futebol não quer dizer que possa ser um grande Presidente da UEFA. Ora, o próprio está, ao que parece, a comprová-lo. Por cá, lá para sul, há um clube megalómano (cujo nome me custa pronunciar, por razões de saúde), que também não conhece o Princípio de Peter e se prepara para lançar às feras um ex-bom jogador para o transformar num eventual mau dirigente, mas isso é algo que para aquelas bandas já é habitual. Para nosso proveito, diga-se.

Ora, se Michel Platini afirma, de forma tão leviana, que o FCP foi condenado por corrupção sem indagar nem se inteirar devidamente da sustentação jurídica da acusação, está a admitir que um dia alguém faça com ele exactamente o mesmo tipo de sacanice. Se, eventualmente amanhã, um juízeco pretensioso e mal formado decidir apresentar uma queixa crime contra Platini acusando-o de desvio de fundos dos cofres da UEFA em proveito próprio, sem a imprescindível fundamentação jurídica, ficamos com a ideia que Platini nem sequer tentará esboçar a sua defesa, que irá logo entrega-se à Justiça sem qualquer resistência...

Já aqui atrasado esbocei a mesma lógica de raciocínio e curiosamente não apareceu ninguém a rebatê-la, o que significa que não era destituída de bom senso, mas não me importo de repeti-la.

Uma vez que as questões de carácter não são propriamente o forte de José Mourinho e que, nem o facto de as conspirações movidas contra o FCPorto colocarem em causa a sua dignidade e mérito pessoal o levaram a tomar uma atitude de total rejeição a toda esta balbúrdia, estranha-se (não muito, claro) que a Comunicação Social aceite pacificamente esta óbvia contradição sem a explorar como tanto gosta. A equação é simples: se, como Platini pateticamente aceita, o Futebol Clube do Porto venceu desmerecidamente em 2003/2004 a Liga dos Campeões, então, também José Mourinho não teve qualquer mérito nesse sucesso. E quem é que se atreve agora a dizê-lo, meus senhores? Já não está no FCP... é assunto encerrado.
Naturalmente que, quem já nos habituou a vê-los aldrabar com a mesma facilidade que respiram, também não teria qualquer dificuldade para explicar a criação de um monstro sagrado baptizado de "Special One" e as toneladas de papel (jornais) que venderam à sua custa, confrontando-o com a ambivalência (ou contradição), "demérito=FCP/mérito=Mourinho", quando ele era o treinador da equipa, mas seria interessante observar a ginástica mental dos seus abruptos fãs e o seu inesgotável talento para a trafulhice argumentativa. Teriam de explicar tim-tim por tim-tim, em que jogos é que houve mérito do treinador e os outros, em que, supostamente, houve "corrupção" dos dirigentes. Não seria tarefa fácil, convenhámos, mas com imaginação tão fertilmente vocacionada para a fraude, nunca se sabe...
Posso (e quero) enganar-me, mas ainda vou assistir à decadência de José Mourinho (não à financeira, que essa está garantida). E tenho a impressão que vai começar já esta época, no Inter. Com toda a justiça, reconheço o mérito de Mourinho nos êxitos internacionais mais recentes do FCP, mas recuso-me a atribuí-lo exclusivamente a ele - como os inimigos do nosso clube preferem enfatizar - porque não me esqueço que antes do FCPorto, não existia José Mourinho para o futebol. Ou se existia, existia modesto e baço. Falhou no Benfica e no União de Leiria, fez o que pôde... Quem lhe deu a massa para poder brilhar, foi o Futebol Clube do Porto. Nenhum outro! E se essa massa foi "polida" com a corrupção dos árbitros por que é que não lhe perguntam?
Os jornalistas às vezes gostam de se distrair, não acham?

Estes, também serão "Calimeros" ?


Só para contrariar...

Breve apontamento

Meus caros,

mesmo aos fins de semana, tenho alguma dificuldade em me desligar do Renovar o Porto. Infelizmente, é quase sempre pelos piores motivos. Usar e abusar da impostura está na moda, (Moda Lisboa) e atacar o Porto tornou-se num objectivo de carácter "nacional". Mais do que isso: tornou-se uma obcecação com a cumplicidade daqueles que tinham a responsabilidade de a refrear: a Justiça. O país está completamente passado.
Brevemente voltarei ao assunto.
Bom domingo a todos!