Nem um, nem outro, merecem o lugar que têm. Uma verdadeira anedota |
Gosto de animais, sobretudo de cães. Tenho uma particular empatia com eles, mesmo com os animais de outras pessoas. Às vezes acontece encontrar alguns, muito chatos, devido ao excesso de mimo que os donos lhe dão talvez por não saberem lidar com eles, tornando-os agressivos. Depois, se precisam de os controlar quando fazem disparates e mordem pessoas, ou outros animais, já é tarde para que eles obedeçam quando é preciso.
Curiosamente, há uma certa afinidade entre o comportamento dos cães e de certo tipo de pessoas. Se lhes damos demasiada confiança antes de os conhecer bem, tal como os cães, a tendência é para abusarem. Recordo-me de uma cena ocorrida já há alguns anos quando me preparava para passar o portão da casa de um indivíduo que ainda não conhecia pessoalmente (ia em trabalho) que no momento de passar o portão onde atrás se encontrava um cão (Lobo de Alsácia) me alertou para não avançar porque ele podia morder, eu não obedeci porque instintivamente pousei a mão naturalmente na cabeça do animal que logo sentiu que eu não ia ali por mal. Os cães são assim, eles desconfiam quando o faro detecta o medo, e nesses casos podem morder mesmo. Claro que nem todos são assim, é preciso ter cuidado, mas não mostrar medo. Alguns foram "treinados" pelos próprios donos para serem agressivos, mas grande parte das vezes, mal.
Vem esta cena a propósito do medo que se instalou nas gentes do Porto (e do Norte) com o poder político e judicial, quando as causas desse medo deviam servir de bálsamo para lhes revigorar a coragem. Está provado e comprovado que há uma incontestável intenção de prejudicar o Porto,e tudo o que possa relacionar-se com a cidade e região. Todos os nortenhos (excepto os que se renderam às "leis" da capital) sabem que há um intuito claro de nos fazer a vida negra. Um observador razoável não precisa de mais provas, eles expoem-nas constantemente em doses industriais.
O centralismo é discriminatório, feroz e descarado. Se fizermos uma pequena súmula, se nos lembrar-mos das promessas do 1º.Ministro, das tretas do Infarmed, da TAP, das vigarices da FPF, da história da Champions League no Dragão, da "Descentralização", da roubalheira no futebol, dos árbitros, da passividade da Justiça, só para falar das mais faladas, e acima de tudo da complacência das duas figuras estatutariamente mais relevantes do Estado, temos boas razões para os repelir, chamando-os à liça, combatendo-os. Por que não fomos já para a rua? E quando digo já, refiro-me há mais de um ano atrás porque agora eles vão agarrar-se à pandemia para justificar a inacção. É certo.
Nós sabemos que eles não são democratas, nem sérios, e a Europa precisa de saber disso, porque até prova em contrário, a UE não deve aceitar na organização do seu grupo países com tiques ditatoriais como aquele em que se tornou Portugal.
Por que havemos de pagar impostos se já nos estão a roubar? E os fundos da Europa que foram desviados para Lisboa quando deviam vir para o Norte? Mas que balbúrdia é esta? Que direito têm estes tipos de fazerem o que lhes vai na gana se ultrapassam demais as normas do bom senso, e da justiça? Que respeito merecem? Para mim, nenhum. Se quiserem que eu o diga em tribunal que avancem, eu não retiro uma vírgula do que aqui escrevo, porque nada disto é falso!
Quando a pouca vergonha das cartilhas, e toupeiras, saiu a público (não pela justiça, mas por mérito da colaboração que Francisco J. Marques prestou à PJ para investigação) e que estes aceitaram logo por considerarem válidos os comprovativos que lhes foram entregues, escrevi aqui na forma de aviso que se nós deixássemos marinar o caso, se continuássemos passivos, tudo iria agravar-se. Foi o que aconteceu. Se me disserem que os corruptos estão agora mais brandos, é mentira. Agiram tal e qual como agem os animais quando se lhes dá demasiada confiança, ou se pressentem medo (como os cães) e não se sentem ameaçados.
Ou seja, a partir de uma certa altura devia ser ao Governo, e ao Chefe de Estado, a quem devíamos pedir explicações perfeitamente pertinentes. Começava-mos por lhes perguntar (obviamente com ironia), se sabiam o que se estava a passar, e se dissessem que sim, por que é que ficaram em silêncio sabendo tão bem como nós que o processo estava parado, sem qualquer justificação pública.
Infelizmente, Pinto da Costa voltou à estaca zero da luta. Ainda há pouco ganhou as eleições e o silêncio mantem-se. Enganou os portistas, mesmo os que votaram nele. Não faço ideia onde está a sua prometida luta na campanha eleitoral, que não se vê nem cheira. Fomos nós, eu, e outros portistas que discordaram da sua recandidatura à presidência que tínhamos razão.
Ele já não luta pela vida do FCPorto (que é dos sócios e dos adeptos), ele luta por ele próprio, e pela família. Seria normal e comprensivel se o FCPorto fosse propriedade sua ou uma empresa privada. Mas não é, felizmente.
Portanto, a família do FCPorto é a massa adepta não é a família do presidente.
PS-Recomendo aos leitores honestos do Renovar o Porto que vejam uma pequena entrevista no Porto Canal feita ao ex-vereador da Câmara M. do Porto, Paulo Morais, o único homem que anda a estudar os crimes de corrupção deste país que fala sem papas na língua.
O Programa pode ser visto às 00H00 do dia 20/06, ou às 07H30 do mesmo dia e chama-se "Porto Beats". Tal como eu aqui, responsabilisou também o 1º Ministro e o PR pelo que se está a passar.
O centralismo é discriminatório, feroz e descarado. Se fizermos uma pequena súmula, se nos lembrar-mos das promessas do 1º.Ministro, das tretas do Infarmed, da TAP, das vigarices da FPF, da história da Champions League no Dragão, da "Descentralização", da roubalheira no futebol, dos árbitros, da passividade da Justiça, só para falar das mais faladas, e acima de tudo da complacência das duas figuras estatutariamente mais relevantes do Estado, temos boas razões para os repelir, chamando-os à liça, combatendo-os. Por que não fomos já para a rua? E quando digo já, refiro-me há mais de um ano atrás porque agora eles vão agarrar-se à pandemia para justificar a inacção. É certo.
Nós sabemos que eles não são democratas, nem sérios, e a Europa precisa de saber disso, porque até prova em contrário, a UE não deve aceitar na organização do seu grupo países com tiques ditatoriais como aquele em que se tornou Portugal.
Por que havemos de pagar impostos se já nos estão a roubar? E os fundos da Europa que foram desviados para Lisboa quando deviam vir para o Norte? Mas que balbúrdia é esta? Que direito têm estes tipos de fazerem o que lhes vai na gana se ultrapassam demais as normas do bom senso, e da justiça? Que respeito merecem? Para mim, nenhum. Se quiserem que eu o diga em tribunal que avancem, eu não retiro uma vírgula do que aqui escrevo, porque nada disto é falso!
Quando a pouca vergonha das cartilhas, e toupeiras, saiu a público (não pela justiça, mas por mérito da colaboração que Francisco J. Marques prestou à PJ para investigação) e que estes aceitaram logo por considerarem válidos os comprovativos que lhes foram entregues, escrevi aqui na forma de aviso que se nós deixássemos marinar o caso, se continuássemos passivos, tudo iria agravar-se. Foi o que aconteceu. Se me disserem que os corruptos estão agora mais brandos, é mentira. Agiram tal e qual como agem os animais quando se lhes dá demasiada confiança, ou se pressentem medo (como os cães) e não se sentem ameaçados.
Ou seja, a partir de uma certa altura devia ser ao Governo, e ao Chefe de Estado, a quem devíamos pedir explicações perfeitamente pertinentes. Começava-mos por lhes perguntar (obviamente com ironia), se sabiam o que se estava a passar, e se dissessem que sim, por que é que ficaram em silêncio sabendo tão bem como nós que o processo estava parado, sem qualquer justificação pública.
Infelizmente, Pinto da Costa voltou à estaca zero da luta. Ainda há pouco ganhou as eleições e o silêncio mantem-se. Enganou os portistas, mesmo os que votaram nele. Não faço ideia onde está a sua prometida luta na campanha eleitoral, que não se vê nem cheira. Fomos nós, eu, e outros portistas que discordaram da sua recandidatura à presidência que tínhamos razão.
Ele já não luta pela vida do FCPorto (que é dos sócios e dos adeptos), ele luta por ele próprio, e pela família. Seria normal e comprensivel se o FCPorto fosse propriedade sua ou uma empresa privada. Mas não é, felizmente.
Portanto, a família do FCPorto é a massa adepta não é a família do presidente.
PS-Recomendo aos leitores honestos do Renovar o Porto que vejam uma pequena entrevista no Porto Canal feita ao ex-vereador da Câmara M. do Porto, Paulo Morais, o único homem que anda a estudar os crimes de corrupção deste país que fala sem papas na língua.
O Programa pode ser visto às 00H00 do dia 20/06, ou às 07H30 do mesmo dia e chama-se "Porto Beats". Tal como eu aqui, responsabilisou também o 1º Ministro e o PR pelo que se está a passar.