Alguns partidos políticos, bem como diversos sectores institucionais, nomeadamente o Sector Empresarial, andam muito “preocupados” em mudar o Código de Legislação Laboral, para poderem despedir trabalhadores quando muito bem lhes apetece!
Mas afinal, já temos em Portugal os despedimentos colectivos bem como, entre outras situações, a dispensa de trabalhadores com o argumento da extinção do seu posto de trabalho!!!
Isto para não falar nos precários com contratos a prazo e aqueles que trabalham passando recibo verde, o mesmo que dizer não terem qualquer tipo de regalias!
Pretendem um regresso ao passado em que os trabalhadores não eram considerados como tal, mas apenas
Uma peça da engrenagem e do “sistema”!
Como é tão difícil ser trabalhador (a maioria) em Portugal!
Renato Oliveira
(Publicado no JN, no Correio do Leitor)
31 julho, 2010
30 julho, 2010
29 julho, 2010
Metro e FCPorto
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg33j1C0IC-uMv-TIERvXB52DLnFEdkfG8zfNdhv0hMh3ix6Qym6lj6ASeq_FtByrB_kEHZmr3xPQnvRDyFkFJ7zgV7IlcCZ83_4-dATFrLeF9CLEnxZUh1Usn-ypbzCrWEAIdIBgyAm-g/s400/ng1324149.jpg)
(que bom...)
(até que, enfim!)
(Que novidade!)
Ineta Radevica,
atleta do FCPorto, vencedora do Europeu de salto em comprimento em Barcelona
(viva o Centralismo!)
(Viva outra vez!)
27 julho, 2010
«Alguém que queira ser importante não fica no Porto, vai para Lisboa!».
Foi com estas palavras que o antigo Ministro da Defesa do XI Governo Constitucional, Carlos Brito, descreveu ontem, no Porto Canal, a macrocefalia política centralista, justificando assim a actual ausência de líderes no Norte.
Nada que já não soubéssemos, apenas tem um impacto diferente quando diagnosticado por um antigo governante. Foi mais longe o ex-Ministro, ao afirmar que "o referendo é um veneno letal para a Regionalização", e que "os melhores paradigmas de sucesso da Regionalização são as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores". "Hoje há dois Portugais: o das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e o Centralismo Continental", acrescentou. E as diferenças entre o Norte e as regiões autónomas estão bem à vista.
Numa época em que os políticos se destacam pela mediocridade, onde o comodismo carreirista faz escola, é sempre de louvar que haja alguém, sem medo, nem populismos, a chamar as coisas pelo seu nome. Andam muito desfasados da realidade os que pensam ter algo de novo a propor ao país que não passe pela Regionalização. Está ultrapassado pelos tempos e pelos factos, todo aquele que pensa poder tratar a Regionalização com pezinhos de lã com regiões piloto ou referendos. Como disse Carlos Brito, criar uma Região Piloto é uma armadilha letal cujas consequências serão expressas num redondo fracasso. A troco de algumas benesses, não faltarão serviçais de uma qualquer região dispostos a pactuar com o Centralismo para lhe fazer abortar o sucesso. Não nos iludamos, desde Abril de 76, nunca nenhum Governo se mostrou interessado em avançar com as regiões, não será agora que o farão de livre vontade. Como tal, tudo irão fazer para colocar entraves à reforma política e administrativa do território, com referendos, ou sem eles.
Como dizia Pedro Baptista, é aos Nortenhos que compete exigir a sua reposição legal na Constituição, porque não fomos nós quem decidiu retirar-lhe o ponto 1 do Artº.256 que ditava a instituição simultânea das regiões. Além do mais, bastaria citar o ponto 3º do Artº 227 / 1976 [Regiões Autónomas] para afastar qualquer fantasma de desestabilização nacional. A saber: «a autonomia político-administrativa regional não afecta a integridade da soberania do Estado e exerce-se no quadro da Constituição».
Se o Estado se recusa a respeitar a letra da Constituição, então o melhor é acabar com ela e cada um criar a sua constituição privada. Finalmente, talvez cheguemos a um consenso...
Como dizia Pedro Baptista, é aos Nortenhos que compete exigir a sua reposição legal na Constituição, porque não fomos nós quem decidiu retirar-lhe o ponto 1 do Artº.256 que ditava a instituição simultânea das regiões. Além do mais, bastaria citar o ponto 3º do Artº 227 / 1976 [Regiões Autónomas] para afastar qualquer fantasma de desestabilização nacional. A saber: «a autonomia político-administrativa regional não afecta a integridade da soberania do Estado e exerce-se no quadro da Constituição».
Se o Estado se recusa a respeitar a letra da Constituição, então o melhor é acabar com ela e cada um criar a sua constituição privada. Finalmente, talvez cheguemos a um consenso...
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