16 novembro, 2012

Porto Canal, e a nova grelha

Arrancou finalmente a nova grelha de programas e informação do Porto Canal, com um novo visual, e aparente vontade, pelo menos da parte do seu director geral, Júlio Magalhães, de futuramente fazer mais, e melhor. De louvar, a estratégia anunciada de fazer da estação nortenha uma televisão de cobertura nacional, sem renunciar aos interesses regionais. 

Se bem entendi o discurso, pretende-se estender a voz do Norte, não apenas à região, como ao resto do país, incluindo Lisboa, sem desistir dos temas mais prementes, como a Regionalização e o desenvolvimento local. Esperemos que tais intentos não passem de meras promessas, e que a tendência seja sempre acentuar a índole regional da estação e não o contrário, como aconteceu com experiências anteriores [NTV]. Agora, não há mais espaço para falhanços e desculpas. O Norte tem de se assumir pela diferença e impor-se a nível nacional, sem se deixar cair na ratoeira de práticas neo-centralistas, e transformar o Porto na pérfida Lisboa desta fantástica região. Haverá que intensificar a programação regional, alargando-a ao maior número possível de localidades, das mais importantes, às menos acessíveis, de modo a que as populações sintam que há no país finalmente uma estação de televisão que se interessa por elas.

Os centralistas, ou se quiserem, os inimigos da regionalização, tudo fizeram para a menorizar, procurando incutir no povo uma ideia muito negativa, onde supostamente imperaria o compadrio, a distribuição de tachos, esquecendo eles os grandes escândalos, a corrupção e as discriminações praticadas ao longo de 38 anos de um feroz e impiedoso centralismo. Portanto, é de verdadeiros regionalistas, sobretudo daqueles que sempre se assumiram como tal, e não dos ocasionais [que os há por aí], que o Porto Canal se deve rodear, porque de contrário, todo o projecto correrá sérios riscos de falência. Desconfiar sempre daqueles que andaram a dizer "que eram regionalistas assumidos, mas". A melhor forma de manifestar que se rejeita alguma coisa é acrescentar-lhe um mas, venha ele seguido do gasto "agora não é oportuno", ou "porque hoje está a chover". Para falar mal da Regionalização, ou nem sequer falar, chega Lisboa...

Outra questão a evitar, é o bairrismo exacerbado, a ciumeira que às vezes assola vizinhos. Não cair na patetice de nos deixarmos dividir. No Norte [pelo menos é assim que eu quero pensar], cabem muito bem o Porto, Chaves, Braga, Viana, Guimarães, Bragança, Aveiro e localidades periféricas, sem terem necessariamente de rivalizar para se afirmarem. Pessoalmente, não noto muitas diferenças entre um portuense e um bracarense, de um transmontano e um minhoto, ou até, ouso dizer, de um galego. Temos mais semelhanças e características em comum, do que com um lisboeta, um alentejano, ou algarvio.

Não podemos deixar-nos impressionar com a argumentação maliciosa dos centralistas que tudo farão para explorar contra nós o bairrismo salutar que nos molda o carácter. E não nos incomodarmos pelo facto de o Porto ser a segunda cidade do país, ou Braga e Guimarães, as terceiras. Cada cidade terá mais a ganhar se houver muita união entre todas, depois, dependerá das suas gentes, das suas competências e imaginação, o desenvolvimento económico, cultural e social almejado. O pior que se poderá fazer mesmo,  é rivalizar. Aqui, terá de se colocar de parte as rivalidades do futebol. Esse, é outro departamento.

Para terminar, gostaria que o Porto Canal evitasse o mais possível deixar-se invadir por protagonistas que não vêm acrescentar nada ao Norte, que já conhecemos de fio a pavio, de passarem o tempo a saltitar de um canal para outro em Lisboa, e que nunca quiseram saber do Norte para nada, excepto para o explorar sempre que puderam. Gostaria que o Porto Canal não se esquecesse dos portuenses que dedicaram toda uma vida a propagar a história do Porto, como o Hélder Pacheco, o Germano Silva, e tantos outros. Que os convidassem para participar em programas relacionados com essa temática, que é a que realmente dominam. De fazer o mesmo, com figuras ilustres de outras cidades nortenhas. Se a ideia da direcção do Porto Canal consistir em dar o passo maior do que aperna, ou seja, se a estratégia não passar por assumir o Norte sem complexos, e quiser conquistar o país, pode haver o risco de dispersão e a repetição de cenários antigos que acabaram por remeter o Norte outra vez ao silêncio [não esqueçam nunca o que se passou com a NTV, depois de passar para a RTPN, e aonde hoje foi parar].

Finalmente, sem revanchismos, nem rancores, mas com um apurado sentido de sobrevivência, será recomendável que a Direcção do Porto Canal, agora nas mãos do bom Júlio Magalhães, não caia na tentação de trazer para os seus estúdios figuras mediáticas que ainda há bem pouco tempo tão mal disseram e fizeram ao FCPorto e ao seu Presidente. Roma não paga aos seus traidores. Lembrem-se!

Boa sorte, Porto Canal.

           

15 novembro, 2012

[Off topic] O mito americano

A política de terceiro-mundo dos EUA

Por Dani Rodrik [Público]

Com o fim das eleições presidenciais, os Estados Unidos podem, finalmente, fazer uma pausa das campanhas políticas, pelo menos por uns tempos. Mas há uma pergunta incómoda que persiste: como é que é possível que o país mais poderoso do mundo e a sua mais antiga contínua democracia apresentem um discurso político que mais faz lembrar o de um estado africano fracassado?
Talvez seja uma avaliação muito dura das democracias que começam a aparecer em África. Se acha que estou a exagerar, então não tem prestado muita atenção. A conivência com os grupos extremistas, a rejeição da ciência, as mentiras sem rodeios e as distorções, e a fuga às verdadeiras questões que caracterizaram o mais recente ciclo eleitoral marcam um novo mau período para a política democrática.

Não há dúvida de que os grandes responsáveis são os republicanos norte-americanos, cujos líderes ficaram, de alguma forma, entusiasmados com ideias que são inaceitáveis noutros países desenvolvidos. Dos doze candidatos do partido à presidência, apenas dois (Mitt Romney e Jon Huntsman) recusaram-se a rejeitar a evidência científica referente ao aquecimento global e às suas causas humanas. Mas, quando confrontado com a questão, Romney mostrou-se tão desconfortável em relação à sua posição, que perdeu a confiança.

A teoria da evolução de Darwin há muito que é também uma obscenidade entre os republicanos. Rick Perry, governador do Texas e o primeiro favorito nas eleições primárias republicanas, chamou-lhe apenas uma “teoria que anda por aí”, enquanto o próprio Romney teve de argumentar que a teoria é consistente com o criacionismo – a ideia de que uma força inteligente criou o universo e toda a existência.

Da mesma forma, se houver uma ideia arcaica em economia, é a de que os EUA deveriam regressar ao padrão ouro. No entanto, esta ideia tem, também, um forte apoio dentro do partido republicano – liderado por Ron Paul, outro candidato para a nomeação presidencial do partido. Ninguém ficou surpreendido quando o programa eleitoral do partido fez um aceno com a cabeça ao padrão ouro, na sua Convenção em Agosto.

A maioria das pessoas que não são norte-americanas acharia uma loucura ao facto de Romney e de Barack Obama não terem apoiado as leis mais rigorosas de controlo de armas (com Obama a fazer uma excepção apenas para as armas de assalto, como as AK-47), num país onde, por vezes, é mais fácil comprar armas do que votar. A maioria dos europeus não consegue entender como é que, num país civilizado, ambos os candidatos podem favorecer a pena de morte. E nem sequer vou mencionar o debate sobre o aborto.

O candidato Romney foi tão intimidado pela obsessão do seu partido com os baixos impostos, que nunca apresentou um orçamento que fizesse sentido. Coube, aos seus contadores de histórias, a tarefa de explicarem, tal como escreveu The Economist, que isto foi “um disparate necessário, engendrado para persuadir os fanáticos que votaram nas primárias republicanas”.

Obama, por seu lado, tratou dos nacionalistas económicos ao atacar Romney como sendo um “pioneiro no outsourcing” e ao dizer que ele era “ principalmente, um contratante” – como se o outsourcing pudesse ser detido, ao ser algo perverso, ou que Obama tinha feito muito para o desencorajar.

Foram tão desvairados os equívocos, as falsidades e as puras mentiras, de ambos os lados, que muitos meios de comunicação e grupos não partidários mantiveram listas actualizadas de distorções concretas. Uma das mais conhecidas, FactCheck.org, uma iniciativa do Centro de Políticas Públicas Annenberg da Universidade da Pensilvânia, admitiu que esta campanha os tinha mantido excepcionalmente ocupados.

Alguns dos exemplos mais flagrantes incluíam as reivindicações de Obama de que Romney estava a planear aumentar os impostos em cerca de 2 mil dólares, aos contribuintes com rendimentos médios, e/ou reduzir os impostos em cerca de 5 biliões de dólares; e que Romney tinha apoiado uma lei que proibiria “todos os casos de aborto, mesmo em caso de violação e incesto”. Romney ainda foi mais longe, ao declarar que Obama planeava aumentar os impostos em cerca de 4 mil dólares aos contribuintes com rendimentos médios; que Obama planeava “esventrar a reforma da segurança social, ao diminuir as exigências laborais”; e que a Chrysler, socorrida pelo governo de Obama, estava a deslocar toda a sua produção do modelo Jeep para a China.Nenhuma destas alegações era verdadeira.

“Tem sido esse tipo de campanha”, escreveram os analistas da FactCheck.org, “cheia, do princípio ao fim, de ataques e contra-ataques enganosos e de reivindicações dúbias”.

Enquanto isso, ao longo dos três debates presidenciais e um vice-presidencial televisionados, as alterações climáticas, a questão que marca a nossa época e o problema mais grave que o nosso planeta enfrenta, não foram mencionadas uma única vez.

Há duas conclusões possíveis que se podem tirar das eleições dos Estados Unidos. Uma delas é que os EUA irão acabar por ser derrotados pela baixa qualidade do seu discurso democrático; e isso estará apenas no início de um declínio inevitável. Os sintomas estão lá, mesmo que a doença ainda não tenha infectado todo o corpo.

A outra possibilidade é que o que é dito e feito durante uma eleição, pouca diferença faz para a saúde de um governo. As campanhas são sempre um momento de populismo barato e para bajularem a única questão dos fundamentalistas. Talvez o que realmente importa é aquilo que acontece depois de um candidato tomar posse: a qualidade dos controlos e dos balanços com os quais ele ou ela trabalha, os aconselhamentos propostos, as decisões tomadas e, finalmente, as políticas realizadas.

Mas, se as eleições norte-americanas não são nada além de entretenimento, por que razão é gasto tanto dinheiro com elas; e por que razão tantas pessoas se ocupam delas? Será que a resposta é: caso contrário o resultado seria ainda pior?

Parafraseando Winston Churchill, as eleições são a pior maneira de se escolher um líder político, salvo por todos os outros métodos que foram experimentados – sobretudo nos EUA.

14 novembro, 2012

O povo saberá mesmo, quais os partidos que o têm tramado?

Sei, por experiência própria, o quanto é difícil convencer os eleitores a envolverem-se na actividade política, ou então simplesmente a votarem nos partidos fora do chamado arco do poder [PS/PSD/CDS], como alternativa de governo. A verdade seja dita também, que com as difíceis condições de vida que uma grande maioria de portugueses leva, e com as sucessivas decepções que têm sofrido com a classe política, é irrealista esperar que sintam muito entusiasmo para alterar tal comportamento. Apesar disso, penso que podiam fazer melhor, pelo menos participar activamente em novos projectos, como por exemplo, o da Regionalização.

Completaram-se praticamente dois anos em Maio, quando lancei o desafio a Pedro Baptista para liderar um movimento em defesa da Regionalização, visto ser das poucas figuras públicas do Norte que falava abertamente e sem medo sobre o assunto. Para minha surpresa, o convite foi aceite, e pouco tempo depois, juntamente com o Dr. Anacoreta Correia, o meu saudoso amigo Rui Farinas, e mais dois jovens voluntariosos, estávamos reunidos numa sala da sua casa, para discutir os primeiros passos daquilo que viria a ser o Movimento Pró Partido do Norte. Já antes houvera no NorteShopping um 1º. encontro de apresentação, onde também esteve o amigo Vila Pouca, o Rui Farinas, o Arqº. Alexandre Ferreira,  Miguel Barbot, e claro, o Dr. Pedro Baptista. Entusiasmo não faltou, mas seria sol de pouca dura...

Por razões de ordem particular, alguns de nós tiveram de se afastar, embora investidos da melhor vontade para colaborar com o Movimento, pelo menos para tentar dar-lhe a dinâmica que um projecto desta natureza sempre necessita, sobretudo na fase de arranque. O Rui Farinas, do alto dos seus 80 anos [àquela data],  foi um dos maiores entusiastas na recolha de assinaturas, mais parecendo um rapaz de 20 anos... Além disso, participamos em várias reuniões no Clube Literário do Porto, onde compareceram, além dos principais fundadores [Pedro Baptista e Anacoreta Correia] algumas figuras públicas portuenses, como Paulo Morais, Carlos Abreu Amorim [vejam onde ele está agora!], Narciso Miranda, e muitos outros que agora não recordo. Pouco tempo decorrido, começaram as primeiras fracturas, algumas delas sustentadas no "mau feitio" do líder principal, segundo o qual parecia conter "anti-corpos", que é coisa que ainda hoje estou sem saber o que seja. A única que posso admitir é que a Pedro Baptista lhe falte o low-profile e a costela de hipocrisia que define o vulgar político, mas por outro lado acho que compensava essa "lacuna" com uma frontalidade rara. Coisas a que o tradicional espírito de enguia dos políticos não dá valor, e o Zé Povinho não está habituado. O Movimento mantem-se, embora hoje dirigido pelo José Ferraz Alvez, ainda que sem a visibilidade que se esperaria [o dinheiro não cai do céu, e estas coisas são caras].

Voltando de novo à indiferença do povo pela participação na vida pública, e à alergia que continua a mostrar por novos partidos políticos, também há que referir outra realidade: os partidos da oposição [PCP, Bloco de Esquerda e PEC-Partido Ecologista so Verdes], não se esforçam muito para conquistar a confiança do povo! Sendo todos eles excelentes comunicadores, não se entende lá muito bem por que é que ainda não se decidiram a persuadir o eleitorado a votar nos respectivos partidos. Por vezes, fica-se com a impressão que preferem manter-se assim, no conforto da oposição, dando parcialmente razão às velhas raposas dos partidos conservadores, que não têm capacidade para apresentar propostas credíveis de governo. A tarefa é árdua, mas não impossível. Basta que saibam convencer o povo com propostas assentes na realidade do nosso país e adaptar a rigidez das suas doutrinas a uma Europa onde o comunismo, bem, ou mal, parece não querer fazer escola. Afinal, sempre é mais fácil isso, do que um Movimento [como o Pró Partido do Norte], sem recursos financeiros, nascer do nada, conseguir impor a Regionalização a nível nacional, num país onde o centralismo é dos mais ferozes do continente europeu. Por que não pegam eles na bandeira?

  

12 novembro, 2012

Isto já cheira mal

Ainda a propósito das irreflectidas declarações de Isabel Jonet, o director do JN, Manuel Tavares decidiu tomar as dores da senhora,  e apelidar de  iluminadas as milhares de pessoas que neste momento estão sem emprego e sofrem na pele as consequências da austeridade. Fê-lo contudo, enveredando pelos mesmos caminhos levianos da protegida, sem parar um segundo para pensar no impacto que uma frase mal apresentada pode ter neste momento na cabeça daqueles que passam por imensas dificuldades. Para o director do JN, os contestatários não passam de: «iluminados que recusam sempre dar esmola aos pobres para não desresponsabilizar o Estado das suas obrigações constitucionais, mas que ao mesmo tempo dão sempre gorjeta aos arrumadores com medo que lhe risquem o automóvel». 

Foram conclusões próprias de quem tem de si mesmo uma visão suprema da psicologia humana, como se a voz do povo fosse pertença sua. Mas, devo dizer que a expressão entre aspas acima apresentada por Manuel Tavares deve ser fruto de algum resquício do tempo em que militou no Partido Comunista. É que eu, fui um desses "iluminados", e recuso-me a enfiar a carapuça, por duas simples razões:  primeiro,  porque as esmolas, são de facto típicas dos países subdesenvolvidos que servem muitas vezes para mascarar o egoísmo das sociedades e de alguns daqueles que supostamente a "praticam", e para branquearem obscuras negociatas. Duarte Lima, fazia questão de exibir em igrejas o seu amor pela música sacra, e no entanto, não passava de um assassino e um grande ladrão. As senhoras do antigo MNF (Movimento Nacional Femenino) também pertenciam a uma mera associação de "tias", criada para encobrir a discriminação social e apoiar as guerras coloniais no Estado Novo. Portanto, estas coisas valem o que valem. Em segundo lugar, porque eu não só não dou gorjetas aos arrumadores, como os enfrento se ousarem ameaçar-me. E por último, a questão de ajudar ou não um mendigo, depende muitas vezes da impressão que o mesmo me causar. Se o suposto mendigo me parecer genuíno ajudo, e com vontade. Se me parecer um pequeno mafioso, passo. Pode não ser um hábito muito justo, mas não tenho outras fontes de informação sobre desconhecidos que não as fornecidas pela aparência. Aliás, não há razão para espantos, porque tem sido assim que os portugueses têm escolhido quem os tem (des) governado. Pelas aparências... Ou não será assim?

Não quero terminar este já fétido tema, sem antes acrescentar o seguinte: pessoas com cargos de alta responsabilidade cívica e social, têm o dever de perceber melhor que ninguém a situação de desespero em que muitos portugueses se encontram. Por isso, quando se fazem declarações relacionadas com a austeridade, ou se explica muito bem o extracto social a que queremos referir-nos, ou então sujeitámo-nos ao triste papel da senhora Isabel Jonet. Sobretudo, depois de ouvirmos gente que não abdica um cêntimo dos seus luxos e mordomias, como os Borges, os Ulrichs e os Cavacos. É isso que o director do JN parece não ter capacidade para entender: a revolta que declarações generalizadas do tipo das proferidas pela madame Jonet provocam no actual contexto de pobreza e desemprego que se vive no país, situação essa que infelizmente não a abalam muito a ela, nem ao próprio. 

A tal gente cuja "missão única na Terra é desconfiar de tudo e de todos", só tem motivos para acentuar os níveis de desconfiança. Outra coisa não sugerem os exemplos passados e recentes dos governantes e do próprio jornalismo... Talvez o Sr. Manuel Tavares tenha uma boa argumentação escondida para justificar as 4 páginas diárias de publicidade que o JN faz à prostituição e à oferta de empregos desonestos, já que tanto se incomoda com as reacções justas do povo. Por falar nisto, vou repensar se devo ou não contemporizar o JN e o seu director, pelo facto de este "iluminado" ter andado a contribuir há muitos anos para o seu ganha pão...