Quem acompanha o Renovar o Porto com regularidade, sabe quanto apoei e defendi Pinto da Costa dos abutres que o quiseram linchar na praça pública, mesmo não precisando da minha defesa para efeitos jurídicos, porque não sou advogado. Mas fiz o melhor que pude, dentro das condicionantes de um blogue, para provar ao país que o que lhe estavam a fazer era uma infâmia.
Convém entretanto lembrar, que durante o longo processo do Apito Dourado houve certa gentinha famosa da política (e não apenas) que se manteve calada e queda, a ver para que lado caíam os acontecimentos, e que não fez o que podia e devia para o moralizar, como agora fazem com o Sócrates (por exemplo). Se me solidarizei com Pinto da Costa foi por convicção profunda de que num Estado de Direito a valer, para ser levado a sério aquilo de que o acusavam, teria obrigatoriamente de implicar a abertura de processos idênticos a todos os clubes portugueses, principalmente aos dois mais populares da capital, Benfica e Sporting, coisa que nunca aconteceu, ou se aconteceu, foi logo bloqueado.
Foi portanto essa a minha grande motivação para o apoiar, além da certeza de ser a inveja, a par da cobardia dos dois clubes de Lisboa, os principais responsáveis pela maior pouca vergonha do futebol português a que alguma vez pude assistir.
Convém entretanto lembrar, que durante o longo processo do Apito Dourado houve certa gentinha famosa da política (e não apenas) que se manteve calada e queda, a ver para que lado caíam os acontecimentos, e que não fez o que podia e devia para o moralizar, como agora fazem com o Sócrates (por exemplo). Se me solidarizei com Pinto da Costa foi por convicção profunda de que num Estado de Direito a valer, para ser levado a sério aquilo de que o acusavam, teria obrigatoriamente de implicar a abertura de processos idênticos a todos os clubes portugueses, principalmente aos dois mais populares da capital, Benfica e Sporting, coisa que nunca aconteceu, ou se aconteceu, foi logo bloqueado.
Foi portanto essa a minha grande motivação para o apoiar, além da certeza de ser a inveja, a par da cobardia dos dois clubes de Lisboa, os principais responsáveis pela maior pouca vergonha do futebol português a que alguma vez pude assistir.
Há hora a que escrevo este post está a passar na TVI o Braga-FCPorto, e o resultado está em 1-1, com o FCP a jogar com 9 unidades... Escuso-me a falar-vos do meu estado de espírito relativamente ao gangster do árbitro que a mafiosa FPF do traidor Fernando Gomes seleccionou para este jogo. A tarefa está meia concretizada, veremos se a pouca vergonha fará o resto que falta.
Mas, o que eu quero dizer hoje é isto: Pinto da Costa, com o seu silêncio teimoso, incompreensível e suicida, é co-responsável por todos os abusos que estão a cometer contra o FCPorto, e por conseguinte, pelo desânimo que se possa instalar nas estruturas e modalidades competitivas do clube.
Se o FCPorto é o que é hoje, deve-se a Pinto da Costa, à sua combatividade, ao seu inconformismo, à sua irreverência. É verdade! Só que, esse Pinto da Costa já não existe.
Se quando decide falar, é apenas para constatar factos, então, como adepto, serei eu a fazer ouvidos moucos.
Se o FCPorto é o que é hoje, deve-se a Pinto da Costa, à sua combatividade, ao seu inconformismo, à sua irreverência. É verdade! Só que, esse Pinto da Costa já não existe.
Se quando decide falar, é apenas para constatar factos, então, como adepto, serei eu a fazer ouvidos moucos.
PS-O jogo ainda não acabou, está empatado, mas seja qual fôr o resultado, os jogadores e o treinador foram uns heróis. Orfãos!
Antes que o rescaldo da miserável arbitrariedade de ontem se apague da memória dos distraídos, e porque é nestes momentos que devemos confrontar os paladinos da paz e da liberdade (políticos e comentadores) com as suas demagogias, obrigo-me a colocá-los perante o trabalho vergonhoso da Comissão de Arbitragem da FPF, para lhes perguntar o seguinte:
Antes que o rescaldo da miserável arbitrariedade de ontem se apague da memória dos distraídos, e porque é nestes momentos que devemos confrontar os paladinos da paz e da liberdade (políticos e comentadores) com as suas demagogias, obrigo-me a colocá-los perante o trabalho vergonhoso da Comissão de Arbitragem da FPF, para lhes perguntar o seguinte:
- Se amanhã um adepto do FCPorto decidir partir os dentes a um qualquer destes lacaios do centralismo, travestidos de árbitros, ainda terão a desfaçatez de o condenar?
- Adivinhando a resposta, natural, politicamente correctas, mas eticamente cínicas e provocadoras, questiono: lembram-se de um autocarro do FCPorto queimado, e da fractura craneana provocada a um adepto de hóquei em patins desse mesmo clube, por uma seita de energúmenos benfiquistas? Não, não se lembram, certamente. Se calhar, isso nem sequer aconteceu. Não é assim como essas cabecinhas pensadoras funcionam?
- Pensam mesmo que estas e outras ocorrências, que a comunicação social centralista branqueia religiosamente, ou omite, fomentam a paz e dão credibilidade à classe de jornalistas que as praticam? Acham que é dessa maneira que dão bom uso à sacro-santa Liberdade, sob cujo guarda-chuva abrigam a falsidade, e a aridez de carácter? Acham, não acham? Claro, que sim.
- E sem dúvida que têm também como correcto e natural, o encolher de ombros das instituições de segurança e de Justiça, e do próprio Presidente da República relativamente a essas situações, não é verdade? Isto é, consideram apropriada a reacção á posteriori, depois de ateado o fogo, sem ousar prevenir, preferindo ouvir discursos moralistas e de horrorosa desonestidade intelectual. Não será assim?
- Pois fiquem sabendo que, se isto continuar assim, se a vossa Liberdade é esmagar a Liberdade dos outros, talvez não vos assente mal uma tareia à moda antiga. Creio mesmo que é isto que vos anda a faltar. De outro modo, ninguém segura a vossa vilania. Porque, antes de mais, há o realismo, e o que ele nos diz, é que em Portugal a Justiça é uma miragem. Por isso, a de Fafe talvez seja a que nos resta.
- Ah, não se esqueçam nunca de continuar a apregoar a causa do "Je suis Charlie". Fica-vos bem.