10 agosto, 2018

São os adeptos que têm de pagar o preço da passividade dos dirigentes do FCPorto?


Ah, não esperem que eu concorde com alguns "bons rapazes" que num país governado por descentes da PIDE fecham os olhos aos bárbaros, desde que eles se vistam de vermelho... Se não temos governantes credíveis, usemos outros recursos, porque são eles os protagonistas e principais responsáveis pela violência no futebol.

Os mais graves e mais frequentes são praticados por adeptos do clube que protegem, pensando que as pessoas são burras como eles. 

Mais uma vez, os incêndios, apesar de Costa & Ca. terem afirmado que estavam preparados para os combater vieram dar-me razão: estes gajos não servem para nada. Há mortes? Para eles, isso não vale grande coisa.

Salazar era um ingénuo comparado com estes vigaristas de democratas. Só percebem de vigarices, não há dúvida! E mais uma vez, só para iludir os incautos, Sua Excelência, o ministro da Educação, veio agora a terreiro para criar uma Lei contra a violência quando ela já existe. É só para empatar e fingir que é um grande estadista.  Leis em Portugal existem, o que não existem são HOMENS com espinha dorsal para a fazerem cumprir. Isto é típico na gestão das leis em Portugal.

Não acredito mesmo neste país de corruptos!  

06 agosto, 2018

Continuemos caladinhos, meninos bem comportados, vamos ver os resultados

SÓ NÃO NOS PEÇAM PARA ACEITAR???
MAS QUE CONVERSA É ESTA???

Confrange-me bastante saber o estado de espírito da grande generalidade dos portistas. O meu é semelhante, portanto compreendo-os.

Por um lado entendo o sentimento de impotência gerado pela segregação que continua a ser praticada  ao FCPorto e à própria cidade, o que agrava a situação.

Por outro lado, sinto algum excesso de conformismo, patente no discurso e na reacção desses adeptos. Detesto ouvir expressões como estas: "já estamos habituados", "já sabemos com o que podemos contar" , "os arbitros são incompetentes" (quando são manifestamente desonestos) e desabafos do género. Muito vezes repetidas, expressões deste tipo acabam por se transformar em murmúrios de resignação que em nada contribuem para meter na ordem quem nos anda a faltar ao respeito, não só na condição de adeptos, como principalmente de cidadãos (do mesmo país).

Talvez por culpa das permanentes ocorrências do âmbito criminal, vindas da própria esfera política e também económica, sem que a Justiça acerte no tempo e na eficácia, sempre que se trata de arguidos dessa área, se explique a naturalidade com que neste país se lida com a fraude. Há uma espécie de medo de reivindicar direitos neste país. Mesmo que saibamos como é a ficção circense da nossa "democracia" temos que a pôr a prova exactamente por isso.  Os dirigentes do FCPorto não são muito diferentes do tipo de adeptos de que venho falando. O Presidente Pinto da Costa merece  alguma tolerância, devido à sua idade, ao seu passado glorioso e aos problemas de saúde. Mas que conste, ele não está só. Mas parece. É incompreensível por que é que os restantes dirigentes não se dispõem a ajudá-lo a defender o FCPorto com outra coragem e pertinência. 

Aqui não se trata de qualquer desobediência à Lei, antes pelo contrário, trata-se de um dever cívico, de uma obrigação hierárquica. Trata-se de convidar o Governo a cumprir o que não está a ser cumprido, que são as normas da Constituição da República!   O Governo arroga-se como democrata, mas não sabe levar a democracia à letra. O Governo não tem apenas direitos, tem como todos nós, deveres, e o primeiro deles é cumprir e fazer cumprir a Constituição.

Na minha opinião, acho extremamente simples apresentar provas da violação de alguns desses direitos. O mais importante dos princípios constitucionais é assegurar o primado do Estado de Direito democrático de um país mais livre, mais justo e fraterno. Assim sendo, bastaria convidar os dois principais poderes (presidencial e governativo) a pronunciarem-se sobre o tratamento dado FCPorto pela comunicação social, pública e privada, e o que têm a declarar com o que se está a passar no futebol português, sem sofismas nem hipocrisias. Isto é, com a integridade que é exigida a quem está no tôpo da pirâmide do poder.  O FCPorto pode (e deve) inclusive evocar o péssimo desempenho dos órgãos desportivos e disciplinar do futebol, e até apresentar provas. Por falar nisto, não gostei nada de ver Pinto da Costa ao lado de Fernando Gomes, não condiz com protocolos coerentes. É protocolo sim, mas sem autenticidade partilhada... Um sapo difícil de engolir.

O FCPorto continua a acreditar demasiado na justiça, e talvez se venha a arrepender, porque apesar da má  gestão dos últimos 4/5 anos ser um facto, está agora mais que provado que se não fomos Campeões, foi também por gravíssimos motivos extra desportivas.

O Director da Comunicação, Francisco J. Marques já está a sofrer as consequências da passividade ou do excesso de confiança da SAD que não tomou ainda nenhuma medida adequada à dimensão das causas. Assim como o suspenderam de fazer o seu trabalho - coisa impensável numa democracia séria e livre - também castigaram Sérgio Conceição no jogo da Super Taça e o Director Desportivo do FCP, nomeando para árbitro um catraio que, mais do que incompetente, fez questão de se portar como um vendido! É assim que devem ser classificadas arbitragens destas, e não como incompetentes, ao bom estilo de quem não quer queimar os dedinhos e prefere obedecer à hipocrisia do politicamente correcto.

Por favor, habituemos-nos  a chamar os bois pelo nome. Essa gentinha não merece nenhuma cortesia verbal. Num país como nosso, as boas maneiras não são para qualquer vigarista. O código de conduta dessa canalhada só obedece ao dinheiro, mesmo que seja roubado. O Sérgio Conceição até soube conter-se, porque no lugar dele premiava o pseudo árbitro com um bom huperkut nos queixos com um recadinho a seguir. Sei que há responsabilidades e consequências, mas sem Justiça social, não há como resistir a um bom sopapo. Sou fã do olho por olho, dente por dente, e não me tenho como um tipo adepto da violência, só que, por vezes, não há outro "remédio"para contermos a adrenalina e a revolta. Não podemos contar muito com a Justiça, porque quando é lenta (diz o ditado) raramente é justa.

Estou curioso de ver até quando, e a que ponto, irá durar o branquemento da bandalhice vermelha!   

05 agosto, 2018

O que ninguém ousa dizer, diz-se!



A época é de férias, o clima está doente como nunca, e o verão já não é fiável aos pontos cardeais. É a natureza a dizer aos seres mais arrogantes do planeta que não devem abusar demasiado da dita cuja, nem levar tão a sério a sua própria inteligência. Se a natureza falasse a língua dos homens, há muito que lhes tinha dito para acabarem de vez com as experiências nucleares, com os combustíveis fosseis ou com as viagens ao espaço, porque o mais provável é não terem tempo para encontrar um planeta tão belo e perfeito para viver como  a Terra. Os benefícios da exploração do espaço, está a confirmar-se uma utopia e embuste. De uma coisa podemos estar certos, não são os países pobres os principais responsáveis.

Este é um problema global,  quiçá o mais grave dos inumeráveis equívocos da espécie humana. Ainda assim, países há que conseguem organizar-se de modo mais harmonioso e civilizado que outros. Portugal não é certamente um desses países. Viveu cerca de 50 anos em ditadura, e conseguiu o "feito" hediondo de inventar um tipo de regime mais cínico e irresponsável que o anterior, batizando-o de democrata.

Sei o que estou a dizer, e repito-o à frente de quem quer que seja. Não há neste país autoridade com argumentação que me faça mudar de opinião.  Ninguém! Do Presidente ao 1º. Ministro, ninguém me fará mudar de opinião, porque é uma convicção segura.

Há um clube, chamado Futebol Clube do Porto que pode muito bem testar a honradez das mais altas autoridades deste miserável país, se houver a coragem que já teve no passado. Bastaria perguntar,sem dar hipóteses aos destinatários de fugirem às suas responsabilidades, se têm conhecimento da pouca vergonha que grassa pelo país à volta do Benfica, da comunicação social e mesmo nas instituições judiciais. E por fim, indagar o Sr. Marcelo Rebêlo de Sousa e o Sr. António Costa se ainda não deram conta que neste regime que ambos consideram erradamente democrático, o Porto,e o clube mais representativo da cidade,são vítimas de discriminação, a todos os níveis! Uma espécie de apartheid da Ibéria.

PS-O FCPorto ganhou com todo o mérito mais uma Super Taça. O "contra  tudo e contra todos" custou-nos duas lesões e uma agressão (Brahimi, Soares e Herrera). Não chegam as frases heróicas, é preciso igualmente coragem a quem está no cimo da pirâmide. Se este jogo não bastou para ficarem a saber que os árbitros vão continuar na senda da vigarice cartilheira,, não nos surpreendamos se continuarem a tratar-nos como trataram nos últimos anos.