A principal dificuldade para demover essa gente do poder, é que o regime em que vivemos, nem é sério, nem democrático. A habitual indiferença do povo com as questões de cidadania, a par da ingénua convicção que com o voto se esgota a participação no exercício da democracia, não tem ajudado o país a avançar. Por outro lado, os políticos também nada têm feito para convencer o povo que há algo mais para refinar a Democracia que votar, e isso explica quase tudo.
Os partidos da oposição mais antigos, defendem-se, alegando que cabe aos eleitores a escolha, que se não votamos neles é porque não queremos. Falso. São eles que estão acomodados à condição de opositores, e não fazem tudo o que deviam para persuadirem o eleitorado que têm capacidade para se tornarem alternativas credíveis aos partidos tradicionais. É desse conformismo que se alimentam e defendem, os partidos do chamado arco da governação. Oportunistas como são, logo se aproveitam para ridicularizar os pequenos partidos, enfatizando a sua baixa percentagem nos resultados eleitorais puxando para si os galões da credibilidade para governar. Naturalmente, que nesse percurso de ruptura com o passado, os partidos recém formados mais dificuldades vão encontrar, porque nenhum beneficia de um líder suficientemente carismático que possa convencer os eleitores mais atentos e exigentes.
Assim sendo, apesar de termos um ex-governante detido, a contas com a Justiça, apesar da má governação de outros governos, e de contarmos actualmente com um Primeiro Ministro que desconhece as suas próprias obrigações sociais e fiscais, será conveniente nos prepararmos para a possibilidade de vermos Passos Coelho ganhar as próximas eleições e continuar a desarrumar as nossas vidas lá mais para o fim do ano.
Como nada aponta para que os critérios de pré e pós-avaliação das novas candidaturas se altere, vamos continuar como sempre a "comer" o que nos colocarem no prato, sem sabermos nada, ou quase nada, das suas competências e cadastros. Nem mesmo assim teremos forma de passar a exigir-lhes pactos de compromisso e responsabilidade pessoal, que era por isso que devíamos lutar.
Para aqueles que como Passos Coelho não fazem ideia do que seja o sentido de Estado (ele não faz mesmo), talvez não fosse disparatado aditar uma clausula especial à Constituição, lembrando que a Lei, não é para esquecer, é para cumprir.
Ah, e já agora, a Constituição é para ser lida, e se não fôr pedir muito, também para não esquecer...
Os partidos da oposição mais antigos, defendem-se, alegando que cabe aos eleitores a escolha, que se não votamos neles é porque não queremos. Falso. São eles que estão acomodados à condição de opositores, e não fazem tudo o que deviam para persuadirem o eleitorado que têm capacidade para se tornarem alternativas credíveis aos partidos tradicionais. É desse conformismo que se alimentam e defendem, os partidos do chamado arco da governação. Oportunistas como são, logo se aproveitam para ridicularizar os pequenos partidos, enfatizando a sua baixa percentagem nos resultados eleitorais puxando para si os galões da credibilidade para governar. Naturalmente, que nesse percurso de ruptura com o passado, os partidos recém formados mais dificuldades vão encontrar, porque nenhum beneficia de um líder suficientemente carismático que possa convencer os eleitores mais atentos e exigentes.
Assim sendo, apesar de termos um ex-governante detido, a contas com a Justiça, apesar da má governação de outros governos, e de contarmos actualmente com um Primeiro Ministro que desconhece as suas próprias obrigações sociais e fiscais, será conveniente nos prepararmos para a possibilidade de vermos Passos Coelho ganhar as próximas eleições e continuar a desarrumar as nossas vidas lá mais para o fim do ano.
Como nada aponta para que os critérios de pré e pós-avaliação das novas candidaturas se altere, vamos continuar como sempre a "comer" o que nos colocarem no prato, sem sabermos nada, ou quase nada, das suas competências e cadastros. Nem mesmo assim teremos forma de passar a exigir-lhes pactos de compromisso e responsabilidade pessoal, que era por isso que devíamos lutar.
Para aqueles que como Passos Coelho não fazem ideia do que seja o sentido de Estado (ele não faz mesmo), talvez não fosse disparatado aditar uma clausula especial à Constituição, lembrando que a Lei, não é para esquecer, é para cumprir.
Ah, e já agora, a Constituição é para ser lida, e se não fôr pedir muito, também para não esquecer...