Se a memória não me falha, em trinta anos, só me desloquei a Lisboa duas ou três vezes, e assim mesmo de passagem e obrigado por razões burocráticas. A partir daí, procuro não fazer nada que possa beneficiar directamente a capital. Não gasto o meu dinheiro em viagens e em ingressos para assistir a qualquer tipo de evento que lá se realize por mais fantástico que seja. Não me interesso por telenovelas, nem consumo produtos daquela região. Bem pelo contrário, nas garrafeiras dos supermercados, se puder, viro ao contrário os rótulos que me querem impingir os vinhos do Tejo, que até a patente da casta Alvarinho minhota procuram usurpar... É o mínimo que posso fazer para contrariar o nacional-lisboetismo que há muitos anos tentam impor-nos. É pouco, mas faço-o com muito prazer e orgulho.
Vale isto por dizer que prefiro proceder assim, que fazer o triste papel de determinados portuenses (e nortenhos) de se deixarem comprar, só para manterem o empreguinho, ou a avença certinha, a ponto de esquecerem as mais elementares regras da decência.
Ontem, ao ouvir Manuel Queiroz, um dos comentadores do jogo da TVi do jogo entre o FCPorto e o Lille, fiquei muito mal impressionado com a subserviência bajuladora das suas palavras. Já não é a primeira vez, aliás.
O homenzinho que, segundo consta, se diz portista, só sabia fazer comentários depreciativos ao jogo do FCPorto. Eu, que até sou razoavelmente exigente, estava calmo e confiante com o desenrolar do jogo e não conseguia perceber o porquê das sucessivas críticas. O jornalista só via defeitos. Tantos preciosismos, e detalhes! Até aquele remate à queima, de um jogador do Lille que podia ter dardo golo e que Danilo barrou intencionalmente com o corpo mereceu o epíteto de "sortudo", alegando que tinha sido a bola a ir contra ele. É desesperante o que aquele invertido, homenzinho servil e oportunista, faz para agradar às hostes lisboetas. Não é capaz de fazer um comentário positivo quando se trata do FCPorto, só quando está no Porto, ou sente as costas quentes ousa fazê-lo. Dá a impressão que lhe dão ordens para isso. É de uma cobardia vomitante! Simplesmente, repugnante!
Ontem, ao ouvir Manuel Queiroz, um dos comentadores do jogo da TVi do jogo entre o FCPorto e o Lille, fiquei muito mal impressionado com a subserviência bajuladora das suas palavras. Já não é a primeira vez, aliás.
O homenzinho que, segundo consta, se diz portista, só sabia fazer comentários depreciativos ao jogo do FCPorto. Eu, que até sou razoavelmente exigente, estava calmo e confiante com o desenrolar do jogo e não conseguia perceber o porquê das sucessivas críticas. O jornalista só via defeitos. Tantos preciosismos, e detalhes! Até aquele remate à queima, de um jogador do Lille que podia ter dardo golo e que Danilo barrou intencionalmente com o corpo mereceu o epíteto de "sortudo", alegando que tinha sido a bola a ir contra ele. É desesperante o que aquele invertido, homenzinho servil e oportunista, faz para agradar às hostes lisboetas. Não é capaz de fazer um comentário positivo quando se trata do FCPorto, só quando está no Porto, ou sente as costas quentes ousa fazê-lo. Dá a impressão que lhe dão ordens para isso. É de uma cobardia vomitante! Simplesmente, repugnante!
Mas, não é só ele, infelizmente. O Porto tem muitos "adeptos" destes, muita desta escumalha co-responsável pela situação de atraso económico e social em que nos encontramos. São os mesmos que assobiam à mais leve brisa de vento, como ontem se ouviu no Dragão. É esta gente inferior quem dá lastro às mais torpes teorias nazis, porque se comporta ao mais baixo nível da condição humana. Só eles explicam porque nos deixamos subjugar por Lisboa. O resto é conversa.