30 maio, 2008

Em defesa do Futebol Clube do Porto

Acabo de enviar para a UEFA o e-mail abaixo transcrito em que denuncio a conversa telefónica de LFV com Valentim Loureiro. Peço desculpa mas vão ter que o traduzir para português.
De: Rui Valente
Data: 30-05-2008 17:47:16
Para: UEFA
Assunto: Porte Plainte contre-Luís Filipe Vieira, President du Sport Lisboa e Benfica
DIRIGÉ AU:
DEPARTEMENT DE JUSTICE ET DISCIPLNE DE L'UEFA


Excellentissimes Monsieurs
Convaincu que l'éminence de votre instituition régle ses décisions par les plus hauts et nobles criteriuns de Justice, je viens vous faire connaissance de la suivante situation:
Le Futebol Clube do Porto est un clube centenaire que dans les dernières vingtaines d' années a grandi à compte de la dédication de ses adeptes et associés, autant comme (et principalement) pour l'éffort d'une forte et compétente liderance de son Président, Mr. Jorge Nuno Pinto da Costa. La constante croissance du clube avec des succés sportifs connus, tant au niveau national comme international lui ont apporté, de la part de ses adversaires sportifs plus proches (Benfica e Sporting), une indescriptible vague de jalousie pas facile d'imaginer à qui ne connais bien la realité portugaise.
Ce fait, pour etre bien analisé, ne dois pas être dissocié de la realité politique actuel au Portugal, trop, trop centralisée à Lisbonne, et profondement injuste pour le reste du pays, particulièrement pour la région du Nord, ce que explique un peu cette jalousie. La ville du Porto, est la deuxième en importance au Portugal, mais les dernières trintaine d'annés vint à perdre toute sorte de recours, y compris les économiques, à cause d'un centralisme exageré.
Indépendamment des questions criminéles que puissent justifier une enquéte à l'actuation de la SAD du Futebol Clube de Porto - que, à mon avis, sont totalement insolites - je dois reinseigner cette honorable instituition que la plainte mouvue par le Benfica contre le FCPorto à eu un seul objectif: gagner juridiquement ce qui n'a pu gagner dans le champ sportif, pendant une époque où le F.C.do Porto fut, selon tout l'opinion publique et des experts dans la matière, un vainqueur indiscutible et juste, avec 21 points d'avance sur le second classifiqué. Il faut dire encore que cette campagne contre le FCPorto est ancienne et absolument honteuse!
Finalement, le plus grave et incompréhensible. Tout le Portugal, et tous les portugais ont témoigné par la Télévision une conversation téléphonique gravée, entre le Président du Benfica, Mr. Luís Filipe Vieira et le Président de la Ligue de Futebol Portugaise, Mr. Valentim Loureiro, où le premier essayé de convaincre le President de la Ligue à choisir le meilluer arbitre pour un certain match de foottbal et, jusqu' aujourd'hui, le Conseil de Discipline de La Ligue de Football Portugaise le même organisme dont à sorti l'accustion contre le F.C.Porto (encore dépendente du recours du clube pour les organes de la Federation Portugaise de Futebol) n'a absolument rien fait.
Au de lá de le scandale públique vis à vis la discrimination de traitement entre un cas - sans preuves évidentes -, et l' autre - où elles sont publiques et notoires -, ce comportment ne credibilise en rien la Justice.
Je viens donc, Ex.Msrs, vous laisser cette information dont j'assume la total responsabilité, et me disponibilise pour tout ce que puisse contribuer pour éclaircir ce cas que arrive à ce Conceil de Discipline trés, trés souillé.
Un citoyen du Porto, ami de la vérité,
Rui Valente

29 maio, 2008

Excitação dos vampiros, recomeça!

Os vampiros do centralismo, parasitas comensais da família benfiquista esperam angustiadamente beber o sangue da presa.

Sem a honra nem a dignidade dos campeões que se prezam, aguarda - num golpe execrável de denúncia difamatória e pidesca - conseguir através da delação o que não conseguiram honestamente no campo.

Métodos típicos dos vigaristas e dos fracos com os quais sabem conviver e dar-se bem. Numa palavra: a escória do futebol português.

Discriminação até na publicidade à Selecção


Este comentário não é tanto para os adeptos portistas, porque esses - por razões óbvias - estão suficientemente esclarecidos, mas mais para aquelas pessoas que vêem o futebol como um fenómeno indicado para gente menor, sem qualquer valia.

Talvez esta presunção de menoridade os surpreenda se começarem a prestar um pouco mais de atenção ao futebol. Talvez se apercebam que no futebol existe uma dicriminação mais ostensiva e despreocupada do que em muitos outros sectores da vida pública. Essa descriminação tem duas faces particulares: a do insulto e da injustiça. Mais adiante explicarei porquê.
O campeonato da Europa está aí à porta e eu, que até gosto de futebol, detesto este folclore primário que a comunicação social lisboeta (não é o país, no seu todo, que domina os media) está a ensaiar junto das populações com o objectivo claro de as alienar mais do que o próprio futebol alguma vez conseguiria. A euforia é tão retrógrada e imbecilizante que os próprios suiços se espantam com tanto fogo fátuo e tratam de acautelar as devidas medidas de segurança para tanto rebuliço.

Os jornalistas lisboetas lembram-me aqueles miúdos (e graúdos) que quando têm um brinquedo novo fazem questão de o exibir aos amigos à viva força. O que eu tenho presenciado da parte de alguns envergonha-me seriamente enquanto português. Devassam a pacatez dos suiços com as perguntas mais parvas e pacóvias que se podem imaginar: "Gosta do Cristiano Ronaldo? Por quê? Não acha que ele é o melhor jogador do mundo? Tem medo dele?" Acha que Portugal vai ganhar o campeonato europeu?

Além disso, teceram considerações pouco simpáticas sobre amaneira de ser dos suiços, só porque não se deixam ir na onda lisboeto-futeboleira da idiotice e estão a tornar-se indelicados com o país anfitrião. Ora, se há coisa que nós podíamos aprender com os suiços era, por exemplo, sermos mais civilizados. Este artigo formidável de Helder Pacheco retrata o pior lado dos portugueses em geral, e dos portuenses em particular, e explica bem as causas. Aconselho vivamente a sua leitura.

Mas, os senhores jornalistas lisboetas (eles sim) totalmente alienados pela selecção, já se imaginam num patamar de superioridade tal que se esquecem que nós somos só o país mais atrasado da União Europeia, entretanto já ultrapassado pelos países caloiros da extinta esfera comunista. Pois que tenham muita paciência, mas eu não sinto Portugal dessa maneira tacanha. Nem quero. É um autentico retrocesso moral e intelectual para os cidadãos ter de ouvir as calinadas pseudo-informativas de profissionais tão rascas. Poupem-nos!

São exactamente os mesmos que ao serviço do neo-colonialismo exercem a tal descriminação de que falei no início, Promovem programas desportivos absolutamente arbitrários onde o direito ao contraditório não passa de uma miragem.

Mas, a crème de la crème da discriminação manifesta-se com fatal evidência também na publicidade. A Modelo (uma empresa do norte) e a RTP criaram um spot publicitário de apioa à Selecção onde constam jogadores como: Ronaldo, Rui Costa, Eusébio, Chalana e Futre. Destes cinco jogadores, todos, à excepção de Ronaldo, jogaram no Benfica e apenas um (que também jogou no Benfica) jogou no Futebol Clube do Porto: Paulo Futre. Nenhum jogador do FCP mereceu da FPF esta distinção publicitária, nem o exemplar Victor Baía!

Repugnante discriminação esta. Oxalá um dia seja feita justiça e tenham de pagar caro as afrontas que continuam a fazer-nos.

Para a Galiza, já!




Se outras razões houvera, para fazermos um grande
manguito à GALP, BP e REPSOL e boicotar-lhes a gula gasolineira, estas são mais que suficientes.

Gasolina "FANGIO XXI" Las mejores naftas!

Todos para a Galiza! É (segundo me dizem), mesmo à saída de Vila Nova de Cerveira.

A bienal calha este ano? Não faltam motivos culturais, pelo que a amostra deixa ver...


Apontadores & Comentários

Bastonário dos advogados fez ressuscitar o processo

Os adágios populares têm sempre o seu quê de verdadeiro, mas às vezes contradizem-se. Há um, por exemplo, que nos diz: "que nem sempre o que parece, é!" Outro há, que afirma: "que não basta ser sério, é preciso parecê-lo!". Confesso que por esta altura, não sei bem qual deles se poderá aplicar ao novo bastonário da Ordem dos Advogados. Uns acusam-no de demagogia, outros - como é o meu caso -, gostariam de acreditar que parece sério. Mas será que o é, realmente? Há demasiado fogo cruzado no ar, muita palha informativa para baralhar a opinião pública. O melhor mesmo, é não nos precipitarmos e aguardar para ver até que ponto temos homem (ou até onde, certas "forças ocultas" o deixam ir).
Aqui, os vestígios de actos criminosos são óbvios, mas os respectivos protagonistas não pertencem ao mundo do futebol (portista). São deputados, banqueiros e administradores de empresas que, incompreensivelmente, parecem não justificar pela parte da PGR a nomeação de uma equipa "especial" de investigação nem o mediatismo de um nome sugestivo como: Processo Sêlo Platinado. Isto é outra gente, outro nível de criminosos, mais fina, mais delicada...
Este processo sim, já tem um nome bonito, chama-se "Operação Furacão" e os protagonistas têm relações priveligiadas com os clubes da capital do Neo-Colonialismo-Metropolitano. Vejamos se daqui a 20 anos (se ainda formos vivos) o caso já estará ou não arquivado. Daí talvez a razão do nome do processo...
N
ota:
dizia ontem Mário Soares à sua entrevistada a muito cosmopolita Clara Ferreira Alves que, em todo o caso (as recentes críticas que fez ao Governo), "acredita que a maioria dos políticos é séria".
Chamar-se-à a isto ser Juiz em causa própria?...

28 maio, 2008

O mega-centralismo de Mega Ferreira

Faz quase duas semanas que Mega Ferreira deu uma entrevista ao PÚBLICO. Tendo passado todo este tempo, reconheço que há aqui uma falta de actualidade do assunto, mas não posso deixar de abordá-lo porque não li qualquer comentário de protesto em relação a uma afirmação que o entrevistado fez. Esta afirmação, feita com a arrogância dos elitistas-centralistas, tem de ser refutada. Este meu protesto não terá consequências práticas nenhumas, mas para mim corresponde a "lavar a alma" e isso basta-me. Ficaria de mal comigo próprio se por comodismo o não fizesse.

A pergunta que lhe foi feita. Os de fora de Lisboa criticam a concentração de investimentos em Lisboa. Não têm razão?

A resposta de Mega Ferreira. Os países têm de assumir que há uma cidade que é capital, o que é sobretudo duro para a segunda cidade. Há custos de capitalidade que derivam não só da dimensão de uma metrópole onde vive mais de um quarto da população, como também das actividades que aí se concentram. Isto implica investimentos de outra dimensão, pelo que é demagogia criticá-los quando visam resolver problemas de qualidade de vida que são mais graves em Lisboa do que noutras cidades do país.

O meu comentário

Sim, todos os países têm uma capital, mas isso não é duro para a segunda cidade, nem para as outras. O que é duro é a segunda cidade verificar que todos os investimentos e facilidades são concentrados na capital, e aquilo que a si é destinado é regateado e acaba geralmente por reduzir-se a meros "trocos", tarde e a más horas.

Por outro lado, porque razão se concentra em Lisboa um quarto da população portuguesa e "grande número de actividades"? Não será precisamente por força dos privilégios económicos e políticos que sucessivos governos lhe têm concedido, com o consequente esvasiar e definhamento do resto do país, nomeadamente da tal segunda cidade?

E como é que Mega Ferreira sabe que os problemas de qualidade de vida são mais graves em Lisboa do que noutras cidades do país? Não acredito que o saiba por experiência própria. Uma das características da "elite centralista" lisboeta é precisamente a cuidadosa distância que mantém do resto do país, excepto do Algarve, claro! Mega Ferreira faz parte desta suposta elite que considera que uma capital tem direitos e privilégios outorgados por graça divina que justificam todas as regalias que a si prórpria concedem e desculpam todas as injustiças e prepotências que cometem em relação ao resto do país. É por isso que são ferozmente anti-regionalistas. Não têm convicções políticas nem patrióticas. Apenas defendem as suas confortáveis prerrogativas. E enquanto os restantes três quartos da população o permitirem, assim continuará a ser.


Mitos versus pragmatismo

De mito em mito, até à "realidade" final. É com este slogan, que podemos dizer que se "faz" a cabeça do povo e se estruturam opiniões, supostamente públicas.

O director do JN, na sua crónica semanal "Preto no Branco", fornece-nos sobre a matéria atrás citada, uma excelente amostra, aplaudindo os conselhos de Mário Soares ao Governo e fazendo um generoso apelo para que aquele o leve a sério.

Mário Soares, pertence a um escasso e priveligiado grupo de pessoas que, sem que nada de racional o justifique, gozam da simpatia generalizada do povo (incluindo a minha), que têm boa imprensa e a quem poucos gostam de fazer críticas. De mais a mais, agora, que tem 80 anos, numa idade em que quase todos os pecados são permitidos. Enfim, Mário Soares tem a graça dos carismáticos, seja lá o que isso queira dizer.

Porém, seria uma enorme injustiça não reconhecer o papel activo e moderador no período pré e pós-25 de Abril74, bem assim - como JLP recorda -, desprezar o seu importante contributo para o desbravar do caminho que permitiu a Portugal a integração na Comunidade Europeia. Tão injusto, como esquecer a colaboração de outras figuras como: Álvaro Cunhal, Sá Carneiro e o próprio Freitas do Amaral, na altura conotado com as forças mais conservadoras do novo regime.

Outra injustiça - que paulatinamente tem vindo a ganhar forma -, é esquecer o Movimento das Forças Armadas, sem o qual não havia democrata que nos pudesse valer. Daí que, para podermos aderir à CEE a parte mais difícil da tarefa já estava feita com a Revolução. Mário Soares, foi indiscutivelmente o grande negociador da adesão de Portugal ao tratado, mas ele era praticamente inevitável; foi só uma questão de tempo, até deixar maturar o processo revolucionário em curso (o famoso PREC). O mesmo sucedeu afinal, alguns anos mais tarde, com o desmoronar do comunismo com quase todos os países saídos do bloco à excepção da Rússia, precisamente a potência socialista dominadora do conjunto das repúblicas soviéticas.

Parece-me sempre demasiado empolada e preconceituosa esta adoração inexplicável por um homem válido, afável (mas não tanto como aparenta), mas que, na minha opinião, esteve sempre muito longe de corresponder aos parâmetros de qualidade exigíveis a um governador e a um estadista.

O director do JN realça a capacidade de visão política e social de Mário Soares de "ler como poucos" "os sinais, interpretar descontentamentos e de perceber saídas", mas relativiza o fundamental, que foi a sua incapacidade para resolver todas essas percepções. Se os elogios que lhe dirige reportam apenas as suas performances sensoriais, então é pouco, e talvez isso explique em parte a razão dos portugueses continuarem a ser tão mal governados. Somos pouco exigentes, como se vê.

Para perceber o que se passa no país não é preciso chamarmo-nos Mário Soares ou ter nome de figura pública. Nós também percebemos, e muitos de nós, na própria pele. Enfatizar o valor de alguém por inventar termos como "animal político", pode até ser jornalisticamente interessante, mas não me parece no momento a melhor forma de agitar consciências. Urge preferencialmente, contestar esta democracia para se lhe poder extrair todas as potencialidades.

Mais uma vez a política se assemelha à mentalidade futeboleira de Lisboa. Uma e outro, gostam de enfatizar falsos sucessos. Antes do Europeu de 2004, todos vimos saír à rua motards e cavaleiros com campinos enrolados na bandeira, em eufóricas e despropositadas manifestações de patriotismo. No fim, quem teve razões objectivas para a festa, foi a Grécia...

Na política é parecido. Como político - no sentido pragmático do termo que às populações interessa - Mário Soares pouco contribuiu para o seu bem estar. Como ele, todos os que se lhe seguiram. E só esse factor de bem estar social (positivo ou negativo) é que pode servir como bitola para uma leitura séria e independente da valia intrínseca de um grande político ou de um grande Governo.

Respeitado esse factor valorativo da acção política, podem então baptizá-los como quiserem. "Animais" ou "dinossauros políticos", tanto faz, é puro romantismo jornalístico.

27 maio, 2008

Remorsos tardios

Eu sei que o mal-estar social e as dificuldades relativas ao custo de vida que, hoje, gravemente afectam os pobres, mas também a classe média - e se tornaram, subitamente, muito visíveis, por força da comunicação social - vêm de fora e têm, evidentemente, causas externas. Entre outras: o aumento do preço do petróleo, que acaba de atingir 135 dólares o barril; a queda do dólar, moeda, até agora de referência; o subprime ou crédito malparado, em especial concedido à habitação (a bolha imobiliária); a falência inesperada de grandes bancos internacionais e as escandalosas remunerações que se atribuem os gestores e administradores; o aumento insólito do preço dos géneros alimentares de primeira necessidade (cereais, arroz, carne, peixe, frutas, legumes, leite, ovos, etc.); a desordem geostratégica internacional (com as guerras do Afeganistão, do Iraque e do Líbano, a instabilidade do Paquistão, o eterno conflito israelo-palestiniano e as guerras em África); o desequilíbrio ambiental que, a não ser de imediato corrigido, põe o Planeta em grande risco; a agressiva concorrência dos países emergentes, que antes não contavam; etc...

Meu comentário:

sábias palavras estas, as do Sr. Dr. Mário Soares. E ele? Nunca terá feito parte deste filme? Já se esqueceu das asneiras que fez?


Quantos mais "Mários Soares", com responsabilidades políticas passadas, presentes e futuras, estarão na fila para nos cantarem o mesmo fado bandido? É muito pouco edificante que para os políticos os escrúpulos só se revelem depois de sairem do poder, porque já não convencem.

Este é outro problema desta democracia. A voz raramente é dada a quem devia: o ultrajado povo. Pelo contrário, os media, esses defensores das múltiplas liberdades, não só dão voz a quem sempre a teve, como ainda proporcionam flagrantes oportunidades de branqueamento à classe política. É a eles, aos responsáveis pela longa asneirada governativa - e não à suas vítimas - que lhes é facultado o acesso público de opinar. E isso não é esclarecer, é manipular a opinião pública.


Carjacking Governativo...













... ou, os cawboys-bandidos dos tempos modermos (2008)?

Há que fazer "sacrifícios"...

por conseguinte, senhores motoqueiros, aprendam a andar assim:




Fiel à coerência e avesso a exemplos demagógicos o nosso primeiro Ministro & Ca., não prescinde dos seus carros topo de gama super-económicos.

Coerente e subidamente manda o povo apertar o cinto. O dele, e de sus muchachos (coerentemente), é que nunca.

Os bons exemplos servem-se assim, sem escrúpulos.




O brilhantismo dos "Goofys"


Bom povo tripeiro, e demais boa gente do Norte: querem fazer a figurinha triste dos "Goofys" (patetas) centralistas? Então, façam o favor de aprender com os "cosmopolitas" da capital neo-colonialista e fixem estas brilhantes tiradas.

Goofy Cintilante Nº.1 (Treinador do Benfica, Quique Flores):

- "Quando o Benfica ganha, o povo português vive mais feliz".


Goofy Cintilante Nº.2 (Repórter da TVI, Sousa Martins):

- " A selecção portuguesa é uma paixão,em Neuchatel".

- "O Hotel da selecção fica situado mesmo em frente do melhor lago da Suíça!"


Resta saber se Quique Flores já foi mandatado pelas Nações Unidas para falar tão abertamente da Nação lisboeta. Se isso não fôr verdade, talvez o senhor Presidente da República tenha razões para ficar preocupado ou...aliviado.

Quanto ao cidadão do mundo e repórter Sousa Martins, ficamos com água na boca enquanto não nos revelar o segredo de tanta sabedoria.

Como será que se descobre, em Neuchatel e com tanta rapidez, uma paixão e a qualidade das águas dos seus lagos? Será pelo número de apaixonados (6 milhões, talvez), ou pela fanfarronice dos Goofys?

Ou...pomada santa de gibóia?

Vendedores de milagres
(Prof. Alberto Castro no JN)

Não adianta. Por mais voltas que tentemos dar para desculpabilizar a acção governativa ao longo destes "alegres e democráticos" 34 anos, a conclusão é só uma: manifesta incompetência.
Chegados aqui, será razoável aceitarmos que esta gente use a política como trampolim para a engorda das suas contas bancárias e para as suas carreiras pessoais? Por que é que continuamos a aceitar com fatalista "normalidade" que os políticos continuem a saltar dos cargos públicos para lugares privados, sem sequer haver mérito que o justifique?
Porque aceitámos nós isto? Que raio de democracia é a deste povo que o impede de pôr travão a tanto oportunismo? Que valia tem democracia tão frágil?

26 maio, 2008

O Harakiri anunciado dos media tradicionais



A comunicação social tradicional, mais tarde ou mais cedo, vai ter de vestir os trajes da democracia e despojar-se das farpelas do oportunismo informativo se quiser sobreviver.

Para o evitar, terá de começar quanto antes a olhar para o país como um todo, mas com cuidados e prioridades distintas. Tem de crescer, de ser corajosa, de sair das saias protectoras do poder centralista para se dedicar - de corpo e alma - aos cidadãos que, afinal, são a sua razão de existir. Não o fazendo, acabará por cometer harakiri. Será só uma questão de tempo.

A blogoesfera está a expandir-se, e é sem sombra de dúvida, o veículo de expressão cívica mais independente de que, até hoje, os cidadãos puderam disfrutar. Nenhum orgão de comunicação social se lhe compara. Um oásis, no meio deste deserto de poderes democráticos.

Sejamos optimistas!

Regresso à charrua, sinais socratenianos de incontestável progresso!

Outros sinais de progresso:

Scuts portajadas

Jornalista que ainda há pouco se queixava dos "calimeros" nortenhos, afinal opta pelo calimerismo e razão a Rui Rio, sem que consigámos perceber se está a querer retirá-la a quem muito antes dele já a tinha...

Para aqueles que (de boa fé) encontram nas privatizações o remédio para tudo, leiam este artigo. Vale a pena.

Mais areia socrateniana, para os olhos do povo

"Eficácia exemplar" das forças de segurança nacionais