De: Renato Oliveira [mailto:renato_oliveira@tele2.pt]
Enviada: sábado, 15 de Novembro de 2008 19:14
Para: 'csantos@jn.pt'
Cc: 'leitor@jn.pt'
Assunto: Página do Leitor
REGIONALIZAÇÃO
A não criação das regiões administrativas, previstas na Constituição da República desde 1976, tem constituído uma continuada inconstitucionalidade por omissão, para além de representar a negação de um direito dos cidadãos a uma Administração pública regionalmente descentralizada!
Numa época em que a participação cívica e política na vida colectiva, sobretudo ao nível das novas gerações, é cada vez menor, a regionalização apresenta-se como um projecto de promoção e aglutinação da cidadania, mobilizador da aproximação entre eleitos e eleitores, cidadãos e instituições, verdadeiro factor de credibilização do Estado e da democracia.
A criação das cinco regiões, atendendo às características de desenvolvimento económico e social que nelas já existem, será um instrumento natural de aplicação do espírito de solidariedade inter e intra-regional.
As cinco regiões administrativas a criar, contribuirão para a democraticidade da administração dos interesses públicos regionais, que se encontram num estado comatoso, e para a redução do número de responsáveis políticos actualmente existentes a nível dos 18 Distritos nacionais. Assim, estas cinco regiões contribuirão para o equilíbrio das finanças públicas, e para uma correcta aplicação do principio da subsidiariedade.
Renato Oliveira
Porto
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sobre a afirmação "Numa época em que a participação cívica e política na vida colectiva, sobretudo ao nível das novas gerações, é cada vez menor"
ResponderEliminarcf. estudo "Os Jovens e a Política (http://www.presidencia.pt/archive/doc/Os_jovens_e_a_politica.pdf) em pag.3 "os índices de participação social dos jovens são mais elevados do que os da restante população
Meu caro Renato continue a insistir, porque esta luta vale a pena.
ResponderEliminarUm abraço
Caro Vitorsilva,
ResponderEliminarObrigado pela sua atenção, que me "obrigou" a consultar alguns arquivos que confirmam aquilo que o amigo referiu. Contudo e apesar de, os índices de participação social, de um modo geral, continuam baixos. E, certamente, há razões para que isso aconteça!
Abraço,
Renato